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Por fim a organização. Seja qual for o interesse e força do Estado em fazer reconhecer a justiça ou em realizar a transformação social a que se aludiu, o trabalho operário, como todas as actividades, devem numa sociedade bem ordenada encontrar-se organizados. No conceito de Estado que desejaria ver realizado, a organização é uma necessidade. Não se trata de prever ou preparar a luta sem sentido em ambiente de colaboração, mas de representar interesses que têm de ser considerados, comparados e defendidos na concorrência com muitos outros. A representação desses mesmos interesses no Estado através das Corporações é a maior consagração da sua importância e legitimidade. A verdadeira revolução que ele importa, exige porém a transformação da mentalidade geral. E tudo estaria comprometido se não a pudéssemos realizar.
O CORPORATIVISMO PORTUGUÊS (17)
(«Prefácio à 4. edição» — «Discursou, Vol. 1, págs. XXX e XXXII) – 1948 Consultar todos os textos »»
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