3 de novembro de 2024   
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Também se procedeu ao estudo de várias obras reputadas urgentes, que estão agora a ser executadas em alguns dos hospitais centrais e regionais, na importância total de 1.846 contos, e forneceu-se equipamento a outros, no montante de cerca de 400 contos.
Até ao princípio do próximo ano deverá proceder-se ao início das construções cujos anteprojectos estão a ser estudados, concluir-se-ão os projectos dos novos hospitais de Chaves, Bragança, Mirandela, Vila Real, Setúbal, Beja e Angra do Heroísmo, e ainda serão começados os projectos para Lisboa (hospital novo para infecto-contagiosos, remodelação de S. José e Santo António dos Capuchos), Porto e Funchal.
Quanto às sub-regiões hospitalares, destacaremos entre os trabalhos realizados:

A elaboração de planos respeitantes a cada região, nos quais se mencionam os edifícios a construir de novo, a ampliar ou a beneficiar. Estes planos foram aprovados pelos Ministros do Interior e das Obras Públicas.
O projecto de um posto hospitalar tipo, com capacidade para 14 camas e possibilidade de ampliação até 30 camas, incluindo a zona destinada a doentes infecto-contagiosos.
O projecto do hospital sub-regional tipo, que servirá de modelo para os edifícios a construir nas sedes de concelho que ainda não têm hospital capaz de desempenhar cabalmente as suas funções e a que corresponder número de camas superior ao previsto no projecto de posto hospitalar.
Os estudos para construção nova, adaptação, ampliação ou conclusão, executados em regime de assistência técnica, dos hospitais de Oleiros, Figueiró dos Vinhos, Mortágua, Galizes, Vila Nova de Foz Côa, Oliveira do Bairro, Tarouca, Castelo de Paiva, Mesão Frio, Arcos de Valdevez, Mação, Aljustrel, Vimieiro, Vendas Novas, Santa Comba Dão, Torres Vedras, Silves, Salvaterra de Magos, Anadia, Sertã, Vinhais e Aguiar da Beira.

Alguns destes estudos não estão ainda concluídos.
Sempre que não é concedida assistência técnica gratuita, a Comissão de Construções Hospitalares fornece aos arquitectos ou engenheiros incumbidos dos projectos os respectivos programas e orienta os seus estudos de modo a assegurar-se previamente, tanto quanto possível, que eles virão a ser aprovados.

Para obras em hospitais sub-regionais ou postos de consulta e socorros concedeu o Ministério das Obras Públicas, mediante parecer da Comissão, as seguintes comparticipações: Vila do Porto (ilha de Santa Maria), 200.000$, Almada, 200.000$; Tomar, 20.000$; Viana do Alentejo, 13.387$50; Arraiolos, 188.000$; Funchal (muro de vedação), 36.725$; Camacha (centro sanitário), 139.000$; Gaula (centro sanitário), 139.000$; posto da Calçada de Santa Clara, 106.000$; Ílhavo, 96.000$; Maia (Ribeira Grande), 34.200$; Caldas da Rainha, 115.000$; Pernes, 317.000$; Pombal, 26.400$; Lousã, 10.000$; Lourinhã, 37.500$; Oleiros, 142.500$; Alpedrinha, 25.000$; Póvoa de Lanhoso, 175.000$; Santa Comba Dão, 813.500$; Torres Vedras, 22.660$; Matosinhos, 19.000$; Vimieiro, 35.000$; Esposende, 17.500$; Vila Real, 30.750$; Portalegre, 76.000$; Vendas Novas, 50.000$; Grândola, 62.500$, e Amarante, 10.800$.

(Continua)

(Parte LXVIII de …)


15 Anos de Obras Públicas – 1.º Vol. Livro de Ouro 1932-1947 (068)

(Fonte: 15 Anos de Obras Públicas – 1.º Vol. Livro de Ouro 1932-1947 – CONSTRUÇÕES HOSPITALARES – António Pedrosa Pires de Lima – Presidente da Comissão de Construções Hospitalares)

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