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O plano da minha conferência resulta do que acabei de dizer. Vou encarar sucessivamente estes capítulos fundamentais da acção colonial portuguesa: a) A paz interior b) A linha do governo c) A estrutura da administração d) A ordem financeira e) O progresso económico f) A política indígena Tudo, claro, neste já indicado propósito: Apurar a obra feita ou em curso. Indagar do que falta. Tudo também, em cada capítulo, sob este duplo desígnio: Ver o que está na linha de uma acção permanente. Ver o que está sendo ditado pela crise do mundo. O que tudo, por sua vez, importa construtivamente apurar: A obra feita – para dar confiança ao mundo. A obra por fazer – para que os riscos da carência de traduzam em imperativos de acção. A obra com pretensões a radicada – para indagarmos da sua índole e do seu fôlego. A obra de momento – para aferirmos por ela a defesa do Império contra a guerra. Tranquilizem-se, de resto, V. Exas. Não fui tomado de delírio de grandezas: nem quanto ao assunto, nem quanto ao tempo. Quanto ao assunto: já disse: são simples apontamentos, cuja única ambição é de estarem postos em ordem. Quanto ao tempo também: só tenho um propósito, não ser longo.
Lugar e destino de Portugal: a Nau e a Tormenta (04)
Lugar e destino de Portugal: a Nau e a Tormenta – conferência feita na Sala de Portugal da Sociedade de Geografia de Lisboa, em 9 de Maio de 1942. Na sessão solene de encerramento da «Semana Colonial» - Fernando Emygdio da Silva, prof. da Faculdade de Direito Consultar todos os textos »»
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