21 de novembro de 2024   
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TENS QUE ACEITAR! VAI MEU FILHO…
Mãe… sabe?
Querem que eu vá para Lisboa. Para ministro das Finanças.
Mas custa-me tanto deixá-la assim.
Não sei o que faça!
D. Maria do Resgate olhou o filho com carinho.
Fez-se em volta um silêncio de emoção.
Depois, com decisão, com energia, a mãe respondeu:
- Aceita!
Não te preocupes comigo.
Se cá vieram é porque precisam de ti.
Tens que aceitar.
Vai meu filho…

(Junho de 1926)

Em 28 de Maio de 1926, os militares faziam Renascer o vigor da Alma Nacional.
Foi o renascimento de um país adormecido, socialmente degradado, politicamente ultrajado, internamente amesquinhado e, o resplendor de uma nova era.
Quando se dá a arrancada do 28 de Maio, em 1926, já Portugal havia visto nascer também a 28, em mês anterior, mas 37 anos antes, a criança, que, feita homem, teria a dolorosa missão de resgatar Portugal.
Dissecando o seu percurso, ainda estudante, em artigos e conferências, se se torna fácil perceber a escolha do país, consequência da Revolução Nacional, nunca será fácil, direi impossível, resumir com exactidão, quanto Portugal deve em disciplina, realizações e realidade doutrinária, ao homem que tornou Portugal exemplo perante o mundo.
A par dos elogios, do conhecimento histórico e humano e, da indiscutível transparência e ética, características do seu consulado, foi apanágio deste professor, a defesa do país, de que foi fiel depositário, sem vacilar, lutando até ao fim, de forma intrépida, contra a intriga interna e interesses externos. Sempre com o pensamento nos superiores interesses da Pátria.
A nossa homenagem, não podia deixar de enaltecer o Homem, passados 130 anos da data do seu nascimento.
Com um percurso marcado pela fé e a razão, tendo como base uma política de 3 (três) “F”, hierarquizou espiritual e intransigentemente, a prioridade por que havia de regular todo o pensamento que o norteou, “Deus, Pátria, Autoridade, Família, Trabalho.” Foi nessa base que definiu o “Foco”, encontrou “Força”, sem perder a “Fé”; Foco no objectivo, Força para lutar e Fé para vencer!
Conhecedor das doutrinas que grassavam pelo mundo, soube afastar Portugal das garras do sectarismo ideológico de uma democracia destruidora, cuja popularidade se revia apenas na imprecisão da sua definição, tornada uma das palavras mais equívocas da literatura moderna.
Preferiu a Liberdade em detrimento da arrogância das falsas liberdades que dela provêm. Optou pelo autoritarismo, centralizador – por ter verificado a impotência das doutrinas do possível imediato, optando por uma forma de vida efectiva e duradoura –, que dignificou a sociedade portuguesa, em vez desse grande pilar das democracias, “as liberdades” – verdadeiros cemitérios da humanidade –, que sabia, evolucionar no sentido da anarquia, dando lugar à tirania.
Falsas liberdades essas, zeladoras do radicalismo do espírito democrático, da moral da facilidade, da improvisação, da falta de sentimento pessoal de responsabilidade, dos interesses imbricados, da exaltação do número e da misteriosa divindade chamada povo, que iludido, defendia o pluralismo incapaz de unir decisões, que fragmentava, dividia, alienava, e promovia a corrupção governamental. E que finalmente, haviam de construir na ditadura socialista, o Estado totalitário, falido.
«De um regime de engrandecimento, assistimos ao surgimento de um período de ilusão, que fez desaparecer da cultura intelectual, o necessário conhecimento político, a moral, a ética, varrendo do léxico a reconhecida qualidade de ser português.»
Edificou, apoiado numa ditadura de valores – o Estado Novo – cuja criação original foi o Estado corporativo, congregador e conciliador de todas as forças económicas.
Estabeleceu a democracia orgânica que permitiu evoluir do amontoado de partes para o todo, no absoluto respeito pelos direitos das pessoas, impondo como regra, deveres e obrigações, garante dos direitos e a sua eficiência, sem os confundir com simples expectativas. As tais que a democracia aponta, mas nunca atingíveis.
Conhecedor da mentalidade política reinante, desde cedo percebeu que os políticos eram a fonte da decadência social. A grandeza da sua actuação (dos políticos), simbolizava a utilidade que lhes reconheceu, ou seja, não serviam para nada. O político questiona, põe em causa, especula, diverge do objectivo, divaga, prometendo no delírio da sua arrogância, utópicas soluções, jamais possíveis, apenas exequíveis no imaginável infinito das suas alucinações.
Ética, verdade, sacrifício e política nacional, são conceitos convenientemente reestruturados e ajustados ao pensamento oficial, que fabricam lideres – pela dinâmica do expediente democrático –, tiranos e ruinosos.
A actual equivocidade destes termos, habilmente utilizados por determinados grupos organizados, constroem cenários que provocam a distorção da percepção, condicionando a maioria.
Destes grupos, o mais responsável pelo atropelo intelectual ou vantagem sobre a ignorância das massas, são os meios de comunicação social, criadores de conflitos, responsáveis por tantas formas incontornáveis de violência.
Talvez a razão para se esconder o período do Estado Novo, seja a vergonha por se ter desbaratado tudo o que naquele período se amealhou, tudo o que se construiu e edificou: O grande Império Português, espalhado pelos cinco Continentes, e um enorme e invejável património cultural, espiritual, financeiro, económico, social e político.
Os governos que saíram do crime de Abril, têm como verdade a mentira. Servem-se do poder para terem razão… mentindo.
Adulteraram o conhecimento. Ao pensamento nacional foi acrescida a falsificação, quanto basta, da verdade. E tudo em nome de um qualquer progresso.
E, hoje, lamentavelmente, e sobretudo mercê dessa autêntica falsificação da História, tal mentira subsiste e encontra-se solidamente radicada na mentalidade das massas.
Enfim… foram 40 anos vividos dia e noite, umas vezes fugindo da guerra, outras lutando pela paz, mas sempre em prol da Nação.
Este Homem, António de Oliveira Salazar, continua vivo no espírito colectivo. Soube Governar sem apego aos bens materiais. Um dos segredos da sua governação, residiu na verdade, que em todos os momentos exerceu. Converteu-a num dos imperativos da sua liderança.
Sempre apontado, muitas vezes acusado, condenado ou absolvido, a homenagem nesta data, 28 de Abril de 2019, impõe-se, brindando-o, respeitando o sentimento generalizado dos seus amigos e detratores:
“Um homem que não vergou perante a dificuldade, e sempre lúcido, quanto ao interesse colectivo!”
Dois fortes testemunhos, neste dia de comemoração, vindos de dois dos seus históricos e viscerais opositores, sintetizam e generalizam neles próprios, o respeito e reconhecimento que todos os seus adversários políticos lhe reservavam:

Pandita Nehru:
Antes de morrer, teve Nehru a lucidez suficiente para se aperceber do facto (invasão de Goa). E pediu a um estrangeiro que dissesse em Lisboa: Reconheço hoje que queimei as minhas mãos em Goa. Foi para mim um desastre político. Pode dizer isto ao Dr. Salazar.
Franco Nogueira em “As Crises e os Homens”, Ática, Sarl. 1971

Mário Soares:
Mas fome como há hoje? Em que toda a gente diz na televisão, ai… não tenho dinheiro pra comprar pão. Eu não tenho dinheiro pra comprar nada. Tenho que ir pedir para o alimento. Vou aos caixotes do lixo ver se exploro… Alguma vez se viu isto em Portugal?
Eu… tenho 88 anos nunca vi!!! Sinceramente… nunca vi! Nem no tempo de Salazar!!!
Eu fui sempre inimigo de Salazar. O meu pai foi também inimigo de Salazar. Lutámos sempre contra o Salazar, mas… teve uma virtude, é que nunca mexeu nos dinheiros públicos. E isso é extremamente importante! O Marcelo era muito mais fascista propriamente dito do que o Salazar, que nunca foi propriamente fascista.
https://www.facebook.com/joaogomesjjog/videos/981549122020012/

Outros mais…
Viva Salazar!
João Gomes
2019-04-28


ANIVERSÁRIOS (001)

130º Aniversário de nascimento do Prof. António de Oliveira Salazar

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
«Salazar - O Obreiro da Pátria» - Marca Nacional (registada) nº 484579
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