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02/08/2008 19:33:31

O nosso Presidente da República teve muita razão em comunicar o grave problema que se levanta ao país, através do Estatuto Autónomo dos Açores. Parecia uma linguagem técnica, mas foi simples. Quem manda é ele. Aguardemos novos desenvolvimentos.

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

30/07/2008 09:32:58

Companheiros de sofrimento, quando éramos um país multiracial e pluricontinental, não havia problemas com a língua. Todos se entendiam. Agora querem acabar com a língua portuguesa. As alterações a que chamam evolução, neste caso é involução. Será possível travarmos esta pouco vergonha? É que nós vamos deixar de nos entender. Uns vão escrever na nova língua, outros continuam a escrever português. Vai ser uma confusão. Pergunto se esta alteração trás algum benefício no campo económico. Pode trazer e se for isso já é diferente. Para já do que conheço são os perdões das dívidas aos países do antigo império. Portugal tem que estar cheio de dinheiro. Não me venham mais com “aperta o cinto”. São os gestores, os TGV’s, novas pontes…..
Ai Portugal para onde vais.
Nem monarquia nem república: Independência de Portugal.
Existe para aí algum ditador?
Prefiro que batam em português do que me roubem noutra língua.

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

30/07/2008 08:48:52

Neste Reino de Portugal, que já foi Portugal nação una, e agora província ibérica, que surja um rei português porque os Filipes estão por aí. Já não temos nada nosso. Nem a honra de ser português. E como não é possível surgir nenhum rei, temos que ser nós a governar Portugal. Vamos a isso? Portugal está podre. Não apertemos mais o cinto. Vamos formar uma união dos descontentes, porque dá para formar um partido. Temos os desempregados, os falidos, os sem abrigo, os deficientes,etc... Do outro só ficam os altos quadros da administração pública e são cerca de 4.000 contando já com aqueles que pensam que mandam. Quem é que sabe governar o nosso dinheiro? os gestores caça-fortunas ou nós? cada um tem a sua consciência e deve obedecer-lhe. AGUARDO

Cumpra-se a vontade de SALAZAR.

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

30/07/2008 00:54:24

SALAZAR VOLTA AO PODER POR AMOR A PORTUGAL!!!
De certo que não aprovarias a "abrasileiração" da nossa língua. "Deus, Pátria, Família"... ao menos contigo "nós" éramos "nós", e afirmávamo-nos como tal... agora perdemos tudo, o orgulho, a cultura, e o principal dos portugueses.. a língua Portuguesa...

Parece que o "Tudo pela nação, nada contra a nação" já não faz parte do ideal político do aCtual governo!

Foi para isto que tanta gente morreu? para agora, e desculpem a expressão, levar no ** dos outros, e perder o que mais valioso temos?

Se "A minha Pátria é a Língua Portuguesa" então agora vou ser quem e o quê? "brasuca"?

Volta Salazar... volta e toma conta de nós, de Portugual, dos Portugueses...

onde quer que estejas, faz esta gente voltar atrás na decisão... Por amor a Portugal

Rúben- Torres Vedras TOPO

28/07/2008 22:45:22

O 38º Aniversário da morte de SALAZAR foi mais uma vez assinalado com uma romagem à sua campa rasa no cemitério de Vimieiro (Stª Comba Dão) por um grupo de cidadãos pertencentes ao Núcleo de Estudos de Oliveira Salazar (NEOS). Tal efeméride transmite bem a Saudade que o POVO tem vindo a sentir pelo legado humano e patriótico que o maior Estadista Português do último século nos deixou e que tem tomado a consciência daqueles que defendem ainda as virtudes da dignidade, carácter, honestidade e amor pátrio.
Mesmo com a máquina do oportunismo politico e corrupto vigente a pretender denegrir tal Figura, com a força de uma clique dos media bem orquestrada, só vem a aumentar, como nunca, o número de interessados em saber quem foi na verdade, Façam as cenas teatrais que têm sido uma aberração, como aquela do teatro João Villaret e as novelas que vêm aí da SIC que só criam repúdio e ódio aos seus apaniguados organizadores que são subsidiados para tal fim. Infelizmente o MEDO DE EXISTIR que foca José Gil no seu livro, existe mesmo, e a MOCIDADE (ou juventude, conforme vocabulário comunista) tem que tolerar o sistema implementado para evitar confrontos porque está embuida numa cobardia colectiva e deixa subjugar o interesse colectivo as interesses de grupo e pessoais.
O mundo avança e não recua mas os sentimentos e costumes que nos unem são imortais por muito mais que os adulterem a coberto da mentira.
SALAZAR disse:
HÁ CERTAMENTE SANTOS ENTRE OS HOMENS MAS OS HOMENS NÃO SÃO SANTOS...
O Povo anónimo que sabe donde veio e para onde vai, à semelhança de SALAZAR, é indulgente, honesto e trabalhador mas um dia terá que vingar-se da trupe que o enganou e lhe tem vindo a roubar a alegria de viver.

Henrique Videira- Palmela TOPO

28/07/2008 19:59:19

O site está de parabens.O museo parece que finalmente vái ser realidade. Esse acontecimento, vái permitir, não só demonstrar a quantidade imensa de pessôas que admiram e gostam de SALAZAR, mas também permitir que se conheça melhor a sua obra.
Visito regularmente a sua campa, e tenho vergonha do estado de ruina em que se encontra a que foi sua casa. Saudações.

Antonio Correia- Santa Comba Dão TOPO

26/07/2008 23:33:04

Caros Leitores e Amigos,

1970—Um dia que ficou para a Història de Portugal,e também para aminha historia pessoal!!
Fàz hoje 38 anos a minha Companhia de Comandos a 1a CCMDS de Montepuéz reçebe hordens
para se deslocar para uma operaçâo na zona mais perigosa de Moçambique,para o assim chamado
Triangulo da Morte,no Planalto dos Macondes.
Partimos de manha e chegamos ao local do objétivo,o nosso Capitâo Matos Gomes distribuiu as hordens aos 4 Grupos,e cada grupo segui o seu rumo là num certo cruzamento,antes das cinco da tarde aparece uma equipa de turras como se dizia na altura,mas apareceu-nos pela retaguarda da equipa que estava embuscada que neste caso era a minha,fizemos o que tinhamos a fazer eles conseguiram levar os que tombaram,era gente com treino,
Passado um bocado recebemos um arraial de morteirada mas em condiçôes,mas como ja tinhamos retirado para tràz,nâo apanhamos nada,mas eles bateram a zona em meia lua,e foram apanhar um outro grupo,
Conclusâo,um morto e três feridos que o Capitâo foi obrigado a retirar com os tres grupos e o morto
e três feridos,porque os Helicopteros jà nâo vieram porque era tarde,O meu grupo ficou la sozinho sem saber de nada,so na comunicaçâo da manhâ é que soubemos do acontecimento,e mais o Hitòrico acontecimento da Morte do nosso grande Estadista Oliveira Salazar,a història é muito mais longa,mas nâo vou continuar,sò faço este peque resumo para Assinalar este Dia,com esta trajédia
toda ,mortes e feridos e a preçâo psicologica da guerra,so passados oito dias é que me veio à memoria que naquele dia 27 de julho era o meu dia de anivesàrio.
Esta minha mensagem,é justamente em Memòria ao Nosso Grande Estadista Oliveira Salazar,e também ao meu colega que faleceu neste dia e que passados 38 anos jà nâo me lembro do seu Nome
Em Memòria ao nosso Grande Estadista e au Meu Colega,aqui fica a minha mais sincera Homenagem
Paz às Suas Almas
Vidal Castro,
.

Vidal Castro- France TOPO

26/07/2008 23:31:19

Estamos assistindo às exéquias numa Missa de Sufrágio por alma do Presidente do Conselho Doutor Oliveira Salazar.
Ele deixou-nos muitas lições e neste momento quero referir-me às cinco palavras que podemos classificar, palavras de rumo que teve durante a sua vida, palavras de ordem para cada um de nós.
Consideramo-lo Professor que nada reclamou para si. Várias vezes o procuraram para salvar o País que estava à deriva.
Recusou as maiores honras. Foi um verdadeiro discípulo de São Tomás.
Rebelde à demagogia. Discípulo que se manteve sempre e em primeiro lugar como servidor de Deus. E eis a primeira palavra de Salazar: servir a Deus.
Professor de Economia Política em Coimbra, foi escolhido para Deputado em 1921.
Depois da 1.ª Sessão, despediu-se da Câmara. O País estava no momento em que as crises sucediam a outras crises.
O General Carmona em 1926 vai para o Governo. Chama novamente Salazar. Desta vez para o Ministério das Finanças, lugar que ocupou somente vinte dias. Não tinha liberdade de acção, não podia trabalhar. Em 1928 voltam a chamá-lo. Desta vez obteve plenos poderes.
Durante o primeiro ano procurou preparar tudo para começar a restabelecer o equilíbrio e a estabilidade da moeda ou das Finanças. Realizou as palavras do Barão Luís de França, proferidas cerca de um século antes: «Fazei boa política e apresentar-vos-ei boas finanças».
Salazar salvou a independência de Portugal a quem a Sociedade das Nações queria dar um curador internacional.
Depois de Deus estamos a ver qual é a segunda palavra de Salazar e de ordem para nós: depois de Deus a Pátria. É a segunda palavra de ordem de Salazar.
Salazar identificou-se com a Pátria até 1968. Por ela se sacrificou.
Durante a sua vida Salazar procurou o caminho o bem comum.
Governar é proteger os homens contra si mesmos, isto é, contra as suas paixões e contra os desregramentos.
Estavam e estamos numa época em que explicavam e querem explicar todos os abusos sob o pretexto da liberdade, quando a verdadeira liberdade consiste no controlo de si mesmo, de cada um e de todos.
Toda a filosofia do Governo de Salazar se resumiu nas palavras acima mencionadas. É proteger os homens contra si mesmos.
Naquela época em França a justiça consistia em proteger os indivíduos contra o Estado. Na Rússia pensava-se em proteger o Estado contra os indivíduos.
Salazar não seguiu nenhum dos dois caminhos. Em conformidade com os ensinamentos do grande Filósofo e Teólogo que foi São Tomás de Aquino, seguiu o caminho do bem comum: o caminho das comunidades naturais. Destas comunidades a primeira é a Família.
Estamos a ver qual é a terceira palavra de ordem para nós e de rumo que Salazar tomou: a terceira palavra de ordem é a Família.
Deus, Pátria e Família.
Considera a Família como a célula social irredutível e fundamento de ordem social.
Salazar combate a anarquia. Estabelece e exerce a verdadeira autoridade.
É a quarta palavra de ordem.
Autoridade que nasce da adaptação das instituições ao ser verdadeiro fim e em fim é o bem comum da sociedade.
Onde há que ou onde se deseja a ordem, não se pode tolerar a desordem.
Durante quarenta anos teve a concórdia civil e a Paz exterior.
Salazar ensinou o seu povo a viver habitualmente uma vida própria.
Eis a última palavra que quero indicar última palavra de ordem de Salazar — o Trabalho —.
Para ele os homens não estavam agrupados em partidos artificiais e políticos, guiados por uma ideologia abstracta.
A profissão e a corporação é que tinha valor.
O Grande Homem, o Insigne Português, aprendeu a trabalhar e aprendeu o amor ao trabalho na escola rude de seu Pai, que era simples lavrador.
A ideia do serviço social da actividade económica e da importância da propriedade, eram muito familiares a Salazar, como fiel intérprete das grandes Encíclicas dos Papas Leão XIII e Pio XI.
Livre de paternalismos, foi o Grande Administrador do País a favor do bem comum.
Salazar não acreditava no paraíso terreal.
Sabia que depois da queda de Adão o Homem e a Sociedade são imperfeitos e que tudo está sempre a recomeçar. Por isso um dia ele disse a Henri Massis: «Ensino o meu povo a viver habitualmente, isto é, a viver na confinidade da Estabilidade, no esforço quotidiano e na submissão ao real».
Admiremos e agradeçamos a Deus os quarenta anos de calma e de Paz concedidos ao País durante o Governo de Salazar.
Como crentes que todos somos e devemos ser, aprendamos as grandes lições do Insigne Português que em primeiro lugar quis servir a Deus; em segundo, quis servir a Pátria; em terceiro, quis servir a Família e para alcançar estes novos fins usou a autoridade, com verdadeira liberdade e o Trabalho.
Salazar foi católico e praticante durante toda a sua vida. Foi Homem de sacramentos. Pouco sabemos da sua vida particular, por enquanto, mas sabe-se que no meio de tantos trabalhos, no meio de tantas preocupações, ele rezava o terço todos os dias.
Com verdadeira fé em Deus, aprendamos dele as muitas lições de bem que nos deu durante o seu Governo e rezemos por ele.

Bispo do Porto Amélia,
D. José dos Santos Garcia,
Missa do 1.º aniversário da morte.

In Política, n.º 37, 15.07.1971, pág. 2.

Vidal Castro

Vidal Castro- France TOPO

26/07/2008 23:29:21

ORAÇÃO FÚNEBRE

Não sei desde quando vem sendo praxe académica usarem os decanos das Faculdades de Coimbra da palavra na circunstância do enterramento dos seus professores, para exaltarem a sua personalidade e celebrarem seus merecimentos e suas obras; sei apenas que ora me apetece infringi-la, a essa praxe, tanto excede os meus dotes desempenhar-me adequadamente da obrigação de o fazer em relação à figura insigne de professor que foi o Doutor Oliveira Salazar.
Creio, aliás, que, em alturas como esta se deveriam omitir palavras profanas, que mais nos fazem reparar nas coisas precárias e caducas da existência terrena dos homens do que meditar nas eternas e transcendentes para que o supremo transe da morte inevitavelmente aponta.
Sem timbre na minha voz nem vigor no meu verbo que me elevem à altura do encargo de traçar aqui o perfil do homem, em toda a sua grandeza, direi simplesmente, em dois apontamentos muito breves, do professor — um professor que parecia, em Coimbra, pela austeridade da vida, pela simplicidade quase monacal dos hábitos, pela autoridade moral, pela plena dedicação e amor às tarefas do espírito, pelo equilíbrio do pensamento e da acção, pela dignidade do porte, pela seriedade em tudo posta, um clérigo-doutor que, tendo vivido no Studium Generale, miraculosamente houvesse transposto os sucessivos tempos secularizantes para, em pleno século XX, servir de paradigma a universitários, de exemplo a estudantes e de modelo a todos.
Ora sucedeu que esse professor o foi de um feixe de disciplinas que imediata ou indirectamente tinham que ver com os problemas mais candentes da existência colectiva no nosso país nos anos vinte e seguintes, quais eram principalmente, como toda a gente sabe o da situação caótica das suas finanças, o da carência de um mínimo de infra-estruturas, o do atraso da sua economia e o da desordem política e social; e que o seu ensino delas — designadamente da Ciência das Finanças, da Economia Política e da Economia Social — não fora teórico e conceptualista, racionalista e livresco; fora vivo e aderente às realidades nacionais, constantemente por ele invocada para desmentir ou confirmar teses e doutrinas.
Quer dizer: a Escola preparou o estadista em que, passada uma década, pouco mais ou menos, sobre o início da sua docência, veio a transformar-se o professor. As soluções que, primeiro na pasta das Finanças e, depois, na chefia do Governo, fez consagrar nas leis e na diuturna acção política e administrativa, tinha-as ele perfilhado já nas suas aulas, desde que em Coimbra sucedera a Marnoco e Sousa no ensino das disciplinas económico-sociais da Licenciatura em Direito.
De tal modo os cursos de Oliveira Salazar haviam sido já, em si, um projecto da acção política, Logos e Praxis entrelaçados e conviventes, de acordo com a ideia de que «a ciência é uma forma de actuar», que mal daria por que ele passara da cátedra de Coimbra para a cadeira curul do Terreiro do Paço quem pudesse figurar-se a ouvi-lo, sem estar ao corrente desse facto, a fazer certas das suas lições universitárias ou ler os preâmbulos e exposições de motivos de algumas das suas grandes reformas legislativas ou o texto de determinados discursos seus, sobre temas político-sociais.
É que, na verdade, Oliveira Salazar, uma vez no Governo continuou igual a si próprio: perante o grande auditório do País, continuou a ser o professor que fora, ante os seus alunos, atentos e maravilhados, nas aulas.
Aliás, não foram apenas a dignidade da palavra e a objectividade imperturbável e intransigente das ideias que fizeram compreender e sentir a toda a gente que o professor universitário se transferira, sem se transmudar, de Coimbra para Lisboa.
Levou também consigo para o aplicar e fazer observar no Governo e na administração pública, sem desfalecimentos, todo o cabedal daqueles princípios deontológicos que, ele e outros grandes Mestres da Faculdade de Direito, seus contemporâneos, tinham definitivamente firmado e feito triunfar no seio dela, reagindo, obstinada e quase heroicamente, contra as expressões mais degradantes da corrupção que havia penetrado na própria universidade, a partir da sociedade política da época do baixo liberalismo.
Mais do que professor, entendido como especialista ou bom conhecedor de certa ou certas matérias, o Doutor Oliveira Salazar foi, porém, um filósofo das coisas sociais e política — e foi como tal ele veio a ser governante excepcionalíssimo. Não é o professor de Finanças, de Economia e de Direito Fiscal que marcou uma época na vida política da Nação, por grandes e benéficas que tenham sido e foram-no, realmente, no consenso geral, as consequências da sua acção na governação do País, à frente do departamento da Fazenda. Marcou uma época na nossa História, de preferência, o filósofo que se encobria na figura do professor universitário — bastando que o Destino lhe proporcionasse a ocasião, para o poder revelar, à frente do Executivo. Platão disse, no diálogo da «República», que seria bom que os filósofos se tornassem reis e os príncipes se tornassem filósofos. Verificou-se com Salazar, no nosso país, durante dezenas de anos, este voto. Salazar foi filósofo, porque o ornou a sabedoria, a coragem, a temperança e o espírito de justiça — virtudes cardiais do homem de Estado, como nesse diálogo se defende: foi-o, ainda, na medida em que desprezou a opinião e pôs toda a sua fé no saber e na ciência — e foi filósofo, finalmente, enquanto soube elevar-se à altura da expressão teorética das suas próprias ideias e conceitos sobre o Estado e a governação.
Eis, senhoras e senhoras, uma das facetas do Homem que vamos deixar aqui, para sempre — a única, repito, que julguei ser do meu dever, na qualidade em que vos falo, pôr muito concisamente em destaque. Esse Homem não morreu. Vive, e viverá, porque subiu e passou definitivamente a pertencer ao mundo imperecível do Espírito.

Prof. Dr. Afonso Queiró

Homilia no cemitério do Vimieiro, em 30 de Julho de 1970.
In Para um retrato de Salazar – Breve «In Memoriam» – Festa do Natal de Cristo, 1971, Lisboa.

Vidal Castro

Vidal Castro- France TOPO

26/07/2008 23:26:58

HOMEM QUE NASCEU DA SUA PÁTRIA

Este espantoso homem do Vimieiro era um universalista e assim sendo pôde nas suas raízes mais fundas achar as virtudes admiráveis que vinham de longe e estavam adormecidas há tantos anos pelos narcóticos do caos e da desordem.
Nesse nosso Ocidente estava, com a paciência de um beneditino, nascendo e superando-se em si mesmo, um Homem...
Mas à sua volta era tudo silêncio, e ele vivia, soberbo e humilde, um futuro que haveria de encontrá-lo.
Estava preparando o milagre de acordo com o tempo, a pertinácia e a devoção como quem se escuta e sonda.
Era o alquimista e o monge nele a decantar o seu espírito, a preparar a sua vontade e a aperfeiçoar os seus dons.
Estava preparando a sua alma até à perfeição com a coragem dum herói e o recolhimento dum místico.
Quando o encontrarem pelo esoterismo, a mais funda razão da existência desta Pátria, ele já estava perfeito, e o sublime sabia-o. Chegou então, e pelo princípio, certo, seguro, de certo modo endeusado, não por ele, mas por esses deuses que o conheciam bem, e por sua Alma ficaram nele, ficou Ele.
Que ele é já o seu próprio futuro, e a sua morte o aparecimento em plenitude dessa vida.
Com a aparição da sua sombra aconteceu que a luz a havê-lo se tornou mais clara e própria.
E o filtro que ele decantou decanta-o esse filtro que a Nação guarda para os seus eleitos.
Essa a razão e o segredo da sua luz ser agora mais cintilante e límpida, mais serena, mais particular e mais integrada.
Esse, este espantoso Homem do Vimieiro, foi desse jeito um universalista, cumprindo Portugal, a terra que o deu, e as naus e as velas que já o conheciam quando tentaram no mar o sonho de um Império a haver. Nascente por messianismo? Longínquo é o saber das coisas; distante é a verdade, e tudo isso faz o imenso, é tudo isso exactamente que o faz e torna esta nossa elegia grandiosa para o drama que a espera e há-de ser vencido até ao fundo. Sejamos pois cada vez mais nossos e da nossa verdade, que ela se encontrará o seu imenso para nos oferecer.
Tão poucos, assim tão poucos, mas que sonho os ampliava e tornava enormes, multiplicando-os em longe e aventura meditada? Era o esoterismo nacional, era o oculto ser esplendor e Luz? Eram suas carnes místicas com Espírito de missão subjacente a cumprir-se? Era a profecia a encontrar-se e a dar-se-lhe, a dá-los a eles mesmos, e a destinos assim, maiores que eles. Por isso iguais à sua raiz de origem, equivalendo-a...
É sempre, foi sempre uma espécie de epopeia secreta e oculta a insinuar-se como se, o que somos, antes estudasse a sua aparição e a realizasse.
Esse mais para além das Descobertas descobriu também com o mesmo sentido sibilino, a este Homem. Já pertencia ele à alma dos homens das naus, já ia nas velas, já velava tempestades, já sentia nos olhos a euforia da visão de aves promissoras. Ele, deuses, já era uma epopeia, que nós, homens do nosso Ocidente, temos de cumprir embora a alma ranja como tábuas de naus às ondas conhecidas, mas violentas.
Temos de levar o que rasgou a noite a sagrar-se dia e plenitude. Temos de consagrar a elegia da espada no Espírito, no Espírito Santo, que é também D. Sebastião, esse que, dando-nos a provação, quis provar-nos capazes de redimi-la. Tudo certo, tudo exacto, tudo de acordo com o que nas almas ascensionais estava escrito na hora da sua Ascenção.
E, nele, nesse Homem, tudo se cumpriu — e assim pôde haver à mão o leme de El-Rei Dom João Segundo que do Infante o herdara e transmitia...
Temo-lo hoje integrado no nosso Destino — cumpra-se pois o Espírito de missão e a sua força!...
Assim é que este homem do Vimieiro, iluminado, retábulo dele mesmo, com Portugal dentro dos olhos, e a entregar-lhe um futuro, foi um nacional-ecumenista. Foi, é e será!
A grande história humana prolongou sempre a vida dos criadores nos seus passos mais significativos. Portugal prolongou Portugal sempre — porque os seus Reis cumpriram indeclinavelmente essa verdade, não só na plenitude do que em sua alma estava escrito, mas sobretudo em tudo quanto nos seus homens de Estado foi a compreensão perfeita desse legado histórico que não poderia ser falseado pela razão simples de ter ser continuado e cumprido. Era um Espírito de Missão que sacralmente, diga-se, não poderia ser poroso a tradições.
As grandes linhas mestras eram e hão-de ser, uma razão tão indiscutível que por ela o sangue português se tornou ímpar e Seu, com elas mesmas se identificando até sagrar-se Espírito Lusíada e sangue da própria Nação... Estes, a Ocidente, o nosso, consagrando a elegia da espada!!!...

António Navarro

In Política, n.º 14/15, 15/30.07.1971, pág. 12.

Vidal Castro

Vidal Castro- France TOPO

25/07/2008 17:57:48

D. Maria João Soares,
Se consultar o site, encontra o que pretende!
Veja no tema "Museu On-line".

Com os melhores cumprimentos,

João Gomes

João Gomes- Lisboa TOPO

25/07/2008 17:28:06

gostaria que se pudessem colocasen a constituicao portuguesa de 1933. nao a encontro por nenhum lado e acho que e um documento importantissimo e que esta mais vigente que nunca, so que nao covem ao sistema abandalhado que ela esteija exposta.

desde ja agradecida.
maria joao

maria joao soares- asuncion - paraguai TOPO

25/07/2008 17:07:15

Very good site. Long life to Salazar.

Royal- Royal TOPO

24/07/2008 19:27:35

Este nosso Portugal.
Quem te viu e quem te vê.

O sargento Luís Gomes pagou uma indemnização de 32,4 mil euros ao pai biológico de Esmeralda, Baltazar Nunes.
Agora já estou a perceber.
Isto afinal é um negócio.
Não gastou 1 cêntimo com a menina e recebe mais de 30 mil euros.

Sem comentários

Artur Silva -- Santarém




Artur Silva- Santarém TOPO

24/07/2008 15:53:42

Tal devoção, tal empenho, tal mestria sábia na condução governativa da Nação portuguesa, fazem de Salazar, o maior Estadista mundial de sempre, sem comparação com mais nenhum.

Salazar foi um Homem providencial, um político de enorme visão, inteligentíssimo, excepcionalmente meticuloso no delíneo das políticas adoptadas, na resolução dos problemas graves de Portugal, na sua defesa intransigente dos interesses nacionais. Homem profundamente católico, substancialmente simples e muito humilde, a sua maior riqueza detinha-a na sua própria personalidade. Uma personalidade fortíssima, densa e complexa.

Em vida, Salazar impôs a si próprio uma conduta, uma disciplina rigorosa de hábitos de trabalho, do pouco tempo de lazer que dispunha para contemplar a bela natureza da sua terra natal de Santa Comba.

Aluno brilhante na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, matriculou-se no 1º ano do curso de licenciatura, corria o ano da implantação da República em Portugal: 1910. Formou-se em 1914, com a média final de 19 valores. Foi logo convidado para assistente das cadeiras de Ciências Económicas e Finanças Públicas. Em 1916, faz provas de agregação, e substitui o seu antigo professor, Marcolino Moco. Em 1918, já doutorado em Direito Financeiro, já é Catedrático na sua Faculdade, gozando de sólida reputação académica, pela genialidade dos seus trabalhos académicos, pelos artigos económicos escritos na imprensa.

Salazar nasceu pobre, e pobre morreu.
Durante 40 anos, esteve ao serviço de Portugal e dos portugueses. Dedicou-lhes toda a sua vida, dedicou-lhes todo o seu saber, no engrandecimento do seu País e do seu povo.

A acção governativa de Salazar resume-se muito sintéticamente aos principais aspectos (porque muito mais há para dizer) : ordem e estabilidade nas Finanças públicas, economia forte e próspera; Controlo nos preços, regulação dos mercados, inflação quase nula, escudo fortíssimo (tão credível ou mais que o dólar americano em qualquer parte do mundo); promoção do emprego, construção de escolas primárias por todo o País, forte combate ao analfabetismo, criação de escolas comerciais e industriais, de Institutos, ensino superior de qualidade com licenciaturas que garantiam emprego, reabilitação e reequipamento intenso dos 3 Ramos das Forças Armadas, construção de tribunais, cadeias, quartéis, barragens, pontes, estradas, hospitais, sanatórios, diques, hidroeléctricas, bairros sociais. Reorganização total dos serviços públicos, nova administração pública, simplicidade e desburocratização dos serviços públicos. Estabelecimento de tranquilidade e paz nas ruas, nos lares, nos postos de trabalho. Promoção e defesa de uma Justiça rápida, eficiente, dentro das leis vigentes. Reorientação da vida nacional, do trabalho, supervisionadas pelo sistema corporativo. Defesa dos valores éticos, morais, culturais, históricos e patrióticos de Portugal além-fronteiras. Promoção de espectáculos musicais, de eventos culturais e artísticos, no teatro, no cinema, na rádio, na televisão e nos jornais, desde que os seus conteúdos não ultrapassassem os limites da decência, da boa educação, do civismo e da conduta social de defesa dos costumes.

Salazar defendeu o Ultramar português. Ali estava parte do imenso Portugal do Minho a Timor. Salazar não abandonou os portugueses de Angola, Moçambique, etc. às mãos de criminosos terroristas, assassinos, que às ordens dos amerricanos e soviéticos, ligados a interesses capitalistas e ao comunismo, implementaram ataques selvagens, procederam a execuções sanguinárias de homens, mulheres, velhos e crianças. Salazar mandou grandes reforços das nossas forças militares para aquelas províncias portuguesas de África, com o objectivo de eliminar a onda terrorista, quis a defesa da paz, a defesa dos seus concidadãos, a defesa de Portugal, do direito de nos mantermos naqueles territórios portugueses do continente africano, como parte indiscutível do todo Nacional.

Salazar maravilhou políticos estrangeiros, Estadistas de renome internacional, diplomatas de prestígio, homens da cultura, das ciências, do ensino. Todos eles cá vinham a Lisboa, pediam-lhe audiências, e saíam daqui completamente subjugados àquela personalidade tão rica, quanto desconcertante, tão fascinante quanto mítica, tão sábia, quanto genuína, tão intensa quanto incisiva, tão avassaladora quanto determinante, tão certa quanto premonitória.

Salazar não morreu. Salazar permanece, porque aos Grandes Homens, a morte não os leva, já que não consegue apagar o principal da sua perpetuidade, isto é, o seu pensamento e a sua acção em vida, que são imutáveis e sempre contemporâneas.

E é exactamente este pensamento de Salazar, que muito incomoda esta gente reles que nos desgoverna desde o maldito 25 de Abril de 74. Estes parasitas são verdadeiramente uns incompetentes, uns oportunistas, a maior parte deles não passam de uns vigaristas, vivem riquinhos e gordinhos, sebados como porcos, à mama dos lugares rendosos do Estado, bem nutridos e bem avermelhados, a comer e a beber do bom e do melhor, com salários milionários, ajudas de custo milionárias, subsídios e reformas milionárias. São este nadas que têm vindo a destruir sistemáticamente Portugal de há 34 anos até hoje. São os principais e únicos responsáveis pela corrupção instalada, pelo marasmo da economia, pelo caos nas finanças públicas, pelo crescente desemprego, pelas falências anuais de milhares e milhares de fábricas, do ensino primário até ao superior, como medíocre, asqueroso, inculto e incapaz de formar minímamente as gerações futuras. São estes sangue-sugas de Portugal, os culpados pelos sistema de Saúde vergonhoso, lento, burocrático, displiscente e incompetente. Por uma segurança social falida, desorganizada, descapitalizada, inerte. Por uma agricultura e pescas sem futuro, controlada pela UE, improdutiva, nada rentável e aniquilada. Por obras públicas mal feitas, com custos descontrolados, por gestões danosas, fraudulentas e corruptas. São os mesmos que provocam o caos na sociedade, pela incompetência das suas políticas, pela falta de honestidade, pelo nenhum rigor na condução dos negócios de Estado, pela teia de compromissos, interesses obscuros em que estão metidos. Pelos favores, pelas cunhas ao favorecerem os amigos e os amigos dos amigos, os familiares e seus conhecidos. Pela promiscuidade no lançamento e escolha de concessionários públicos, no designío de pessoas para determinados cargos, nas nomeações de gente sem currículo (ou insuficiente), sem perfil académico e profissional (só político).

Tudo isto nos leva a concluir que o Estado Novo do Prof. Oliveira Salazar, foi altamente benéfico para Portugal a todos os níveis. Um Portugal grande, respeitado em todo o mundo, forte, unido, evoluído, determinado, orgulhoso dos seus valores e da sua História de quase 9 séculos.

O Portugal abrilento desde 74, está moribundo, altamente atrasado, dependente das esmolas da UE, periférico, corrupto, caótico, nauseabundo, ranhoso, periclitante, pestilento, abjecto, nojento, repugnante e totalmente fétido.

Salazar é tão grande, que os nosso pulhíticos actuais se sentem anões, para não dizer bactérias, à beira deste nosso Maior português de todos os tempos.

Tenhamos profundo orgulho e admiração por Ele, pois ele sempre teve incondicionalmente, pela demonstração inequívoca, total e categórica por todos nós, traduzido no seu incondicional patriotismo esclarecido e completamente assumido.

VIVA SALAZAR! VIVA PORTUGAL!


NovoSalazar- Do Minho a Timor TOPO

24/07/2008 15:20:16

Pois é!
Para se defender o ex-Império nacional, era estar a favor da ditadura e fugir à tropa era de herói. Hoje como para qualquer guerra para onde se vai ganha-se um dinheirão, todos querem. Conclusão: somos mercenários. "Viva a demoniocracia", que a todos alimenta.

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

24/07/2008 12:32:43

Soldado português ferido com gravidade em acidente no Kosovo

Noticia publicada na quinta-feira, 24 de Julho de 2008

Um soldado do contingente português da NATO no Kosovo ficou, ontem, gravemente ferido, durante uma patrulha, após o veículo em que seguia ter capotado.
Mais um militar português com a vida em perigo em defesa de uma pátria que não é a dele.

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

23/07/2008 16:54:20

Como sempre estarei presente dia 27 no Vimieiro.Já o faço há anos e com o maior dos prazeres do mundo...É um sentimento inexplicável o que sinto quando lá vou, e vou lá felizmente várias vezes por ano.
Não posso dar certezas é se consigo chegar de manhã. Normalmente chego sempre por volta das 14h ao cemitério..Mas o certo é que seja de manhã seja de tarde lá estarei a prestar a minha homenagem ao Dr Salazar.
Peço a todos os que não pssam estar presentes que lhe dediquem uma oração nesse dia tão importante.
Obrigada.

Ana Isabel- Porto TOPO

23/07/2008 13:18:15

Muy bueno site. Salazar ai sido lo mayor estadista d'el mundo. d'el sieculo XX

Alejandro- Alejandro TOPO

23/07/2008 00:02:26

Nesta amálgama em que temos vivido, é raro o dia que não recordo algumas realizações do Estado Novo: Construção e reparação de estradas, portos, barragens, bairros económicos, escolas, a organização do exército e da marinha, criação da aviação militar, fundação da academia Portuguesa da História, Academia Nacional das Belas Artes, da União Nacional, da Legião Portuguesa, da Mocidade Portuguesa, o Estádio Nacional, o LNEC, etc... etc... etc...

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
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