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(Continuação)
política e da estrutura constitucional do Regime, e pelo magnífico povo português, que nunca falta, que jamais faltou às chamadas da Pátria, quando feitas com autoridade moral, do alto do Poder legítimo. Nós podemos, de facto, voltar a ser, se quisermos, como disse Salazar, uma grande e próspera Nação. Mas a hora é esta, neste ano centenário do Infante D. Henrique, sob a égide de Salazar. E o caminho é só um: realizar o Estado Novo, com todos os Portugueses e para todos os Portugueses, criando mais riqueza e aplicando-a e distribuindo-a melhor, numa política de verdadeira união nacional que pode e deve ser melhorada e actualizada mas jamais mistificada sem crime de lesa Pátria. Para isso não nos faltam homens públicos experientes e considerados, quadros técnicos bem montados, autoridade cá dentro e prestígio lá fora, o manifesto desejo de ordem e progresso da Nação, e o viril entusiasmo dos novos que nos rodeiam dispostos a prosseguirem, com a força da sua juventude intimorata, a grandiosa tarefa que todos nos impusemos. Meus Senhores: atrevo-me, ao terminar, a fazer-lhes uma meditada profecia, tomando por testemunhas as Comissões políticas do Distrito de Viseu, aqui presentes: Quando o Estado Novo estiver devidamente explicado, em suas origens e fins, a lodos os Portugueses, por forma a não lhes ficarem dúvidas nenhumas, acabará a oposição em Portugal — porque o comunismo não é oposição mas revolução permanente e todos os outros vivem apenas das confusões que nós deixámos criar, em torno do Regime, esquecidos de que o povo português é muito inteligente e não gosta de confusões.
(Fim)
Documentos Históricos (55)
Passado, Presente e Futuro
Conferência realizada em Viseu, pelo escritor Costa Brochado, em 14 de Junho de 1960, perante as comissões políticas do distrito, sob a presidência do governador civil, Exmo. Sr. Dr. Marques Teixeira (8 de 8)
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