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Continua muito insistente em certos meios a campanha contra os grémios e federações. Não pretendo absolvê-los de faltas que hajam cometido, porque o pior mal que podem fazer-nos é desacreditar, por falta de espírito corporativo e pela deturpação dos princípios que levaram a criá-los, um dos mais fortes pilares da organização do Estado Novo. Receio, porém, que as críticas sejam, aqui ou além, exacerbadas pela revivescência do espírito individualista, causa principal da ruína da nossa economia, e pela reacção contra a disciplina no exercício das funções de produção e comércio. É bem provável mesmo que muitos medrassem melhor na anarquia, mas a economia nacional deve já a este princípio.
O CORPORATIVISMO PORTUGUÊS (09)
(«O momento político») — Nota oficiosa publicada nos jornais de 20 de Setembro — «Discursos», Vol. II, págs. 103-104) – 1935 Consultar todos os textos »»
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