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Não me desinteresso da política do meu País: ao contrário. Mas tenho a convicção de que a política por si nos não pode resolver os grandes problemas que nos assoberbam e que é um erro grave tudo esperar da sua evolução ou alteração arbitrária da sua marcha normal. Convencido de que a solução está mais em cada um de nós que na cor política dos ministros, trabalho, no que posso, em fazer dos meus discípulos homens, na mais alta acepção do termo, e bons portugueses como se precisam para engrandecer Portugal.
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Eu estava convencido de que o problema nacional - como na França, como na Itália, como na Espanha - era um problema de educação, ou que, pelo menos, na base de todas as questões, nós íamos reencontrar uma deficiente formação do português, e que portanto de pouco valeria mudar governos ou regimes, se não tratássemos em primeiro lugar de mudar os homens. Eram precisos homens: tornava-se mister educá-los.
O Problema da Educação (02)
(A minha resposta), págs. 6 e 8) António de Oliveira Salazar Consultar todos os textos »»
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