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20/10/2013 12:50:06

Meus caros
Existe um video no you tube que se chama " Mario Soares , o traidor da Pátria", é sempre bom refrescarmos a memória sobre este canalha.
Um Abraço Patriótico.

luis alves- coimbra TOPO

20/10/2013 00:29:45

Caro amigo Artur Silva de Santarém.
Infelizmente o sita que indica no dia 17-10-13 sobre a VERDADE do 25 de abril, desapareceu. Será que foram os "democratas"?
CP

Carlos Pereira- Algarve TOPO

20/10/2013 00:23:16

Caros amigos.
Gosto de ler o que aqui é escrito em defesa do ultimo politico português, HONESTO.
CP

Carlos Pereira- Algarve TOPO

19/10/2013 22:45:57

Parabéns
Desconhecia o site. Sigam em frente porque o trabalho para desmascarar os "falsos profetas" é árduo.

Um amigo
Carlos Melo

Carlos Melo- Ovar TOPO

19/10/2013 11:41:48

Não há dúvida que o site d’ “O Obreiro” tem toda a razão para existir, para se manter, para se perpetuar…

Encontra-se aqui informação extremamente útil que contradiz com muita da informação quantas vezes fútil dos “mass media” dos dias de hoje.

Eu próprio muito tenho aqui aprendido.

Os meus sinceros parabéns!

António Marques- Lisboa TOPO

18/10/2013 21:51:15

SALAZAR E A INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA - UMA REVELAÇÃO
INÉDITA
(DOIS E-MAILS QUE FAZEM HISTÓRIA
José Augusto Fortes de Sá Viana Rebelo
e
Carlos Mário Alexandrino da Silva)
DOCUMENTO Nº 01
To: Carlos Mário Alexandrino da Silva (E-mail)
Sent: Monday, September 17, 2001 12:00 PM
Subject: Salazar.doc
Meu Caro Professor e Amigo,
Como decerto sabe, se a herança de meu Pai foi parca em fidúcia e em bens materiais, não o foi em bens morais e em
testemunhos de uma época em que viveu e em que trabalhou para Portugal.
A maior parte desses testemunhos me foi transmitida verbalmente, a seu tempo, e muitos deles eventualmente se
esfumarão na minha memória. Outros, porém, deixara escrito e talvez um dia os mande publicar.
Entretanto um deles, por inédito, por se referir a uma independência de Angola e por ter sido por si testemunhado,
merece que o transcreva e envie. Dele poderá fazer o uso que por bem entender. Gostaria, no entanto que o
comentasse para mim.
Com um abraço amigo,
José Augusto Rebelo
Testemunho escrito por Fernando de Sá Viana Rebelo em 1979. Este texto insere-se num conjunto agrupado sob o
título "Gente que conheci" e está intitulado "Salazar":
"Quando tomei posse do cargo de Vice-Presidente da Comissão Provincial de Angola da União Nacional, o Dr. Castro
Fernandes, Presidente da Comissão Executiva da U.N. levou-me, a mim e aos restantes membros angolanos, ao Forte
de S. João do Estoril, a fim de visitarmos Salazar".
Comigo, iam os Dr.s Neto de Miranda (a), Penha Gonçalves (b), Aníbal de Oliveira (c), Carlos Alexandrino da Silva (d)
e Eng. Bessa Victor (e).
Entramos em uma sala modesta com uma mesa grande ao meio, em redor da qual nos sentamos. Pouco depois
chegou Salazar que nos cumprimentou fitando-nos bem nos olhos, penetrantemente.
O Dr. Castro Fernandes apresentou-nos e disse que tínhamos ido ali para o cumprimentar.
Salazar, sorridente, respondeu afectuosamente e depois, um a um, perguntou o que fazíamos e quais eram os nossos
propósitos.
Chegada a minha vez, deteve-se mais, dadas as múltiplas funções que desempenhava, como Vice da U.N., Vice da
Associação Industrial de Angola e Representante da Companhia Mineira do Lobito.
Fiquei, então, a reconhecer o conhecimento profundo de Salazar sobre as coisa e gentes de Angola, citando nomes,
funções e até números.
Em certo momento, perguntou-nos de chofre:
- Que pensam duma possível independência de Angola?
Ficamos todos calados sem saber que atitude tomar.
Salazar, curioso, fitando-nos por cima dos óculos, insistiu na pergunta.
O Dr. Castro Fernandes resolveu, então, responder por nós, porém Salazar, com um gesto, dissuadiu-o. Queria uma
resposta nossa.
Em face do silêncio dos outros, comecei:
- A independência é inevitável. Angola cresce e com ela a ambição de nos governarmos sozinhos, embora ligados
sempre a Portugal por laços não só afectivos e culturais como comerciais. Queremos, no entanto, uma Angola para
todos, brancos, pretos e mestiços, em que não haja maioria de cores, mas maioria de ideias.
E espraiei-me com entusiasmo sobre este assunto que me apaixonava, não obstante os acenos dos Dr.s Castro
Fernandes e neto de Miranda para que parasse.
Salazar olhava-me impassivelmente, enquanto eu falava, e eu não sabia se estava a agradar-lhe ou não, nem, na
altura me importei.
Ele perguntara e eu respondia com a minha verdade, que poderia não ser igual à sua. Quando esgotei a
argumentação, fez-se um silêncio gelado e eu senti-me isolado, talvez mesmo arrependido.
Salazar falou então, pausadamente, como quem está dando uma lição:
Há bastante tempo que pensava na autonomia de Angola conducente à independência, no entanto achava que era
cedo para tal se concretizar porque reconhecia que Angola e sobretudo Moçambique, que, inevitavelmente, desejaria
seguir Angola, não tinham ainda uma elite capaz de, em todos os escalões, as governar, quer branca, quer preta,
Havia falta de gente em quantidade e em qualidade, pois nada garantia que, entre os portugueses de Angola, todos
aderissem à independência e se assim fosse essa pequena elite ficaria mais desfalcada. Por outro lado, a ONU só
aceitaria uma independência com "os pretos governando" e isso poderia ser perigoso para a estabilidade da província.
Assim, era preferível adiar a solução para tempos mais calmos e, quanto á guerra, não temia os resultados, pois seria
ganha por quem melhor resistisse e em Portugal havia divisas necessárias para a prolongar anos e anos. Os
Movimentos cansar-se-iam. O que receava era a retaguarda. Essa sim poderia ruir e então aconteceria o imprevisível,
talvez o descalabro do país.
Não disse se lhe agradou, ou mesmo se concordou com a minha exposição. Ouvira e dera a sua opinião, depois da
qual se despediu, acompanhando-nos amavelmente até quase ao portão de saída.
Quis tirar, connosco, uma fotografia, mas o Dr. Castro Fernandes não previra o seu desejo e não havia fotógrafo.
Tive pena de não ter um retrato com Salazar, homem que admirava e hoje depois de tanto ter visto, mais admiro."
---------------------------------------------------------------------
(a) Gustavo Neto de Miranda - julgo que ex-Juiz e, à época Presidente do Conselho de Administração da ANGOL
(empresa petrolífera de Angola). Regressou a Portugal.
(b) Penha Gonçalves - brilhante advogado com escritório em Luanda. Era de origem indiana. Ainda tentou continuar em
Angola. Perante a impossibilidade de uma vida tranquila, motivada pela guerra civil, julgo que terá regressado a
Portugal. Tinha uma família exemplar.
(c) Aníbal de Oliveira - se bem me lembro também era advogado, embora com pouca expressão;
(d) Carlos Alexandrino da Silva - Limitar-me-ei a dizer que era um dos homens a quem meu Pai queria bem, colocandoo
no rol dos seus amigos.
(e) Bessa Victor - Engenheiro ligado às Obras Públicas (julgo que em nível de Director). Se bem me lembro, depois da
independência de Angola, e a serviço do Governo do MPLA, assumiu a Direcção de Aeronáutica Civil.
DOCUMENTO 02
To: José Augusto Fortes de Sá Viana Rebelo - Ilmo. Presidente da Câmara de Comércio Luso-Brasileira do Estado de
Minas Gerais - Brasil
E-mail: Monday, September 7/2001
Meu Caro Amigo Dr. José Augusto:
Quero manifestar-lhe o meu profundo agradecimento pelo envio que se dignou fazer do conteúdo histórico,
valiosíssimo, de um documento deixado pelo seu ilustre e valoroso Pai e meu maior e mais saudoso AMIGO Dr.
Fernando de Sá Viana Rebelo, figura de PORTUGUÊS honradíssimo que amava acrisoladamente a Pátria que o
ÉPICO cantou de forma poemática, tão nobre e expressiva, exaltando assim um dos mais gloriosos capítulos da sua
história nacional.
Confesso que eu próprio já havia esquecido esse episódio do encontro que tivemos com Salazar e que deve ter
ocorrido em 1965 ou 66 ( a memória está me faltando, é o fim a aproximar-se...), pelo que reconhecido lhe ficaria se,
compulsando as memórias do seu finado progenitor, pudesse ajudar-me a localizar no tempo esse histórico evento em
que de facto tomei parte - o que muito me honra e mais ainda a referência feita à minha pessoa, como Amigo, escrita
pelo punho dessa grande figura da História de Angola na era colonial, que foi o Dr. Fernando de Sá Viana Rebelo, um
autêntico Português Ultramarino, apaixonado por Angola e pelas suas gentes, que se orgulhava de sua ascendência
miscigenada com forte raiz timorense. Lembro-me agora que seu Pai me avisou telefonicamente na véspera da partida
para Lisboa, indicando-me o Barbosa Rodrigues ( diligente cabo-verdiano, chefe da secretaria da Comissão de
Província da UN que trabalhava por ele e pelo "Secretário" Dr. Jerónimo da Silva Rolo, alto funcionário da Junta
Provincial de Povoamento e mais tarde servidor do MPLA depois do "25 de Abril", personagem bem remunerado mas
teimosamente ausentista e que era afilhado do presidente Neto Miranda de quem fora secretário quando este
governara o Kuanza Sul ) para eu ir pegar o bilhete de passagem aérea da TAP. Recordo-me também, graças ao
documento de que acaba de me dar notícia, dessa inusitada pergunta que Salazar nos fez e a que, a contragosto dos
Drs. Castro Fernandes e Neto de Miranda, cujos semblantes e gestos se mostraram discordes, afoitamente seu Pai
ousou desenvolver uma pronta e objectiva resposta, afirmativa e inequívoca, com a qual eu e o Bessa Victor, euro
africano, demos, como angolanos, pronto respaldo sorrindo-lhe com agrado e corroborando-o com meneios de cabeça
antero-posteriores, em sinal de aprovação, o que parece ter escandalizado, como mais tarde eles nos fizeram sentir em
críticas veladas, aos demais membros da comissão de província, nossos colegas. Felicitamos o seu Pai à saída do
Forte de São João do Estoril mas o mesmo não se ouviu do Gustavo Neto de Miranda, que gostava de agradar ao
então ministro do Ultramar Silva Cunha, totalmente alérgico a que se falasse em independência de Angola ou
Moçambique; talvez porque em ambas essas províncias ultramarinas o seu ex-patrão (que continuava lhe enviando
mensalmente, ao gabinete do MU, o cheque do pró-labore, ao portador e nunca nominal, em mãos do meu colega de
curso, do ISCSPU/UTL, Dr. Eduardo Custódio Silva, chefe de secção da Companhia de Cimentos de Moçambique)
Antônio Champallimaud, tinha vultosos investimentos cimenteiros, bancários, etc...
Se desejar poderei enviar-lhe uma fotografia do engº Bessa Victor que ainda conservo comigo. A respeito dessa
pergunta de Salazar confesso que não me surpreendeu porque, conforme relato num dos meus trabalhos editados na
secção Ecmnésia Histórica Colonial do portal www.portugal-linha.pt, três ou quatro anos antes (ou talvez em 61?),
quando eu era funcionário do Gabinete dos Negócios Políticos do MU, recebi ordem do inspector superior Dr.
Alexandre Ribeiro da Cunha, ex-secretário de Salazar, entre nós funcionários do GNP mais conhecido por "careca
gajão", para, às pressas (estávamos na hora de almoço, que não...tivemos!), elaborar um artigo que seria publicado em
editorial do jornal diário matutino O SÉCULO, de Lisboa, focalizando a crescente tendência da política ultramarina em
curso para um processo progressivamente autonómico, reconhecendo-se assim, através de medidas cada vez mais
liberalizantes, a inevitabilidade da independência a longo prazo, quando houvesse élites preparadas e seus povos
estivessem maduros para isso, dos territórios do Ultramar, o que deveria acontecer, como se ousava sublinhar nesse
"editorial", no quadro de uma ligação sentimental, política, cultural e económica com Portugal.
Ribeiro da Cunha ordenou que a 3ª oficial Maria de Lurdes Guerra Ferreira, que era uma excelente dactilógrafa e me
secretariava no gabinete de imprensa e radiodifusão nacional e estrangeira do GNP/MU, por mim chefiado,
permanecesse no Ministério nesse tempo de hora do almoço pois queria que eu lhe apresentasse o pretendido texto,
pronto, até às 15 horas quando ele iria pegá-lo a fim de levá-lo pessoalmente ao presidente do conselho de ministros
Prof. António de Oliveira Salazar, que lhe incumbira de providenciar a urgente elaboração desse artigo para, repito,
publicação no dia imediato. Não me explicou a razão dessa pressa. Não pude sequer rascunhar esse texto, o tempo
urgia, ditei-o de improviso, tal como fazia com a resenha semanal de imprensa e radiodifusão estrangeira (a nacional
estava a cargo de um colaborador eventual, muito competente e dedicado - o Nuno Múrias, filho do Dr. Manuel Múrias -
director do Diário da Manhã - que substituiu o jornalista Freitas da Costa, primo do primeiro director do GNP e
Subsecretário de Estado de Administração Ultramarina, na pasta sobraçada pelo Prof. Adriano Moreira, Dr. João da
Costa Freitas); essa resenha, cuja lista de distribuição era restrita, confidencial e comentada, destinada somente aos
Presidentes da República e do Conselho de Ministros e às mais altas esferas governamentais e militares, Defesa
Nacional e governadores das províncias ultramarinas, ocupava cerca de 50 páginas impressas mas chegava a ter 80 a
90 páginas ciclostiladas, que a já citada funcionária ia digitando na máquina, usando uma folha de stencyl e o verniz
sempre que, a cada lida por ela feita em voz alta, eu lhe introduzia correcções ou alterações. Entreguei-lhe o texto à
hora já referida; ele leu-o, achou bem, não fez alterações apenas dizendo que estava conforme aos tópicos que me
fornecera para eu os desenvolver; mais tarde, cerca das 18 horas (eu e a Maria de Lurdes ficávamos sempre no
serviço, de 2ª a 6ª feira, até cerca das 22h30, hora a que Silva Cunha saía do seu gabinete para se recolher a casa - e
entrementes poderia pedir qualquer artigo, notícia ou recorte de jornal nacional ou estrangeiro... embora jamais nos
pagasse por isso horas extraordinárias) veio felicitar-me, limitando-se a destacar que o senhor presidente tinha gostado
do meu trabalho. No dia seguinte, quando de manhã cheguei ao gabinete, a Maria de Lurdes Ferreira trouxe-me o
jornal O SÉCULO em que, na primeira página, em espaço editorial e com título alusivo ao tema progressiva autonomia
das províncias ultramarinas, focalizando sobretudo Angola e Moçambique, vinha publicado o texto que eu havia
elaborado, de viva voz, na tarde anterior... Logo, afigura-se-me que existia realmente uma ideia, não declarada aos
quatro ventos, desse estranho personagem que era Salazar, inspiração prudente quiçá consequente do alerta dado
pelos trágicos acontecimentos de 15 de Março de 1961 no Norte de Angola, de algum dia ser esse o destino das
possessões ultramarinas - a independência certamente dentro de uma união de estados lusófonos como parecia ser,
presumo eu, o grande sonho do "António da Calçada da Estrela" apoiado pelo presidente do Senegal Dr. Leopold
Sedar Senghor. -.
Mereciam ser publicados esse e outros documentos que fazem parte do acervo de memórias do seu nobre progenitor
que tão injustiçado foi (negando-se-lhe Direitos constituídos e obrigando-o à diáspora) no termo da sua vida. Seria de
esperar da figura democrática mais grada da plêiade política da nova democracia lusitana {mas não mais democrática
do que o seu Pai, a quem não havia angolano -europeu, africano ou euro africano - que, em perigo ou desempregado,
não recorresse, confiante, a ele, ou a mim na sua ausência, pois eu, como vogal da comissão de província da UN/ANP
e director executivo do respectivo Centro de Estudos Políticos e Sociais, que mais não era do que o oficioso órgão
executivo (com um só trabalhador - eu e algumas vezes um ou outro jornalista que me procurava para colaborar) do
GT do Conselho de Orientação da Acção Psicológica do GG e do CCFA de Angola, sempre lhe levava ao
conhecimento (e não ao do dúplice, oportunista e preguiçoso desembargador Neto de Miranda, que nada fazia de
válido ou... inválido, todos os casos escabrosos ou difíceis, até queixas contra... a PIDE, que ele prontamente resolvia
apressando-se a pedir providências ao governador-geral conforme o general Silvino Silvério Marques poderá confirmar}
uma atitude nobilitante e justa - a do reconhecimento de que, embora no campo oposto, seu Pai, além de ter prestado
altos serviços à sua Pátria jamais foi corrupto, nunca a denegou ou abjurou nem, como eu venho fazendo, se remeteu
à crítica mordaz e acusatória mas delatora de verdades históricas inconvenientes ou que maculam a "lusa grei e suas
elites" porque desiludido, maltratado pelos do antes e os do depois, e inconformado com a aceitação inconsequente e
o aplauso florido de tom rubro da vil traição de alguns pela mesma grei que quatro anos antes enchera as ruas da
capital portuguesa para, pesarosamente, ainda que talvez só na aparência, acompanhar com repugnante hipocrisia o
funeral de Salazar nos idos de 70; essa mesma afinal inconstante e volúvel grei de que no passado, quando oficial do
exército em distantes terras ultramarinas, lá nas proximidades da cordilheira dos Cathay, eu me vangloriara de ser
parte integrante!...-. Mas essa (s) figura (s) democrática (s) [M.S.? C.S.?] quando estava(m) em posição de fazer
Justiça permitiu(ram) que a perseguição se consumasse, não levando em conta os altos serviços prestados de cabeça
erguida pelo seu Pai, ao contrário do que aconteceu com o ex-inspector-adjunto da PIDE/DGS e, depois de "25 de
Abril", emigrado e alcandorado a coronel dos serviços da Intelligence sul-africana Alves Cardoso - um dos dois
Cardosos que comandaram os FLECHAS de Angola e de Moçambique - condecorado pelo governo Cavaco e Silva e
contemplado com uma pensão de reforma vitalícia pelos também altos serviços prestados, à frente das milícias
paramilitares FLECHAS, à Pátria Portuguesa...-. Altos serviços à Pátria Portuguesa, que bem vistas as coisas não
apenas o dito Alves Cardoso, ex-capitão ou major miliciano com amizades entre os capitães de Abril, teria prestado
mas também alguns outros, dentre os quais sobressaía, com destaque, o seu honrado Pai, que foi incluso numa lista
de cento e muitos nomes, publicada nos jornais pela comissão de extinção da PIDE/DGS e de organizações ditas
"fascistas" segundo um critério muito arbitrário!, atingindo personalidades que não tinham cometido crimes contra a
humanidade ou de lesa-pátria, e que foram privadas de direitos políticos em 8 de Fevereiro de 1975. Um acto injusto,
anti-democrático, doentio e persecutório. Uma vileza do dementado primeiro-ministro cripto(?!)-comunista, fâmulo de
Álvaro Cunhal e do seu estalinista PCP pró-soviético, Vasco Gonçalves, revolucionariamente promovido a "general"...
que se não fora uma tomada de consciência de alguns oficiais da FA e a pronta actuação do embaixador norteamericano
Frank Carlucci (depois...director da CIA) teria levado Portugal para a órbita soviética... Essa clamorosa
injustiça foi abafada pelas proclamadas "amplas liberdades democráticas" pós-abrilistas e continua atingindo a
memória de seu ilustre progenitor porque, após seu passamento, afecta a situação económica da sua Exma. Mãe.
Com um abraço muito Amigo e grato,
Carlos Mário Alexandrino da Silva

José Ferreira- Loures TOPO

18/10/2013 11:15:37

Há com efeito necessidade de aparecer uma referência nacional. Mas onde está?

Luís Fonseca- Lisboa TOPO

18/10/2013 11:02:07

Caros amigos , o folclore continua tudo isto não passa de uma imensa cabala orquestrada pelos 2 maiores partidos instalados no poder e por uma comunicação social descontrolada e manipulada.A constituição da República foi feita de encomenda para satisfação dos principios socialistas, criando diversos contra-poderes que não permitem uma governação forte, determinada e continuada com objectivos nacionais.Portugal vive num feudalismo imposto pela cleptocracia e a sua desmontagem só poderá ser concretizada através duma Revolução ,não há volta a dar-lhe.
Todos os recentes acontecimentos são prova disso a figura patética do Ministro dos Negócios Estrangeiros relativamente a Angola , a figura da PGR a desmentir o Ministro , as fugas de informação em segredo de justiça , por agentes pagos pelos media ( os maiores corruptores do sistema) o despudor desse bandido chamado Mário Soares, a maior meretriz e criador do maior prostíbulo Português que se chama Partido Socialista , descredibilizam cada vez mais este sistema montado a jeito dessa gente sem escrúpulos , sem moral, sem patriotismo e que apenas pensam em continuar a usufruir , assim como os seus apaniguados dos privilégios e mordomias que tão " laboriosamente" criaram.Os Comunas pedem eleições?? Eleições para quê?? Só 40% dos eleitores votam. Esta Democracia?? é Representativa??Para mim só seria representativa se fossem obrigados a votar todos os eleitores, voto obrigatório, quem não votasse pagava uma multa e não lhe era concedido passaporte, como noutros países supostamente mais atrasados que Portugal. Voto nulo representava lugar vago no Parlamento e em regime proporcional. Votação electrónica, para não existirem fraudes com os papelinhos e ainda mais os Portugueses que estão emigrados devem ter os mesmos direitos dos que vivem em Portugal , com lugares no Parlamento proporcionais ao seu número. Não compreendo porque é que só elegem 4 deputados , quando são 1/10 dos eleitores.
Será que um eleitor de Beja orquestrado pelos comunas caciques locais é mais esclarecido que um Português emigrado no Canadá?? É assim que tratam os nossos emigrantes?? Uma vergonha tudo isto, tudo mal , preocupam-se agora com 0s 200.000 Portugueses que estão em Angola e os 700.000 que vieram do Ultramar sem nada??Tudo uma hipocrisia tremenda , um País sem lei nem roque, tudo endividado e entregue a estrangeiros, chegámos a um ponto que é o mais grave na nossa história é urgente Restaurar Portugal , só que infelizmente parece que não há mais um Nuno Àlvares Pereira, ou Gomes da Costa?? Haverá alguém por aí que acabe com isto?? Certamente teria o apoio dos 60% que não vão votar neste sistema. Bem hajam , cunprimentos a todos.

José Ferreira- Loures TOPO

17/10/2013 16:13:59

Caros Amigos
O momento infeliz que atravessamos e que vem desde o famigerado 25, não permite um comportamento manifestado por cara alegre e risonha. Mas há coisas que forçosamente nos fazem rir quanto mais não seja de escárnio, como por exemplo quando mário soares pede o julgamento em tribunal dos outros esquecendo ser ele um dos primeiros da lista. Deve ser resultante da conhecida doença “Alzheimer”. Mas para atenuar um pouco a tristeza que nos invade, recomendo que vejam este vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=f9lWVXfmnfY = Quem fez o 25 de Abril?.
As respostas bem demonstram o desconhecimento do povo perante a infame traição que nos levou à situação de miséria e humilhação a que a maioria dos portugueses estão sujeitos. Embora as respostas sejam caricatas, será conveniente que por todos os meios e este também, informar-mos a juventude da forma trágica e traiçoeira como o nosso Portugal foi destruído e nomear os responsáveis. Para nossa satisfação, este sítio dentro das suas limitações mas porque é de consulta livre, tem desempenhado essa função, pelo que estaremos sempre agradecidos ao Senhor João Gomes por ter este meio disponível para quem se quer informar. Bem-haja.

Com os melhores cumprimentos.

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

17/10/2013 09:05:27

Áo ponto que chegámos , pedir desculpas ao governo de Angola , "como é possivel".
Somos gozados indecentemente pelos democratas Angolanos , que têm a 2 ª maior taxa de mortalidade infantil do mundo, e 8 milhões de angolanos passam fome , p/ uma população de 9 milhões.
Alguma vez o Dr. Salazar pedia desculpas a quem quer que fosse , pelas medidas que tomava no seu próprio País em relação a personaliddaes de outros Países. Era o que mais faltava.
O Dr. Salazar era o Médico da Nação , ele e mais ninguém , é que sabia quais os medicamentos que o Povo Português deveria tomar para se proteger e evitar contagio de doenças do tipo : comunistas , solcialistas maçónicas,anarcas , corruptas, etc, etc, etc .
São estas doenças que entraram em Portugal após o 25 de A. , que fizeram de Portugal uma nação completamente doente de valores. O único remédio é sem duvida , seguir a doutrina do DR. OLIVEIRA SALAZAR , para curar o Povo Português.

Luis Alves- Coimbra TOPO

16/10/2013 15:38:12

É triste e desolador verificar a situação a que os abrileiros arrastaram PORTUGAL. Mais hediondo e vil é ver que um dos principais responsáveis por tal facto ainda se pavoneia querendo culpar a geração politica mais recente da hecatombe nacional presente, inclusive prendê-los e julgá-los pelos crimes que ele próprio incentivou quando entrou em Portugal. Não há epítetos que existam no nosso léxico para classificar tão abjecta figura (bandido,traidor, verme, sevasndija, etc) que em Inglaterra chegou a pisar a Bandeira Nacional. Hoje se constacta que SALAZAR tinha razão em não o deixar fazer parte activa contra a governação a BEM DA NAÇÃO. Não teve outro remédio senão afastá-lo, juntamente com os seus compagnons de routes, das suas actividades politicas contra o País onde a sua mãe o pariu.

Henrique Videira- Palmela  TOPO

15/10/2013 11:47:49


"José Eduardo dos Santos anunciou hoje em Luanda o fim da parceria estratégica com Portugal, durante o discurso sobre o estado da Nação"

Fonte: "Diário Económico" on-line de hoje

:::::::::::Sem comentários ................

António Marques- Lisboa TOPO

12/10/2013 17:09:24

PORTUGAL É O PAÍS COM MAIS DOENTES MENTAIS
OS PSICÓLOGOS TEM RAZÃO
AGORA ATÉ OS MORTOS VÃO PAGAR IMPOSTOS

Psicólogos alertam para falta de capacidade de resposta.
Mais de milhão e meio de portugueses, entre os 18 e os 65 anos, têm perturbação mental.
Destes, uns governam-se, os outros votam neles.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/portugal-e-o-pais-com-mais-doentes-mentais-155133530 = 10 Outubro 2013

ARTUR Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

11/10/2013 17:28:05

Amigo e compatriota José Ferreira grato pelas suas palavras, terei prazer num encontro, sobre Santos e Castro, natural do Ambriz, conheço a sua história, deu origem ao corpo dos Flechas, como sabe o governador Rebocho Vaz tinha interesses em Angola, fazendas e indústrias, proprietário do celebérrimo vinho Banga Sumo. A confecção deste vinho provinha da maceração de vários frutos que causava efeitos colaterais comparáveis à cólera.
O que acabou por riscar a sua imagem em Angola, mas não o seu patriotismo, lamento que os patriotas não se tenham unido em defesa da causa de Portugal ou por defeito de carácter ou por egoísmo, este mal tem sido a desunião dos portugueses, e o resultado está à vista de todos.
O que Salazar uniu, permitiram que os abutres desunissem. Ainda não se aperceberam que um povo desunido no patriotismo é um povo fragilizado para pasto às aves de rapina.

Patriota- Lisboa TOPO

11/10/2013 15:27:05

Um texto que recebi do Canadá escrito pela Fernanda Leitão que também merece leitura e reflexão pela sua actualidade:
CARTA DO CANADÁ

O JORNAL DE ANGOLA

O primeiro jornal que os meus olhos viram foi o Província de Angola, que pontualmente entrava na casa dos meus pais. Parece que havia outro, o Diário de Luanda, tido e mantido pela União Nacional, mas esse não entrava lá em casa. Nem percebo porquê, porque devia ser feito por gente excepcional, a avaliar pelo trajecto de vários redactores. Um deles, Luís Fontoura, hoje figura de proa do PSD e da Maçonaria. Enfim, embirrações que eu não cheguei a entender. Eu fazia o ensino primário na Escola Sousa Coutinho, mesmo em frente da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, onde fui baptizada. Por estar gravemente doente na altura de entrar na escola só o pude fazer um ano depois, mas aprendi as letras e a juntá-las, em casa, nos livros do Hans Christian Andersen e no Província de Angola. A pouco e pouco, fui tendo o prazer de ler a página infantil que era leira lavrada por Lília da Fonseca. Muitos anos depois, já na universidade e ganhando o meu sustento com uma pequena agência literária de exilados espanhóis nos Estados Unidos, herança benfazeja que me foi deixada pela poetisa angolana Alda Lara, eu haveria de conviver com Lília da Fonseca que tanta paixão punha na literatura infantil e no militantismo de esquerda.
Mas quando eu andava de bibe, o Província de Angola, o mais antigo jornal da África a sul do Saara, era propriedade da família Correia de Freitas. Jornal prestigiado, bem escrito, sério e, ao contrário doutros em Portugal, muito mais avesso à autocensura e sempre às turras com os coronéis da dita. Refilava. O seu último proprietário e director foi Ruy Correia de Freitas, engenheiro mecânico formado por Londres, um gentleman de grande aprumo moral e bondade. A exemplo de todos nós dessa geração, o Ruy também queria a independência, mas negociada, pelo diálogo, educadamente, como um filho que passa a viver por si mesmo, mas se dá bem com os pais. Uma independência sem ódio nem guerra, para prosperidade dos seus povos. Como nada disto agradava aos serventuários da União Soviética, quando Angola foi entregue ao MPLA, unilateralmente, o Ruy Correia de Freitas só teve tempo de meter a mulher e a filha na sua avioneta e partir para a África do Sul. Dali foi ao Brasil e ao Canadá, mas acabou por viver (e morrer) em Portugal, na maior modéstia mas sempre com imensa dignidade. Foi a “descolonização exemplar” – coisa que é dita por quem a fez mal.
Imediatamente o MPLA se apossou do jornal, das máquinas, das reservas de papel, de todo o edifício, das contas bancárias e da residência do antigo dono. E pôs-lhe o nome de Jornal de Angola, como quem põe penas no rabo dum cachorro na esperança de ele parecer pássaro. Enquanto por lá mandaram cubanos e russos, o jornal mostrou ter grande estômago e completa cegueira. Depois, passou a ser o porta-voz da dinastia dos Santos, da corte dos Santos, que como todos sabemos é dona dum império de luxo e esbanjamento enquanto há fome, injustiça e perseguição em Angola. Enquanto em Angola há o mais completo desrespeito pelos Direitos do Homem. Há dias este jornal insultou Portugal e o Ministério Público português, em prosa rafeira dum tal Álvaro Domingos, ao que se diz pseudónimo dum mercenário, pago a tanto por insulto, pelos glutões do regime – esses que bebem champagne francês às refeições e deixam fortunas nas boutiques de Lisboa, não se incomodando nada com as fotografias que pelo mundo mostram a miséria em que vivem milhares e milhares de angolanos. A prosa teve por pretexto a defesa de Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, acusado em clamor por Portugal inteiro, menos o triângulo Terreiro do Paço-São Bento-Belém, pelo facto de ter tido o abusado topete de pedir desculpa, enquanto chefe da diplomacia portuguesa, aos tubarões angolanos que têm processos contra si a correr na justiça portuguesa. Que Rui Machete tenha procedido assim e continue a fingir que está inocente, não me surpreende. Conheço-o desde os tempos do PREC, no Botequim, o bar de Natália Correia, e desde então não esperava dele mais do que tem feito durante estes anos: carreirismo, oportunismo, mediocriade. Também não me surpreende o péssimo desempenho de Paulo Portas, desde os tempos da Moderna, da Defesa, dos sobreiros e dos submarinos, nem o excesso de arrogância e vaidade com que Passos Coelho tenta disfarçar o que lhe falta em bom senso e coluna vertebral. Ou o descaramento rufião de Miguel Relvas É tudo farinha do mesmo saco.
Se caírem todos no samba, ou na rebita de musseque, ficam no lugar certo e Portugal vai sentir-se mais limpo. Estes políticos vão morrer sem perceber que, antes de todos nós, são desprezados por aqueles diante dos quais se põem de cócoras – em Angola, em Bruxelas, em Berlim.
Fernanda Leitão



José Ferreira- Loures TOPO

11/10/2013 12:54:27

O Snr. Manuel Oliveira de Fanzeres está enganado quando diz que já foi quase tudo dito sobre SALAZAR. Não é só ter ganho um Concurso como o maior PORTUGUÊS e todos os dias entrarem no prelo edições sobre a sua epopeia politica, torna-se importante organizar colóquios e debates do ANTES E DEPOIS DE SALAZAR, aí está a origem dos grandes males que afectam a sociedade e não arranjar bodes expiatórios como a PIDE que esteve na origem do embuste ABRILEIRO que para mostrar serviço prendia á segunda para soltar á sexta e os leaders iam para o exilio de 5 estrelas.

Henrique Videira- Palmela  TOPO

11/10/2013 10:18:07

Caro amigo " PATRIOTA " foi com muito agrado que li o seu post e registei o seu conteúdo. Cada um de nós tem as suas experiências vividas, as suas mágoas e a leitura dos acontecimentos de acordo com as envolvências ,circunstâncias e conhecimentos da época. Na altura era muito jovem e o meio em que vivia , os amigos de familia , as conversas , as mortes de amigos e tudo o mais ,a vontade de lutar contra o poder Comunista que se impunha, germinava haviam movimentos nesse sentido, haviam militares nados em Angola que estavam dispostos a lutar ( Na altura se não estou em erro cerca de 60% dos efetivos operacionais eram naturais de Angola), desarmaram os brancos, acabaram e chacinaram os Flechas e os Grupos Especiais, enfim foi tudo meticulosamente orquestrado para entregar Angola ao MPLA. Desconhecia que o Governador Rebocho Vaz ,tinha planos, sei que o Governador Santos e Castro, também os teve , enfim mais uma vez aqui se comprova a grande falta que fez o Dr. António Oliveira Salazar e não ter tido sucessor á sua altura, tudo podia ter sido diferente.É muito importante que neste site possamos expressar as nossas vivências e o seu registo para memória futura. Este site é dos poucos meios de comunicação existentes em Portugal que tem conteúdos que contribuem para investigação e informação do Estado Novo, todos os nossos contributos são positivos para esclarecimento de quem queira saber a verdade do antes e após 25 de Abril. Quanto ao meu amigo "Patriota" teremos concerteza oportunidade de nos virmos a conhecer pessoalmente e trocar impressões sobre as nossas experiências vividas. Cumprimentos a todos e bem haja o Sr. João Gomes por nos permitir ter possibilidades de expressar as nossas opiniões e vivências .

José Ferreira- Loures TOPO

10/10/2013 21:29:32

Que querem voçês que eu fale do Dr. Salazar, já foi quase tudo dito, nunca mais iremos ter um governante como ele paz á sua alma, e prisão aos presentes. Com respeito ao site estão todos de parabéns.

Manuel Oliveira- Fanzeres-Gondomar TOPO

10/10/2013 15:10:45

Amigo e compatriota José Ferreira, por eu ter uma noção diferente da realidade em Angola, quem não pretendia criar polémica neste caso era eu.
A situação em Angola se fosse tão simples como diz, Salazar teria dado a independência, não o fez porque sendo um homem de grande inteligência sabia qual seria o destino da população, principalmente dos portugueses que lá viviam e tinham as suas vidas construídas nesse território, e foi essa população indefesa que Salazar defendeu até à sua morte, existem relatórios sobre um encontro de Agostinho Neto com Salazar que explicitam essas razões. Em Maio de 1974, o general António de Spínola convidou o General Silvino Silvério Marques para o cargo de Governador de Angola para a tarefa de preparar a população para um referendo, caso a escolha fosse a independência daria lugar a eleições, a sua exoneração deveu-se aos "Comunistas do MFA" Melo Antunes, Carlos Fabião, Pezarat Correia e outros da seita.
Diz o meu caro amigo José Ferreira que o General Silvino Silvério Marques “tinha o apoio da maior parte da população de Angola.” Parece que o meu amigo desconhece os acontecimentos que deram origem aos Massacres a 7 de Setembro 1974 em Lourenço Marques -Moçambique, e que serviram como exemplo à população de Angola.
Vou por partes, os militares que se encontravam a cumpriam serviço militar em Angola exigiam o regresso às suas terras de origem, essa saída deixava Angola em situação precária sobre a sua defesa. Milhares de portugueses regressariam a Portugal, principalmente aqueles que faziam parte dos quadros enquanto portugueses, quanto a esssa realidade tenho conhecimento para o afirmar, logo a população branca ficaria fragilizada, sobre a população negra a maioria se não aderissem de imediato aos movimentos fariam-no mais tarde.
Angola independente de Portugal seria o ideal para a União Soviética, Cuba e China, teriam a situação resolvida, Angola era invadida pelos negros dos países vizinhos, como aconteceu, e seria uma tragédia maior para os brancos que desligados de Portugal ficariam sem Mãe Pátria onde se refugiarem, veja os trágicos acontecimentos dos países da África Austral que se tornaram independentes, Rodésia e África do Sul este último uma grande potência branca e a maior potência no seu exército em África formado por brancos e por negros, e desde 1994 ocorre o extermínio dos brancos.
Sobre os Partidos em Angola alguns criados a seguir ao 25 de Abril , a minha familia guarda documentos do Partido Cristão-Democrata de Angola, liderado por Fernando Falcão, do qual o meu pai e dois tios faziam parte, este partido foi criado em 1965 , as suas reuniões decorriam nos escritórios da Lello, a exemplo de Ian Smith nessa altura, por se prever um fim dramático para Angola, como aconteceu, em caso de morte pela idade já avançada de Salazar pretendia-se a independência unilateral de Angola com o apoio do governador Geral de Angola Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz.
Receba os meus cumprimentos.



Patriota- Lisboa TOPO

09/10/2013 11:23:38

Caro " PATRIOTA" agradeço o seu post e a réplica que deu á minha intervenção. O meu amigo , se assim o posso chamar, nasceu em Angola , eu também e vivi lá até aos 21 anos onde acompanhei e vivi todos os acontecimentos políticos decorrentes até Agosto de 1975 , altura em que tive que vir para a Metrópole ,obrigado a fazê-lo e espoliado de tudo assim como os meus pais.
A afirmação que fiz e mantenho é baseada em factos concretos ,que aqui não vou revelar , pois durante a vigência do mandato do General Silvino Silvério Marques como Alto Comissário, houve movimentações e apoios na forja para se dar o "grito de Ipiranga" em Angola , com a recusa de aceitação das imposições Comunistas de Lisboa.O General silvino Silvério Marques podia ter tido um papel activo e histórico nesse sentido , mas infelizmente confiou no poder institúido em Lisboa não tendo correspondido ás expectativas de muitos que queriam desligar-se de Lisboa e do poder Comunista por lá instituído. É só nesse aspecto que eu postei o que postei e espero que este escalarecimento seja suficiente e que não leve a mais polémicas, os meus cumprimentos.

José Ferreira- Loures TOPO

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