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05/02/2008 12:51:24

No proximo mes de Marco,o Ministerio da Defesa,vai enviar para o Chade,um destacamento da Forca Aerea de;um aviao hercules C130, com a respectiva tripulacao,trinta militares de apoio,e dois oficiais:

Os custos envolvidos ascendem a 2,2 milhoes de euros,para o Estado Portugues:

Se a memoria nao nos trai,a tal insurreicao(golpe de Estado),do tal 25 de Abril,que levou A destruicao total da nossa NACAO e da vida de milhoes de portugueses,alegaram nessa destruicao que as causas eram por os militares portugueses,irem defender a PATRIA:

Hoje os militares portugueses vao defender o quE!?...de quem!?...para as guerras que nao dizem respeito nem aos portugueses,nem a Portugal,para as guerras dos outros dos estranhos de povos que nada teem que haver connosco,que nao nos dizem respeito:

Todos nos sabemos,que dentro dessas vontades e decisoes;os militares portugueses irao passar sempre a serem enviados para todos os Chades de Africa:

Todos nos sabemos que assassinar,guerras,e morte fazem parte da genetica,de todos os Chades de Africa,todos nos sabemos que esses povos terao sempre todos os dias ou todos os meses guerras:

Dentro desta situacao,o povo portugues tem todo o direito de saber,de ser informado da verdade sobre a razao da dita insurreicao,contra o Estado a 25 de Abril de 1974:

Quais foram na realidade as causas que deram origem ha destruicao da nossa NACAO,e ha vida de milhoes de portugueses,do Minho a Timor!?...

Para os portugueses que se deixaram ludibriar com esta ignobil mentira,feita ao povo,se na altura nao viram estes factos e verdades; hoje as verdades estao a descoberto aos olhos de todos os portugueses:

Nao eram nem nunca foram as razoes dos militares irem defender a NACAO e a vida de milhoes de portugueses,que deu origem A insurreicao(golpe de Estado),foi a venda e entrega ao comunismo,e aos interesses de outros paises,das nossas Provincias Ultramarinas de Portugal,da nossa NACAO.

Por essa razao os militares agora nao sao enviados,para defenderem e protegerem Portugal e a vida de portugueses,mas sao enviados para as guerras estranhas,as guerras de outros povos:

Aqui nesta evidente e aberrante situacao,entram os orcamentos do Estado portugues e o povo portugues vai ter que pagar e suportar todos os custos que envolvem estes envios dos militares portugueses e do material militar portugues para as ditas guerras dos outros; os dinheiros que sao usados para estas aberracoes e contradicoes,que deveriam reverter a bem do povo portugues,a bem do Ensino,da Saude,da Seguranca Social,da Justica,de melhores condicoes de vida,de melhores Salarios de todos os portugueses:

Que nome se da a isto;que nao seja brincarem e desprezarem a dignidade de todos os portugueses.

HA MEMORIA DE SALAZAR

Cristina da Nobrega
Nederland

.- . TOPO

04/02/2008 22:14:14

Sinto bastante orgulho em poder dizer bem alto, que tenho muito orgulho no Dr. Oliveira Salazar...

Porquê?

Bom... Apesar de ter nascido em 1975, e não ter tido o prazer de viver no período que antecedeu a vergonha do 25 de Abril, tive a coragem necesária para não me deixar embarcar naquilo que passa de boca em boca, de geração em geração...

Assim, parti á descoberta do governante para lá da pessoa e, meus amigos, não tenho dúvidas: Preferia ter vivido nequeles dias.

Sendo nós um nação com quase 900 anos de história, não era de termos um dia, o 5 de Outubro (não por 1910, mas por 1143!), para que todos pudessem vêr e sentir o quão grande é Portugal?

...Não! comemoremos o dia de Camões... ou ainda nos acusam de resuscitar o Dia da Raça!

Portugal Sempre !

Bruno oliveira- Lisboa TOPO

04/02/2008 21:07:31

Ilustres amigos, venho desta forma deixar um voto de louvor a sua Alteza Real, D. Carlos I em consequência do infeliz regicidio de 1 de Fevereiro. Tudo isto porque foi uma pessoa que contribuiu para as boas relações do país e da nossa pátria Contrario desta forma a tomada de posição da assembléie da republica por parte dos senhores Socialistas, BE e PCP. 1 grande bem haja á família Real e a Portugal.
1 Abraço.

Luís Pedro Moreira Varela- Évora TOPO

04/02/2008 18:59:02

Caros Amigos,

Custa muito ouvir ou lêr tantas mentiras. Não há dúvida, a maior preocupação do Portugal dos cravos, é mal dizer sobre SALAZAR e a sua obra. Trabalho não é com elês e obras muito menos; basta-lhes "uma dúzia de anos" de deputado para terem direito à reforma por inteiro. Como a obra que nos deixou SALAZAR é tão vasta dá para (eles) passarem os "tais anos" a mal dizerem, a viajarem para Bruxelas (a nova capital do País) e em almoçaradas ou jantaradas de homenagem a traídores da Pátria.

Lembrem-se que:

O Portugal de Salazar não discutia Deus, a Pátria e Família; no Portugal dos cravos nega-se Deus, vende(u)-se a Pátria, liquida-se a Família.

O Portugal de Salazar cultivava a nossa história, homenageava os nossos Maiores, condecorava os Heróis da Pátria; o Portugal dos cravos expunga a nossa história, ignora os nossos Maiores, exalta os traidores da Pátria.

O Portugal de Salazar soube merecer os nossos mortos, o Portugal dos cravos não os merece. Assim somos obrigados a chorar os nossos mortos porque os vivos a isso nos obrigam!!!! Até quando???

Viva Salazar
Viva PORTUGAL

M.Ramos- Cascais TOPO

04/02/2008 16:31:02

Em conversa com um senhor de idade desconhecido diz-me ele o seguinte:
Portugal precisa de 100 Salazares, 100 Francos e vários Hitlers. Os idosos do nosso país são abandonados à sua sorte com um pouco mais de 100 euros por mês, enquanto os imigrantes ainda jovens têm assegurados mais de 600 euros.

A profunda indignação que senti ao ouvir tal desabafo é indescritivel. A bandidagem é quem mais ordena neste país vermelho-rosa. O internacional-socialismo continua imparável a sua marcha rumo ao poder totalitário a nível mundial. Acredito que um dia far-se-á justiça, um dia a verdade sairá à rua, um dia os portugueses ainda hão-de recuperar o orgulho em pertencer a esta grande nação que ajudou a evangelizar meio mundo, a que os seus fundadores, quando havia ainda honra, chamaram um dia Portugal.

Bem hajam todos quantos frequentam este digníssimo site e especiais cumprimentos ao seu mentor.

António Oliveira- Lisboa TOPO

04/02/2008 12:59:38

Envio as minhas saudações a todos os membros do Núcleo de Estudos Oliveira Salazar que participaram na cerimónia do Centenário do Regicídio, em especial ao Sr. Carlos de Paula Pereira e ao Sr. João Gomes.
D. Manuel II teve um funeral com honras de Estado, no qual compareceram os principais representantes do Estado Novo. Onde estavam os jagunços da República Democrática no passado dia 1 de Fevereiro? Provavelmente recuperavam energias para mais uma homenagem a um desses maçons jacobinos que arruinaram a Pátria à lei da bomba...
Há uma certeza que não nos deixa esmorecer: a Terceira República tem os dias contados!

DuxBellorum- Lisboa TOPO

03/02/2008 18:32:23

Estimado colega senhor Artur Silva:
Eu sou so uma portuguesa,que em outro Pais,mas nao distante de Portugal,vejo a realidade, toda a injustica e caos presente da situacao portuguesa;daqueles que nada sabem do que E um governo ou como voltar esse governo para o seu povo,que nada sabem do que trata governar um Pais:

Por essa razao sao arrogantes,porque as incompetencias e frustracoes dao lugar as arrogancias:

Estimado colega senhor Artur Silva,eu nao me considero pioneira,mas sim pelos valores da justica e pela verdade;Muito lhe agradeco as suas palavras de encoragamento e apoio.

Qualquer que sejam os cargos,publicos ou politicos de quem assume essas funcoes atraves de votos populares:
Nunca E para serem usados a seu favor proprio,e contra o seu povo:

Nunca E para se servirem,mas para servir:

Nunca E para usar os poderes contra o seu povo,mas levar o seu povo ate ao poder:

Senhor Artur Silva;Bem haja
A bem da Nacao
Cristina da Nobrega
Nederland


.- . TOPO

03/02/2008 18:08:51

Existe um erro em percentagem;3% e 6%:
Nao (35),
As minhas desculpas

Cristina da Nobrega
Nederland

.- . TOPO

03/02/2008 18:02:31

D.ª Cristina da Nóbrega
Nederland

Solidarizo-me totalmente com a sua chamada de atenção ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Acho que os portugueses ainda não começaram a responsabilizar o mais alto dignitário da nação, porque estão a dar-lhe mais algum tempo para intervir.
Mas tudo tem um limite.
Também acho que já chega de hibernação.
Já é altura de demonstrar ao P.R., que o seu imobilismo, está a gerar o descontentamento de quem o elegeu.

A D.ª Cristina da Nóbrega com a sua coragem e sentido de oportunidade, que lhe é característica, lançou o alerta.
Só desejo que o Sr. Presidente da República venha a ter conhecimento desta voz que patrioticamente e corajosamente lhe está a transmitir as injustiças e o abandono que estão a sofrer os portugueses.
Do conhecimento que temos da Constituição, sabemos que o Presidente pode agir.
Então que o faça.
Que assuma as funções para que os portugueses o elegeram.

A D.ª Cristina da Nóbrega é a pioneira neste alerta ao Presidente da República.

A minha total solidariedade e os meus agradecimentos pela sua iniciativa.
Certamente que também milhões de portugueses concordam com a Senhora.

Bem haja.

Os meus melhores cumprimentos

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

03/02/2008 17:26:54

Pela primeira vez;em quase 1 Ano,da minha aderencia ao site,(O Obreiro da Patria):Transcrevo um documento oficial,peco desculpas,pelo espaco tomado para o documento,que considero de grande valor e de util informacao:

O baixo nivel de escolaridade em portugal E uma das causas estruturais do atraso do Pais e das baixas taxas de crescimento economico.
A OCDE,com base em estudos empiricos realizados em varios paises,concluiu que um aumento de um ano de escolaridade da populacao determina,a longo praso um acrescimo de producao que varia entre 35 e 6%:

Neste estudo,utilizando apenas dados da OCDE,do INE e dos Relatorios dos Orcamentos do Estado,concluo que Portugal,com o ritmo de aumento do nivel de escolaridade que se tem verificado com este governo,necessitara de 60 anos para alcancar o nivel medio de escolaridade que a Uniao Europeia ja tinha em 2005:

Apesar da gravidade desta situacao tem-se verificado em Portugal depois de 2005 um claro desinvestimento na educacao:

Espero que este estudo abaixo transcrito possa ser util na informacao objectiva da opiniao publica,numa area essencial para o desenvolvimento do povo e do Pais:

Cristina da Nobrega
-------------------------------------------------
AO RITMO ACTUAL PORTUGAL PRECISARIA DE 60 ANOS PARA ALCANÇAR A ESCOLA-RIDADE MÉDIA DE U.E. DE 2005, MAS O GOVERNO ESTÁ A DESINVESTIR NA EDUCAÇÃO

RESUMO DESTE ESTUDO
Uma das causas estruturais do atraso do País e das baixas taxas de crescimento económico é a baixa escolaridade da população portuguesa. De acordo com estudos empíricos realizados pela OCDE em vários países concluiu-se que o efeito a longo prazo do aumento de um ano de escolaridade da população é de 3% a 6% de acréscimo de produção

Apesar da importância do nível de escolaridade para o desenvolvimento do País, entre 1999 e 2005, o nível de escolaridade da população portuguesa aumentou de uma forma pouco significativa já que a população com menos do 12º ano baixou em apenas 5 pontos percentuais, pois passou de 79% para 74%. Comparando o nível de escolaridade de Portugal com o de outros países da União Europeia conclui-se que tem piorado pois, em 1999, a percentagem da população portuguesa com um nível de escolaridade inferior ao 12º ano era 58% superior ao da Grécia, mas em 2005 já tinha aumentado para 85%; em relação a Espanha essa relação passou, entre 1999 e 2005, de 21,5% para 45,1%; relativamente à Itália, o aumento foi de 38,6% para 51%; em relação à Irlanda, entre 1999 e 2005, passou de 61,2% para 111,4%, etc. Tomando com base de comparação a evolução da média de 11 países da União Europeia conclui-se que, em 1999, a percentagem da população portuguesa com menos do 12º ano era superior àquela média em 83,7% e, em 2005, já era de 111,4%. Portanto, o fosso entre Portugal e os restantes países da União Europeia aumentou, entre 1999 e 2005, de uma forma significativa.

De acordo com o INE, entre o 1º Trimestre de 2005 e o 1º Trimestre de 2007, a população com o ensino básico ou menos diminuiu em Portugal apenas 1,5 pontos percentuais o que corresponde a uma redução média de 0,75 pontos percentuais por ano. Se se tiver presente que, em 2005, a população com um nível de escolaridade inferior ao 12º ano era, em Portugal, de 74% e, a média da União Europeia, de apenas 29%, conclui –se que a diferença, neste ano, entre Portugal e a média comunitária, era de 45 pontos percentuais. Sabendo que população com o ensino básico ou menos tem diminuído em Portugal, após a posse do actual governo, a uma média de 0,75 pontos percentuais por ano, rapidamente conclui-se que seriam necessários, a tal ritmo, cerca de 60 anos (45: 0,75=60) para Portugal ter uma percentagem da população com menos do 12º ano igual à média da União Europeia em 2005, ou seja, para o nosso País alcançar o nível médio de escolaridade que existia na União Europeia em 2005, o que só aconteceria em 2067.

Apesar da importância da educação para o desenvolvimento do País, e apesar do grande atraso neste campo, entre 2005 e 2008, o financiamento da Educação pelo Estado, medido em percentagem do PIB, diminuiu de 4,9% para 4,2% e, em relação as despesas totais do Estado, baixou de 17,5% para 15,5%. Em relação ao ensino básico e secundário, a redução atingiu 527,4 milhões de euros a preços constantes entre 2005 e 2008, e relativamente às Universidades e Politécnicos o financiamento pelo Orçamento do Estado sofreu um importante corte tendo atingido, a preços constantes de 2005 para anular o aumento de preços, - 305,6 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de -18,7% entre 2005 e 2008.

O governo está a procurar aumentar de uma forma rápida o nível de escolaridade no papel, para assim alterar as estatísticas, através do chamado programa “Novas Oportunidades”. É fácil de concluir que não é com a obtenção de um 12º ano, durante um ano ou muito menos, numa escola de formação profissional que se conseguirá aumentar o nível de escolaridade real da população. É uma cultura de facilitismo que se pagará caro no futuro. Muitos jovens têm confrontado os seus professores pondo em duvida a continuação dos seus estudos escolares porque agora já se pode obter o 12º ano nas “Novas Oportunidades” em menos tempo e com menor esforço como foi relatado no “Fórum sobre o emprego docente “ realizado em Lisboa em 30.1.2008.

Um dos problemas estruturais mais graves que Portugal enfrenta é a precisamente o baixo nível de escolaridade da população. Pode-se mesmo dizer que a baixa escolaridade é uma das causas do atraso do País e da reduzidas taxas de crescimento económico. A OCDE tem estudado os efeitos do aumento da escolaridade no crescimento económico utilizando a Taxa de Rentabilidade Interna Social do Investimento na Educação. De acordo com estudos empíricos que realizou em vários países concluiu que o efeito a longo prazo do aumento de um ano de escolaridade da população é de 3% a 6% de acréscimo de produção. Se analisarmos a situação quer no quadro da U.E. quer a evolução verificada concluímos que a melhoria nesta área tem sido reduzida e que relativamente aos outros países a situação portuguesa tem piorado.

O NIVEL DE ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO CONTINUA A SER UM DOS MAIS BAIXOS DA UNIÃO EUROPEIA E A MELHORIA VERIFICADA TEM SIDO REDUZIDA

O quadro I, construído com dados da OCDE, revela que o nível de escolaridade da população portuguesa continua muito inferior à escolaridade média da União Europeia, tendo mesmo piorado em termos relativos quando o comparamos com a evolução verificada na União Europeia..

QUADRO I – Nível de escolaridade da população dos países da União Europeia em 1991 e 2005
PAISES 1999 2005 Percentagem que a % da população portuguesa com menos do 12º ano é superior à de outros países
Inferior 12º ano 12º ano Ensino Superior Inferior 12º ano 12º ano Ensino Superior
1991 2005
PORTUGAL 79% 11% 10% 74% 13% 13% 0,0% 0,0%
Grécia 50% 32% 18% 40% 39% 21% 58,0% 85,0%
Espanha 65% 14% 21% 51% 20% 28% 21,5% 45,1%
Itália 57% 34% 9% 49% 38% 13% 38,6% 51,0%
Irlanda 49% 30% 21% 35% 36% 29% 61,2% 111,4%
França 38% 41% 21% 33% 42% 25% 107,9% 124,2%
Alemanha 15% 59% 26% 17% 58% 25% 426,7% 335,3%
Suécia 23% 48% 29% 16% 54% 30% 243,5% 362,5%
Finlândia 28% 41% 31% 21% 42% 25% 182,1% 252,4%
Polónia 22% 67% 11% 15% 68% 17% 259,1% 393,3%
Hungria 33% 53% 14% 24% 59% 17% 139,4% 208,3%
Rep. Checa 14% 75% 11% 10% 77% 13% 464,3% 640,0%
MÉDIA 43% 46% 20% 35% 50% 23% 83,7% 111,4%
UE19 29% 44%(*) 24% 155,2%
(*) Não inclui "Pós secundário não universitário"
FONTE: Education at a Glance 2001 e 2007 – OCDE

Entre 1999 e 2005, o nível de escolaridade da população portuguesa melhorou de uma forma pouco significativa já que a população com menos do 12º ano baixou em apenas 5 pontos percentuais, pois passou de 79% para 74% o que determinou que, quando a comparamos com evolução verificada em outros países da União Europeia, a situação tenha piorado.

Assim, em 1999 a percentagem da população portuguesa com um nível de escolaridade inferior ao 12º ano era 58% superior ao da Grécia mas, em 2005, já tinha aumentado para 85%; em relação a Espanha essa relação passou, entre 1999 e 2005, de 21,5% para 45,1%; relativamente à Itália, o aumento foi de 38,6% para 51%; em relação à Irlanda, passou de 61,2% para 111,4%, etc. Tomando com base de comparação a evolução da média de 11 países da União Europeia conclui-se que, em 1999, a percentagem da população portuguesa com menos do 12º ano era superior àquela média em 83,7% e, em 2005, já era de 111,4%. Portanto, o fosso entre Portugal e os restantes países da União Europeia aumentou, entre 1999 e 2005, de uma forma significativa.

NIVEL DE ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO COM IDADE ENTRE OS 25 E 34 ANOS É BAIXO

E não se pense que a baixa escolaridade é apenas nas idades mais elevadas. Mesmo aqueles que fizeram a sua escolaridade depois do 25 de Abril apresentam valores muito inferiores à de outros países da União Europeia, como revelam os dados da OCDE constantes do quadro seguinte.

QUADRO II – Evolução da % da população com pelo menos o 12º ano entre 1999 e 2005
PAISES 1999 2005
25-64 anos 25-34 anos 25-64 anos 25-34 anos
PORTUGAL 21% 30% 26% 43%
Grécia 50% 71% 57% 74%
Espanha 35% 55% 49% 64%
Itália 42% 55% 50% 66%
Irlanda 51% 67% 65% 81%
França 62% 76% 66% 81%
Suécia 77% 87% 84% 91%
Finlândia 72% 86% 79% 89%
Polónia 21% 30% 51% 62%
Hungria 67% 80% 76% 85%
Rep. Checa 86% 93% 90% 94%
MÉDIA 53% 66% 63% 75%
FONTE: Education at a Glance 2007 e 2001 – OCDE

Entre 1999 e 2005, a população portuguesa com idade entre 25 e 34 anos, e com pelo menos o 12º ano só aumentou de 30% para 43% sendo, em 2005 ainda uma das mais baixas da União Europeia. Em 2005, a população com idade entre os 25 e 34 anos, e com pelo menos o 12º ano representava em Portugal apenas 43% da população com esta idade, quando a média em 11 países da União Europeia atingia 75%, sendo superior em 74% à portuguesa.

AO RITMO ACTUAL, PORTUGAL PRECISARIA DE 60 ANOS PARA ATINGIR A ESCOLARIDADE MÉDIA DA UNIÃO EUROPEIA EM 2005

O quadro III, construído com dados do Instituto Nacional de Estatística , mostra a evolução verificada na escolaridade da população portuguesa entre o 1º Trimestre de 2005 e o 3º Trimestre de 2007, ou seja, após a tomada de posse do actual governo.

QUADRO III – Nível de escolaridade da população portuguesa - 1º Trim.2005/ 3º Trim. 2007
Trimestre / ANO % DA POPULAÇÃO TOTAL
Básico Secundário Superior TOTAL
1º Trim.2005 77,2% 13,4% 9,3% 100,0%
2º Trim.2005 77,1% 13,5% 9,3% 100,0%
3º Trim.2005 76,7% 13,7% 9,6% 100,0%
4º Trim.2005 76,3% 13,9% 9,8% 100,0%
1º Trim.2006 76,2% 13,9% 9,9% 100,0%
2º Trim.2006 76,2% 13,8% 10,0% 100,0%
3º Trim.2006 76,1% 13,8% 10,1% 100,0%
4º Trim.2006 75,4% 14,3% 10,3% 100,0%
1º Trim.2007 75,7% 13,9% 10,4% 100,0%
1ºT07-1ºT05 -1,5 pp 0,5 pp 1 pp
Média anual -0,75 pp 0,25 pp 0,5 pp
2º Trim.2007 75,9% 13,9% 10,2% 100,0%
3º Trim.2007 75,8% 13,9% 10,2% 100,0%
3ºT07-1ºT05 -1,4 pp 0,5 pp 0,9 pp
FONTE: Estatísticas do Emprego 1ºTrim.2006, 1ºTrim.2007 e 3ºTrim2007- INE; pp : pontos percentuais

Entre o 1º Trimestre de 2005 e o 3º Trimestre de 2007, a população com o ensino básico ou menos diminuiu em Portugal apenas 1,4 pontos percentuais, pois passou de 77,2% para 75,8%. Como consequência, a população com o secundário aumentou somente de 13,4% para 13,9% (+ 0,5 pontos percentuais) e a população com o ensino superior passou de 9,3% para 10,2%l (+ 0,9 pontos percentuais) .Se consideramos o período compreendido entre o 1º Trimestre de 2005 e o 1º Trimestre de 2007, para compararmos trimestres homólogos, concluímos que neste período a população com o ensino básico diminuiu em Portugal apenas 1,5 pontos percentuais o que corresponde a uma redução média de 0,75 pontos percentuais ao ano. Se tivermos presente (Quadro I) que, em 2005, a população com um nível de escolaridade inferior ao 12º ano era, em Portugal, de 74% segundo a OCDE ( 77% segundo o INE) e, na União Europeia, de 29%, conclui –se que a diferença era de 45 pontos percentuais entre Portugal e a média comunitária. Sabendo que população com o ensino básico ou menos tem diminuído após a posse do actual governo a uma média de 0,75 pontos percentuais ao ano (Quadro III), rapidamente conclui-se que seriam necessários cerca de 60 anos (45: 0,75=60), com tal ritmo, para Portugal ter uma percentagem da população com menos do 12º ano igual à média da União Europeia em 2005, ou seja, para Portugal alcançar o nível médio de escolaridade que a União Europeia já tinha em 2005.

O ACTUAL GOVERNO ESTÁ A DESINVESTIR NA EDUCAÇÃO
Apesar da gravidade da situação anterior, o actual governo, desde que tomou posse, movido pela obsessão de redução do défice, tem desinvestido na educação como provam os dados dos Orçamentos do Estado de 2005 a 2008 que constam do quadro seguinte.


QUADRO IV – Despesas totais do Estado com a função “Educação” entre 2004 e 2008
ANO PIB
Milhões euros Função “EDUCAÇÃO” Milhões Euros EDUCAÇÃO/PIB
% % da Despesa Total do Orçamento do Estado
2004 144.222,9 7.132,1 4,9% 17,5%
2005 148.927,8 7.136,1 4,8% 17,3%
2006 155.131,1 7.263,4 4,7% 16,9%
2007 162.577,4 7.233,2 4,4% 16,2%
2008 170.706,3 7.093,8 4,2% 15,5%
FONTE. Relatório OE 2007 e 2008, e Boletim DGO -Dez2007

Entre 2004 e 2008, as despesas do Estado com a chamado “Função Educação”, que inclui todos os gastos do Estado com todos os tipos de ensino, independentemente da entidade que os realize, medido em percentagem do PIB baixou de uma forma continua de 4,9% para 4,2% e, em percentagem das despesas totais do Estado, diminuiu de 17,5% para 15,5%.

Se desagregarmos estas despesas por níveis de ensino, a redução ainda se torna mais evidente. Assim, a nível do ensino básico e secundário a diminuição é importante como mostram os dados do quadro seguinte.

QUADRO V – Orçamento do Estado para o ensino básico e secundário
ANOS Básico e Secundário - Milhões de euros
Preços correntes Preços 2005
2005 5.262,2 5.262,2
2006 5.260,7 5.100,0
2007 5.149,4 4.876,3
2008 5.109,5 4.689,8
2008-05 -152,7 -572,4
Variação % 2008-05 -2,9% -10,9%
FONTE. Relatório OE 2007 e 2008, e Boletim DGO -Dez2007

Entre 2005 e 2008, o Orçamento do Estado destinado ao ensino básico e secundário diminuiu a preços correntes em 152,7 milhões de euros, pois passou de 5.262,2 milhões para 5.109,5 milhões de euros, mas a preços constantes de 2005, para anular o efeito do aumento de preços verificado nesses período, o corte foi muito maior pois atingiu -572,4 milhões de euros, o que corresponde a uma redução significativa de -10,9% entre 2005 e 2008.

O ensino superior ainda foi mais atingido por esta politica de desinvestimento do governo de Sócrates, como mostram os dados do quadro seguinte.

QUADRO VI – Evolução do financiamento das Universidades e Politécnicos pelo
orçamento do estado entre 2005 e 2008
ANOS UNIVERSIDADE Milhões euros POLITÉCNICO Milhões euros TOTAL - Milhões euros preços correntes TOTAL- Milhões euros Preços constates de 2005
2005 1.187,9 445,1 1.633,0 1.633,0
2006 1.221,1 448,3 1.669,4 1.596,3
2007 (*) 1.060,0 385,4 1.445,4 1.370,4
2008 (*) 1.062,6 372,4 1.435,0 1.327,4
2008-2005 -125,3 -72,7 -198,0 -305,6
2008-05 -% -10,5% -16,3% -12,1% -18,7%
(*) Para os valores de 2007 e 2008 serem comparáveis com os dos anos anteriores deduziu-se o acréscimo de
de despesa que o ensino superior teve de suportar devido ao aumento de taxa de contribuição para a CGA
FONTE: Orçamento do Estado de 2005, 2006, 2007 e 2008

Entre 2005 e 2008, o financiamento das Universidades e dos Politécnicos pelo Orçamento do Estado sofreu uma importante redução tendo atingido, a preços correntes, uma diminuição de 198 milhões de euros (-12,1%) e a preços constantes de 2005, para anular o aumento de preços entre 2005 e 2008, a redução foi de -305,6 milhões de euros, o que correspondeu a uma diminuição de -18,7%.

Em associação com esta redução geral do financiamento do ensino, o governo impôs a redução dos cursos do ensino superior para apenas 3 anos, como consequência do chamado acordo de Bolonha, o que determinou que uma parte muito grande dos custos tenham sido transferidos para as famílias. Efectivamente, com a redução dos cursos para apenas 3 anos, para se ter uma formação superior completa é necessário fazer um mestrado, e este custa cerca de 5.000 euros, tendo de ser na totalidade suportado pelo interessado. Desta forma, o governo deresponsabilizou-se do pagamento dos custos de uma parte importante do ensino superior transferindo-os para as famílias pois não financia os mestrados (custo zero para o Orçamento do Estado).

Cristina da Nobrega
Nederland

.- . TOPO

03/02/2008 16:44:35

Caros companheiros deste sitio
Estamos todos de parabèns pelo elevado contributo que temos dado á figura do GRANDE PORTUGUÊS que foi SALAZAR que mesmo sem sair do seu País o Mundo terá que se vergar à sua profecia sobre o malogro da ideologia Comunista. O debate está em curso, a razão estava do seu lado: não queria que o seu POVO se entregasse a práticas utópicas de que nada lhe serviriam, as anomalias que o seu sistema politico continha foram a consequência da época conturbada em que teve de conduzir o País, estou convencido pelo conhecimento que tive pessoalmente desse GRANDE ESTADISTA e PATRIOTA que hoje seria mais democrata dos que criaram o Sistema vigente que só defende os interesses de Grupos instalados e onde o interesse nacional foi posto totalmente de lado. Ao Sr. António Barreiros que transcreveu a biografia de Salazar convido-o a citar também a Constituição de 1933, onde estão bem definidas as coordenadas do regime Salazarista que morreram com ele e que eram as mais consentâneas em defesa da moral e do direito assentes na trilogia DEUS-PÁTRIA E FAMILIA.

Henrique Videira- Palmela TOPO

03/02/2008 16:01:55

Com a passagem do 100º Aniversário do regicidio de D.Carlos e do Principe Luis Filipe e de outros assassinatos,seria bom que os portugueses patriotas e que não negam as suas origens e a história dum PORTUGAL repleto de aventuras. heroicidade e rico duma alma impar, reflectissem sobre o que decorreu depois da queda da Monarquia em que as forças do MAL subsistiram com outra roupagem mas de que são seus herdeiros. A história não perdoa e a verdade por muito que se escamotei virá sempre à tona embora por vezes tarde. Os espiritos transvestidos estão aí e é vê-los todos os dias nas suas práticas onde não escondem as suas intenções, vendilhões da Pátria, corruptos e não só.
Busque-se a razão porque aquele povo honrado e trabalhador, acalentado pela fé Cristã, quere saber mais sobre SALAZAR que difundiu as virtudes que foram velipendiadas após a tragédia do 25 de Abril.
SALAZAR PENSAVA POR TODOS E AMANHÃ SÃO TODOS A PENSAR EM SALAZAR, porquê??

Henrique Videira- Palmela TOPO

03/02/2008 15:44:06

Sem querer dou comigo a contra por as falsas informacoes com as realidades:

O consul portugues Aristides de Sousa Mendes,nao concedeu vistos de alta qualidade a ninguem nem a coisa nenhuma,nem SALAZAR o exonerou por essa razao:

A razao da sua demissao foi porque esse senhor consul de nome Aristides de Sousa Mendes vendia os vistos dos passaportes,ganhava dinheiros com os vistos, fazia negocio com os vistos,e SALAZAR quando informado,nao admitiu esse abuso do poder;SALAZAR deu ordens da sua exoneracao do Ministerio dos Negocios Estrangeiros,demitiu esse senhor do governo,(nao foi por ele ser honesto).

Nesse tempo existia um Homem integro A frente dos destinos da NACAO de seu nome ANTONIO OLIVEIRA SALAZAR.

As realidades,as verdades dos factos estao acessiveis a todos os portugueses de bem,so sera necessario que as verdades sejam procuradas, lidas e compreendidas.

HA MEMORIA DE SALAZAR

Cristina da Nobrega
Nederland

.- . TOPO

03/02/2008 13:43:12

O Presidente da Rupublica,Anibal Cavaco Silva:
No Algarve,lanca um apelo,"facilitem o rastreio as mulheres que nao vivem nos grandes centros".

Surgem anualmente em Portugal 4.500 novos casos de cancro,de mama:

Senhor Presidente a quem E que se dirige!?...Quem sao estes "facilitem"?...Porque razao o senhor Presidente nao chama os bois pelos nomes!?...

Senhor Presidente, o senhor ate fica bem dentro de roupas desportivas,mas nao foi para isso que o povo portugues o elegeu,ao votar no senhor:

Votou porque o senhor representava para Portugal,e para o povo portugues uma esperanca:

Esperanca essa que tem sido defraudada,nas expectativas de melhor vida, de melhores condicoes,do direito incondicional A saude,A seguranca social,A habitacao,ao trabalho,A proteccao e seguranca civil;ao direito A dignidade de cada portugues:

Senhor Presidente;desca do seu pedestal e va A noite ver os portugueses de todas as idades que dormem nas ruas e reveja-se neles ,os chamados sem abrigo eles sao seres humanos como o senhor,alguns ou muitos deles tiveram uma vida igual A sua,(nao como Presidentes de coisa alguma,mas com conforto e trabalho),hoje representam a exclusao da sociedade e dos governos em Portugal;que teem vindo ha decadas a minar e a destruir as vidas dos portugueses,e a servirem-se deles:

Informe-se de quantas criancas frequentam o ensino,pela razao de que as escolas e liceus perto das suas aldeias ou vilas foram fechadas e as familias nao teem possibilidades economicas para surportar o ensino a longas distancias das suas casas:

veja as criancas portuguesas,as suas criancas senhor Presidente as criancas do povo do qual o Senhor faz parte,que nascem nas ruas dentro das ambulancias,veja quantos portugueses perdem as suas vidas,pela demora dos servicos urgentes de saude ou socorros,veja quantos jovens casais portugueses podem fazer face aos elevados encargos de habitacao,a que teem direito e constituirem familia,(casa e trabalho E um direito incondicional de cada cidadao de qualquer Pais):

Veja como podem viver no ano 2008 os portugueses,que se encontram na reforma,como eles com as miseras reformas que recebem podem fazer face a uma alimentacao de qualidade e necessaria,e poderem comprar os medicamentos para se tratarem quando a falta de saude assim exige,nao esqueca que a dignidade e o respeito a terceira idade e uma obrigacao do Estado Portugues,ja que enquanto jovens trabalharam para o progresso e bem estar do povo e Pais,nao so para o bem estar dos que teem passado pelos governos:

Veja Senhor Presidente se os portugueses com deficiencias fisicas ou mentais teem uma assistencia com dignidade quais sao as carencias um por um:
Para isso o povo portugues elegeu o senhor para Presidente de Portugal:

Veja onde alguns membros do actual governo vao buscar subsidios extras para acumular a outros:
Que se saiba Portugal E um Pais pobre,nao tem fontes naturais de riquezas!?...

Ser presidente de um Pais nao E assinar leis em que se da liberdade A pena de morte a criancas que nao se podem defender(aborto).

Senhor Presidente desca do seu pedestal e olhe A sua volta, e veja bem tudo o que este governo esta a fazer a Portugal e ao povo portugues,quem sao na verdade esses homens.

O bem estar e desenvolvimento de um Pais;nao e so construir autoestradas ou edificios publicos ou inauguracoes aqui e ali,isso e para encher os olhos dos portugueses,e do Mundo:

Bem estar e desenvolvimento passa primeiro e acima de tudo pelo povo de um Pais:

Senhor Presidente veja bem o que esta a acontecer a Portugal,nas vilas e cidades,a inseguranca,os crimes,o vandalismo,os assassinatos.

Senhor Presidente salve Portugal e o povo portugues,O povo portugues espera ver uma atitude da sua parte:

Senhor Presidente da Republica Portuguesa,Anibal Cavaco Silva;Afinal as leis conferem-lhe poderes,ou nao sera!?...

HA MEMORIA DE SALAZAR

Cristina da Nobrega
Nederland

.- . TOPO

03/02/2008 09:25:16

O sr albino pinho deve julgar ,que nos atinge com as suas "setas venenosas". Agora destila o seu veneno atavés dos e-mails pessoais da gente de bem deste site, que confesso terem coragem para o expôr.
PARA ESSE SENHOR ,E OUTROS COM O MESMO GRAU DE TEIMOSIA, APENAS LHES DIGO: NÃO VALE A PENA!!. Somos Nós e Eles, e passo a explicar:

1º-Nós (uns sendo mais ou menos salazaristas), conseguimos atingir e COMPREENDER o verdadeiro objectivo do Dr. Salazar em instituir em Portugal um Governo como o Estado Novo ; COMPREENDEMOS a sua profunda dedicação á Pátria; COMPREENDEMOS a criação ,na altura ,duma polícia política contra os comunistas, os traidores, os criminosos e os anarquistas que saíram da 1º Républica; COMPREENDEMOS uma censura (por vezes exagerada,confesso!!) contra a calúnia e a difamação; COMPREENDEMOS a intenção de criar a ordem e a Paz social através da Disciplina rigorosa, (no enquadramento do "terramoto"politico das décadas de 30 e 40, principalmente). Enfim e... COMPREENDEMOS OUTRAS COISAS!!.

2º-Eles( anti Salazaristas no geral), NÃO ENTENDERAM, OU NÃO QUEREM ENTENDER NADA!!.- dos comunistas até se compreende porque o ódio é antigo e recíproco, mas É UM ÓDIO QUE SE CONSEGUE VÊR!!, agora dos outros que não são "carne nem peixe", alguns nascidos numa era de partidos políticos,e outros , os "vira-casacas" que até tiraram vantagens do antigo regime, só sabem destilar veneno contra Salazar, ESTES SÃO,PARA MIN,OS MAIS EXECRÁVEIS- e è nestes que eu enquadro esse senhor da Suiça ,a quem não dou a possibilidade de PROFANAR o meu e-mail pessoal.

Por isso repito: NÃO VALE A PENA!!!.
ELES É QUE TÊEM DE GANHAR JUÍZO!!!.
Um bem-haja para o joão asseiceiro e para o francisco pereira.

pedro humberto- s pedro do estoril TOPO

03/02/2008 08:01:47

Quando o cônsul português, Aristides de Sousa Mendes, em Bordéus concedeu vistos em grande quantidade a judeus em fuga aos nazis, ignorando instruções do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Salazar foi implacável com ele e demitiu-o.

Antonio Barreiros- Manchester TOPO

03/02/2008 08:00:19

António de Oliveira Salazar
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António de Oliveira Salazar
António de Oliveira Salazar

António de Oliveira Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de Abril de 1889 — Lisboa, 27 de Julho de 1970) foi um estadista português, antigo professor da Universidade de Coimbra. Salazar notabilizou-se pela concepção e incremento durante a Segunda República portuguesa de um Estado Novo corporativo e autoritário, pelo exercício solitário e incontestado da sua autoridade em Portugal, em todos os sectores, durante perto de meio século.

Foi ministro das Finanças entre 1928 e 1932, saneando as Finanças públicas. Entre 1932 e 1968, foi o político que dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros.[1]

Foi fundador e chefe da União Nacional - partido único durante o Estado Novo - a partir de 1931. Salazar foi o fundador e principal mentor do Estado Novo (1933-1974).

Alegando defender as doutrinas sociais da Igreja Católica, Salazar desviou-se para um corporativismo de Estado autoritário, de inspiração fascista, como uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e o seu Império, que tiveram maior impacto sobretudo até aos anos sessenta.


Índice
[esconder]

* 1 Genealogia
* 2 O caminho do poder
* 3 Da pasta das Finanças à Presidência do Conselho
* 4 Salazar e Franco
* 5 Salazar e os Monárquicos
* 6 A concordata
* 7 A Segunda Guerra Mundial
o 7.1 A exoneração de Aristides
o 7.2 Papel dos Açores
o 7.3 Rescaldo da neutralidade portuguesa
* 8 Guerra colonial
* 9 Final
* 10 Biografia cronológica
* 11 Programa da RTP Os Grandes Portugueses
* 12 Notas
* 13 Bibliografia
* 14 Ligações externas

[editar] Genealogia

[2]

Manuel Rebelo
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João da Fonseca
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| Catarina da Fonseca
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António de Oliveira (1742-????)
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| | Agostinho de Oliveira
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| Maria de Oliveira
| |
| Bárbara Dias
|
Francisco de Oliveira (1771-????)
| |
| | Pedro Faria
| | |
| Maria de Oliveira (1785)
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| Maria Josefa de Oliveira
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Manuel de Oliveira (1801-????)
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| | Manuel Ferreira
| | |
| | Manuel Ferreira Coelho
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| | | Ana da Cruz Coelho
| | |
| | Manuel Ferreira (???)
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| | | | Manuel Rodrigues de Brito
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| | | Maria de Almeida
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| | | Antónia de Almeida
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| Mariana Ferreira (ou Coelho)(????)
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| Luísa Coelho (????)
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António de Oliveira (1839-1932)
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| | José de Andrade (????)
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| | Manuel de Andrade (????-????)
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| | | Maria Marques (????)
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| Teresa Pais (1809-????)
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| | Manuel de Abreu (????)
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| Maria Pais (????)
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| Isabel Castanheira (????)
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ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR
(1889-1970)
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| João de Lemos Salazar e Abreu
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| Plácido Faria de Lemos (????-????)
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| | Francisca Michaella de Abreu
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| José de Lemos Salazar (1807-????)
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| | | ´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´ Francisco Coimbra
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| | Joaquina Maria do Espírito Santo
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| | Josefa Maria Coelho de Oliveira
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Maria do Resgate Salazar (1845-1926)
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| (pai incógnito)
| |
Felicidade Violante da Trindade de Jesus (????-????)
|
Ana Rita da Trindade

[editar] O caminho do poder
Assento de baptismo de Salazar, que servia de registo de nascimento.
Assento de baptismo de Salazar, que servia de registo de nascimento.

Em 1900, após de completar os seus estudos na escola primária, com 11 anos de idade, Oliveira Salazar ingressou no Seminário de Viseu, onde permaneceu por oito anos. Em 1908, o seu último ano lectivo no seminário, tomou finalmente contacto com toda a agitação que reinava em Viseu e também em todo o país. Surgiam artigos que atacavam o Governo, o Rei e a Igreja Católica. Foi também nesse ano que se deu o assassínio do Rei D. Carlos e do seu filho, o Príncipe D. Luís Filipe. Não ficando indiferente a esses acontecimentos, Salazar, católico praticante, começou a insurgir-se contra os republicanos jacobinos em defesa da Igreja, escrevendo vários artigos nos jornais. Depois de completar os estudos, permaneceu em Viseu por mais dois anos. Porém, em 1910, mudou-se para Coimbra para estudar Direito. Em 1914, concluiu o curso de Direito com a alta classificação de 19 valores e torna-se, dois anos depois, assistente de Ciências Económicas. Assumiu a regência da cadeira de Economia Política e Finanças em 1917 a convite do professor José Alberto dos Reis, antes de se doutorar em 1918.

Durante esse período em Coimbra, materializa o seu pendor para a política no Centro Académico da Democracia Cristã onde faz amigos como Mário de Figueiredo, José Nosolini, Juvenal de Araújo, os irmãos Dinis da Fonseca, Manuel Gonçalves Cerejeira, Bissaya Barreto, entre outros. Alguns haveriam de colaborar nos seus governos. Combate o anticlericalismo da Primeira República através de artigos de opinião que escreve para jornais católicos. Acompanha Cerejeira em palestras e debates. Enquanto estuda Maurras, Le Play e as encíclicas do Papa Leão XIII, vai consolidando o seu pensamento, explicitando-o em artigos e conferências, onde se revela que "Salazar nasceu para a política pugnando pelo acertar do passo com a Europa, e com a paixão pela Educação" [3].

As suas opiniões e ligações ao Centro Académico da Democracia Cristã levaram-no, em 1921, a concorrer por Guimarães como deputado ao Parlamento. Sendo eleito e não encontrando aí qualquer motivação, regressou à universidade passados três dias. Lá se manteve até 1926.

[editar] Da pasta das Finanças à Presidência do Conselho
António de Oliveira SalazarArte de André Koehne.
António de Oliveira Salazar
Arte de André Koehne.

Com a crise económica e a agitação política da 1ª República (que se prolongou inclusive após o Golpe militar de 28 de Maio de 1926), a Ditadura Militar chamou o Dr.Salazar em Junho de 1926 para a pasta das finanças; passados treze dias renuncia ao cargo e retorna a Coimbra por não lhe haverem satisfeitas as condições que achava indispensáveis ao seu exercício.

Em 27 de Abril de 1928, após a eleição do Marechal Carmona e na sequência do fracasso do seu antecessor em conseguir um avultado empréstimo externo com vista ao equilíbrio das contas públicas, reassumiu a pasta, mas exigindo o controlo sobre as despesas e receitas de todos ministérios. Satisfeita a exigência, impôs forte austeridade e rigoroso controlo de contas, conseguindo um superavit, um "milagre" nas finanças públicas logo no exercício económico de 1928-29.

Sei muito bem o que quero e para onde vou. - afirmara, denunciando o seu propósito na tomada de posse.

Na imprensa, que era controlada pela censura, Salazar seria muitas vezes retratado como salvador da pátria. O prestígio ganho, a propaganda, a habilidade política na manipulação das correntes da direita republicana, de alguns sectores monárquicos e dos católicos consolidavam o seu poder. A Ditadura dificilmente o podia dispensar e o Presidente da República consultava-o em cada remodelação ministerial. Enquanto a oposição democrática se desvanecia em sucessivas revoltas sem êxito, procurava-se dar rumo à Revolução Nacional imposta pela ditadura. Salazar, recusando o regresso ao parlamentarismo e à democracia da Primeira República, cria a União Nacional em 1930, visando o estabelecimento de um regime de partido único.

Em 1932 era publicado o projecto de uma nova Constituição que seria aprovada em 1933 através de um plebiscito. Com esta constituição, Salazar cria o Estado Novo, uma ditadura anti-liberal e anti-comunista, que se orienta segundo os princípios conservadores autoritários: Deus, Pátria e Familia. Toda a vida económica e social do país estava organizada em corporações de nomeação e direcção estatal - era também um Estado Corporativo. Mantendo as doutrinas coloniais que vingaram na Primeira República, Portugal afirmava-se como "um Estado pluricontinental e multirracial". Durante o Estado Novo, os Presidentes da República, que foram regularmente eleitos por sufrágio universal até 1958, tinham na prática funções meramente cerimoniais. O detentor real do poder era o Presidente do Conselho de Ministros e era ele que dirigia os destinos da Nação.

[editar] Salazar e Franco

Na Guerra Civil Espanhola, deflagrada em Julho de 1936, estava fundamentalmente em causa a opção por um regime comunista ou por um regime nacionalista, que poderia influenciar toda a Península Ibérica. Por esta razão, Salazar, alinhou-se com o General Francisco Franco, sendo discutido pelos historiadores se foram ou não enviadas forças militares portuguesas para Espanha (o que nunca foi reconhecido oficialmente). Neste mesmo ano, Salazar criou a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa.

Em 8 de Setembro de 1936, teve lugar em Lisboa a Revolta dos Marinheiros, também conhecida como Motim dos Barcos do Tejo, mais uma aparatosa acção levada a cabo durante a Guerra Civil Espanhola contra a ditadura portuguesa.

A acção foi desencadeada pela Organização Revolucionária da Armada (ORA), estrutura criada em 1932 para agrupar as células do Partido Comunista Português (PCP) da Marinha. A organização editava um mensário intitulado O Marinheiro Vermelho.

Os marinheiros comunistas sublevaram as tripulações dos navios de guerra Dão, Bartolomeu Dias e Afonso de Albuquerque, procurando sair com eles da Barra do Tejo. Após uma intensa troca de tiros travada entre estes e o Forte de São Julião, que causou a morte de 10 marinheiros, a revolta fracassou e os sublevados foram presos.

[editar] Salazar e os Monárquicos

Oliveira Salazar conseguiu alimentar durante muito tempo a lenda dos seus sentimentos monárquicos. O conhecimento que hoje temos dos seus escritos de juventude, a observação cuidada dos acontecimentos políticos da época e o conteúdo da correspondência entre Salazar e Caetano, revelam que o seu alegado "monarquismo" se inseriu num habilidoso jogo político através do qual Salazar conseguiu obter o apoio de alguns monárquicos para sustentar o seu "Estado Novo" [3] .

O seu anti-monarquismo começou a revelar-se dentro do Centro Católico, quando, no seu Congresso de 1922, vinga a tese de Salazar de que o Centro deveria aceitar o regime republicano "sem pensamento reservado". Monárquicos católicos, com destaque, entre outros, para Fernando de Sousa (Nemo), Alberto Pinheiro Torres, Pacheco de Amorim, abandonaram então o Centro Católico.

Ao chegar ao poder, no discurso que proferiu em 9 de Junho de 1928, a solução do "problema político" do regime (Monarquia ou República) surgia ainda em último lugar nas suas prioridades. Uma resolução tomada dois anos depois, porém, revelava a grande distância que ia entre as suas palavras e os seus actos. Após a falhada Monarquia do Norte, em 1919, umas centenas de oficiais do exército foram afastados do serviço ou demitidos, quando dominava a cena política o Partido Democrático de Afonso Costa. Mais tarde, o governo de António Maria da Silva, para amainar os animos já muito exaltados contra a 1ª República, apresentou no Parlamento e no Senado um projecto visando a reintegração no serviço activo daqueles oficiais. O golpe militar de 28 de Maio de 1926 interrompeu o processo, mas, em 1930, o tenente-coronel Adriano Strecht de Vasconcelos apresentou ao presidente Carmona um documento intitulado "A Situação Jurídica dos militares afastados do serviço do Exército em 1919", pedindo justiça. Oliveira Salazar reagiu impedindo a reintegração daqueles oficiais monárquicos.

Na sequência da morte de D. Manuel II, em 2 de Julho de 1932, a ilusão do "monarquismo" de Salazar caiu por completo quando o seu Governo se apropriou dos bens da Casa de Bragança instituindo a Fundação da Casa de Bragança. A derradeira prova de que Salazar não queria a Monarquia deu-se em 1951 no Congresso da União Nacional, em Coimbra. Em discurso encomendado por Salazar, Marcello Caetano vem a travar naquele congresso as teses da Restauração da Monarquia [4].

[editar] A concordata

A questão da indemnização da Igreja Católica pela nacionalização dos seus bens durante a 1ª República foi reivindicada e considerada. Salazar rejeita porém tal hipótese e adopta um regime de separação de poderes entre o Estado e a Igreja, que virá a ficar definido na Concordata entre a Santa Sé e Portugal, em 1940.

[editar] A Segunda Guerra Mundial

Oliveira Salazar assumira a pasta dos negócios estrangeiros desde a Guerra Civil Espanhola. Com a Segunda Guerra Mundial o imperativo do governo de Salazar é manter a neutralidade. Próximo ideologicamente do Eixo, o regime português escuda-se nisso e também na aliança com a Inglaterra para manter uma política de neutralidade. Esta assentava num esforço de não afrontamento a qualquer dos lados em beligerância.

Primeiramente, uma intensa actividade diplomática junto de Franco tenta evitar que a Espanha se alie à Alemanha e à Itália (caso em que previsivelmente os países do Eixo com a Espanha olhariam a ocupação de Portugal como meio de controlar o Atlântico e fechar o Mediterrâneo, o que desviaria o teatro da guerra para a Península Ibérica).

Com a Espanha fora da guerra, a estratégia de neutralidade é um imperativo da diplomacia por forma a não provocar a hostilidade nos beligerantes e Salazar não tolerou desvios dos diplomatas que arriscassem a sua política externa. Quando o cônsul português, Aristides de Sousa Mendes, em Bordéus concedeu vistos em grande quantidade a judeus em fuga aos nazis, ignorando instruções do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Salazar foi implacável com ele e demitiu-o.

[editar] A exoneração de Aristides

Salazar deu instruções explícitas aos seus embaixadores para que limitassem a concessão de vistos a pessoas que pretendiam fugir da França, quando esta foi invadida pela Alemanha. No Verão de 1940, milhares de pessoas em fuga, muitas delas judeus que receavam pela sua vida caso caíssem nas mãos dos nazis, dirigem-se às embaixadas e postos consulares portugueses em França, suplicando pelo direito a um visto de entrada no país.

Contrariando as instruções de Salazar, Aristides de Sousa Mendes, cônsul português em Bordéus, concedeu esses vistos em grandes números. Salazar viria a demitir Aristides, retirando-lhe os direitos à totalidade da pensão de reforma, acabando o ex-cônsul por passar o final da sua vida na miséria em Portugal.

Da mesma forma viria Salazar a agir com o embaixador de Portugal em Londres, Armindo Monteiro, por haver manifestado publicamente uma posição anglófila.

[editar] Papel dos Açores

Em 1943 os Aliados procuram utilizar a Base das Lajes nos Açores, como base de apoio para as missões no Oceano Atlântico e no Teatro de Operações Europeu. O governo de Portugal, não evitando a pressão, cede. Mas Salazar negocia como contrapartida o fornecimento de armamento (poderia a Alemanha vir a atacar Portugal) e a garantia da restituição da soberania portuguesa a Timor no fim da Guerra.

[editar] Rescaldo da neutralidade portuguesa

A posição da neutralidade de Portugal e a consequente abertura dos canais diplomáticos e comerciais com ambas as partes beligerantes, a balança comercial portuguesa manteve saldo positivo durante boa parte do conflito, nomeadamente nos anos de 1941, 1942 e 1943. Nestes anos, as exportações ultrapassaram as importações, facto que não se verificava desde dezenas de anos, e que até à actualidade ainda não se verificou. Esta hábil gestão da neutralidade trouxe-lhe, no final da guerra, os benefícios da paz sem ter de pagar o preço da guerra. Portugal foi uma das poucas zonas de paz num mundo a "ferro e fogo", serviu de refúgio a muitas pessoas de várias proveniências. Um desses refugiados foi o arménio Calouste Gulbenkian, que permaneceu no país tendo legado uma das mais importantes instituições ao serviço da cultura em Portugal. Esta situação económica conseguiu também atenuar os problemas provocados pela Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e pela própria Segunda Guerra Mundial, que trouxeram problemas de escassez de géneros (Portugal era deficitário quanto a alimentos) e a inflação que disparou.

Em Portugal, embora se reconhecesse o mérito da obra de Salazar no que respeita à reorganização financeira, à restauração económica e à defesa da paz, muitos entenderam que tinha chegado a oportunidade de mudança politica.

[editar] Guerra colonial

Ver artigo principal: Guerra colonial portuguesa

Desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, que a comunidade internacional e a ONU vinham a defender a implementar um política de descolonização em todo o mundo. O Estado português recusou-se a conceder a autodeterminação aos povos das regiões colonizadas. Salazar, praticando uma política de isolacionismo internacional sob o lema Orgulhosamente sós, levou Portugal a sofrer consequências extremamente negativas a nível cultural e económico.

Em Março de 1961, no norte de Angola acaba por estalar uma sangrenta revolta, com o assassínio de colonos civis. A chacina merece de Salazar a resposta Para Angola rapidamente e em força. Defensor de uma política colonialista, Salazar alimenta as fileiras da guerra colonial, que se espalha à Guiné e a Moçambique, com o propósito de manter as chamadas províncias ultramarinas sob a bandeira portuguesa.

A Guerra Colonial teve como consequências milhares de vítimas entre os povos que acabariam por se tornar independentes e entre portugueses. Teve forte impacto económico em Portugal, e nas colónias, aonde o desenvolvimento económico foi muito acelerado em tempo da guerra; mas abalou as suas estruturas políticas e sociais o País, tendo sido uma das causas da queda do regime e da 25 de Abril.

[editar] Final

Foi afastado do Governo em 1968 após ser vitimado por um hematoma craneano, que lhe causou danos cerebrais graves, após uma queda a 7 de Setembro de 1968, quando passava férias no forte de S. António do Estoril. Segundo o seu barbeiro pessoal, Salazar costumava ser distraído e tinha o hábito de «saltar para as cadeiras». Nesse dia, preparando-se para ler o jornal, caiu onde habitualmente estava uma cadeira, mas que nesse dia tinha sido movida.[5] Américo Tomás então Presidente da República chamou, então, a 27 de Setembro de 1968, Marcello Caetano para substituir Salazar.[6] Até morrer, em 1970, continuou a receber visitas como se fosse ainda Presidente do Conselho, nunca manifestando sequer a suspeita de que já o não era - no que não era contrariado pelos que o rodeavam.[7]

[editar] Biografia cronológica

* 1889: Nasce em Vimieiro, Santa Comba Dão.
* 1914: Em Coimbra, conclui o curso de Direito.
* 1918: Professor de Ciência Económica.
* 1926: Após o golpe de 28 de Maio é convidado para Ministro das Finanças; ao fim de 13 dias renuncia ao cargo.
* 1928: É novamente convidado para Ministro das Finanças; nunca mais abandonará o poder.
* 1930: Nasce a União Nacional.
* 1932: Presidente do Conselho de Ministros.
* 1933: É plebiscitada uma nova constituição que dá inicio ao Estado Novo. Fim da ditadura militar.
* 1936: Na Guerra Civil de Espanha apoia Franco; cria a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa; abre as colónias penais do Tarrafal e de Peniche - 1937: Escapa a um atentado dos comunistas.
* 1939: Iniciada a Segunda Guerra Mundial, Salazar conseguirá manter a neutralidade do país.
* 1940: Exposição do Mundo Português.
* 1943: Cede aos Aliados uma base militar nos Açores.
* 1945: A PIDE substitui a PVDE.
* 1949: Contra Norton de Matos, Carmona é reeleito Presidente da República; Portugal é admitido como membro da NATO.
* 1951: Contra Quintão Meireles, Craveiro Lopes é eleito Presidente da República.
* 1958: Contra Humberto Delgado, Américo Tomás é eleito Presidente da República; o Bispo do Porto critica a política salazarista
* 1961: 22/01, ataque ao navio Santa Maria por anti-salazaristas, que se asilam no Brasil logo após a posse de Janio Quadros; 04/02, assalto às prisões de Luanda; 11/03, tentativa de golpe de Botelho Moniz; 21/04, resolução da ONU condenando a política africana de Portugal; 19/12, a União Indiana invade Goa, Damão e Diu; 31/12/61 para 01/01/62, revolta de Beja.
* 1963: O PAIGC abre nova frente de batalha na Guiné.
* 1964: A FRELIMO inicia a luta pela independência, em Moçambique.
* 1965: Crise académica; a PIDE assassina Humberto Delgado.
* 1966: Salazar inaugura a ponte sobre o Tejo.
* 1968: Salazar sofre um acidente e fica mentalmente diminuído.
* 1970: Morte de Salazar.

[editar] Programa da RTP Os Grandes Portugueses

No concurso da RTP Os Grandes Portugueses em Março de 2007, Salazar foi a mais votada das personalidades em jogo, com 42% dos votos expressos, (que corresponderam contudo a apenas 0,6%[8]da população actual do país) seguido de Álvaro Cunhal, com 19%, e Aristides de Sousa Mendes, com 13%. No entanto, o concurso é desvalorizado por historiadores como José Mattoso, António Reis, António Manuel Hespanha e Fernando Rosas, entre outros, que acusaram a RTP de desinformação e manipulação num texto publicado no jornal Expresso. Por seu turno, em declarações ao Diário de Notícias, Nuno Santos, director de programas da RTP, considera que a acusação é de mau gosto e revela má-fé.

[editar] Notas

1. ↑ Designação tradicional em Portugal durante a Monarquia liberal e a Segunda República para o cargo de primeiro-ministro.
2. ↑ Segundo [1].
3. ↑ Mário Saraiva, Sob o Nevoeiro, Lisboa, 1987, pp. 223-235.
4. ↑ Marcelo Caetano, Minhas Memórias de Salazar, pp. 391, 581-583
5. ↑ DACOSTA, Fernando - Máscaras de Salazar, Lisboa, Casa das Letras, 2006, ISBN 972-46-0851-4
6. ↑ Ver Decreto N° 48597 da Presidência da República.
7. ↑ Salazar, o Príncipe encarcerado, Fundação Oliveira Salazar
8. ↑ [2]

[editar] Bibliografia

* 1977 - CAETANO, Marcello - Minhas memórias de Salazar. Lisboa, Verbo.
* 1985 - NOGUEIRA, Franco - Salazar, Porto, Livraria Civilização.
* 1987 - SARAIVA, Mário - Sob o Nevoeiro (Ideias e Figuras), Lisboa, Edições Cultura Monárquica.
* 1994 - PINTO, António Costa Pinto - Os camisas azuis: ideologia, elite e movimentos fascistas em Portugal, 1914-1945. Lisboa, Editorial Estampa. ISBN: 972-33-0957-2
* 1995 - COELHO, Antonio Macieira - Salazar, o fim e a morte, História de uma mistificação. Lisboa, Editora D. Quixote. ISBN: 972-20-1272-X www.dquixote.pt
* 1998 - QUINTAS, José Manuel - "As origens do pensamento de Salazar", História, nº 4/5, Julho / Agosto 1998, pp. 77-83
* 2000 - LOUÇÃ, António - Hitler e Salazar. Comércio em tempos de guerra, 1940-1944. Lisboa, Terramar.
* 2000 - MEDINA, João - Salazar, Hitler e Franco: Estudos sobre Salazar e a Ditadura. Lisboa, Livros Horizonte.
* 2006 - MONTEIRO, Fernando Amaro - Salazar e a Rainha. Lisboa, Prefácio. ISBN: 989-8022-01-09.

Antonio Barreiros- Manchester TOPO

02/02/2008 19:20:25

Caríssimos simpatizantes!!!
Há muitos meses que já não deixava aqui o meu "rasto", mas tenho vindo a notar que este site tem cada vez mais pessoas a opinar sobre Salazar e não devem ter medo disso!!!
Sou estudante universitário e devo dizer que tudo que é relativo a Salazar e ao Estado Novo me fascina e não é pouco...!!! tenho uma série de livros sobre esse brilhante estadista, novas obras já sairam, nomeadamente uma que viveu por perto de Salazar, a "micas" que lançou um livro a relatar a sua vida partilhada...
Meus senhores e senhoras, Salazar foi um grande português e talvez o ficará para sempre!!! É óbvio que os seus 40 anos de governo têm aspectos positivos e negativos..., o Dr.Salazar não foi perfeito mas digam-me há algum político ou mesmo uma pessoa perfeita????.....(não vejo...)
A campa de Salazar foi vandalizada!!!(talvez até por comunistas....hum...).Os bandidos que se atreveram haviam de ser presos por mais de 50 anos...
Ele foi o homem certo para a altura certa...Portugal precisava de uma pessoa culta,séria, e bem formada para reendireitar as finanças que era o buraco negro de Portugal.Acho que Salazar deve ser visto como um génio dentro do país a nivel de economia e finanças...
Meus amigos o Estado português possuía 860 toneladas de ouro em 1970 quando morreu Salazar...Portugal tinhas as maiores reservas de ouro a nivel mundial(3ºlugar salvo o erro)Conseguiu manter o escudo estável durante 40 anos...O crescimento económico de 1950 a 1974 foi o maior em termos reais(quase 6%) em todo o séc.XX .Foi um homem de referência que se agarrou à pasta das finanças e que o fez subir de lugar...
Dedicou-se até morrer à nação, não conheceu outra vida (nunca casou...) não tirava férias luxuosas como os politicos de hoje, era simples, modesto e humilde.Fez o seu melhor enquanto professor universitário,era dos mais famosos do pais na área da economia.E tomou posse da naçao 40 anos sem interrupção. Era o "menino bonito"do vaticano que punha em prática a máxima "Deus Pátria e Família".

Salazar ficará para mim um assunto de debate...

Deus pátria e familia!!!

David Dias- Bragança TOPO

02/02/2008 08:15:31

Gostei do espírito deste sítio. Muito esclarecedor. Tenho 24 anos e muita pena de não ter vivido essa época em que ainda se impunha ordem a nivel social, económico,político e não ´só. á ordem de Salazar chamam-lhe fundamentalismo (ha quem lhe chame fascismo)...pergunto: e a esta realidade, mais que actual em que se vive neste mundinho de big brother em que nao se pode opinar contra Primeiros Ministros...? Que nome se dá a esta realidade?...ah ja sei...é LIBERDADE...

Vilma Nunes do Rego- povoa de sto adriao TOPO

01/02/2008 20:05:44

Para o senhor:
Marco Santos - Santarem:
Acabo de ler o seu escrito de 26-11- de 2007 e só hoje tenho oportunidade de lhe manifestar a minha apreensão sobre a ideia que faz sobre o estadista Salazar! Diga que foi um cretino, um sádico, um prepotente, um autoritário... até aí tudo bem! Agora estar a gastar tempo ao enumerar os mortos de morte natural, pois jamais se provou que Salazar tenha dado ordem para exterminar qualquer ser humano, não é admissível! Abençoado regime que lhe permite, ainda hoje, colher os dados que pomposamente descreveu! Estou certo de que no regime que talvez você tenha admirado outrora, ou, quem sabe, ainda admira, isso não seria possível, pois os mortos iam para a vala comum, sem deixarem qualquer rasto ou pista.
Viva Salazar, ainda que lhe custe!
Pinto Filipe - Rio de Janeiro

Manuel Pinto Filipe- Rio de Janeiro - Brasil TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
«Salazar - O Obreiro da Pátria» - Marca Nacional (registada) nº 484579
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