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Todos estes factos — ter contas actuais, dispor de saldos, fazer o julgamento da gerência logo que finda — são factos únicos no conjunto da nossa história e são já factos banais na história da nossa Revolução. Por eles se passa com indiferença, e isso me alegra, pois não há para mim maior prova de estar bem resolvido um problema do que não dar-se por ele. São já de um passado morto as finanças arruinadas, os orçamentos com déficit, a tesouraria exausta, o instituto emissor desviado da sua função, a pobreza do meio circulante, a variabilidade de valor da moeda, a escassez das divisas, as restrições cambiais, os juros altos, os capitais expatriados, as baixas cotações da dívida, a multiplicidade inextricável dos impostos e dos vexames fiscais, a anarquia do crédito — tudo enterrado no tempo mas de desejar vivo ainda na memória para não poder repetir-se.
A BATALHA DA RESTAURAÇÃO FINANCEIRA DO PAÍS - (16)
(«Realizações de política interna — Problemas de política externa» — Discurso na Assembleia Nacional, em 28 de Abril — «Discursos», Vol. III, pág. 66) - 1938 Consultar todos os textos »»
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