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Quando tomei conta da pasta das Finanças era ainda ponto de fé que a vida financeira do País devia eternamente oscilar entre o deficit e a bancarrota. Houve dificuldade em convencer a Nação de que lhe era possível e relativamente fácil equilibrar as contas, ter saldos, dispensar o recurso aflitivo ao empréstimo, pagar honradamente as suas dívidas. Fez-se a prova; fez-se a contraprova de uma crise que abalou os mais fortes edifícios, e as nossas finanças resistiram heroicamente. O primeiro postulado morreu.
O Problema Financeiro (07)
(«Portugal, a aliança inglesa e a guerra de Espanha») — Discurso aos oficiais das forças armadas depois do atentado de 4 Julho — «Discursos», Vol. II, págs. 304-305) - 1937 Consultar todos os textos »»
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