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24/08/2008 11:36:55

O TERROR CONTINUA
IDOSA DE 80 ANOS MORRE ESPANCADA EM ASSALTO VIOLENTO

Um casal de idosos foi assaltado por três indivíduos que os espancaram para os roubarem, daí resultando a morte da mulher -- (22.08.2008).
Este foi um dos muitos crimes que diáriamente assolam o país.

Mas PORTUGAL É UM PAÍS RELATIVAMENTE SEGURO, afirmou o General LEONEL DE CARVALHO em 22/08/2008 em entrevista à SIC

Este Sr General que ainda viveu no tempo de Salazar, deve estar gravemente afectado por uma forte amnésia ou tem a doença de alzaimer e já não se recorda do que é viver em segurança.

Modestamente atrevo-me a apresentar algumas soluções para combater o crime:

— Anular as alterações ao Código do Processo Penal que salvo erro entraram em vigor nos finais de 2007. Voltando assim a vigorar a Legislação anterior.
Creio que só por si, contribuiria para a diminuição da criminalidade. Pelo menos seria um começo.
(certamente que financeiramente onerava o Estado. Mas se os tribunais resolverem os processos dos preventivos em curto prazo, a despesa da manutenção é menor)

— Os tribunais são órgãos de soberania e as suas decisões têm de ser respeitadas.
O facto do condenado recorrer da sentença não deveria suspender a aplicação da pena determinada pelo tribunal. Assim, deixaria de existir a possibilidade de em liberdade o presumível culpado, continuar a actividade criminosa, que ninguém pode garantir que não aconteça.
Em Espanha, enquanto uma nova decisão judicial não for proferida o arguido tem de cumprir a decisão do tribunal que o condenou e aguarda na cadeia por novo julgamento.
Em Portugal, havendo recurso, a aplicação da decisão da justiça fica suspensa e o presumível criminoso mantêm-se em liberdade continuando a ameaçar as suas vítimas.

Julgo não ser necessário aumentar os efectivos das forças de segurança.
Mas não sou contra.
Até porque assim proporcionaria aos jovens um emprego que tem dificuldade em conseguir.
A par das soluções que acima apresento é absolutamente necessário dar às forças de segurança as competências necessárias para que possam actuar sem receio de perderem o emprego. (Darei a minha opinião sobre este assunto noutra intervenção porque esta já vai longa pelo que vos apresento as minhas desculpas)

Estou convicto que, estas medidas diminuiriam e muito a criminalidade

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

21/08/2008 23:18:39

Caro Sr. José António

Agradeço a sua informação de que as missões militares em que Portugal participa, são com base em protocolos assinados no âmbito da Nato e que a maioria das despesas com as missões Portuguesas, são suportadas pela Nato.

Realmente a opinião generalizada é de que Portugal suporta essa despesa ou pelo menos grande parte.

Peço desculpa pela minha ignorância.

Mas, embora sem custos para o erário nacional, discordo do envio de portugueses militares para enfrentar as guerras dos outros, quando num passado recente, não lutámos em defesa dos nossos territórios em África.

Por serem próximos de minha família, conheço pessoalmente o sofrimento diário de alguns familiares de militares que recentemente estiveram nessas missões e essa angústia a Nato não paga.

Renovo o meu agradecimento ao Sr. José António pelo esclarecimento.

Errare humanum est. Mas reconheço que inadvertidamente enganei os que visitam este Livro de Visitas, a quem apresento as minhas desculpas.

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

21/08/2008 16:54:08

Hello Maria Zelia Lobo of Ohio in USA

Thank you for your message. Thank you for telling the truth.

I was born in Moçambique a beautyfull Portuguese African Province. During the days of SALAZAR in power we were all Portuguese. I had collegues and friends of all skin colours in school, in sport activities , in the Portuguese Army Forces and in work . I saw with my own eyes dark skinned people being great heroes of the Portuguese cause. Even today I have a friend in Portugal, born in Goa , of a local family - his father was a top public servant in Goa until 1961 and thereafter in Lisbon. SALAZAR never let down a portuguese citizen that worked and honour the country.

All humans have good and not so good things but Salazar was a top finance minister, economically speakink he was very good.

Are you able to speak Portuguese? Probably you forgot how to write.

Please keep in touch and let us know some stories of Portuguese Goa. As far as I know until today the language is still spoken by old and not so old people. Is it true?

Best regards,
M.Ramos - Cascais/ Portugal

M. Ramos- Cascais TOPO

21/08/2008 10:19:29

Pois é Snr Artur Silva, tem toda a razão no que escreveu. Esteve menos bem foi em referir que o dinheiro era preciso para pagar a presença dos militares nos vários países. E porquê, esteve menos bem?

As missões em que Portugal participa, são com base em protocolos assinados no âmbito da Nato.
A maioria das despesas com as missões Portuguesas, são suportadas pela Nato.

Muito há a escrever sobre o assunto, mas não me é permitido por lei, dissertar sobre assuntos do âmbito militar. Só queria deixar aqui este reparo, pois a opinião pública, está um pouco mal informada, sobre as missões e gastos, dos militares Portugueses no estrangeiro. Obviamente que eu como militar sou suspeito em opinar sobre este assunto. Mas acredite Snr Artur Silva, não é como se ouve no dia a dia.

Um bem haja

GENUINAMENTE LUSITANO

JOSÉ ANTÓNIO

JOSÉ ANTÓNIO- ENTRONCAMENTO TOPO

21/08/2008 00:04:44

PREVENTIVOS SOLTOS DE DIA E PRESOS À NOITE

Não sei se já foi aprovada a lei, mas li no Correio da Manhã de 5 de Agosto de 2008, que o governo quer aprovar uma lei que permite que os presos Preventivos passem o dia em liberdade e à noite vão dormir à cadeia.
DEVE SER ÓPTIMO (para eles).
Durante o dia andam a roubar, violar, matar, e à noite vão dormir descansados no hotel – digo na cadeia – onde em segurança tem bons sonhos.
Assim o Estado poupa nos almoços e jantares, porque em alimentação cada preso custa a todos nós – 44,61 Euros/dia e precisamos de dinheiro para pagar a presença dos nossos militares em Timor, Afeganistão, Bósnia, Sérvia, Kosovo, Líbano e até em África, qualquer dia também na Geórgia. Ao fim e ao cabo em todos o lados menos em Portugal onde poderiam colaborar com as forças da ordem para suster a onda criminosa que assola o país.
Mas talvez nem façam falta.
Os nossos responsáveis pela segurança, afirmam que está tudo sobre controlo e que os crimes e assaltos, mesmo violentos, são situações normais porque nos outros países também é assim.

Mas a violência e a anarquia imperam nas ruas e até nas casas onde pela força entram para assassinarem.

Foi esta a "liberdade" que nos foi imposta pela força das armas no famigerado 25 de Abril

O que mais nos irá acontecer?

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

20/08/2008 07:29:27

Amigos eu nunca soube o que escrever neste sitio longe vai o tempo que a leitura aqui era um prazer, histórica, didáctica e de uma grande demonstração de coragem,chamava-se os bois pelos nomes. Cristina da Nóbrega era dotada de uma extrema facilidade nas suas argumentações através da escrita,ler os seus textos era um prazer,Cristina da Nóbrega foi acossada pela gentalha homens e mulheres e mesmo assim continuou na defesa da Nação. É justo que se renda homenagem a tão grande patriota a tão grande Senhora, que passava por cima dos seus valores pessoais,desprezando toda a gentalha e com a bandeira da Nação na ponta da sua caneta defendia aquela que foi a Nação e enaltecia o doutor António de Oliveira Salazar. A Cristina da Nóbrega agradeço toda a informação que me foi dada a conhecer, todos nós aprendemos muito com ela,foi um exemplo pela sua coragem pelo seu patriotismo,era a fonte onde bebiamos força, foi a semente que Portugal precisava.

Mas como eu não tenho capacidade de argumentação a Maria deu-me uma ideia vou passar a copiar os livros que tenho aqui por casa, vou passar a fazer o mesmo,à falta de argumentação e escrita e se os livros não tiverem estes textos, nem que eu vá à feira do livro ou à feira da ladra.
Viva Portugal
Zé Saloio


.- . TOPO

19/08/2008 19:47:48

PREFÁCIO DO AUTOR (MARCELLO CAETANO)


Este livro nasceu da revolta que me causou a revoada de infâmias disparada em Portugal e no estrangeiro acerca de Salazar após a revolução de 25 de Abril de 1974.

Não houve jornalista da esquerda (e os que o não eram calaram-se...) que não aproveitasse para denegrir Salazar falando sem conhecimento de causa mas repetindo invariavelmente os lugares comuns postos a correr sobre ele na base da falsidade e da calúnia. O homem barrara durante quarenta anos o avanço do comunismo, não se conformara com abandonar as províncias do Ultramar português ao primeiro empurrão dos que as queriam transformar (como depois sucedeu) em trampolins de assalto ao chamado "Mundo ocidental", persistiu em sobrepor os interesses reais do povo que governava ao culto das abstrações ideológicas que vão infelicitando a humanidade... Daí as iras, os ódios, os histerismos, as perfídias, os insultos que a sua figura e a sua ação provocaram em certos meios cada vez mais preponderantes na opinião que se publica.

Na crise de caráter em que soçobrou a sociedade portuguesa após o 25 de Abril de 1974 viu-se um espectáculo que, embora falho de ineditismo na História, não deixou de ser espantoso. Amigos da véspera apressaram-se a negar relações com os vencidos explicando a gaguejar que os contatos havidos tinham ocorrido mau grado deles, sem simpatia pelos chefes nem adesão às suas idéias. Discípulos fidelíssimos de outrora recusaram com vigor quaisquer vinculações aos que diziam antes serem seus mestres. Pessoas favorecidas por Salazar (que as houve e em grande número) clamaram contra a memória do benfeitor, declarando que tinha menosprezado méritos e serviços concedendo-lhes menos do que pretendiam, vítimas assim de tratamento injusto... Ninguém se atreveu - no ambiente das "mais amplas liberdades" em que toda a tolerância pelas idéias contrárias desapareceu - a arriscar uma palavra de tímida justiça no meio da torrente de odiosas mentiras jorrada sobre a memória do grande homem. Até para criticar os desmandos do presente era preciso começar por injuriar o passado. E ao verem o leão, não já moribundo, mas morto e bem morto, acorreram de toda a parte asnos, alguns que dantes orneavam de gozo ao receberem um complacente olhar dele, para despedirem seu par de coices bem puxado ao inerte cadáver abandonado.

Fui amigo de Salazar e seu colaborador durante muitos anos. Num convívio tão demorado, com períodos de estreita colaboração, tivemos por vezes naturalíssimas divergências que não oculto, mas que por ele foram sempre aceites com tolerância e que mesmo quando o meu feitio assomadiço dos tempos de juventude lhe davam feição conflituosa nunca o levaram a atitudes radicais. O exemplo das nossas relações parece-me bem demonstrativo da personalidade de Salazar e por isso julgo útil dá-lo a conhecer sem ocultar aspectos que numa apologia talvez devessem ser silenciados. Porque o meu intento é revelar o homem tal como foi ou eu o vi e que, com todas as franquezas inerentes à condição humana, é muito melhor do que surge na imagem deformada pelo ódio vesgo dos inimigos ou que a falta de informação das novas gerações e dos estrangeiros construiu sobre os lugares comuns de uma campanha adversa.

Procuro também mostrar o estadista no seu tempo, inserido nas circunstâncias históricas a que teve de fazer face e rodeado pelos homens que com ele colaboraram e que seguiram, melhor ou pior, o seu pensamento e a sua ação ou para qualquer destas contribuíram.

Nesse pensamento e nessa ação houve traços essenciais de doutrina e posições condicionadas pelas conjunturas em que tinham de se definir. Estas têm de ser avaliadas historicamente em função dos acontecimentos e das oportunidades em que foram adotadas. Mas aquilo a que chamei "pensamento essencial" constitui matéria de Filosofia Política e a sua validade não depende do tempo nem dos lugares. Os homens de hoje fariam bem em meditá-lo.

Porque começa a ser tempo de conhecer e de tentar compreender Salazar e a sua época antes de julgá-los. Por esse mundo criou-se a lenda do "ditador Salazar". E ao acoimar-se o governante português de ditador, logo aos olhos de muita gente com o cérebro lavado por uma propaganda insistente surge a imagem do tirano, indiferente às leis, absorvente de todos os poderes, espezinhador de todos os direitos, dispondo com arbítrio e arrogância de tudo e de todos numa constante afirmação de posso, quero e mando.

Assim se criou ao seu governo a reputação de um regime sinistro, sufocando o País onde as pessoas viviam oprimidas nos seus anseios, vigiadas nos seus passos, ameaçadas nos seus atos, amordaçadas na expressão dos seus sentimentos e opiniões, sujeitas a prisão por dá cá aquela palha com o risco de serem torturadas por uma polícia cruel.

Como era diferente a realidade! Poucos períodos da história política portuguesa decorreram sob tão grande preocupação do respeito da legalidade por parte dos governantes como os da vigência da Constituição de 1933. A experiência anterior demonstrara a tendência dos portugueses para confundirem liberdade com anarquia e a facilidade com que a vontade da maioria era manipulada por pequenos grupos e facções partidárias. Em 1926 existia um profundo e vigoroso anseio nacional de modificação das instituições e dos costumes governativos. E aceitava-se como verdade apodítica que seria necessário limitar o exercício de algumas liberdades públicas interessando directamente a poucos para garantir a plenitude do gozo das outras que a generalidade das pessoas queria possuir e até aí não tinha. Porque destas dependia a segurança individual, a possibilidade do trabalho fecundo, o progresso real do País, a efetiva convivência cívica, a almejada paz social. E tudo isto Salazar garantiu durante quase meio século, com serenidade e com prudência, à sombra das leis e com o regular funcionamento das instituições, usando embora da autoridade.

Teria havido abusos da parte dos agentes dessa autoridade? Decerto que sim. Não conheço, porém, país ou regime que, no decorrer dos quarenta anos cobertos pelo governo de Salazar, anos de guerras quentes e frias, de revoluções, revoltas, conspirações e subversões, possa gabar-se de não ter conhecido abusos, e grandes, da autoridade ou da liberdade. Sim, também desmandos de liberdade, com avultada conta de vítimas e sequelas trágicas, como os da República espanhola - para não falar nas violências cometidas após a libertação da França ou com a queda do fascismo na Itália. O que se instaurou foi uma jurisprudência que perdoa e aplaude tudo quanto se passa desde que favoreça o que se julga ser a marcha progressista da História e condena em altos gritos, rasgando as vestes imaculadas da humanidade ofendida, aquilo que seja considerado ao arrepio do que convém.

Se não fosse o largo consenso em que se fundava o regime da Constituição de 1933, acaso teria sido possível mantê-lo durante quase meio século num pequeno País do extremo ocidente europeu, constantemente aberto à devassa indiscreta de todo o mundo e sujeito à influência das crises exteriores?

Quando após o 25 de Abril o atrevimento comunista quis impor-se ao País, o povo português soube repelir energicamente o totalitarismo marxista, mostrando com clareza que sabia o que queria. E era o mesmo povo que por diversas formas, incluindo o sufrágio livremente exercido, apoiara antes o regime cujo governo concebia a política como instrumento ao serviço do bem-estar da coletividade e não como jogo de egoísmos malabaristas em que, à sombra de bandeiras ideológicas alistadas em conluios internacionais, os partidos joguem aos dados as ambições de poderio.

Trata-se de um passado próximo. Mas que importa recordar e explicar, revivendo fatos, ressuscitando personalidades, retificando versões falsas ou tendenciosas. Porque esse passado está esquecido por muitos, é ignorado pela gente nova e está desfigurado, deturpado e vilipendiado pelo ódio de alguns.

Não pretendi neste livro fazer História.

Escrevi simplesmente memórias, as minhas memórias, como subsídio para essa História. Quando as comecei, em setembro de 1974, mal começava a ambientar-me ao Rio de Janeiro para onde a revolução dos cravos me havia atirado. E aqui estava, privado dos meus livros, dos papéis do meu arquivo pessoal, de contatos com quem pudesse ajudar-me a recolher elementos, desemparado, à procura de rumo. As primeiras páginas redigi-as de memória. Depois, um amigo emprestou-me os volumes dos Discursos de Salazar. Numa livraria foram encontrados os livros brancos publicados pelo Governo Português sobre a ação de Portugal na guerra da Espanha e na Segunda Guerra Mundial (e cuja continuação foi suspensa logo após o 25 de Abril: quem tem medo da verdade documental?) e sobre o caso de Goa. Alturas tantas, ia eu já adiantado, chegaram-me de Lisboa as cartas trocadas com Salazar, oportunamente postas a bom recato, e fragmentos do meu jornal íntimo que puderam ser recuperados no montão de papéis onde os assaltantes da minha casa nos dias posteriores ao 25 de Abril despejaram as gavetas do meu escritório a que se dirigiram directamente à procura de qualquer coisa que ainda hoje não sei se encontraram ou não. Infelizmente desse jornal, onde intermitentemente ia registrando fatos e conversas importantes da minha vida pública, faltam trechos referentes a períodos com muito interesse, mas salvaram-se outros de que aproveitei agora o essencial. Com estes apoios pude confirmar aquilo que recordava, avivar pormenores esquecidos, documentar afirmações. E, entretanto, ia obtendo mais um livro, uma carta ou um recorte, em conjunto nada que se parecesse, de longe sequer, com o opulento arquivo de que dispunha em Lisboa, pois tinha o costume de conservar tudo quanto pudesse vir a revestir interesse futuro, mas assim mesmo o bastante para não ficar entregue apenas à falibilidade das recordações.

Creio que desta penúria relativa não resultaram só inconvenientes. Perante a massa documental que reunira em Lisboa fatalmente eu não resistiria à tentação de reproduzir o maior número possível de textos dela extraídos. E a narrativa ficaria prejudicada pelo tropeço da documentação. Assim a memória fluiu mais livremente - e como ao puxar por ela revelou possibilidades de evocação e de reconstituição! Sujeitas aos riscos da subjectividade e portanto a alguma falha de pormenor a que é impossível fugir, estas páginas são vividas, são sinceras e procurei que fossem rigorosamente verídicas.

Sei que o livro não terá boa crítica nos chamados meios de comunicação social. Nem Salazar nem eu temos direito a um mínimo de justiça nesses ambientes onde só o que está na corrente coletivização mundial merece simpatia. Não importa. É preciso que as pessoas de boa-fé possam dispor de elementos para formar o seu juízo e é dever de quantos os possam fornecer, proporcioná-los.

Este livro é dedicado aos últimos homens de boa vontade que ainda existem no mundo de ódios e de paixões que nos cerca.

Ao escrever "homens de boa vontade" está claro que me refiro ao gênero humano. Na verdade, na crise portuguesa muitas mulheres deram testemunho de uma fidelidade aos princípios e de uma coragem de atitudes que seria injustiça não reconhecer. Até como exemplo do que antigamente se chamava "virtudes viris". É a esses homens e a essas mulheres que resistiram às lavagens ao cérebro e são capazes de ainda ter uma opinião isenta, que me dirijo, na esperança de ser lido com calma e compreendido sem distorção.

MARCELLO CAETANO



P.S. Desculpe-me o leitor mas não resisto a uma comparação entre fatos ocorridos sob o "opressivo regime salazarista" e o dito "das mais amplas liberdades".

A Faculdade de Direito de Lisboa, a cujo corpo docente pertenci durante 41 anos, foi fundada por Afonso Costa, o estadista que nos primeiros anos da República em Portugal concitou contra ele, pelos seus atos e atitudes, ferocíssimos ódios dos adversários e até de correligionários. Durante muitos anos não se podia falar no seu nome diante de um católico sem ouvir a mais crua manifestação de repugnância e reprovação: ele era a própria encarnação de Belzebu...

Quando a Faculdade foi instalada no magnífico edifício construído pelo governo de Salazar, a congregação dos professores resolveu pedir ao Ministério da Educação Nacional que mandasse pintar os retratos dos antigos diretores para figurarem numa galeria de honra. O Ministro deferiu e os retratos começaram a ser executados; mas o de Afonso Costa, que tinha sido o primeiro Diretor, não aparecia. Soube-se então que havia no Ministério quem fizesse obstrução a que tal personagem aparecesse homenageado num edifício público.

Em reunião do Conselho da Faculdade insurgi-me contra o fato. Defendi a tese de que naquela escola só interessava saber quem a serviu, quem a ela se dedicara e lhe prestara serviços, independentemente do juízo pessoal ou público acerca das opiniões e dos atos políticos de cada um. E propus que, para evitar quaisquer dificuldades oficiais, o retrato de Afonso Costa fosse mandado executar e pago pelos professores que tinham estudado e ensinavam na escola por ele criada. Aprovada a proposta, com voto contrário de apenas três professores que logo se recusaram a contribuir, foi o retrato encomendado a um pintor que se sabia ser grande admirador de Afonso Costa e pago por nós. O retrato, inaugurado no melhor lugar da imponente sala do Conselho da Faculdade, foi visto, daí por diante, por ministros e autoridades oficiais sem qualquer reparo.

Raia a aurora das mais amplas liberdades em 25 de Abril de 1974. Na primeira reunião após o acontecimento o Conselho da Faculdade aprova, por unanimidade(1), uma moção em que, recordando os serviços prestados durante tantos anos à escola pelo professor que acabava de ser deposto da presidência do Conselho de Ministros, faz votos por que ainda um dia o veja de novo restituído à Cátedra que honrou: e esse voto foi bastante para que todos quantos nele participaram se vissem privados dos seus lugares, afastados do ensino, "saneados" como se dizia, sem forma de processo.

Aí está como em Portugal num lado se põe o ramo e noutro se vende o vinho.

______

(1) Na ausência do Dr. Diogo Freitas do Amaral. Este meu antigo assistente e dedicado colaborador tem declarado repetidas vezes que se estivesse presente seria incapaz de votar o que se votou...




in: Livro "Marcello Caetano Minhas Memórias de Salazar", pp. 1-6, 1977

Maria- Portugal TOPO

15/08/2008 21:02:18

DESTAQUES COPIADOS RECENTEMENTE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

-- Onda de crimes varre o país
-- 410 mil desempregados
-- Encapuzados roubam multibanco
-- Cem assaltos a bancos no primeiro semestre deste ano (2008)
-- Onze pessoas sequestradas num talho em Setúbal
-- Quarenta tiros em guerra de bairro
-- Para onde vai Portugal (interrogação de alguns generais)
-- Carjacking dispara 70%
-- Cento e oitenta e cinco professores agredidos num ano
-- Governo liberta presos para evitar despesa

-- SOMOS HOJE UM DOS PAISES COM MAIORES DESIGUALDADES SOCIAIS DA UNIÃO EUROPEIA (Afirmação atribuída a Mário Soares publicada no DN na secção “Opinião” em 8 de Julho de 2008)

FOI ESTA A “DEMOCRACIA” QUE NOS FOI IMPOSTA PELA FORÇA DAS ARMAS NO FAMIGERADO 25 DE ABRIL (digo eu e grande parte dos portugueses).

Os criminosos, assassinos, violadores, pedófilos, corruptos, vigaristas, gatunos de esticão e todos os que se aproveitam da impunidade que lhes proporcionam estes (des)governos abrilentos, estão agradecidos porque lhes permitem assaltar, matar, violar e aterrorizar a população que procura honestamente viver/sobreviver nesta sociedade.

A insegurança e a fome, obrigam milhares a procurar a sobrevivência fora do país.
É noticiado que 80 mil portugueses trabalham em Espanha na construção civil
Também lá trabalham muitos outros nas mais diversas actividades.
Recentemente tivemos conhecimento que um engenheiro da área da informática estava a trabalhar como repositor de mercadoria na área comercial de um posto de abastecimento de combustíveis espanhol junto à fronteira.

Em Madrid estão a trabalhar mais de 200 instrutores portugueses de condução automóvel.
Ao longo de toda a Espanha muitos outros ganham a vida que a Pátria lhes nega.

Esta intervenção é um desabafo de revolta, insatisfação e tristeza, porque vivi feliz e orgulhoso da minha Pátria, durante 40 anos no tempo do Estado Novo.

O que mais nos irá acontecer?

Artur Silva – Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

15/08/2008 11:38:12

A Esperança é a última a morrer, e hoje em dia o que faz o português viver, é saber, sem consicência, que está a correr atrás de alguma coisa. Essa coisa, está subjacente aos conhecimentos adquiridos e alguns já esquecidos, das carteiras da escola. É a meu ver o que nos mantem nesta roda viva da vida. É a esperança, porque fé, estamos a perdê-la, e caridade é algo muito distante. HOJE SÓ EXISTE ESPERANÇA, NO PROVIR.

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

15/08/2008 00:06:54

Por vezes existe uma intervenção dúbia da parte de alguns mensageiros deste site com certa atitude verrinosa, esquecendo-se que o principal objectivo é estudar AQUELE que foi o maior estadista do último século e já considerado pelo POVO em circunstâncias adversas e sem qualquer campanha
de marketing vencedor de uma eleição. Só tal acontecimento era motivo para não chantagear e denegrir tal figura, mas sim para formar movimentos
e colóquios afim de pesar quanto representou para
Portugal num periodo tão negro de guerras que assolaram o mundo e que ELE venceu com grande humanismo. bom senso e profecia à margem de ideologias fraticidas. Bastaria só isso para lhe prestarmos homenagem e sermos gratos
pela sua isenção e amor Pátrio.
Agora o objectivo é clarificar todo o legado que o seu pensamento deixou para sabermos quem somos e para onde vamos. O resto são tudo "fait divers"
para nos afastarem do essencial e atirarem-nos para a politica de café e de velhas do soalheiro.
O orgulho que ainda poderemos ter de sermos portugueses advêm dos costumes e tradição que SALAZAR preservou e que a maior parte do POVO exalta com honra e trabalho exigindo mais verdade no quadro da apregoada democracia.

Henrique Videira- Palmela TOPO

12/08/2008 23:35:41

Meus Senhores:

Peço perdão por esta minha intervenção, porém gostaria de saber o que aconteceu ao fórum deste site, do qual eu era assíduo leitor com todo o interesse e admiração.

Respeitosos Cuprimentos.

Francisco Cunha Leal- Lisboa TOPO

10/08/2008 22:02:46

To Maria Zelia Lobo

It is a shame that we do not have more people originated from our overseas lands to witness and tell the truth.God bless you.
It is also a shame the language was lost. shame on them...

viva portugal.

Joao Vieira- Porto TOPO

09/08/2008 18:55:43

Its is said that if the lie is Big enough , some people begin to believe it.In Portugal tell a lie big enough and almost everyone thinks it is historical fact!

Salazar a fascist?

That canard spread by the cowards who fled to France and elsewhere to avoid the draft & fighting the bloody African wars, and then came back to rule Portugal as big " heroes" in 1975.

The terrible wars were fostered upon our little country by the big powers of the cold war . Portugal were just caught in the middle of a dirty war which drained the nations resources. Salazar was the scapegoat.

Salazar could be faulted for his old fashioned economics, but he was a good human being, far ahead of his time.
Whilst a contemporary called Winston Churchill who the world loves to call a "Statesman" once referred to Mahatma Gandhi with contempt as a "naked Fakir", Roosevelt,,Harry Truman and the rest barely thought of coloured people as humans, the "Fascist" Salazar regime had dark skinned High Court Judges, Members of Parliament and Civil servants.

I had a paternal grand uncle as a High Court judge , and a great grand uncle as a member of the Portuguese Parliament who incidentally was not at all sympathetic to Salazar or his regime.

Surprise! Surprise! Portugal !.........my skin is Brown and my origin is a far away place called Goa.

I Salute this Statesman.

Maria Zelia Lobo- Ohio USA TOPO

08/08/2008 00:05:36

Caro Mario Cabica

As únicas imagens que vi dessa manifestação estão no final do episódio 8 de "A GUERRA", de autoria do esquerdoide furtado.Realmente é uma imponente manifestação, mas claro que foi a pide que obrigou aqueles milhares de Portugueses a ir ao terreiro do Paço he he. è pena também que ele tenha posto a mulher do mondlane a balbuciar barbaridades por cima das imagens, ou seja tem pouco do audio original.

saudações

Viva Portugal

Joao Vieira- porto TOPO

06/08/2008 18:20:06

A Verdade sobre o Pensamento Político do Dr. Salazar

No princípio era a desordem, em todos os domínios a desordem estabelecida atrofiava o desenvolvimento do país, Salazar constata a desordem política, financeira, económica e social da 1ª República. Inevitavelmente a mudança do caos para a ordem teria de acontecer. A 28 de Maio de 1926, a vontade popular, contando com o apoio dos espíritos mais dignos que a Nação possuía na altura, deu à luz a revolução portuguesa, a revolução nacional. Os particularismos que actuavam em nome de interesses sectários, abrigados pela decadência parlamentar e alicerçados no regime da Constituição republicana de 1911, foram banidos pela Ditadura Nacional. Abrindo-se caminho para uma nova forma de governar, onde reinaria essencialmente a seriedade, foi inevitável a dissolução dos partidos e instituindo-se um governo forte, com a proeza de não se terem verificado exonerações, nem prisões, nem deportações. Imediatamente se deu início à reforma financeira, com Salazar como ministro das Finanças, atingindo-se o equilíbrio financeiro em pouquíssimos anos. A taxa de juro desceu de 11 para 3 por cento e o sucesso só não foi ainda maior porque o Estado teve que injectar enormes verbas para modernizar o país, a bandalheira anteriormente vigente e a falta de perseverança tinam imobilizado o progresso em Portugal. Seguiu-se a reforma económica cujo truque foi simplesmente garantir a liberdade de iniciativa privada, com Salazar sustentando que “quando o Estado se substitui aos particulares sufoca a força criadora de toda a iniciativa privada”. Nas relações externas, contrariando tendências para o isolamento, o proteccionismo em marcha era apenas moderado, Salazar gabava-se de que “somos, a par de alguns outros países, dos raros pontos do globo onde é respeitada a liberdade de importação, de exportação e de comércio de divisas”. A nova forma de governar implementaria o corporativismo, que marcando a diferença permitiu a pujança económica. Segundo Salazar, a alteração das relações com o trabalho surgiu como a tábua de salvação, “a corporação representa, no domínio económico, social e político, o princípio basilar”. Como efeito imediato, apesar da crise mundial de então, recorde-se o ano trágico de 1929, Portugal não teve desemprego e estava garantida a paz social. O portão da glória abriu-se para o renascimento da Nação portuguesa.

Este homem divino, do Vimieiro, com que Deus brindou Portugal construiu, logo que possível, a ideologia que deveria orientar os cidadãos do Estado Novo Português com base na sinceridade e do seguinte modo: “noção e sentido de Pátria e de solidariedade nacional; família, célula social por excelência; autoridade e hierarquia; valor espiritual da vida e do respeito devido à pessoa humana; obrigação do trabalho; superioridade da virtude; carácter sagrado dos sentimentos religiosos”, e não esquecendo a origem do mal declara-se “contra todos os internacionalismos, contra o comunismo, contra o socialismo, contra o sindicalismo libertário, contra tudo o que diminui, divide, desagrega a família, contra a luta de classes, contra os sem-Pátria e os sem-Deus, contra a escravatura do trabalho, contra a concepção puramente materialista da vida, contra a força como origem do direito”. De seguida estabelece os princípios da Nova Constituição suportada pela ideia de que “somos anti-parlamentares, anti-democratas, anti-liberais e queremos constituir um Estado corporativo”, argumentando que “a democracia parlamentar conduziu por toda a parte à instabilidade e à desordem”. Contra o liberalismo argumentou que “o liberalismo acabou por cair no seguinte sofisma: não há liberdade contra a liberdade. Mas, nós diremos: só não há liberdade para contrariar o interesse comum”. Em relação à ideologia materialista, representada pela foice e pelo martelo, diz: “ pode-se desejar o comunismo, mas é impossível querer ao mesmo tempo o comunismo e a liberdade”. No topo do insucesso comunista dá o exemplo da Rússia, recorda que momentaneamente houve algum progresso, mas “a Rússia não reconheceu a dívida pública por si contraída antes da revolução”. Isto é, a Rússia comunista ficou a dever, até hoje, àqueles que lhe tinham concedido crédito antes de 1917. O Grande Estadista afasta-se também de outros sistemas políticos totalitários, tais como o fascismo e o nacional-socialismo, porque nestas ideologias, para além da violência implícita “o partido é o Estado, ao qual se encontra subordinada toda a actividade dos cidadãos” e “não há direitos fora do Estado”. Declara assim que o Estado Novo Português não é fascista. Porém, não negando a importância da coesão nacional, o Estado digno e forte estava na sua mira e para o efeito reforçou o Poder Executivo em desfavor do Legislativo. O objectivo era “ manter a honra da Nação, de assegurar a ordem e a tranquilidade públicas, de fazer respeitar as leis”.

Sobre o comunismo alerta Salazar: “juntou todas as aberrações da inteligência e é, como sistema e independentemente de quaisquer realizações materiais, a síntese de todas as revoltas tradicionais da matéria contra o espírito e da barbárie contra a civilização”. O providente Dr. Salazar, pensando em todos, preparou as condições necessárias para permitir à população usufruir de uma “inteligência preparada para a acção” e protegeu Portugal de todos os mal intencionados, “não reconhecemos liberdade contra a nação, contra o bem-comum, contra a família, contra a moral”. Em relação ao consumismo, muito fomentado no seu tempo e muito mais no nosso devido às fortes propagandas audiovisuais, Salazar adverte que as riquezas “não significam nada se não estão ao serviço da conservação e da elevação da vida humana”. Sobre o parasitismo, Salazar não vai em tolerâncias que só favorecem oportunistas, e afirma que “o homem que não trabalha prejudica todos os outros”, mas, a bem da moderação advoga que “se o homem não deve ser escravo da riqueza, também não deve nunca organizar a sua vida de forma a ser escravo do trabalho”, e “todo o trabalho é igualmente nobre e digno”.

No que diz respeito à emancipação feminina e à entrega das mulheres de corpo e alma à carreira profissional, que muitas vezes é a caixa de um hipermercado, Salazar não deixa dúvidas quanto à sua posição a favor da família, “o trabalho da mulher fora do lar desagrega-o, separa os membros da família, torna-os estranhos uns aos outros. A vida em comum desaparece, a obra educativa das crianças ressente-se, o número de filhos diminui”. O Grande Estadista, fundador da República Corporativa, viu como indispensável a atribuição de limites ao poder económico e à concorrência desregrada, e lembra “como tão bem disse Poincaré, o socialismo começa onde existe o monopólio”. Todavia defende que “a Constituição deve deixar uma larga margem à iniciativa privada e à concorrência”. Salazar nega que o corporativismo se possa confundir com a plutocracia, garante da corrupção, como alguns falaciosos o acusam, e refuta: “O plutocrata não é, pois, nem o grande industrial nem o financeiro: é uma espécie híbrida, intermediária entre a economia e a finança; é a «flor do mal» do pior capitalismo”. A sua intenção era mesmo por um fim ao abominável e indesejável plutocrata. Tendo uma maneira mui sui generis de governar, Salazar entendia “o poder como limitado moralmente” logo, situado longe de qualquer totalitarismo, e acrescenta “valeu-nos não cometer o erro ou crime de divinizar o Estado, a força, a riqueza, a técnica, a beleza ou o vício” e afirma convictamente: “colocamos sem temor o nacionalismo português na base indestrutível do Estado Novo”.

A obra, que dá corpo a este pequeno estudo, é um manual de ciência política de invulgar perícia, que maliciosamente esteve escondida dos portugueses durante 70 anos, apesar de ter sido publicada em 1937, em França, apenas chegou a Portugal em 2007. Como se costuma dizer: a verdade tarda mas chega.

Bibliografia:
António de Oliveira Salazar, Como se Levanta um Estado, Titulo Original: Comment on Relève un État, Versão Portuguesa: Paulo Resende de Vasconcelos, Ed. Atomic Books, Lisboa, 2007.

Fonte: http://mentevertical.blogspot.com/

Simão Salgado- Lisboa TOPO

06/08/2008 13:59:54

Boa tarde, ainda de terras alentejanas, verifico que depois de acente o pó (!!!!!), sobre assuntos que em nada dignificavam a memória do nosso Estadista, as férias são motivo de desmobilização em favor do tão precioso descanso. Mas a vida continua e nós a vê-la passar.
Com quase oito décadas de vida, não posso fazer mais do que expectar. Sabiam que no tempo do Estado Novo, as férias eram para o povo? e que o Estado, oficialmente de férias continuava a trabalhar?

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

05/08/2008 08:27:39

Bom Dia a Todos,

Afinal a imprensa escrita: Diário de Notícias, Correio da Manhã e Público, não esqueceram de dar notícia do trágico acidente que pôs fim ao regime da Verdade em Portugal. Fez 40 anos no dia 3 passado que Salazar sofreu o acidente no Forte de Santo António no Estoril. Daí para cá, vivemos como podemos.

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

04/08/2008 18:46:50

A 27 de Agosto de 1963, uma enorme manifestação popular de apoio à política ultramarina, no Terreiro do Paço, demonstrou como a Nação Portuguesa estava solidária com Salazar.
Milhares de Portugueses deslocaram-se a este local para ouvir e apoiar este grande HOMEM.
Deste grandioso movimento que teve como base a defesa dos nossos territórios e de tudo aquilo que por direito e razão se pudesse considerar Português foram efectuados diversos registos documentais, fotográficos, e televisivos; contudo para meu espanto e por mais que tente encontrar esses registos, (na Internet) não os encontro. Quase que sou levado a supôr a existência de um lápis vermelho a censurá-los.
Agradecia a vossa ajuda para encontrar esses registos (se existirem)
Obrigado

Mário Cabica- Aveiro TOPO

03/08/2008 23:36:58

alguém visitante deste óPtimo site tem alguma ideia/informação sobre a existência, ou possivel existência de uma manifestação contro o acordo ortográfico?
(por favor, se alguem souber: rmarquessc7@hotmail.com)

Rúben- Torres Vedras TOPO

03/08/2008 16:46:51

SALAZAR CAIU DA CADEIRA
SALAZAR CAIU FORA DA CADEIRA
AFINAL COMO CAIU SALAZAR

Este é o gravíssimo assunto que preocupa os meios de comunicação (rádio, televisão e jornais), que nos últimos dias tem de forma insistente noticiado a "queda" de Salazar.
Uns dizem que quem sabe é o calista, outros que a versão do barbeiro é a verdadeira.

Este é realmente o problema mais grave que o país enfrenta.

O facto de mais de 2 milhões de portugueses estarem a passar fome não é relevante.

Os cerca de meio milhão de desempregados não interessa ao país.

Para marcar uma consulta ter de "acampar" à porta do Posto desde o dia anterior, já é um hábito democrático.

Está tudo bem. Tudo isto é normal em democracia.

O que apoquenta o país é saber como Salazar caiu.

Artur Silva – Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
«Salazar - O Obreiro da Pátria» - Marca Nacional (registada) nº 484579
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