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24/06/2008 16:59:47

Ao estimado senhor José Alberto de Castro, ao estimado senhor Artur Silva, de Santarém, ao estimado senhor Rui de Almeida, ao estimado senhor Pedro Humberto e tantos outros que sempre me deram apoio.

Só terei que lhes agradecer, a coragem que estes estimados senhores me atribuem, essa vem-me dos nossos mortos da carne e do sangue da nossa Grey.

Dos nossos mártires de 1961 em Angola das crianças nascidas ou por nascer, dos adolescentes, dos homens e das mulheres assassinados de forma terrífica e selvagem às mãos de assassinos drogados a soldo dos interesses de países estrangeiros que pretendiam deitar as suas mãos ao território português de Angola e, que para isso tiveram a oportunidade através da CANALHA APÁTRIDA no 25 de Abril de 1974.

A coragem essa vem-me… Dos nossos valorosos militares que perderam a sua vida em defesa das causas NOBRES e GLORIOSAS em defesa do Bem Comum, da paz e da integridade da Pátria.

A coragem essa vem-me… Das centenas de milhares de portugueses destruídos, espoliados e escorraçados por guerras ferozes do que era seu. Muitos deles acabando por se suicidarem, outros morreram de sofrimento.

Muitos outros foram vencidos psiquicamente, pela TRAÍÇÃO.

A coragem vem-me… Da tremenda e injusta TRAÍÇÃO para com a PÁTRIA,

A coragem vem-me… Por saber que pequenos homenzinhos ignorantes, desprezíveis, dejectos humanos, destruíram toda uma Nação do Minho até Timor, passando por cima dos cadáveres dos nossos mortos e provocando a morte a milhões de portugueses para seus gáudio e proveito.

Esfregando as mãos de contentamento com a sôfrega própria dos traídores e apátridas, como quem queria à pressa, a custo de tudo e de todos entregarem Portugal aos amigos comunistas, sem levarem em conta a vida de milhões de portugueses e os seus direitos indiscutíveis.

A coragem vem-me… Das calúnias proferidas sobre Salazar e as mentiras ultrajantes sobre os portugueses, sobre as nossas províncias do Ultramar e o que era então Portugual.

A coragem vem-me…De quinhentos anos de História de todo um povo português do Minho até Timor.

A coragem vem-me… Por conhecimento que um punhado de insurrectos, que pretendiam sobreporem-se à História de factos e de realizações, querendo impingirem pela força a todo um povo as suas falhas e medíocres capacidades.

A coragem vem-me… Das provas dos incompetentes apátridas que se instalaram nos poderes há trinta e quarto anos, roubando e vivendo à custa do povo português e de todo o património do Estado pertença do seu povo.

Dos salários exorbitantes amealhados por toda a corja de oportunistas e larápios, enquanto o povo português já começa a passar fome e a recorrer aos seus parcos porventos amealhados de toda uma vida para poderem sobreviver.

A coragem vem-me… Em ver os portugueses sem esperança de vida nem futuro.

A coragem vem-me… Em ver e assistir à destruição da Pátria que outrora foi Portugal, e que foi transformado num país do terceiro mundo, onde prolifera a corrupção, as mafias, as drogas, os crimes organizados, os crimes de sangue e violentos, os assaltos, os raptos de crianças, a pedofilia, a promiscuidade, a falta de respeito, a falta de dignidade,o desemprego, as condições precárias em que vivem os portugueses, o desespero do povo que foi até 1974 um povo que fazia parte do país mais cobiçado e invejado do Mundo.

Um povo que tinha como trabalho e honra a construção da Nação, sobre a protecção de Salazar O Obreiro da Pátria.


A coragem vem-me em saber que Portugal está amordaçado e aqueles que se dizem jornalistas pactuam com os interesses da Canalha, a impresa é controlada pelos apócrifas de Portugal.

A coragem vem-me… Por conhecimento de que um indivíduo que vai para o governo seja posta em dúvida o seu grau académico e profissional, ou a obtenção de um qualquer diploma. Já só essa dúvida por si só levantada e posta em causa era suficiente para que num noutro país, ele fosse posto na rua.

Um povo não pode ter dúvidas, nem estar sujeito a patranhas de quem vai para o poder. Mas se isso não fosse denunciador as suas incompetências têm sido mais que suficientes e esclarecedoras, no estado caótico em que Portugal se encontra e com isso o seu povo.

Essa é a minha coragem escrevo e falo em nome dos milhões de vitímas portugueses que eram portugueses,e pela força das armas, pela guerra feroz favorecida e apoiada pelos criminosos Abrileiros, deixaram de serem portugueses.

A todos que fiz referência dos seus nomes ou outros a quem peço desculpa por não ter refedido o nome, mas que me têm dado apoio volta e meia através de mensagens. A todos o meu muito obrigada e Bem-Hajam.



Cristina da Nóbrega

.- . TOPO

24/06/2008 00:01:40

SALAZAR foi o maior Estadista mundial de todos os tempos. Nenhum, mesmo nenhum outro político internacional, atingiu tal dimensão sublime, tão profunda, tão verdadeira, tão genuína como este nosso MAIOR, que tanto honrou Portugal e os portugueses.
SALAZAR foi um Homem de génio. SALAZAR foi um político de vistas largas. HOMEM absolutamente devotado à causa pública, à sua amada PÁTRIA. Dedicou o melhor do seu saber, o melhor das suas qualidades humanas e intelectuais ao serviço de todos nós, em nome de PORTUGAL.
SALAZAR foi um HOMEM de qualidades excepcionalmente superiores. Um HOMEM avançado no tempo e para o seu tempo.
SALAZAR nasceu pobre e morreu pobre. O seu amor era PORTUGAL.
Ilustres personalidades estrangeiras aqui vieram, e daqui sairam encantadas, maravilhadas, subjugadas ao seu imenso talento, à sua ilimitada capacidade intelectual de análise e reflexão sobre os problemas políticos, sociais, económicos do Mundo.
SALAZAR tinha um dominio perfeito de todos os dossiers da governação. Conhecia-os em todo o seu pormenor e em toda a sua extensão. O seu pensamento e a sua doutrina eram profundas, incontestáveis, verdadeiras, lúcidas, indiscutíveis.
SALAZAR com a sua sábia política, dirigiu brilhantemente os destinos do Portugal Continental, Insular e Ultramarino. Fez de PORTUGAL um País altamente prestigiado, respeitado e admirado em todo o Mundo.
Ninguém, jamais, poderá pôr em causa a sua honestidade, rectidão de carácter e clareza de espírito na definição máxima dos problemas da Nação e na sua resolução impecável e imaculada.
SALAZAR foi, é e será para sempre o maior ORGULHO de todos nós. Salazar não morreu. Ele viverá para sempre na memória colectiva de (quase) todos os portugueses, a sua doutrina e o seu pensamento político são imortais.
Eu nasci felizmente ainda antes do maldito 25 de abril de 74, e apesar de petiz nessa maldita data, não me deixo influenciar por esse traidores, calhordas, oportunistas e traidores que roubaram Portugal e os portugueses. Aqueles filhos da ... que entregaram o nosso querido Ultramar a grupelhos revolucionários, aos terroristas de inspiração marxista-leninista. Aos corruptos, aos ladrões, aos gatunos e facínoras do povo.
Os políticos saídos da revolução de 74 são todos medíocres, à excepção de um, Sá Carneiro, que apesar de ter tido uma carreira política curta, foi um reformista esclarecido, rigoroso, sensível e visionário contra as forças da esquerda. Um social democrata que acreditava na livre iniciativa privada, na força e no vigor dos portugueses para tornar a sua Pátria na mais bela e ordeira de todas.
SALAZAR merece-me todo o meu respeito, toda a minha adoração, todas as minhas vénias e homenagens.
Tenho um imenso orgulho em dizer que Portugal teve um HOMEM PROVIDENCIAL, que mais nenhum País do mundo teve. Um Homem tão grande para um País tão pequeno, como certa vez disse Churchill, referindo-se a Salazar.
Não sou um vendido. Não sou um traidor. Muitos, hoje em dia, nos tempos que correm, dizem mal do Estado Novo, a fim de tirarem simpatias, proveitos e benefícios do actual regime. São os que andam à cata de tachos, lugares rendosos, estatutos económicos e ascensão social. São os medíocres que temos de aturar, são os insignificantes emergentes mal paridos, são os zeros da nossa sociedade.
E por tal motivo, SALAZAR é tão grande e está tão presente na nossa memória de portugueses honrados, que temos não só a obrigação de defende-lo como de recordá-lo por todos os meios e a todo o custo.
Juntos venceremos porque a nossa razão é a força implacável para transformarmos PORTUGAL, num novo PORTUGAL, no PORTUGAL que Salazar sempre quis e defendeu: independente, honrado, ordeiro, disciplinado, progressista, estável, patriótico e fiel a toda a sua brilhante HISTÓRIA de oito séculos.
ASSIM SEJA.
VIVA SALAZAR! VIVA PORTUGAL!

NovoSalazar- Porto TOPO

23/06/2008 23:09:19

A Inglaterra declara Governo de Mugabe ilegítimo.

Sobre isto estamos perfeitamente de acordo, mas já agora resta só uma pergunta, o Reino Unido só agora é que consultou um oftalmologista!?... Ou será que só agora no ano 2008 é informado dos factos de atropelos, vinganças, taições e assassinatos ao povo e perseguições ferozes às oposições em Àfrica!?...

E todos os outros Mugabe’s. Que tem a dizer o Reino Unido ao que se passou em Angola e em Moçambique!?...

Não foi assim à tantos anos como isso, será que o Reino Unido considera esses governos legítimos!?...Ou será que o Reino Unido necessita de ser informado como esses governos abusivamente foram para o poder e que meios utilizaram para isso.

Que não seja por isso, terá a informação de milhões de angolanos e portugueses ao seu dispor e ninguém se fará pagar para lhe fornecer essas informações.

Agora que já consultou um oftalmologista, pode ser que veja as situações com mais transparência e reconheça que esses governos também são ilegítimos e nessa declaração de ilegitimidade até pode ser que também outros países consultando o mesmo oftalmologista também vejam agora com a mesma transparência e também declarem esses governos ilegítimos, e até os levem a Tribunal dos Direitos Humanos para julgamento dos assassinatos, dos estupros, dos abusos e dos atentados às vidas e segurança dos cidadãos angolanos e portugueses e com os óculos adequados poderão ver melhor os terríficos crimes cometidos a seres humanos inocentes em 1961 em Angola.


O opositor deste Mugabe, Tsvangirai teve a embaixada da Holanda para se refugiar, os portugueses em Angola e em Moçambique tiveram que fugir rumo ao desconhecido.

Resta a esperança pode ser que agora o mundo veja mais claro com os óculos do Reino Unido, ou será tudo mais um caso de simples hipocrisia e de cinismo.


Cistina da Nóbrega

.- . TOPO

23/06/2008 21:09:56

Grande Salazar o maior nacionalista do seculo XX português!
Portugal aos portugueses

PortugalNacionalista- Algarve TOPO

23/06/2008 09:19:52

Estimada Amiga,Cristina da Nòbrega,permita-me que a trate assim,muito obrigada pelas suas palavras de reconhecimento,é uma honrra lelas,e uma motivaçâo para continuar,cofesso que fique de tal maneira surpreso por tudo o que escreveu,que nâo ressisti a enviar uma menssagem a minha estimada e querida amiga Lenamarve,e foi depois ela que colocou no site,e a informaçâo de Historiadora,foi-me dada por ela,peço desculpa pelo equivoco,mas deiche-me dizer-lhe,que otitulo de Historiadora,seria o apropriado para a Senhora,e a heroica coragem que tem em lançar todas as verdades ca para fòra,é bom que mais pessoas tomem conhecimento dos factos concretos da nossa Historia,e se me pirmite de continuar a lançar mais artigos seus, no meu site,é com imenso prazer que o farei,é dignamente honrroso de ler os seus Artigos,Atenciosamente,com os meu respeitosos cumprimentos,Vidal de Castro.

José Alberto Dias Vidal de Castro- Tonneins, France/Aquitaine TOPO

22/06/2008 23:43:12

Na mensagem anterior fiz referência a nomes e corpos especiais.

Heróis portugueses mas, muitos outros existiram, alguns conhecidos outros anónimos, heróis que enaltecem a História de Portugal, entre esses nomes um nome que despertou e desperta inveja e frustração aos insurretos, corbades e apátridas do 25 de Abril, Robles o mais jovem militar condecorado por Salazar, le terrible infant, como os assassinos congoleses o apelidavam, um herói, corajoso e destemido jovem alferes.

Cristina da Nóbrega

.- . TOPO

22/06/2008 21:36:34

Exmo Senhor José Alberto de Castro, de Tonneins France / Aquitaine.

Consultei o seu blog e verifiquei muitas das mensagens que escrevo no site O Obreiro da Pátria, para minha surpresa estão colocadas lá.

É com emoção e sensibilizada por saber que as mensagens que escrevo no site O Obreiro da Pátria chegam até França e, despertam o interesse para serem postadas no seu blog.

É uma honra. Não é, nem nunca foi, essa a minha intenção, também nunca esteve presente, em mim qualquer evidencialismo, faço simplesmente aquilo que a minha consciência me dita, entendo como portuguesa conhecedora da realidade e da verdade sobre o Estadista que foi Salazar, sobre o que foram as nossas províncias portuguesas ultramarinas, quem eram os grandes homens e mulheres que construíram essas províncias, os seus direitos indiscutíveis, que o direito de estar e construír confere, muito mais quando se vivia e nascia em territórios portugueses.

A tremenda traíção e injustiça levada à prática sobre os portugueses dos nossos territórios portugueses em África.

E a terrífica traíção de Lesa-Pátria levada à prática por um punhado de Canalhas e Crápulas.

Todos temos a obrigação e a responsabilidade de escrever, ou falar sobre a verdade sobre as realidades, para os portugueses nascidos depois do 25 de Abril de 1974, não cresçam no obscurantismo das traições e das mentiras.

Devo de desfazer o equívoco que as mensagens que escrevo, possam dar.

Não sou historiadora, ( pese que sempre foi uma das matérias minha favorita, que sempre me seduziu e estudei entre outras. A História de Portugal foi rica, nobre e vasta até 1974.

Tudo que diz respeito à nossa História até ao (Golpe de Estado) é uma História ímpar no Mundo, foi uma História recheada de feitos heróicos e engrandecedores.

Feita de Grandes e Valorosos Homens desde o Minho até Timor, desde Viriato nos Montes Hermínios, Camões, Magiolo Gouveia até ao tenente coronel Gilberto Santos e Castro e os seus Comandos Especiais.

Senhor José Alberto de Castro, muito agradeço as suas palavras. O seu blog entre outras coisas interessantes, tem a bonita música africana.



Cristina da Nóbrega

.- . TOPO

22/06/2008 15:55:34

Caros Amigos,Caros Patriotas,sou um Retornado de Moçambique,também apanhei um pontapé no trazeiro,estive a ler varios artigos,da nossa querida Historiadora,Cristina da Nòbrega,no site dos arquivos vivos de Moçambique,que a Vòz nunca lhe doia,e que comuniquei à minha querida amiga Lenamarve,que por sua vez tomou a liberdade de os colocar no meu site,http://groups.msn.com/1accmdsmontepuezmozambique,sobre mim podem ver um pouco mais no meu site,como militar,como civil ja la estava antes e continuei,sò regreçei porque a situaçâo assim o permitiu,Os meus respeitosos cumprimentos,Vâo sempre em frente aqui esta mais um vosso apoiante,Vidal de Castro.

José Alberto Dias Vidal de Castro- Tonneins, France/Aquitaine TOPO

20/06/2008 19:06:21

Lamento que existam alguns erros ortográficos, nas mensagens, mas o sistema adultera as palavras,(o vocabulário).
Por esse motivo as minhas desculpas

Cristina da Nóbrega

.- . TOPO

20/06/2008 16:33:37

Por vezes o povo português é, desconcertante, falam muito pouco fazem.

É uma realidade.

Hoje o povo português lamenta a destruição da Pátria, mas isso não foi demonstrado com o 25 de Abril!?...Isso não foi demonstrado como correram de comboio rumo a Portugal todos os indesejáveis criminosos da Pátria!?...Isso não foi demonstrado na forma foi venderam a preço de leilão as nossas províncias ultramarinas!?...Isso não foi demonstrado pelos milhares de caixotes nos cais de Lisboa das vidas encaixotadas dos portugueses de Angola e de Moçambique dos portugueses de Timor num parque de ciganos o famigerado “Jamor” de triste memória!?...Isso não foi provado pelo exagerado número de oportunistas que queriam ser presidentes e ministros, todos ao mesmo tempo!?…

Isso não foi demonstrado pelos circos de rua organizados pelos pobres e decadentes oportunistas em manifestações a seu favor!?...Dizendo ao povo que eles é que eram os melhores!?...Em Portugal existiram várias oportunidades de pôr termo à insurreição do 25 de Abril e, a toda a essa palhaçada. Existiu o (MIRN), acabou por ser extinto por falta de aderentes, existiu o cerco a Rio Maior não teve as consequências esperadas e a que se propunha, existiu a caça às bruxas soviéticas e socialistas e acabou só na destruição de algumas filiais, existiram intentonas que não passaram disso mesmo.

Portugal foi aniquilado nas nossas províncias ultramarinas nesse acto de puro vandalismo foi muito claro, Portugal tinha acabado como país.

Hoje tudo que resta para Portugal será esperar que algum dos que enriquecem facilmente através dos diamantes de Angola,. Comprem o que resta do país que um dia teve por nome Portugal,existe quem compre clubes, então um dia irá aparecer quem queira comprar Portugal e, com a certeza absoluta que esses apátridas o vendem com a mesma facilidade demonstrada como já o fizeram… para se livrarem do gravíssimo problema sem solução em que se meteram, sem capacidades, nem conhecimentos.

Se neste caso só resta esperar que alguma alma condoída apareça e, compre esse pequeno campo que já nada produz.

E, neste caso se alguém disser que Portugal não está à venda…Será caso para perguntar de onde veio tanto patriotismo!?...Que nunca ninguém o viu quando Portugal era uma Nação do Minho a Timor.

Agora pela miséria e pobreza chora-se sobre o leite derramado, afinal é, uma característica do povo português.


Cristina da Nóbrega



.- . TOPO

20/06/2008 14:14:34

Portugal e o Golpe de Estado (LESA-PÁTRIA), a 25 de Abril de 1974

Todos nós sabemos que nunca um Golpe de Estado levado à prática através de exércitos nas ruas usando material bélico, (armas nas mãos e, tanques de guerra), voltados contra a Pátria e todo o seu povo, foi para ser implantado uma democracia.

Todos os Golpes de Estado através de exércitos foram sempre para implantar ditaduras da esquerda, e, quando essas ditaduras se instalam num país através da força das armas permanecem sempre por longos anos, até à destruição do país , pela pobreza e revolta do seu povo pela fome, pela opressão, pelo sofrimento.

Todos os países que sofreram esses golpes de Estado foram lançados para a miséria,o descalabro social, a opressão, a censura, os roubos e os assaltos e, todo o tipo de abusos da parte de quem domina o control dos destinos do país.

Em Portugal foi implantado o regime comunista socialista com o 25 de Abril, os votos não são mais do que uma grande fraude para enganar todo o povo, 45% dos portugueses não votam, mas todos aqueles que votam não têm alternativas aos seus votos ou são os seguidores esquerdistas que se vão aproveitando das oportunidades e, acabam por votar sempre nos mesmos, aí está uma forma disfarçada de domínio da esquerda.

Em todos os outros países da Europa é sabido que em Portugal não existe democracia,mas sim uma ditadura disfarçada sobre o nome de eleições “votos”.

Daí os portugueses são julgados por outros povos por ignorantes, desinteressados da vida política do seu país ou oprimidos, pela razão de manterem sempre os mesmos ladrões nos poderes.

A Europa ou melhor a UE, virou as costas a Portugal a reputação de Portugal caíu num desprestígio nunca visto nem testemunhado, numa indiferença tremenda perante outros países.

Portugal foi o país que mais ajudas teve da UE, ninguém sabe o que foi feito a esses enormes verbas, as discrepâncias sociais afastaram-se tremendamente de tudo que estava previsto, para o desenvolvimento e bem estar do seu povo, quer a nível de Segurança Social, a nível do Ensino Educação, da Saúde, dos Salários do seu povo, da Justiça fácil para povo.

Nos países da UE é sabido que Portugal como um país pobre, tem na função pública um números de empregadas que ultrapassa de longe os números de empregados a expensas do Estado, nos países ricos, é sabido dos salários exorbitantes da parte de quem não trabalha e, é director, administrador, ministros, presidente do país, entre os salaries destes e os salaries do seu povo existe uma diferença abismal considerado CRIME noutros países civilizados, (isso só acontece nos países do terceiro mundo e, em África), os outros países sabem que todos os dinheiros enviados para Portugal para bem estar do país e logo do seu povo, foram e vão para sustentar esses indivíduos inúteis incompetentes parasitas.

A UE esforçou-se e empenhou-se em ajudas a Portugal para que este se transforma-se num país nivelado aos países civilizados e desenvolvidos, mas o resultados dessas ajudas e empenhos foi como resposta um tremendo afastamento de forma nunca vista em parte alguma dos níveis de outros países da Europa, mesmo daqueles que saíram da enorme miséria, fruto da ditadura e opressão comunista, que ultrapassaram Portugal em muito, esses países saíram do comunismo socialismo, Portugal entrou.

Se não fosse pelos milhões de portugueses honrados, patriotas, inteligentes que sofreram toda a ordem de abusos com o 25 de Abril e, que assistiram à destruição da sua Nação e do seu povo do Minho a Timor. Se não fosse por essa razão, daria vivas ao 25 de Abril, cantaria vitórias, por assistir a todo este descalabro, roubo, delapidação de todo o património deixado por Salazar ao país e ao seu povo, pela destruição e ao grande mergulho no escuro para onde lançaram Portugal.

Daria vivas, para mostrar aos insurrectos e apátridas que chegaram a Portugal na ganância de poderes e dinheiro ou ganhos fáceis.

Portugal como país acabou onde começou o 25 de Abril. Não se pode esperar que vendedores de jornais homens falhos ignorantes, insurrectos comunistas ou socialistas, sejam homens inteligentes, capazes e políticos, que homens destes saibam o que trata uma Nação, um país e um povo. Se eles nem para trabalharem foram capazes se eles nem para defender a sua Pátria tiveram capacidade. Se eles destruiram a Nação como podem ter capacidade de construção!?...

Qual será o futuro de Portugal!?...não sera… Portugal está sem futuro.

Salvo apareça um punhado de portugueses que virem o país ao contrário e, enviem para África todos os traídores, apátridas e oportunistas, afinal lá é que eles deveriam estar. Não foi para isso que venderam as nossas províncias ultramarinas!?...Porque razão esses fulanos não vão para Àfrica!?...Para Juntos dos seus amigalhaços
terroristas e assassinos!?...


À MEMÒRIA DE SALAZAR


Cristina da Nóbrega


.- . TOPO

20/06/2008 11:56:20

Sr. Artur Silva, eu tive a mesma reacção que o senhor quando vi esse "reparo" no livro. Já sabemos que o discurso oficial deste regime gosta de descrever o Estado Novo através dos seus mecanismos censórios. De facto, havia uma censura EXPLíCITA.
Actualmente há várias formas de censura TÁCITA (oculta). No meu entender, a primeira é moralmente superior por não se revestir da hipocrisia ideológica que caracteriza a segunda.
Qualquer regime tem os seus mecanismos de autodefesa. Nos regimes de Autoridade (como o de Salazar) esses processos estão oficialmente institucionalizados e reconhecidos. Nos regimes parlamentares, de gestão burocrática, proliferam as redes de influência e compadrio, que actuam de forma censória consoante os interesses que defendem.

A censura que se praticava durante o Estado Novo tinha efeitos benéficos, no estado anímico dos cidadãos e na defesa do bom nome dos mesmos contra a tendência caluniadora que qualquer sociedade comporta. Basta vermos a condição actual da imprensa portuguesa. Não se interessa pelo domínio público, mas apenas pela vida privada das figuras públicas.

DuxBellorum- Lisboa TOPO

19/06/2008 23:11:32

O livro “OS ANOS DE SALAZAR”, na edição n.º 17 que comprei em 19.06.2008, tem no lado esquerdo da capa, a seguinte frase:

O QUE SE CONTAVA E O QUE SE OCULTAVA DURANTE O ESTADO NOVO

Claro que esta frase tem o objectivo de denegrir Salazar, fazendo crer que era um regime tenebroso em que as coisas se resolviam de forma oculta.

Salazar nunca enganou o povo, nunca lhe prometeu riquezas, nunca encobriu as dificuldades em recuperar do estado lastimoso da economia que os antecessores lhe deixaram.

Mas, lembrei-me de imediato do artigo que o Sr. João Gomes inseriu no Livro de Visitas, no dia 18.06.2008, sobre as VERDADES CENSURADAS EM PORTUGAL, em que a União Europeia coloca Portugal em níveis de pobreza e injustiça social inadmissíveis.
Verdade que todo o mundo sabe, mas que em Portugal se esconde do conhecimento público.
“Democraticamente” o povo não pode saber da miséria que grassa no nosso país.
Na verdade, nem precisa dessa informação, porque o povo está a sofrer na carne a tal pobreza e injustiça social que o relatório da U.E. refere.
O que é estranho é que os meios de comunicação incluindo as TV´s, pactuam com o governo, não divulgando informação tão importante para os portugueses. Porque será?

Afinal nesta “democracia” oculta-se do conhecimento público assuntos de interesse nacional. Porquê?

O que parece estranho (talvez não), é que “democraticamente” o povo esteja a ser enganado. Escondem-nos a Verdade.

Por exemplo, o povo precisa de saber o que se passa com os 800 milhões que o Tribunal de Contas descobriu serem despesa pública ilegal efectuada em 2007.
“Democraticamente” queremos saber.

Já agora, continuamos muito interessados em saber do nosso Ouro.
Aquele que Salazar nos deixou.
Onde está?
E os milhões que o estrangeiro nos tem dado.
Nos últimos 18 anos, Portugal é o país que recebeu mais benefícios por habitante em assistência comunitária. Onde foi aplicado?

Os números indicam que Portugal é o país da U.E.com maior desigualdade social.
Porquê?

Diz o relatório, mas os mais atentos sabem, que somos um país em que os próprios administradores fixam seus salários. E alguns chegam aos 90 mil dólares mensais.
O povo quer saber a Verdade.

Como tem o descaramento de vir criticar o Estado Novo com a tal frase:

“O QUE SE CONTAVA E O QUE SE OCULTAVA DURANTE O ESTADO NOVO”

Vejam-se ao espelho, é uma frase popular mas que se ajusta.

Sejam honestos e não enganem o povo.
É o minimo que desejamos.

Artur Silva – Santarém
19.06.2008

Artur Silva- Santarém TOPO

19/06/2008 14:02:45

Viva o Sr. Presidente da Republica ???

O EXEMPLO PRESIDENCIAL, ANÍBAL CAVACO SILVA

Actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado:

4.152,00 - Banco de Portugal.

2.328 ,00 - Universidade Nova de Lisboa.

2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro.


9.356,00 - TOTAL ( 1 875 709 $ 60 )

Podendo acumulá-las com o vencimento de P. R.

Porque será que, o Expresso, o Público,
o Independente, o Correio da Manhã e o Diário de Notícias,
não abordaram este caso, mas trataram os outros
conhecidos, elevando-os quase à categoria de escândalos, será que
vão fazer o mesmo que fizeram com os outros ??

Não será por este e outros a falência da Segurança Social ???

Só as reformas dos funcionários públicos é que causavam tanto mal à economia deste país???

OUTRA GRANDE NOTICIA:

O Governo democrático e maioritário do PS tem por hábito quando é confrontado com realidades, apontar os canhões para o PSD, seu parceiro do «Bloco Central de Interesses».

Mas agora, todos ficam a saber : os que têm iates e embarcações de recreio que através do Artº 29 do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008, beneficiam de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores.

Assim todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham iates.

É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42euros, e os banqueiros e empresários do 'Compromisso Portugal' o paguem a 0,80euros, e é justo, porque estes não têm culpa que os trabalhadores não comprem
iates!!!


Porreiro pá !...

Pedro Ferreira- Pinhal Novo TOPO

18/06/2008 23:20:19

busco saber as origens do nome Salazar, demais países que possuem o nome, por isso estou lendo a biografia do Dr. Antonio Oliveira Salazar.

carlos Alberto Salazar dos Santos- Porto Alegre/RS/Brasil TOPO

18/06/2008 20:08:41

Recordo aos visitantes deste sítio que AINDA não assinaram a petição para a reposição do nome original da ponte sobre o Tejo, que a iniciativa vale a pena. Se tiver sucesso vai tocar num ponto sensível deste regime.

Aproveito esta mensagem para felicitar o Sr. João Gomes pela publicação do livro O exitus de Humberto Delgado e as eleições e 1958, sobre um dos temas mais "quentes" da oposição ao Estado Novo.
Penso que o lançamento do livro na SHIP será muito bem acolhido.

DuxBellorum- Lisboa TOPO

18/06/2008 15:42:52

NÃO DEIXEM DE LER... COMO ESPANHA VÊ PORTUGAL, AS VERDADES INCÓMODAS!!!

Para nossa desgraça e vergonha!!! Para bom entendedor, ler em castelhano basta. Leiam a VERDADE que nos é escondida, com a cumplicidade das TV´s.
Não deixem de ler e, sobretudo, divulgar. Portugal visto de Espanha.

AS VERDADES CENSURADAS EM PORTUGAL (DES)DITOSA PÁTRIA MINHA AMADA.....

LISBOA, 21 sep (IPS) - Indicadores económicos y sociales periódicamente divulgados por la Unión Europea (UE) colocan a Portugal en niveles de pobreza e injusticia social inadmisibles para un país que integra desde 1986 el 'club de los ricos' del continente. Pero el golpe de gracia lo dio la evaluación de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE): en los próximos años Portugal se distanciará aún más de los países avanzados.
La productividad más baja de la UE, la escasa innovación y vitalidad del sector empresarial, educación y formación profesional deficientes, mal uso de fondos públicos, con gastos excesivos y resultados magros son los datos señalados por el informe anual sobre Portugal de la OCDE, que reúne a 30 países industriales.
A diferencia de España, Grecia e Irlanda (que hicieron también parte del 'grupo de los pobres' de la UE), Portugal no supo aprovechar para su desarrollo los cuantiosos fondos comunitarios que fluyeron sin cesar desde Bruselas durante casi dos décadas, coinciden analistas políticos y económicos.
En 1986, Madrid y Lisboa ingresaron a la entonces Comunidad Económica Europea con índices similares de desarrollo relativo, y sólo una década atrás, Portugal ocupaba un lugar superior al de Grecia e Irlanda en el ranking de la UE. Pero en 2001, fue cómodamente superado por esos dos países, mientras España ya se ubica a poça distancia del promedio del bloque.
'La convergencia de la economía portuguesa con las más avanzadas de la OCE pareció detenerse en los últimos años, dejando una brecha significativa en los ingresos por persona', afirma la organización.
En el sector privado, 'los bienes de capital no siempre se utilizan o se ubican com eficacia y las nuevas tecnologías no son rapidamente adoptadas', afirma la OCDE.
'La fuerza laboral portuguesa cuenta con menos educación formal que los trabajadores de otros países de la UE, inclusive los de los nuevos miembros de Europa central y oriental', señala el documento.
Todos los análisis sobre las cifras invertidas coinciden en que el problema central no está en los montos, sino en los métodos para distribuirlos. Portugal gasta más que la gran mayoría de los países de la UE en remuneración de empleados públicos respecto de su producto interno bruto, pero no logra mejorar significativamente la calidad y eficiencia de los servicios.
Con más profesores por cantidad de alumnos que la mayor parte de los miembros de la OCDE, tampoco consigue dar una educación y formación profesional competitivas com el resto de los países industrializados.
En los últimos 18 años, Portugal fue el país que recibió más beneficios por habitante en asistencia comunitaria. Sin embargo, trás nueve años de acercarse a los niveles de la UE, en 1995 comenzó a caer y las perspectivas hoy indican mayor distancia.
Dónde fueron a parar los fondos comunitarios?, es la pregunta insistente en debates televisados y en columnas de opinión de los principales periódicos del país. La respuesta más frecuente es que el dinero engordó la billetera de quienes ya tenían más. Los números indican que Portugal es el país de la UE con mayor desigualdad social y con los salarios mínimos y medios más bajos del bloque, al menos hasta el 1 de mayo, cuando éste se amplió de 15 a 25 naciones.
También es el país del bloque en el que los administradores de empresas públicas tienen los sueldos más altos. El argumento más frecuente de los ejecutivos indica que 'el mercado decide los salarios'. Consultado por IPS, el ex ministro de Obras Públicas (1995-2002) y actual diputado socialista João Cravinho desmintió esta teoría. 'Son los propios administradores quienes fijan sus salarios, cargando las culpas al mercado', dijo. En las empresas privadas con participación estatal o en las estatales con accionistas minoritarios privados, 'los ejecutivos fijan sus sueldos astronómicos (algunos llegan a los 90.000 dólares mensuales, incluyendo bonos y regalías) con la complicidad de los accionistas de referencia', explicó Cravinho.
Estos mismos grandes accionistas, 'son a la vez altos ejecutivos, y todo este sistema, en el fondo, es en desmedro del pequeño accionista, que ve como una gruesa tajada de los lucros va a parar a cuentas bancarias de los directivos', lamentó el ex ministro. La crisis económica que estancó el crecimiento portugués en los últimos dos años 'está siendo pagada por las clases menos favorecidas', dijo.
Esta situación de desigualdad aflora cada día con los ejemplos más variados. El último es el de la crisis del sector automotriz.
Los comerciantes se quejan de una caída de casi 20 por ciento en las ventas de automóviles de baja cilindrada, con precios de entre 15.000 y 20.000 dólares.
Pero los representantes de marcas de lujo como Ferrari, Porsche, Lamborghini, Maserati y Lotus (vehículos que valen más de 200.000 dólares), lamentan no dar abasto a todos los pedidos, ante un aumento de 36 por ciento en la demanda. Estudios sobre la tradicional industria textil lusa, que fue una de las más modernas y de más calidad del mundo, demuestran su estancamiento, pues sus empresários no realizaron los necesarios ajustes para actualizarla.
Pero la zona norte donde se concentra el sector textil, tiene más autos Ferrari por metro cuadrado que Italia.
Un ejecutivo español de la informática, Javier Felipe, dijo a IPS que según su experiencia con empresarios portugueses, éstos 'están más interesados en la imagen que proyectan que en el resultado de su trabajo'. Para muchos 'es más importante el automóvil que conducen, el tipo de tarjeta de crédito que pueden lucir al pagar una cuenta o el modelo del teléfono celular, que la eficiencia de su gestión', dijo Felipe, aclarando que hay excepciones.
Todo esto va modelando una mentalidad que, a fin de cuentas, afecta al desarrollo de un país', opinó.
La evasión fiscal impune es otro aspecto que ha castrado inversiones del sector público con potenciales efectos positivos en la superación de la crisis económica y el desempleo, que este año llegó a 7,3 por ciento de la población económicamente activa. Los únicos contribuyentes a cabalidad de las arcas del Estado son los trabajadores contratados, que descuentan en la fuente laboral. En los últimos dos años, el gobierno decidió cargar la mano fiscal sobre esas cabezas, manteniendo situaciones 'obscenas' y 'escandalosas', según el economista y comentarista de televisión Antonio Pérez Metello. 'En lugar de anunciar progresos en la recuperación de los impuestos de aquellos que continúan riéndose en la cara del fisco, el gobierno (conservador) decide sacar una tajada aun mayor de esos que ya pagan lo que es debido, y deja incólume la nebulosa de los fugitivos fiscales, sin coherencia ideológica, sin visión de futuro', critico Metello.
La prueba está explicada en una columna de opinión de José Vítor Malheiros, aparecida este martes en el diario Público de Lisboa, que fustiga la falta de honestidad en la declaración de impuestos de los lamados profesionales liberales.
Según esos documentos entregados al fisco, médicos y dentistas declararon ingresos anuales promedio de 17.680 euros (21.750 dólares), los abogados de 10.864 (13.365 dólares), los arquitectos de 9.277 (11.410 dólares) y los ingenieros de 8.382 (10.310 dólares).
Estos números indican que por cada seis euros que pagan al fisco, 'le roban nueve a la comunidad', pues estos profesionales no dependientes deberían contribuir con 15 por ciento del total del impuesto al ingreso por trabajo singular y sólo tributan seis por ciento, dijo Malheiros.
Con la devolución de impuestos al cerrar un ejercicio fiscal, éstos 'roban más de lo que pagan, como si un carnicero nos vendiese 400 gramos de bife y nos hiciese pagar un kilogramo, y existen 180.000 de estos profesionales liberales que, en promedio, nos roban 600 gramos por kilo', comentó con sarcasmo.
Si un país 'permite que un profesional liberal con dos casas y dos automóviles de lujo declare ingresos de 600 euros (738 dólares) por mes, año tras año, sin ser cuestionado en lo más mínimo por el fisco, y encima recibe un subsidio del Estado para ayudar a pagar el colégio privado de sus hijos, significa que el sistema no tiene ninguna moralidad', sentenció.

João Gomes- Lisboa TOPO

18/06/2008 13:56:26

O Parlamento Europeu aprova a lei contra a imigração ilegal.


Entretanto milhares de ilegais invadiram a Europa vindos de África.

Na grande maioria criminosos, assassinos, vieram infestar os países civilizados à procura do fácil, atrás dos euros!?...Vieram sujar e conspurcar as nossas ruas e as nossas cidades, construír os guetos, onde vive o crime, o tráfico de drogas e a imundície, trouxeram os crimes, trouxeram a droga, trouxeram a instabilidade às civilizações.

Agora os países unem-se para tomarem decisões.

Aqui é caso para se perguntar, se a minha casa fôr invadida por estranhos,terei que reunir toda a minha família para decidir se devo ou não de expulsar os invasores!?...A situação é identical. Um país é a casa comum a todos nós é a nossa casa da sua ordem, do seu respeito, da sua harmonia e bem estar depende a vida de todos os seus naturais. Não é por isso sujeito a consultas para expulsar os intrusos ilegais.

Estou a lembrar-me que aquele que foi considerado em tempos como o Quinto Cavaleiro do Apocalipse o líbio Muammar Kadhafi, em Lisboa disse ao seu colega Sócrates XVII cavaleiro do Apocalipse de Portugal, de que a culpa dos imigrantes morrerem no mar era dos Europeus, pois claro que é… Onde existe a dúvida!?... os Europeus têem que construír uma autoestrada no mar com iluminação que bastante, para que eles possam ver melhor qual será o país ao assalto, ( neste caso a obra ficará a cargo do XVII cavaleiro português, por duas razões:

Uma Portugal não tem mar.

A segunda será uma oportunidade para o colega do líbio o XVII Cavaleiro do Apocalipse de Portugal, para pedir mais um subsídio de milhões de euros para a construção da autoestrada por mar adentro, e desviar mais uns milhares de euros e assim será mais autoestrada menos autoestrada).



Cristina da Nóbrega

.- . TOPO

18/06/2008 01:28:43

ainda nao vi tudo,mas a primeira imprecao que tiro e fantastico!a ver vamos.ate breve muito em breve!

fantastico-man- arco iris TOPO

18/06/2008 01:22:09

Ainda sobre Moçâmedes:

Na sequência da viagem de Diogo Cão em 1485, outros navegadores lhe sucede­ram, como provam as inscrições encontradas nas ro­chas de Moçamedes que por isso receberiam o nome de “Torre do Tombo”. Entretanto os portugueses haviam-se fixado mais a norte nos reinos de Angola e do Congo.

A aridez das costas que lhe sucediam, a falta de água doce no território ocupado a vida era extremamente difícil pois as doenças tropicais campeavam livremente, com predomínio da malária. Para Angola “terra de febres” em­bora houvesse notícia de que, no Sul o clima seria mais suportável pelos europeus. De vez em quando organizavam-se caravanas que se internavam pelo sertão comerciando. Adquirindo mar­fim, cera, outros produtos em troca de mer­cadorias europeias que agradassem aos naturais.

Exis­tiam apenas algumas feitorias comerciais e fortalezas. Em Julho de 1840 foi finalmente construído um forte na Ponta Negra, em Moçâmedes, formando-se o núcleo de uma povoação na qual logo se instalaram 6 colonos, em três feitorias. A eles outros comer­ciantes idos de Benguela se juntaram. Fora lançado o começo do povoamento na... “segura e abrigada baía, com bons fundos, água doce e abundantíssimo peixe que, nas cartas inglesas era referida como “Litlle Fish Bay”.

Em 1843 o algarvio Fernando Cardoso Guimarães com mais alguns companheiros aqui montaram uma pescaria que marcou o início da pesca metropolitana nesta área. Em 1844 a Rainha D. Maria II mandou 11 mil anzóis para Moçâmedes “ por lhe constar que era uma praia de muito peixe e que ali havia algarvios pes­cadores.

Em 1845, na fortaleza existiam 30 praças e mais de 70 pessoas que viviam de feitorias dominantemente comerciais com excepção da pertencente ao algarvio referido.



A BAIA DOS TIGRES

Baía dos Tigres no tempo da presença portuguesa, antes de 1975. Um imenso areal, uma pequena povoação, umas quantas casas, uma bonita e grande Igreja, de onde onde saía uma procissão em dia de Corpo de Deus, onde desfilavam na maioria mulheres e crianças, alguns edifícios públicos e uma estrada que também servia de pista de aviação.

Era constituída por um surpreendente conjunto arquitectónico que inclui a Igreja e os edifícios públicos da Baía dos Tigres: a Escola, a Delegação Aduaneira, o Hospital, a Igreja e alguns edifícios públicos, os CTT... Autênticos monumentos históricos perdidos nas areias do Deserto. E tão resistentes, que mesmo em estado de total abandono e mais parecendo um conjunto fantasmagórico de um quadro surrealista, ainda persistem de pé após 34 anos, quais fortalezas resistentes ao tempo e à degradação, sob o pano de fundo das brancas, áridas e vazias areias do deserto.

O que surpreende desta vila era a beleza do singular conjunto arquitectónico erigido em pleno deserto, que não foi concebido tendo apenas em conta o seu cariz utilitário. Poderia o arquitecto ter concebido para a povoação da Baía dos Tigres nada mais que meros barracões, (desses que ainda hoje vemos espalhados por toda a parte), ainda que construidos sob pilares. Mas não foi isso que aconteceu.

As construção resistentes e em forma de “palafita” dos edifícios públicos (casas construídas sobre pilares), foi não só concebida para deixar passar as areias levantadas pelo vento da garrôa que tudo cobririam à sua passagem, mas também com preocupação estética, e daí que nos encontremos perante uma verdadeira obra de arte de incalculável valor histórico que seria urgente preservar. Já li algures sobre um plano de reabilitação da Baía dos Tigres...Oxalá!

Quanto à fixação dos primeiros colonos nestas paragens, direi que a Baía dos Tigres, na altura considerada a maior baía do mundo, a povoação mais ao sul de Angola, na foz do rio Cunene, foi um autêntico desafio à capacidade de adaptação e resistência humanas. Sem água potável para beber e cozinhar, sem pão fresco nem lenha, tendo que se servir de cabeças de peixe seco como combustível e aquecimento no inverno, sem qualquer espécie de frescos para comer, nesses primeiros tempos ca colonização portuguesa, era da vila de Mossãmedes que tudo chegava de barco, através de encomendas aos comerciantes locais.

E quando a água potável esgotava, o último recurso era a água salobra raramente conseguida nestas paragens através de escavações na areia.
Os primeiros colonos que se fixaram nestas paragens, começaram a chegar a partir de 1860.

Eram olhanenses que haviam iniciado uma forte corrente migratória para a Vila de Moçâmedes em caíques, palhabotes e lanchas à vela, embarcações frágeis autenticas cascas de noz reforçadas a cobre, em viagens arriscadas que duravam mais de 40 dias, e dali irradiavam para todo o distrito onde existisse uma praia: Porto Alexandre, Baía dos Tigres, Baba, Chapéu Armado, Lucira, Mocuio, Baía das Pipas, Praia do Catara, S. Nicolau, Porto Pinda, Praia do César, etc.

Os que ficaram em Mossãmedes passaram a viver num local junto ao Morro da Torre do Tombo, a 1 km. da vila.
Era necessário dotar aquelas "quengas" (metade de 1 côco, na gíria brasileira) de toda a segurança possível, pois a mulher olhanense, a companheira de todas as horas dos seus maridos, fossem elas boas ou más, íam também elas embarcar com os seus filhos de tenra idade, e partilhar sofrimentos e perigos, tornando cada viagem num épico-familiar, cujo final ninguém conseguia prever. sujeitas a inspecção e autorização de saída por parte da capitania.

Os dias de chegada desses abastecimentos eram chamados, "os dias do pão fresco", e podemos imaginar quão especiais eram esses dias para aquelas gentes, em locais isolados como Porto Alexandre e Baía dos Tigres, quase na Foz do Cunene, cujo clima era ainda mais agreste, com as célebres garrôas, o vento do deserto, a levantar a areia das dunas que picava a pele como alfinetes, dificultava a respiração e fustigava dias a fio as casas de madeira, abrindo frestas, por onde as areias entravam e se depositavam nos móveis e nas camas.

Era, na verdade desesperante o desterro daquelas famílias na Baía dos Tigres.
Decerto que o desencanto daquele lugar, o clima agreste bastante agressivo, a dificuldade de se obter o essencial para a subsistência familiar e o isolamento ter-lhes-íam provocado desilusões e ansiedades. A Baía dos Tigres não era a "Terra Prometida" que aquele jovem casal sonhara para realizar o seu futuro.

Foram estas condições que nunca permitiram uma fixação plena da população branca naquelas paragens e que levaram algumas famílias a terem cedo que abandonar a Baía dos Tigres, desencantadas ante tanta dificuldade, isolamento e sobretudo com as dificuldade com que se deparavam para obter o essencial para a subsistência.

Entretanto, o tempo foi passando, surgiram pescarias, novas condições de vida foram se desenhando, mas inda assim os problemas não haviam cessado de acontecer. Como se não bastasse, em meados do século XX, se a vida já era difícil para aqueles que ali labutavam, pior se tornou, quando um dia, com a força das correntes marítimas, a pequena povoação da Baía dos Tigres situada numa restinga de areia, acabou por ser cortada e transformar-se numa ilha, deixando ainda mais isoladas as suas gentes.

Este corte radical teve implicações nas viagens de carro, uma das conquistas levadas àquelas paragens pelo progresso, que deixaram de ser possíveis, passando a fazer-se apenas de avioneta ou de barco. Perdera-se também o abastecimento de água, outra das conquistas do progresso, que através de canalizações alí chegava vinda do rio Cunene e que ficou inviabilizada.

A vida era tão dura e tão plena de desafios, que só os fortes de corpo e de ânimo eram capazes de suportar, numa luta titânica pela sobrevivência. E não só os homens, também os animais. Conta-se que os cães selvagens da Baía dos Tigres nutriam-se lambendo a película de água doce à superfície do mar e a espuma da rebentação das ondas e comendo o peixe que dava à costa, ou então, tentando na praia abocanhar da água do mar os peixes que passam por perto, sobretudo albatrozes.

Quanto à origem do nome Baía dos Tigres, é falsa a ideia relacionada com o facto de ali terem existido tigres. O nome teria tido a sua origem nas listas escuras semelhantes às dos tigres impressas na areia das altas dunas que não são mais do que o efeito de luz e sombra produzido pela luz sol sobre o ondulando do terreno provocado pelos fortes ventos que assolam constantemente aquela região.

Os únicos animais selvagens naquelas paragens eram cães de grande porte e de muito pelo, que segundo uns teriam sido originários da Terra Nova, Canadá, segundo outros, teriam sido levados para ali pelos holandeses aquando da tomada Angola aos portugueses durante o período do domínio filipino.

Outros aventavam ainda que talvez tivessem sido alí deixados por sobreviventes de algum naufrágio, ou levados por naus portuguesas a caminho do Oriente que faziam aguada em Moçâmedes, antes de cruzarem o Índico. Como os cães europeus eram pouco resistentes às doenças e aos climas tropicais, os portugueses teriam levado consigo da Tailândia uma raça de cães, os Thai Ridgeback, que teriam cruzado com outros de grande porte e dado origem ao Baía dos Tigres.

Existem cães com ridge no dorso em cinco outros lugares do planeta, na ilha de Phu Quoc (Golfo do Sião - actual Vietname), no Cambodja, no sul da Tailândia onde são chamados “ Mha Kon Klab “, em Timor onde lhe chamam “ riscas “, e na Baia dos Tigres, sul de Angola. Nos três primeiros casos, as opiniões dividem-se quanto à proveniência desses cães, uns opinam de que foram mercadores Árabes que os trouxeram, outros, que foram os Holandeses ( companhia das Índias, cujos navios debandavam o Cabo e Malaca), outros ainda e mais credível, que foram os Portugueses.

Patriotismo aparte, não podemos esquecer que as naus Portuguesas antes de atravessarem o Índico faziam a última aguada em Moçâmedes ( actual Namibe ), terra de Macubaios, não podemos esquecer também que muito antes dos Holandeses já os Portugueses demandavam o Golfo e Reino do Sião e Malaca, devemos de ter em conta ainda, que os Portugueses tiveram um tratamento preferencial, inclusive deixaram estabelecê-los em Ayuntya antiga capital do Sião, pelo que não será de estranhar a existência desses cães exactamente onde os Portugueses antes de todos os outros fizeram a sua comercialização de bens, principalmente armamento, sendo que a ilha de Phu Quoc , hoje Vietname , pertencia ao tempo ao Reino do Sião e era um lugar quase de certeza,

Isto pela sua localização, ideal para fazer aguadas e incursões a terra para venda do seu material , tanto ao reino do Sião como ao do Cambodja, por outro lado, é sabido que nas naus Portuguesas eram utilizados cães para defender as provisões dos ratos, sendo esses cães pequenos de tamanho para poderem entrar no cavername, não sendo portanto de estranhar que fossem cães dos Guenguelas pela sua resistência.

Quanto ao “ riscas “ é mais que certo que foram os Portugueses que fizeram a sua introdução em Timor, tanto mais que a sua maior concentração é nas montanhas que distam muito pouco de Dili.

No que respeita ao “ cão da Baia dos Tigres “ a situação é totalmente clara. No principio do século XX ocorreu um surto de raiva na zona de Moçâmedes, o governador provincial decretou imediatamente que fossem abatidos todos os cães, no entanto, alguns donos condoídos e revoltados com o decreto de extermínio resolveram embarcar na calada da noite algumas dezenas de cães numa embarcação e rumaram ao sul.

Quiçá, com o intento de posteriormente os recuperarem, desembarcaram-nos numa zona inóspita e deserta chamada “ Baia dos Tigres “,outrora uma península, mas transformada pela natureza em ilha desde 1940 aproximadamente, o governador apercebendo-se da habilidade, manteve o decreto por perto de cinco anos, inviabilizando assim a recuperação dos canídeos.

Na “ Baia dos Tigres “ imperou a lei da selva e dos mais fortes e audazes, só os mais fortes e capazes sobreviveram, entre eles estavam alguns cães Khoikhoi e alguns com eles cruzados, tal como acontecera no Cabo também os Portugueses cruzaram os seus cães com os dos Khoikhoi.

Por via do factor geneticamente dominante, hoje existem matilhas de cães selvagens que na sua maioria ostentam na sua pelagem uma ponta de lança no dorso voltada para a cauda, estes cães alimentam-se de peixe, focas e albatrozes, são excepcionais nadadores, tendo-se adaptado ás condições mais duras e adversas de Angola e talvez do Mundo, são de uma ferocidade e auto defesa incríveis, inclusive, para se dessedentarem, e em virtude da água potável ser inexistente, bebem as pequenas partículas de água doce que existem no topo das ondas aquando da rebentação.

Sendo chamados de cães selvagens, estes animais tornavam-se dóceis, desde que criados na companhia do homem e desde que conseguissem adaptar-se às condições de sobrevivância daquela região desértica.

Estes cães vivem actualmente em matilhas organizadas, são extremamente ferozes e espertos, utilizando na caça autênticas estratégias militares dignas dos maiores generais.

1372- A BAÍA DOS TIGRES E A ALEMANHA.

Constou que os alemães, não tendo na costa ao Sul do Cunene um porto em condições razoáveis, tencionavam aproveitar a Baía dos Tigres onde, com a nossa consumada inércia, nada tínhamos ainda que bem manifestasse a nossa posse por qualquer acto externo de ocupação efectiva.

Coincidiu esta notícia com a estada em Luanda da canhoneira alemã “HAYENE”, cujo comandante estava tirando informações muito minuciosas sobre a força de que poderia dispor a estação naval e sobre a situação dos navios que compõem a mesma.

Estava então a “Limpopo” no Congo, a “Bartolomeu Dias” e a “Zaire” em Luanda e a “Douro” nos portos do Sul. Como esta, porém, tivesse já ordem de retirar, recebeu a Zaire ordem de seguir com urgência para Mossâmedes, visto que a canhoneira alemã tinha já saído do porto dirigindo-se para o Sul.

Foi esta ordem recebida em 31 de Maio, às 11 horas da manhã, e às 7 da tarde seguíamos para o Sul, chegando no dia 2 de Junho de manhã a Mossâmedes, onde embarcámos uma força de caçadores 4, composta de um sargento e oito praças, saindo nessa mesma tarde, onde chegámos na manhã seguinte, encontrando ali “Douro”, que se aprontava a retirar paraoNorte.

Em Mossâmedes, onde à nossa chegada estava fundeada a tal canhoneira alemã, corria também com insistência o boato das intenções a respeito da Baía dos Tigres.

Segundo o costume, mandaram seguir a força de Caçadores 4, sem se preocuparem do modo como seria alojada quando chegasse ao seu destino, tendo sido necessário, com os recursos de bordo, fazer-lhe uma barraca de lona, que só se concluiu no dia 7, tendo, até então,os soldados permanecidos a bordo.

No dia 8, às oito horas da manhã, içou-se pela primeira vez a bandeira portuguesa em terra, dando a “Zaire” um tiro de peça quando a bandeira foi a tope, e fazenda a guarda um destacamento de vinte praças de marinhagem, sob o comando de um sargento, sendo então entregue a barraca e seus pertences ao sargento de caçadores que dela tomou posse.

A colónia da Baía dos Tigres compõe-se de umas duzentas pessoas, das quais umas sete famílias de brancos, pescadores do Algarve na maioria, sendo apenas um açoriano e um madeirense.

A baía, muito piscosa, permite-lhes exportar anualmente seis a oito mil arrobas de peixe seco, regulando o preço da arroba de réis1$200 a 1$400.
A terra, absolutamente árida, é composta exclusivamente de areias, nada produz, sendo necessário aos portugueses mandar vir tudo, inclusive a água de Mossâmedes, pois que esta mesmo, extraída das cacimbas na costa do continente, é de tal modo salobra que só serve para lavagem, bebendo-a apenas os serviçais indígenas.

A baía é bastante vasta, aberta ao Norte, mas pouco abrigada, porque é formada a Oeste por uma extensa língua de areia (a península dos Tigres), que sendo de uma fraca elevação, não a protege contra o vento que quase todas as tardes ali levanta mareta.

As dimensões aproximadas da baía são de 20 milhas de comprimento, por 10 de largura, sendo funda bastante, excepto no extremo Sul, onde se encontram alguns baixios de areia, é bastante elevada e árida até duas léguas para o interior, segundo informação dos colonos estabelecidos na península, que afirmam também que, a 24 horas de marcha para o Sul, partindo do extremo da baía, se encontra a margem do Cunene, sendo o caminho abundante de caça, mas não falando nenhum dos colonos em tigres, apesar do nome da baía.

A indústria única daqui é a da pesca e seca do peixe para exportação. Encontram-se bastantes tartarugas e na costa Oeste da península encontram-se esponjas, das quais vi alguns exemplares, ignorando se a quantidade merece que isto constitua uma indústria.

Não há indício algum, nem oficial, nem extra-oficial, que possa fazer supor algum projecto do governo alemão para a ocupação da Baía dos Tigres. Entretanto, muito aconselhadamento andou o Conselheiro Governador Geral de Angola, mandando prontamente ocupar aquela localidade e arvorar a bandeira portuguesa para não deixar nutrir dúvidas. Se tivéssemos em muitas outras circunstâncias procedido com a mesma diligência, muitos prejuízos morais e materiais se teria evitado.

A bonita vila da Baía dos Tigres, é hoje o símbolo representativo da destruição da Pátria e da desolação, encontra-se soterrada pelas areias do deserto do seu cemitério só se pode vislumbrar o telhado da capela.

Foi transformada numa vila fantasmagórica onde só os cães selvagens por lá passam e vão sobrevivendo.

Termino esta descrição sobre as cidades e vilas a sul de Angola, construídas nas areias do deserto.

Escolhi fazer a descrição sobre Porto Alexandre, Moçâmedes e a Baía dos Tigres, por representarem: a coragem, o empenho, a capacidade demonstrada, pela tenacidade e pela grandeza de alma dos portugueses que ali se radicaram. Erguendo das areias do deserto cidades e vilas. Onde o contributo económico do produto dos seus imensos sacrifícios e trabalho era um facto, era uma realidade para Nação.

A estes homens e mulheres de grande coragem, portugueses de Angola, que construíram Mundos do nada, que sofreram, que choraram, que passaram fome, que tiveram sede, que sofreram o isolamento, mas, sempre com a coragem necessária para fazerem nascer cidades e vilas das areias do deserto, da selva e das matas, e, foram tantas as vilas e cidades construídas com a mesma coragem, a mesma abnegação, o mesmo sacrifício e o mesmo amor.
Desta gente portuguesa de Angola, que foi TRAÍDA.

A esta NOBRE e HONRADA GENTE rendo a minha singela e humilde homenagem.

Cristina da Nóbrega










.- . TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
«Salazar - O Obreiro da Pátria» - Marca Nacional (registada) nº 484579
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