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Por disposição providencial e previdente acção política através de séculos, nós temos a felicidade rara de constituir na Europa uma unidade geográfica; possuímos a mesma língua; constituímos a mesma raça; professamos o mesmo credo e temos uma só cultura. Sobre este conjunto de elementos coesos a unidade política é apenas corolário e cúpula natural, que não foi afectada pela expansão ultramarina e a constituição do Império: por toda a parte a Mãe-Pátria conseguiu imprimir a sua imagem, fixar caracteres fundamentais, de modo que não é artificiosa criação a unidade imperial. Obra admirável da natureza e da política dos antepassados, ninguém poderá acusar-nos de a não termos desenvolvido e consolidado, criando-lhe novas bases materiais com a solidariedade económica e vivificando-a espiritualmente com profunda consciência nacionalista. Se esta obra repousa sobretudo na união dos espíritos à volta do maior interesse nacional, e se a união dos espíritos, com ser reflexo da unidade pátria, é também a sua maior força e factor de engrandecimento, nenhum dever sobreleva hoje ao dever de defendê-la. Por isso faço ligeira referência aos elementos que a podem prejudicar.
O Problema Político Interno: A NAÇÃO, O ESTADO E A IGREJA (07)
(«Defesa económica — Defesa moral — Defesa política» — Ao microfone da Emissora Nacional, em 25 de Junho — «Discursos», Vol. III, págs. 334-335) – 1942 Consultar todos os textos »»
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