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09/10/2008 10:29:30

eu sr abilio de 79 anos sempre tive uma grande admiraçao por este homem e continuarei a ter e ate acho que ele fazia falta ca agora e adoreo o vosso site esta muito bem feito ate breve e obrigado por esta opurtunidade de me terem dado de escrever

gabriel abilio- parede TOPO

07/10/2008 23:44:07

Quase me democratizaste a opinião Miguel Martel Lima.
Não! Tás mesmo certo.

Um abraço

João França- Lisboa TOPO

07/10/2008 01:03:33

Contudo, é importante que se saiba o que é a ruralidade cristã. Atrevo-me a dizer, que é aquela atitude cristã que se caracteriza por uma naturalidade, simplicidade perante a natureza, que permite ver a Bondade Divina no crescimento das plantas, no nascimento dos animais, na forma como a VIDA se renova ciclicamente e de forma generosa... em que há tempo para meditar, vastos horizontes que não nos atrofiam o pensamento e a capacidade de visão, que a cidade castra. Não é por acaso que as pessoas estão voltando ao "mundo rural" ... às vezes, para aldeias pedidas na serra onde hoje se faz o chamado eco-turismo.

Miguel Martel Lima - Lisboa TOPO

03/10/2008 00:19:05

"Ruralidade Cristã".

Falou muito bem o sr. João França.

António Azevedo- Porto TOPO

02/10/2008 20:19:20

De facto, passados tantos anos em que nem uma restauração política ou um novo 25 de abril treme ou faz tremer a actual linha de ser dos homens políticos da actualidade, o país sente (finalmente) aquilo que não sentiu em seu devido tempo: aquando da renomeação da ponte sobre o Tejo; dos governos aflitos, agredidos e sem chão do Copcom; da metrópole feérica e ausente que já mais não via senão pó.
38 anos não são pouco tempo e em 38 anos alguém houve (como mais não vejo no mundo) que advogou, defendeu, se entregou de tão pungente maneira a uma razão de estar que o mundo desconhecia mas que nós, enquanto portugueses que somos, a continuamos agradecida. Fomos, de facto, governados por um homem de génio: que soube manter a fé e a ruralidade cristã com que ele mesmo cresceu e se formou, que reconheceu constitucionalmente que a religião católica é a da maioria dos portugueses embora o regime de então fosse não confessional, que afirmou a nação no seu todo pluricontinental, que intercedeu pelo General Franco na guerra civil espanhola [acto esquecido mas de vital importância], que garantiu a neutralidade da península face à segunda grande guerra onde o país dito "aliado" que havia nos imposto o mapa cor-de-rosa combatia frente à Alemanha de Hitler, etc. etc.
Enquanto estudante de Ciência Politica mais não faço do que saber a verdade e procurar a informação que corresponda à realidade da época, porque se os miúdos tivessem no 3º ciclo ciência politica saberiam mais, e sabiam escolher mais. Mas na verdade o quero é que a ciência política passe a fazer parte dos programas escolares, já que a comunicação social está penetrada, talvez como professor seja a única maneira de conseguir emprego neste país vendido e falido ahaha.
Uma abraço e viva Portugal!
Muito trabalho para todos os que trabalham!

João França- Lisboa TOPO

01/10/2008 21:28:16

A HERANÇA COMUM


De vela ao cadáver de Salazar, fui-me lembrando de muitos acontecimentos relacionados com a vida pública da nossa terra, em que a sua presença foi dominante. E também de alguns relacionados apenas com o seu modo de ser, que marcou o estilo do governo e da administração, e o estilo de uma geração de dirigentes. Dos que o seguiram e dos que o combateram. Todos marcados, na sua intimidade mais funda, pelo homem e pela sua acção.
Recordarei aqui duas imagens persistentes. Numa manhã de domingo, do ano de Angola Mártir, fui visitá-lo ao forte do Estoril. Como cheguei a pé, não tocaram a sineta que habitualmente chamava para abrirem os portões do caminho de acesso dos automóveis. Subi a breve escada que ali existe. Ao fundo do pátio, onde se encontra a capela, as portas desta estavam abertas. De frente para o altar, a sós com Deus, Salazar cuidava da toalha, e das flores e das velas. Pensei que não tinha o direito de surpreender esta intimidade. Regressei vagaroso pelo mesmo caminho. Pedi para tocarem a sineta. Quando voltei a subir a breve escada do pátio, já ele estava sentado na sua velha cadeira, mergulhado nos negócios do Estado. Era a imagem de um homem de fé segura, sabendo que haveria de prestar contas. A brevidade da vida iluminada pelos valores eternos. O poder ao serviço de uma ética que o antecede e transcende.
Acrescento outra imagem desse tempo. Recordo os discursos, as notas, as entrevistas, as declarações, em que sucessivamente definia a doutrina nacional de sempre para a crise da época. Tudo escrito pela sua mão. Mas depois, não obstante a urgência e a autoridade pessoal, tinha a humildade de chamar os colaboradores e, em conjunto, discutir, e emendar. A grandeza natural de quem pode aceitar dos outros, sendo sempre o primeiro.
E assim foi exercendo o seu magistério. Com fé em Deus e recebendo agradecido os ensinamentos do povo. Porque nunca pretendeu sabedoria superior à de entender e executar o projecto nacional. E nunca quis mais do que amar até ao último detalhe a maneira portuguesa de estar no mundo, preservando e acrescentando a herança.
O Ultramar foi a última das suas preocupações maiores. Como se, ao crescer em anos e diminuir em vida, quisesse guardar todas as energias para sublinhar a essência das coisas. Todos os cuidados para a trave mestra. Doendo-se por cada jovem sacrificado. Rezando, e esperando que o sacrifício fosse atendido e recompensado. De joelhos perante Deus e de pé diante dos homens. Humilde com o seu povo, orgulhoso perante o mundo.
Assim viveu, acertando ou com erros, mas sempre autêntico. Com princípios. O único remédio conhecido contra a corrupção do poder. E muito principalmente quando se trata de um poder carismático, como era o seu caso. Um desses homens raros que a fadiga da propaganda não consegue multiplicar. Porque ou as vozes vêm do alto ou não existem. Não há processo de substituir o carisma. Por isso, também, essa luz, que tão raramente se acende, é toda absorvida pelo povo, o único herdeiro. Soma-se ao património geral. Inscreve-se no livro de todos. Pertence à História. Transforma-se em raiz.

Adriano Moreira

In Política, n.º 14/15, 15/30.07.1970, pág. 13.


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Vidal Castro

Vidal Castro- France TOPO

01/10/2008 14:16:46

Apenas devo dizer que me sinto humilde perante a grandiosidade desse homem (beirão como eu) que governou e serviu como ninguém a Nação Portuguesa. Um homem sério e honesto, culto e com uma visão muito além do seu tempo.
Foi na verdade um exemplo do que é realmente servir sem receber nada em troca.
Parabéns pelo site.

Victor Fernandes- Laranjeiro-Almada TOPO

29/09/2008 14:44:50

SALAZAR ENTREVISTO DO PAÍS DA INÉPCIA

Se no giro anual do tempo que passa há datas que ficam e que perduram — o 15 (e não o 11, nem tão-pouco o 16) de Março, o 27 e o 28 (e nunca por nunca o 25) de Abril são três dessas datas. O que significa que estão elas inscritas, de pedra e cal, e gravadas a caracteres inolvidáveis, no calendário de honra da nossa História. Pertencem, pois, e de pleno direito, ao número, extremamente dígito, dos dias permanecentes, e das efemérides nunca efémeras e sempre a assinalar, no eldorado temporal da Nação Portuguesa — do ponto em que fixam: uma delas, o aniversário da brutal eclosão do terrorismo armado antiportuguês, logo rechaçado «rapidamente e em força», a partir de Angola; e as outras, o nascimento humano de Salazar e o seu providencial nascimento político, respectivamente.
Já assim se compreende porque razão não pode a gente, em boa consciência transitar em claro ou deixar em branco essa tripla — e duradoura, e memorável — conjunção de marcos memoriais, nem tão-pouco passar por ela como gato por brasas, e muito menos como cão por vinha vindimada...
Quer-me entretanto parecer que a melhor maneira, que eu tenho, de consagratória e votivamente começar por manifestar-me, a respeito de Salazar, consiste em dar a conhecer o que sobre o mesmo Salazar se me ofereceu dizer, um anos depois da sua morte.
Em 1971, já eu, de facto, me não continha, que não fixasse, com tintas assaz carregadas e a traços bastantes sombrios — e, como pode ver-se, bastante proféticos — todo um avisado e preventivo perfil do grande estadista.
«Salazar — escrevia eu, por então que não devemos chorar, a menos que nos revelemos, algum dia, indignos dele. A indignidade consistiria em deixarmos que tivessem ido a enterrar com ele os pensamentos, palavras e obras de mais de oito lustros de mestrado esclarecido e empreendedor. Então, teríamos de chorá-lo, sim, e bem amargamente, ao vermos que se dissipara toda a acção desenvolvida por ele em 42 anos de cuidados, durante os quais tratou de nos pôr «diante de coisas tão sérias como sermos ou não sermos, cumprirmos ou não cumprirmos a nossa missão no Mundo».
A Nação foi o ponto de referência cardial de todos os seus actos e, como tal, o ponto de reencontro de Portugal com as mais lídimas directrizes do seu destino.
Sob a égide de Salazar foi que nós nos soerguemos do letargo histórico em que jazíamos prostrados desde o liberalismo, e foi que de novo nos fundámos como Nação e nos erigimos como Povo às culminâncias do que nos está cometido. Estátua a toda a estatura, Salazar foi o que se impunha que fosse: um homem à medida da Nação, e à altura das circunstâncias, ainda mesmo das mais melindrosas (ou sobretudo dessas); um estadista de génio que, por largo tempo ainda, nos resgatará de todos os governantes abaixo do comum que por aí surgiram...
Ao longo de quatro décadas e tal de chefia, todas as ocasiões lhe pareceram poucas para advertir contra «tempos em que a grande divisão, o inultrapassável abismo há-de ser entre os que servem a Pátria e os que a negam. Dir-se-ia que alguns países» — observava ele, de caminho «estão fatigados da sua existência como nações independentes». Ora, não nos incluamos nós nesse número, não nos penitenciemos nunca da nossa grandeza (além-mar projectada), e já não haverá motivo de maior para chorarmos Salazar, porque é sinal seguro de que o merecemos, e de que merecemos ter sido tudo aquilo que fomos enquanto ele foi, «uma grande e próspera Nação».
Hoje por hoje, estou realmente em crer que jamais a causa de um Povo, neste mundo de Cristo, terá sido advogada com tamanha lucidez e tamanha tenacidade, com tanta pertinência e tanta pertinácia, como a nossa o foi por Salazar. Cada vez mais disso me convenço. E, já agora, talvez convenha recordar, aos que andam mais esqueciditos, que foi com Salazar à frente que nós, portugueses, «subimos esforçadamente a encosta duma nova restauração», para, do alto dela, afinal, nos despenharmos, de novo — e de vez... Já assim se percebe de onde lhe vinha o medo, quando o glorioso Presidente outrora exprimia o seu «grande medo aos ideólogos que, afeitos às abstracções e concepções geométrica, pretendem refazer séculos de História nas suas mesas de trabalho».
Pretendem refazer século de História, e, as mais das vezes, acabam por desfazer séculos de História! Como se viu por cá...
Pela parte de leão que nesse calvário coube a Portugal, outros entretanto terão que responder — e nunca Salazar! Outros — que não ele... — faltaram à palavra dada aos mil juramentos feitos. Outros — que não ele... — foram vistos e achados nesta desalmada obra-prima de pulhíticos!...
Concretamente, e em última análise: é à neglicência de algumas centenas de acéfalos e perjuros que há que assacar responsabilidades de primeiríssimo grau.
A exemplo de Salazar, é certo, também eu, pessoalmente, «creio (...) que a não integração efectiva da ideia imperial no conceito corrente da Nação Portuguesa encurtou a este País os horizontes a que deverá habituar-se e em que» devia «aspirar a viver». Pena foi, realmente, que cedo demais se tivesse banido, da nossa doutrinação de Defesa, a sempre exaltante defesa de Império: aquela mesma ideia de Império que, a seu tempo, «trouxe aos espíritos» — que como Salazar chegou de resto, a reconhecer — «uma noção de unidade e um sentimento optimista de grandeza, indispensáveis para estimular energias e arredar-nos da mornidão e tacanhez que», em seu mesmo entender, «ameaçavam continuar a estiolar» (e de facto, estiolaram mesmo...) «pensamento, planos e esforços».
Em todo o caso, e tal como alguém já um dia escreveu, uma coisa é certa e sabida: «Se, em 1961, o doutor Salazar se tivesse orientado no sentido do abandono do Ultramar, a oposição de então, hoje no Poder, e dita democrática, teria assumido, com galhardia, a defesa das ideias históricas da República, reclamando-se da sucessão do pensamento ultramarino de Afonso Costa e do general Norton de Matos. A decisão do doutor Salazar, «para Angola, rapidamente e em força», deu lugar a duas ordens de consequências: manteve as fronteiras portuguesas tradicionais e empurrou a oposição para uma situação antinacional, que para todo o sempre a há-de desautorizar, por mais instaladinha no Poder que possa estar...»
E daqui não há que sair — de quarenta em quarenta anos que seja!

Rodrigo Emílio

In A Rua, n.º 57, pág. 10, 05~.05.1977.


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Vidal castro

Vidal Castro- France TOPO

28/09/2008 19:18:54

Um estadista como o professor Antonio Salazar não pode ser omitido, da sua obra.

Avelino Fonseca- Rio Maior TOPO

25/09/2008 20:33:43

Very Very interesting this site, I know about Salazar only from book history but I'm very glad because here is possible to know something about him under another point of view.
Good work, excellent site
Emanuel

Emanuel- Italia TOPO

25/09/2008 19:39:17

Sr ARTUR SILVA

Não imagina o quanto me sensiblizou a sua mensagem. O senhor é das pessoas que eu realmente queria conhecer pessoalmente.
MUITO OBRIGADO PELO SEU NOBRE GESTO. ESTOU RECONHECIDÍSSIMO.

Apesar das dificuldades da vida,sou um homem de sorte. Tenho saúde, educação e 2 filhos maravilhosos. Almoçei hoje com os meus Pais, com os meus irmãos e com os meus sobrinhos (que por acaso também fazem hoje anos, 11 anos).

Felizmente, temos sempre um bom prato à mesa: partilhamos a mesma opinião política. Falar de Salazar é sempre uma honra e uma nostalgia crescente - a actualidade social e politica só nos faz ter ainda mais admiração por esse Homem, NÃO TENHA DÚVIDAS!. E mais; quando o sentimento de insegurança que reina no nosso País é, como disse em anteriores mensagens, cada vez mais GRAVE E ALARMANTE !!!.

Neste dia especial, lembro-me de todos os meus amigos: sejam de esquerda ou de direita. Mas existem outros "amigos" que, conhecendo-me e sabendo como eu sou, criam uma atmosfera venenosa e tendensiosa, típica de quem crítica por pura maldade, fazendo parecer que a verdade e a razão está sempre do lados deles. Isto ,óbviamente acontece quando se fala de Salazar.

À noite janto com os meus filhos e acabo o dia em que a idade de 49 anos se resume a uma «meia vivência »de quase meio século nesta Terra, EM QUE 14 ANOS FORAM PASSADOS NUM OUTRO PORTUGAL, GLORIOSO E DIGNO - NAÇÃO RESPEITADA.

Um abraço para todos e em especial para o si e para o João Gomes.

pedro humberto- s pedro do Estoril TOPO

25/09/2008 09:08:56

PARABÉNS

Parabéns Sr. Pedro Humberto de S. Pedro do Estoril
Desejo-lhe as maiores felicidades neste dia em que completa 49 anos.
Caro amigo, faço votos que esta data se repita por muitos anos na companhia de seus familiares e amigos.
Que todas as suas dificuldades se resolvam para podermos continuar a contar com a sua força e dedicação.
O Sr. é um dos pilares deste lugar na Net em que nos juntamos para defender a VERDADE.
Receba um abraço do amigo
Artur Silva – Santarém
25 de Setembro de 2008

Artur Silva- Santarém TOPO

21/09/2008 13:51:01

meus amigos venho só dar um abraço e dizer-vos para visitarem um bloge que visitei por acaso
http://bloguestory-santiagodevasconcellos.blogspot.com

ze antunes- viseu TOPO

16/09/2008 21:39:35

-O artigo publicado no "Financial Times" de 30-8-08, não é nada que nos espante, tendo em consideração que vivemos cá há anos suficientes para saber o que portugal era anta da data da perfídia,e é agora. Contudo, não deixa de ser lamentável a forma (verdadeira) como os "democratas", coitadinhos, são tratados, ...., pois dizem que muito se esfalfam para mudar a situação..., mas só conseguem para baixo, para cima, não têm capacidade!

Relativamente aos democráticos casos de pedofilia que têm assolado esta País, será que alguém é capaz de nos explicar porque é que os casos em que os pedófilos não tinham apoio de políticos, foram resolvidos num ápice, houve competência da parte dos investigadores e dos juízes, e foram condenados; quando houve políticos de peso, o caso arrastou-se (4 a 5 anos) ...., uns nem foram pronunciados (será que o braço da Lei é curto?), os outros, foram saindo, uns atrás dos outros ... e creio que só lá está a "arraia miuda", ou seja o "BIBI". Porque será que há velocidades processuais e sentenças tão díspares?

È normal em democracia?


"A Bem da Nação"

M. Lima

Miguel Martel Lima - Lisboa TOPO

16/09/2008 01:07:15

Caros companheiros
Portugal continua a navegar no escuro e ainda não chegou a hora de desmistificar o que se verificou com a ABRILADA que enterrou um passado recente sem uma discussão pública. A RTP que deveria dar continuidade a tal discussão com elementos do POVO que quere transparência e VERDADE arranja programas PRÓS e CONTRAS e agora PENSAR O PAÍS para fazer esquecer o que é mais importante:
A nossa identidade e os porquês de uma sociedade que confrontou o mundo com honra, dignidade e trabalho e agora já é designada por PIG. Vêm os iluminados, politicos, filosofos, politólogos e quejandos, mas não demonstram a origem do desastre nacional e porquê? Porque esses fazem parte do SISTEMA com fachada de democracia que têm medo de perder a sua influência e as benesses que conquistaram com ele e inventam sempre bodes expiatórios para fugir ao ponto fulcral da questão...

TUDO PELA NAÇÃO NADA CONTRA A NAÇÃO

Henrique Videira- Palmela TOPO

11/09/2008 22:36:19

Salazar foi a pessoa certa p/ a época certa.

Embora nem tudo fosse perfeito, ele teve muitas coisas perfeitas...

Ele podia ter mil defeitos, mas nunca ultrapassaria o Estado da Nação da actualidade...

Abraço.

Olga- Lisboa TOPO

09/09/2008 10:11:05

Caros Amigos, bom dia!
Ao consultar o blog "http://doportugalprofundo.blogspot.com/" que penso dizer frequentemente algumas verdades, encontrei esta pérola que nos faz de algum modo reflectir sobre o que andamos aqui a fazer e a deixar fazer nesta pequena Pátria , que outrora já foi grande...

"O chiqueiro do Estado social
Pelo relevo que tem para a (des)consideração internacional do nosso país e, principalmente, pelo diagnóstico frio sobre o beco da direcção económica de Portugal, transcrevo na íntegra o artigo do Financial Times de 31-8-2008 (primeiro feed em Portugal no Blasfémias?) "Porcos no chiqueiro":


"Pigs in muck [porcos no chiqueiro]
Published: August 31 2008 19:35 Last updated: September 1 2008 09:09


Défice da balança de transacções correntes em percentagem do PIB - 2000-2007


"Países excitantes obtém acrónimos excitantes, pelo menos nos círculos financeiros. O Brasil, a Rússia, a Índia e a China, por exemplo, países em crescimento rápido, são chamados BRICS [tijolos], as próprias iniciais indicando um crescimento sólido. Outros países têm menos sorte. Vejam por exemplo, Portugal, Itália, Grécia e Espanha [Espanha], às vezes chamados PIGS [Porcos]. É uma alcunha pejorativa mas com muita verdade.
Há oito anos, os Pigs [Porcos] voavam mesmo. As suas economias levantaram voo depois de aderir à Zona Euro. As taxas de juro caíam para mínimos históricos – e eram, com frequência, negativas em termos reais. Tal como o dia sucede à noite, seguiu-se uma explosão do crédito. Os salários subiram, os níveis de dívida incharam, tal como os preços das casas e o consumo. Agora os Pigs [Porcos] caíram no chão.
Pelos números do comércio se pode ver até onde podem cair. Enquanto a Zona Euro, de modo geral, está em equilíbrio, no final de 2007 a Espanha e Portugal tinham défices da balança de transacções correntes equivalentes a 10% do PIB. Nessa altura, a Grécia tinha uns colossais 14%, enquanto o défice italiano de 3% era relativamente respeitável.
A resposta usual a um escancarado défice da balança de transacções correntes é uma forte desvalorização. Mas os Pigs [Porcos] são membros do euro, portanto essa estrada está fechada.
A alternativa seguinte é simplesmente continuar e financiar o défice de alguma forma. Mas isso é cada vez mais difícil de realizar nestes tempos de censura do crédito. Na verdade, a Espanha pode ter um problema particular. No passado, os seus bancos – especialmente as suas cajas [caixas] não cotadas – utilizaram títulos garantidos por activos (ABS), de baixa qualidade, para conseguir dinheiro barato do Banco Central Europeu. Mas o Banco Central Europeu tenciona apertar as suas regras de empréstimo.
Resta, por isso, uma última e muito dolorosa solução. A competitividade pode ser restaurada pela baixa dos salários reais. Por outras palavras, uma depressão profunda. O sinal mais dramático disto pode ser visto em Espanha, onde o desemprego cresceu cerca de um ponto percentual no segundo trimestre [em Portugal não cresce porque o Governo coloca formalmente em formação profissional, cerca de 100 mil desempregados, como revelou o semanário Sol e como se fosse financeiramente e humanamente possível estarem constantemente em formação profissional cerca de cem mil pessoas!...]
A Grã-Bretanha, enfrentando problemas semelhantes nos primórdios dos anos 1990 quando foi acorrentada ao Mecanismo de Taxas de Câmbio comunitário (ERM), retirou a libra do ERM e a desvalorização salvou-lhes a pele. Há quem se pergunte se os Pigs [Porcos], enquanto parte do Euro, não se arriscam a tornar-se bacon."

À parte o acrónimo mal-intencionado (que o Manuel do Sexo dos Anjos tamém denuncia) e sem fleuma - que parece ter sido cunhado no Economist de 5-6-2008 - ressalta do artigo do Financial Times que o único caminho viável no curto-prazo para a crise económica profunda do nosso País, ainda que disfarçada pela maquilhagem dos números do desemprego, crescimento económico e manipulação de exportações, é a redução dos salários. A economia compensa o desvario político, aproveitando o excesso de oferta de trabalho com salários mais curtos.

Essa redução salarial não chega aos trabalhadores do quadro e alguns funcionários a contrato, mas atinge os trabalhadores de empresas entretanto falidas e encerradas e os que são despedidos, os auto-empregados e os recém-empregados que auferem salários reduzidos e piores condições. É esta situação que está a acontecer em Portugal, como se vê nos empregos de 500 euros que as grandes empresas oferecem a licenciados por oito horas de trabalho.

O Estado Social segregacionista dos direitos adquiridos cria, no seu estertor, dois hemisférios laborais: o de cima (empregados do quadro, mais velhos, ou com reformas douradas) e o de baixo (trabalho precário, mais jovens ou pobres). Essa divisão política pelo equador do Estado Social é insustentável: se não houver integração social cria-se um conflito geracional gravíssimo entre a geração do quadro e a geração precária.

O chiqueiro não é o País, nem porcos os portugueses. Porcaria é o Estado Social que nos enfiou na pocilga. Acorde quem adormeceu nas cantigas governamentais de recuperação, quando ainda não chegámos ao fundo do vale de lágrimas. A situação actual do País é grave demais para sustentar este regime (des)representativo anti-democrático. A democracia directa não deve tardar.


Pós-Texto: O motivo por que traduzo o artigo (que se pode encontrar no blog MontalvoLand) na íntegra é o facto de ele ser muito útil para a compreensão da situação actual do País e do seu futuro próximo e de muitos leitores não lerem facilmente o inglês."

Mário Cabica- Aveiro TOPO

09/09/2008 09:34:17

Caros amigos, não vai muito tempo que o sr. Francisco Alves da Silva.
Escrevia neste sitio uma mensagem,onde dizia agora que o pó assentou,porque neste sitio eram feitas mensagens que não tinham nada relacionado com Salazar, dizia o amigo Francisco da Silva.
Eu pergunto tenho lido as suas mensagens e onde fala nelas de Salazar que eu não consigo ler, talvez eu esteja mesmo a precisar de comprar um bom par de óculos.
Porque as mensagens aqui feitas por si ao meu ver nada dizem de Salazar.
É só um reparo.

José Santos - Santarém TOPO

09/09/2008 00:25:37

Só para rematar a discussão à volta das despesas dos nossos soldados em guerras alheias, informo que as despesas decorrem por conta do Estado português. Ponto final.
Por outro lado, quando íamos defender as nossas terras, como era de borla, só recebiam o ordenado magro, coitadinhos dos meninos e das mães e mulheres, etc….. a choraminguice do costume. Agora, como quem vai, vai receber contratos chorudos, onde estão as mães e as mulheres e os órfãos? Pois é, o dinheiro resolve tudo, até as mentalidades. Ai dever a quanto obrigas………………

Francisco Alves da Silva- Lisboa TOPO

08/09/2008 23:20:57

AINDA SOBRE O CUSTO QUE SUPORTAMOS COM AS GUERRAS DOS OUTROS
Mesmo que a nossa intervenção militar fosse a custo zero, que não é (nem percebo porque tanta relutância em reconhecer como verdade que comparticipamos nas despesas, o que aliás nos foi confirmado por quem sabe).
Mesmo que fossem os americanos e/ou a NATO a suportar a totalidade das despesas, será que está incluída a vida dos nossos militares que tem morrido a lutar (não sei por quem e por quê)?

Recomendo a leitura da REVISTA MILITAR Publicada em 21 Março de 2008

Copiado de: http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=254

Militares Portugueses Mortos em Missões de Paz e Humanitárias desde 1992

Desde 1992, ano em que se verificou a primeira vítima mortal fruto da participação numa operação de carácter humanitário em Angola e S. Tomé e Príncipe, as Forças Armadas Portuguesas já registaram 15 vítimas mortais:

1. -- 30Nov1992 – Soldado Pára-quedista Fernando Sérgio da Silva Teixeira/BP21/BOTP2/CTP (S. Tomé e Príncipe);
2. -- 30Nov1995 – Primeiro-Sargento Américo de Oliveira Dias/CTM 5-UNAVEMIII (Angola);
3. -- 24Jan1996 – Primeiro-Cabo Pára-quedista Alcino José Lázaro Mouta – DAS/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
4. -- 24Jan1996 – Primeiro-Cabo Pára-quedista Rui Manuel Reis Tavares – DAS/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
5. -- 22Set1996 – Cabo-Adjunto Manuel António Janeiro Gonçalves – CLog 6/UNAVEM III (Angola);
6. -- 06Out1996 – Primeiro-Cabo Pára-quedista José da Ressurreição Barradas – 3º BIAT/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
7. -- 06Out1996 – Soldado Pára-quedista Ricardo Manuel Borges Souto – 3º BIAT/BAI/IFOR (Bósnia-Herzegovina);
8. -- 03Out2000 – Primeiro-Sargento Pára-quedista José Vitorino dos Santos Moreira Fernandes – 2BIPara/BAI/UNTAET (Timor-Leste);
9. -- 03Out2000 – Soldado Pára-quedista José Miguel Gonçalves Lopes – 2BIPara/BAI/UNTAET (Timor-Leste);
10. -- 08Set2002 – Brigadeiro-General Paulo José Pereira Guerreiro – UNMISET (Timor-Leste);
11. -- 12Out2002 – Soldado Pára-quedista Diogo Manuel Dantas Ribeirinho – 2ºBIPara/BAI/UNMISET (Indonésia);
12. -- 24Mar2003 – Primeiro Marinheiro Fuzileiro António José da Silva Nascimento – CFz21/UNMISET (Timor-Leste);
13. -- 16Jul2004 – Soldado Pára-quedista Ricardo Manuel Pombo Valério – 3ºBIPara/BAI/SFOR (Bósnia-Herzegovina);
14. -- 18Nov2005 – Primeiro-Sargento Comando João Paulo Roma Pereira – 2ªCCMDOS/RI 1/ISAF (Afeganistão);
15. -- 23Nov2007 – Soldado-Pára-quedista Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa – 22ª CParas/2BIPara/RI 10/BRR/ISAF (Afeganistão).

Nota: Vários militares morreram depois de regressados a Portugal.
Consta que vitimados pelo urânio empobrecido utilizado pelos americanos.
A vida não tem preço. Mas há mulheres e filhos e mães que deixam de ter o amparo do seu ente querido. Será que as famílias tiveram qualquer protecção financeira da NATO ou dos EUA?
Se foram, seria conveniente que todos soubéssemos.

Desculpem a extensão do texto
Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
«Salazar - O Obreiro da Pátria» - Marca Nacional (registada) nº 484579
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