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Obras marítimas. – O muro cais-norte da doca de Alcântara, o molhe oeste de Santos (reconstrução), as docas secas n.⁰ˢ 3 e 4, o prolongamento da carreira n.º 1, o muro-cais de Santa-Apolónia, as estacadas de Poço do Bispo, Beato e Manutenção Militar, a regularização provisória da margem entre Xabregas e Poço do Bispo, a doca do Poço do Bispo (1.ª fase), a regularização da margem entre Poço do Bispo e Matinha, a ponte-cais da Matinha, a cobertura da foz do caneiro de Alcântara, o cais da estação fluvial de Belém, o cais de serviço de Braço de Prata, o muro de cortina e lingueta acostável no Barreiro, o alargamento da ponte da Trafaria, as obras de protecção e regularização marginal entre Santo Amaro de Oeiras e Algés (Costa do Sol), as obras em Cacilhas e no Ginjal, o depósito de blocos para ensaio no Poço do Bispo, a regularização da margem entre Matinha e Cabo Ruivo, a regularização da margem em Paço de Arcos e entre Cabo Ruivo e Beirolas, a regularização da ribeira do Jamor e da praia do Dafundo, expropriações, a ampliação da doca n.º 2 e a construção da doca do Poço do Bispo custaram 293.363 contos.
Edifícios. – A estação marítima de Alcântara, a da Rocha, a estação fluvial de Belém, um armazém em betão armado no Entreposto de Santa Apolónia, os escritórios dos Entrepostos de Santa Apolónia, Colonial e de Santos – da 5.ª Divisão e da 8.ª Repartição – o posto de accionamento em Alcântara, os armazéns no terrapleno norte de Alcântara, os abrigos para mercadorias no mesmo terrapleno e na Matinha representam um dispêndio de 37.296 contos.
Estradas e caminhos de ferro. – Pavimentações entre Matinha e Cabo Ruivo, entre Poço do Bispo e Matinha, entre Santa Apolónia e Xabregas, no Entreposto Colonial, nos terraplenos da doca de Alcântara e entre Santo Amaro e Belém; linhas férreas entre Xabregas e Matinha, entre Santa Apolónia e Xabregas, e nos terraplenos da doca de Alcântara; placas giratórias em Alcântara, caminhos de rolamento de guindastes na cais exterior de Alcântara, no estaleiro naval e no Entreposto e no molhe oeste de Santos, aumentam a conta em 15.615 contos. ------------------------------------------------------------------------------------------------- Pode qualificar-se de preparatório o período de 1926 a 1932 e de realizações o de 1932 a 1947. É neste período que se concluem as obras marítimas compreendidas entre Santa Apolónia e a ponte da Atlantic e nelas se prossegue até Beirolas; que se faz a reconstrução do molhe oeste da futura doca de Santos; que se faz o tapamento do caneiro de Alcântara na sua foz; que se constroem as estações marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos e vários armazéns de mercadorias, entre os quais figuram três de sólida e ampla construção situados no terrapleno ao norte da doca de Alcântara, onde no mesmo período se construiu também o importante edifício da Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau; que mais intensamente se provê ao apetrechamento do porto e, finalmente, se fazem ou se completam projectos de importantes obras que ou foram já executadas ou estão a sê-lo, ou em vias de o ser.
(Continua)
(Parte XCIV de …)
15 Anos de Obras Públicas – 1.º Vol. Livro de Ouro 1932-1947 (094)
(Fonte: 15 Anos de Obras Públicas – 1.º Vol. Livro de Ouro 1932-1947 – PORTO DE LISBOA – Salvador de Sá Nogueira – Administrador Geral e Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa) Consultar todos os textos »»
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