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Vão passados sete anos de lutas contra o espírito de desordem, contra a corrupção da administração pública, contra a intolerância da demagogia, contra o parlamentarismo anárquico, contra a guerra de classes, contra o aviltamento nacional, contra a esterilidade das lutas partidárias, contra o desaproveitamento dos melhores valores nacionais, contra o abandono a que foram votadas as necessidades fundamentais do País, contra a não realização das suas melhores aspirações no campo da inteligência e da moral, contra o abandono dos povos, o desprezo das reivindicações do trabalho, a falta de incentivo, disciplina e protecção da nossa actividade económica, o desânimo que invadira tudo e todos, tirando à Nação não já a vontade de progredir, mas parece até que a vontade de viver. Sete anos de lutas e sete anos de vitórias a impor a ordem nas ruas e nos espíritos, nas finanças e na economia, nos costumes e na mentalidade, nos serviços públicos e nas actividades privadas, sete anos a impor Portugal aos portugueses e a impor os portugueses ao respeito do Mundo. Estamos ainda, pode dizer-se, no começo desta obra e já parece diferente a nossa Pátria!
AUTORIDADE E LIBERDADE A Nação contra os partidos; A União Nacional (08)
(«É esta a revolução que esperávamos?» — Discurso na manifestação da U. N., em 27 de Maio — «DISCURSOS», Vol. I, págs. 220-221) – 1933 Consultar todos os textos »»
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