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Congresso presidido pelo general António Augusto dos Santos, por necessidade, ao que se disse, duma figura que pudesse moderar os ímpetos inconvenientes (?) dos antigos combatentes.
Conclusões:
1) – Todo o combatente deve continuar vigilante, activo e dinâmico na Metrópole e no Ultramar ou em qualquer parte do Mundo, combatendo todo e qualquer inimigo de Portugal pluricontinental e multirracional, uno e indivisível; 2) – O que foge ao cumprimento do serviço militar não é digno de ser português; 3) – Portugal só pode realizar-se integralmente num território pluricontinental; 4) – A manutenção de valores como a Pátria, a Família, a Fé, o Trabalho, a Disciplina, a Ordem e a Justiça, garante-nos um Portugal ao nível da dimensão que desejamos; 5) – Continuar a defender Portugal por todos os meios e pelo tempo que fôr necessário; 6) – Combater a subversão onde quer que ela se encontre e qualquer que seja a forma pela qual se manifeste; 7) – Esclarecer as pessoas no ambiente em que vivem (lar, amigos, locais de trabalho, etc.) sobre as realidades do Ultramar Português e sobre a legitimidade da luta que se trava em todas as frentes; 8) – Como primeira medida para garantir a continuidade dos propósitos deste Congresso, resolveu-se: - criar Comissões que funcionem, desde já, nas cidades do Porto, Bissau, Luanda e Lourenço-Marques; - ficam encarregados da organização das respectivas Comissões os seguintes combatentes: - no Porto, o capitão Vilalobos; em Bissau, a nomear (?); em Luanda, João Cardoso; em Lourenço-Marques, dr. Luís Silva Rocha; atribuir-se à Comissão de Angola a realização do II Congresso dos Combatentes, que terá lugar em Angola em 1974.
A nona e última conclusão, muito extensa, refere-se à integração ou reintegração social dos grupos minoritários, que é fenómeno que preocupa todas as sociedades (…).
Os Grandes Problemas Nacionais (18)
Conclusões do I Congresso dos Combatentes do Ultramar, realizado na Cidade d Porto, de 1 a 3 de Junho de 1973. Últimas Décadas de Portugal, Vol. IV, Américo Thomaz, pág. 291
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