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15/02/2009 02:45:51

Há um programa televisivo na SIC Notícias denominado "Eixo do Mal" e que é exibido aos fins-de-semana. Hoje, Salazar foi cobardemente insultado, vilipendiado, enxovalhado por um garoto bloquista, um tal de Daniel Oliveira. Mesmo a terminar o dito programa, este indivíduo de baixa índole moral, ética, sem educação, sem princípios, insinuou com clareza que na "sua óptica" Salazar teria sido bissexual, dando a entender que teria uma relação íntima com o Cardeal Gonçalves Cerejeira.
Hoje, Portugal foi ofendido. Hoje, os portugueses foram insultados. Hoje, o Maior Português de sempre foi enxovalhado públicamente e a sua Memória denegrida.
Hoje...hoje, os ditos "democratas" que temos revelam o que realmente são, ou não são... De facto, esta gente não é nada, não são ninguém, ou melhor, até são: são os frustrados da vida, os mal paridos pelos seus ascendentes, os incompetentes, os ignorantes, os oportunistas, os parasitas e os dementes pulhíticos que o Abril de 74 gerou.
Mas quero dizer a este e a outros garotos do mesmo esgoto, que a inveja, o ódio e os ataques que destilam por Salazar, terão como efeito uma cada vez mais crescente admiração, saudade e reconhecimento D' Aquele que a História de Portugal já reconhece como um dos mais Ilustres Portugueses desta Nação de 9 séculos. Os cidadãos deste País retalhado, desmembrado e pré-falido por Abrilentos corruptos e traidores da Pátria, já perceberam o logro em que caíram, o conto do vigário que foi o maldito e nauseabundo 25/04.
A mesquinhice, a intriga, a maledicência e a estupidez são características destes energúmenos que vivem da e para a política de terra queimada, e só se safam criando o caos, a confusão, lançando suspeitas insultuosas, ataques pessoais vis, com toda a sua cobardia, a pessoas que já não estão entre os vivos. Só assim, é que eles, esses zeros de Abril, são "valentes". Por aqui é que se vê a "tolerância" desta gentalha, alicerçada na sua escumalhice mais primitiva quanto selvagem. Continuam como idiotas alegres a jorrar toda a sua pequenez e insignificância, são os maiores parasitas desta nossa sociedade. Não têm currículo, não têm mérito, sobem ou destacam-se pelo rídiculo das suas figuras, pelos compadrios, pelos laços obscuros que vão alimentando pelos corredores do poder e dos media. Sabem que na História de Portugal nem sequer terão lugar numa qualquer nota de rodapé. Só terão a atenção e a companhia das moscas e nada mais. Que a História é justa para os justos, os honestos e competentes. Que a História pode demorar a reconhecer a verdade dos factos, a indesmentível realidade honrada, digna, grande, única do passado glorioso de Portugal. Do Estado Novo. De SALAZAR. Já não tardará uma nova revolução, as tensões sociais são muitas, associado ao desemprego, e à ruína do sector económico e financeiro... porque os verdadeiros Homens, os Heróis não precisam de se colocar em bicos de pé para chamarem a atenção de todos. Esperam serenamente, friamente que a memória colectiva de todo um Povo se possa erguer finalmente e grite o veredicto final. Salazar já foi considerado como a maior personalidade do séc. XX português, e também, o maior português de sempre. Pertence a Portugal. Pertence e é de todos nós, o seu legado, a sua doutrina, o seu pensamento. JAMAIS O ESQUECEREMOS e HONRAREMOS A SUA MEMÓRIA. Por muitos séculos que passem, por mais voltas que o Mundo dê, Salazar será o Estadista de elite mundial, que será estudado com todo o interesse daqui a 100, 500, 1000 anos em todo o mundo. Os Homens desta dimensão fazem já parte de um patamar espiritual superior, que os perpetua no tempo.
Só quero deixar uma certeza: pessoalmente e à minha frente, não aceito estes insultos cobardes, vis, horrendos por parte de quem quer que seja, a SALAZAR. Tal e qual como se se tratasse de um familiar meu.
Sei que o canalha que dissesse tal coisa, não ficaria impune. E também sei que poderia ter a minha vida estragada por muitos anos. Porém, aliviado...

NovoSalazar- Do Minho a Timor TOPO

15/02/2009 00:32:28

É um estimulo e incentivo, para as almas bem formadas, saber que muitos milhares de portugueses são fiéis a uma doutrina que permanece bem viva e que apesar da traição de que foi vitima foi aquela que até agora melhor serviu os superiores interesses dum POVO e que carece de ser revista sobre tudo por aqueles que não tiveram o previlégio de a viver. A nobreza duma história faz-se com os autênticos. SALAZAR provou que era o MAIOR da sua época e deixou um legado que honra qualquer português que se preza em seguir as suas virtudes. Bastaria só a sua honestidade e patriotismo ao seviço do seu POVO para lhe ser prestarmos a maior homenagem.
Disse:
OS PORTUGUESES DE BOA FÉ SABEM QUE LHES FALO COM ABSOLUTA SINCERIDADE
TUDO PELA NAÇÃO - NADA CONTRA A NAÇÃO
VIVA SALAZAR

Henrique Videira- Palmela TOPO

14/02/2009 17:23:58

Gostei do incentivo dado pela Senhora Cristina da Nóbrega. Gosto imenso de ouvir outras pessoas a proporem a criação de movimentos cívicos. É complicado, porém, fazer o que quer que seja referente a este tipo de situações. A demos-cracia instalada no nosso País, é defendida até ás últimas por pessoas que são autênticas marionetas dos partidos que se instalaram no País. Para isso é preciso algo enérgico, competência, seriedade, e que se possam resolver problemas.. Uma premissa apreendida por mim com a leitura da vida de Salazar por Franco Nogueira, é que as ideias existem mas mais do que ideias é necessário que haja alguém que as implemente e seja SÉRIO. Um bem haja a todos vós..

Pedro Fernandes- Fatima TOPO

14/02/2009 16:11:32

PROFESSOR OLIVEIRA SALAZAR

ESTADISTA

A 28 de Abril de 1889 nascia na pitoresca aldeia beirã de Vimieiro, concelho de Santa Comba Dão, António de Oliveira Salazar, filho de modestos lavradores. Dezanove anos mais tarde, depois de ter frequentado o Seminário de Viseu com as mais altas classificações e boa conduta, desiste da vida eclesiástica. Sempre o mesmo aluno inteligente, honesto e metódico, conclui o curso dos liceus e ingressa na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Discípulo do grande economista Marnoco e Sousa, termina o curso em 1914 com elevadas classificações. Em 1917 nomeam-no assistente do grupo de Ciências Económicas e pouco depois ascende a professor catedrático de Economia Política.

Católico convicto, faz parte desde a primeira hora do Centro Académico da Democracia Cristã, em companhia do Dr. Manuel Gonçalves Cerejeira. Estudioso probo e espírito investigador lecciona com inexcedível competência. Em vários jornais, em conferências e discursos versa com proficiência temas de economia e finanças.

Pouco a pouco o seu nome vai ganhando fama e quando em 1926 o Marechal Gomes da Costa, após o movimento nacionalista de 28 de Maio, procura formar governo escolhe Salazar para Ministro das Finanças. Em 27 de Abril de 1928 o General Carmona chama-o de novo para o mesmo ministério. Salazar acede, expõe ao país o seu programa e perante o espanto da nação e do mundo efectua o milagre da reorganização financeira nacional. Com razão Gerard Bauer o apelidou de "místico das cifras".

Mas Salazar não era só financeiro. Viria a revelar-se também o chefe do ressurgimento nacional, mercê do seu génio político. Formulava os problemas nacionais e expunha a sua solução; impunha a política da verdade e do sacrifício à Nação. "Proclamava a revolução política como fecho natural e indispensável da ditadura administrativa; definia os princípios fundamentais da Revolução Portuguesa promovendo à volta deles a União Nacional". À semelhança de Mussolini elaborava o projecto duma Constituição Política.

Afim de despertar os portugueses para a Ordem Nova, alheia a facções partidárias, organiza em 1930 a União Nacional. Da sua passagem em 1930 pelo Ministério das Colónias resultou a promulgação do Acto Colonial, importante documento em que os problemas coloniais na sua relação com a metrópole são estudados com visão profunda e sentido oportuno das realidades. Por isso, quando a 15 de Julgo de 1932 o Chefe do Estado, General Carmona, investiu Salazar na Presidência do Governo não fez mais que consagrar oficialmente o homem que salvara Portugal da ruína, o chefe que o conduziria a novos caminhos de glória e ressurgimento.

Logo em 1933 é aprovada em plebiscito nacional a Constituição Política da República Portuguesa, uma das melhores dos estados contemporâneos. Para obviar à desagregação da economia e do trabalho produzido pelo liberalismo, Salazar instaura em 1934 o Corporativismo, não um corporativismo de estado, mas sim de associação. Os direitos do trabalhador são tutelados pela publicação em 1934 do famoso Estatuto do Trabalho. Com base na sua obra financeira e política inicia-se largo período de reconstrução nacional. Restauram-se as estradas, levam-se a efeito grandes realizações portuárias, construem-se bairros económicos, desenvolvem-se os serviços de comunicações, fomenta-se a hidráulica agrícola e urbana, empreende-se a construção de edifícios públicos, restauram-se os monumentos, rearma-se o exército e a marinha, dá-se incremento à economia, educação, assistência, etc.

A política de Salazar preserva-nos da guerra civil de Espanha e da segunda guerra mundial.

Enfim, todos os elogios são escassos para traçar a biografia do Homem genial que levou Portugal ao ressurgimento e o reintegrou nas fontes genuinas da tradição. O seu nome, de fama universal, ficará na História pátria ao lado de Nun'Álvares, Infante D. Henrique, Afonso de Albuquerque e tantos outros obreiros da nossa grandeza.

Américo Corgo (1951)

Maria- Portugal TOPO

14/02/2009 14:42:27

Eu, que dedico a minha vida ao serviço do bem comum. Eu, que desempenho a minha função como médico numa instituição hospitalar. Eu, a quem Deus concedeu o privilégio do discernimento, da ponderação, do pensar e decidir pela minha própria cabeça.
Eu, que nada sou, mas, tudo sei no que até hoje nos é possível no saber. Eu, que trabalho em situação e condições só compatíveis com o terceiro mundo.
Eu, que vejo as instituições hospitalares transformadas em manicómio da era medieval.
Eu, que vejo morrer pessoas por falta de condições necessárias para assistência a uma saúde, com a qualidade que se pretende em qualquer país da Europa, por falta de zelo por colegas que actualmente estão mais preocupados com os seus partidos.
Eu, que na escolha de uma vocação a que chamo sacerdócio, de uma profissão dedicado ao bem estar e há vida do próximo, tenho um salário nos tempos actuais, compatível com qualquer empregado camarário, sem que este tenha passado anos da sua vida dedicados ao estudo e à ciência.

Eu, que na presente situação, me assiste o desinteresse, a desmotivação e a apatia pelo estado em que se encontra o país, que começa a dominar a minha vontade, quando assisto diariamente há corrupção que se instalou no país, por pessoas mesquinhas, incompetentes, corruptas e oportunistas.
Eu, que junto a outros colegas de ofício assinamos requerimentos para aquisição de material prioritário e indispensável, ao bom serviço de uma saúde com qualidade, na ajuda de facilitar o exaustivo trabalho nos hospitais, cada vez mais cheios e sem possibilidade de uma assistência condigna no salvar vidas humanas, vejo esses requerimentos relegados para o esquecimento e recebemos sempre a mesma resposta: Falta de Verbas.

Eu, que assisto dia a dia a um aumento assustador das listas de espera, de casos de com a máxima urgência como a triagem do cancro ou os tratamentos correspondentes. Eu, que vejo perderem-se vidas, pelas demoras de assistência. Eu, que vi uma lei que decide a vida, ser aprovada, em prejuízo da saúde física e psíquica da mulher, favorecendo os lóbis do aborto. Eu, que assisto a actos de desespero (em gritos silenciosos) nas tentativas de porem termo às suas vidas (suicídio), pelas enormes dificuldades que assiste o cidadão comum de carências e fome encoberta que, por dignidade não é revelada.

Eu, que não me vou alongar mais, porque, muito mais teria a dizer em nome da verdade e como testemunho.
A sociedade de um país é analisada nos seus quatro pilares: a saúde, o ensino, a justiça e a segurança social, no país estes pilares deixaram de funcionar, entrando todos eles na decadência das falências, das incompetências, da corrupção, dos lóbis.
Nos tempos que nos assiste a todos. Eu, preferiria o apelidado ditador de nome António Salazar, mas competente e homem honesto, a todos estes ditadores, que compram o poder e usam os dinheiros do cofre do estado para engrossarem os seus já chorudos salários,
relegando para o desprezo o bem estar do povo.
Se me é permitido, deixo aqui, os meus respeitosos cumprimentos a Cristina da Nóbrega, que conheço pessoalmente, uma grande amiga de grande coragem e inteligência e, nunca poderemos esquecer o Verão Quente, junto de grandes Patriotas.

Por um Portugal melhor.

João da Fonseca- Sintra TOPO

13/02/2009 23:43:36

Vi pela primeira e última vez Salazar, num 10 de Junho, nas cerimónias de condecoração dos heróis do Ultramar, no Terreiro do Paço. Foi meu Avô que mo mostrou, creio que no ano de 1966, teria eu 5 para 6 anos, e não me esquecerei. Vi-o a curta distância, de uma tribuna para outra, quando o Presidente do Conselho chegava, com o seu cabelo alvo. De tudo quanto meu bom avô me mostrou da arte de ser Português, a imagem de Salazar vivo, foi daquelas que mais me ficaram na memória de petiz português em formação. Muitas mais coisas acerca da portugalidade aprendi com meu Avô e com meu Pai. Resumiria todas elas, em duas expressões: a Honra acima de qualquer valor, e o orgulho em ser Português. Coisas que hoje nada valem... Com 13 para 14 anos, apanhei o meu segundo desgosto Nacional: aqueles que no estrangeiro e cá dentro combatiam a Nação, com o incompetente mas astuto Mário Soares à cabeça, levaram a melhor o golpe da Traição à Pátria e à Obra de restauração Nacinal levada a cabo por Salazar; falo da data negra de 25 de Abril de 1974. O primeiro desgosto Nacional, esse, foi a perda na terra de António de Oliveira Salazar, tinha eu 9 para 10 anos. Lembro-me também perfeitamente da data. E recordo-me de ver muitos dos Portugueses que mais tarde haviam de fechar os punhos e colocar cravos na lapela, circularem por Lisboa com ar triste e gravata preta. Salazar ficará escrito com letras de ouro na História de Portugal, a par com os nossos melhores. Pode dizer-se que foi um guerreiro que deu a vida pela Pátria, pois que a dedicou ao seu serviço; e por muito que queiram afirmar o contrário, a História, como mestra da vida que é, já hoje, aos poucos, vai trazendo a lume em pequenos detalhes, a pouco e pouco, a grandeza de Salazar. As pessoas vão tendo curiosidade. Mas quem foi afinal Salazar? perguntam os Jovens. Não seria aliás difícil que isso acontecesse, perante o cenário de amoralidade, de crise social, económica, de valores e de competência que vivemos. Quem me conhece sabe que sou aquilo a que se chamaria um Salazarista "dos quatro costados". Tenho porém a consciência de que o tempo é implacável, e de que Salazar obviamente não volta. Merece aliás Oliveira Salazar descansar na Paz de Deus. O meu Salazarismo, não é pois a vontade do regresso da utopia, mas sim a justiça histórica para com uma figura admirável e ímpar. E o Salazarismo morreu com a incapacidade física de Salazar, nem que seja porque muitos dos "Salazaristas" se tornaram rapida e desgraçadamente Marcelistas ainda em vida de Salazar, e "Democratas" após a Abrilada de 74. São raras as excepções, querendo destacar aqui, de entre algumas (poucas) figuras de aprumo invulgar os nomes de Kaulza de Arriaga, o General do Império, e Alberto Franco Nogueira, o Embaixador da Pátria Lusíada.
O que desejaria, sim, era que emergisse um novo leader que redimisse a Pátria aviltada nos seus valores. O que desejaria, sim, era ver o crime castigado. É injusto que tantos traidores morram impunes, de velhos, em paz, na cama! Desejaria ver os descolonizadores que ainda estão vivos, julgados, e obviamente condenados. Com Mário Soares e Almeida Santos à cabeça. Os "capitães" de Abril julgados e condenados por alta traição. Os corruptos, julgados, condenados e presos, a começar pelo hipócrita Engenheiro Técnico José Pinto Sousa, que ocupa hoje por virtude do Marketing político, (que não da competência), a cadeira que desde que Salazar deixou nunca mais ninguém foi digno de ocupar. Nem o ambicioso coveiro da Pátria Marcelo Caetano.
Se para redimir a Pátria fôr necessária a Guerra Civil, com os dramas que uma guerra traz, que venha a guerra; e eu asseguro que estarei na primeira fila, de arma na mão e crucifixo ao peito, para redimir a Nação! Em memória de Salazar! Pelo País que D. Afonso Henriques fundou para nós! Honrando os nossos maiores, e pensando no meu filho. Portugal, Sempre! Salazar, Sempre!

António de Oliveira Martins- Lisboa TOPO

13/02/2009 23:33:20

A descolonização que Salazar recusou

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ditadura, Franco Nogueira, propôs a Salazar, em Janeiro de 1962, escassos dias depois da anexação de Goa pela União Indiana, a entrega de Macau à China e de Timor à Indonésia, acompanhadas de negociações sobre a independência da Guiné e de São Tomé e Príncipe, como forma de assegurar o domínio colonial sobre Angola, Moçambique e Cabo Verde. O documento que explicita o surpreendente volta-face da estratégia política do chefe da diplomacia do Estado Novo, mantido até hoje secreto, foi encontrado no espólio do ditador, depositado na Torre do Tombo, à guarda da Biblioteca Nacional.

Texto de Orlando Raimundo*

Intitulado «Notas Sobre a Política Externa Portuguesa», o documento, de 18 páginas, datado de 12 de Janeiro de 1962, não está assinado, como era costume entre os diplomatas, mas não há grandes dúvidas sobre a sua autoria. O «dossier» onde foi encontrado reúne pastas do gabinete de Franco Nogueira nas Necessidades, relativas a conversas mantidas com Salazar e com embaixadores acreditados em Lisboa, no ano de 1962 e inícios de 1963. A anotação aposta na primeira página, pelo punho do próprio ditador - «Começado a analisar com o ministro dos Negócios Estrangeiros numa das nossas conferências» - é a prova da sua autenticidade e a confirmação categórica de que o tema foi discutido com Salazar.

A iniciativa de Franco Nogueira surge num momento de grande vulnerabilidade para o regime: a 18 de Dezembro de 1961, as tropas indianas tinham invadido Goa, Damão e Diu. Os 50 mil homens armados, dos três ramos das Forças Armadas, só precisaram de 24 horas para obter a rendição total, assumindo soberania plena sobre os territórios e abalando fortemente o edifício político da Ditadura. Apesar de «avisado», desde Julho de 1954, pelo assalto aos enclaves de Dadrá e Nagar-Aveli, Salazar não acreditava que a invasão se concretizasse.

Apostado em conseguir a admissão de Portugal na ONU, o ditador ensaiara, no rescaldo da II Guerra Mundial, uma pequena operação de cosmética, na tentativa de convencer a comunidade internacional de que Portugal vivia uma «democracia orgânica» e não uma ditadura. Anunciou eleições «tão livres como na livre Inglaterra», e mudou o nome da polícia política (de PVDE para PIDE); do secretariado de propaganda (de SPN para SNI) e dos Tribunais Militares Especiais (que passam a chamar-se Tribunais Plenários). Durante os anos de 1946 e 1947, concede um espaço de breve respiração à oposição, no que apelidou de «liberdade suficiente», sempre vigiada pela polícia política, e mandou transformar o Tarrafal de campo de concentração em «prisão normal».

Apesar dos protestos da oposição, sobre a ausência de liberdades, a ONU acabou por aceitar a entrada de Portugal em Dezembro de 1955, em simultâneo com a Espanha franquista. A decisão da comunidade internacional foi determinada por dois factores associados: o receio de que o comunismo se instalasse na Península Ibérica, que obrigava a ter em atenção o papel de Franco e Salazar; e a necessidade de encontrar uma compensação, de sinal contrário, para a entrada da União Soviética na organização.

Apesar dos ataques e das condenações, a elite salazarista continua a resistir à descolonização.

A posição do ditador é determinada por razões exclusivamente políticas. Salazar, que recusara todas as tentativas dos movimento nacionalistas africanos para consigo negociar uma transição pacífica, já não está convencido de que a sobrevivência económica do país dependa das colónias. Os resultados da exploração económica são cada vez menores. E não são os interesses da CUF na Guiné, ou os investimentos em Angola, que o fazem mudar de posição. A tese de Salazar é outra: fundamenta-se na convicção de que o regime ditatorial não sobrevive sem as colónias. E não hesita, por isso, em enfrentar tudo e todos, resistindo mesmo às pressões dos países que o apoiam.

O avanço de Nehru sobre Goa, para além de pressionado pelo movimento terceiro-mundista, tinha sido discretamente encorajado pelo Presidente norte-americano John Kennedy, adepto assumido da descolonização. «A Índia, onde estava como embaixador americano John Kenneth Galbraith, era muito importante para os Estados Unidos. Kennedy, de acordo com o Governo brasileiro, tinha tomado antes uma iniciativa diplomática, oferecendo a Salazar uma solução gradual e negociada para os territórios chamados então províncias ultramarinas. Mas Salazar voltou a recusar o diálogo, pensava que podia resistir», recorda Mário Soares, na longa entrevista memorial concedida a Maria João Avillez em 1996.

Significativo é o facto, que não passou despercebido a ninguém, de o avanço das tropas indianas cobre a colónia portuguesa ter sido concretizado escassas semanas após o pacifista Nehru ter regressado de uma viagem aos Estados Unidos.

O célebre «Discurso de Goa», de 3 de Janeiro de 1962, em que Salazar desafia Nehru, dizendo que «a questão não acaba ali, antes começa» - lido de forma teatral pelo presidente da Assembleia Nacional, Mário de Figueiredo, por o ditador estar supostamente «com a voz embargada pela emoção», serve de mote à proposta. A iniciativa partiu do próprio Franco Nogueira, que faz questão de anotar, logo a abrir, que se trata de uma «contribuição não solicitada».

Dando por adquirido que as bases da política colonial «não se coadunam com o mundo ocidental em que somos obrigados a viver» e que o objectivo da pressão anticolonial «não é uma vitória militar, mas a queda do regime», o chefe da diplomacia do Estado Novo divide as colónias entre «essenciais e não essenciais». No lote das primeiras inscreve Angola, Moçambique e Cabo Verde, colocando todas as outras na posição de dispensáveis.

Desprezando por completo S. Tomé e Príncipe, onde então se não vislumbrava qualquer possibilidade de haver petróleo, lembrava que a Guiné se configurava já «como o território para o qual é mais difícil delinear uma solução aceitável». E propunha, para abrir caminho, a realização de «conversas exploratórias secretas» com o regime senegalês.

No caso de Macau, o ditador não é confrontando de chofre com a necessidade de promover a «transferência de soberania com manutenção de laços simbólicos com Portugal». Como qualquer bom negociador, Franco Nogueira descortina duas hipóteses alternativas, como forma de ganhar tempo, embora não pareça acreditar em nenhuma delas: o estatuto de «porto franco» ou a criação de um «condomínio». E sugere «negociação semelhante com a Indonésia em relação a Timor».

Para Angola, Moçambique e Cabo Verde, elevadas à condição de «jóias da coroa», Franco Nogueira prescreve várias soluções cruzadas, destinadas todas elas a assegurar o poder colonial: «pactos militares secretos de assistência mútua local» com a Rodésia e a África do Sul, obtendo empréstimos financeiros e mão-de-obra barata a troco de energia; a criação de elites locais; a fixação de «colonos espanhóis» e emigrantes de outros países, «designadamente italianos, gregos e franceses da Argélia, da Metrópole ou do norte de África»; a concessão de facilidades económicas a Espanha, na base de um novo Tratado Peninsular, e de facilidades ou preferências comerciais ao Brasil; e a «captação», no caso específico de Angola, «de certos grupos políticos estabelecidos no Congo, de feição nacionalista angolana mas moderados e ainda não lançados na luta armada». Um pedido de associação rápida ao Mercado Comum (actual União Europeia) facilitaria imenso as coisas, em sua opinião.

Advertindo para a necessidade de se dispor de recursos financeiros para o êxito da operação, que deveria provocar um surto de desenvolvimento, o diplomata propunha-se ainda negociar com os países vizinhos o estatuto de Cabinda, que na sua opinião «nem historicamente nem em função da geografia ou da economia terá (teria) necessariamente de acompanhar Angola»; reduzir a contribuição financeira na NATO, «procurando libertar-nos da rede de obrigações impostas pela organização»; e aumentar «substancialmente» o montante do arrendamento da base das Lajes, reduzindo o prazo da durabilidade dos acordos.

A chegada de John Kennedy à Casa Branca mudara por completo o modo como os norte-americanos encaravam as ditaduras ibéricas e os impérios coloniais. Salazar foi a primeira vítima da nova política de Washington para com África. E o embate entre o Presidente democrata e o ditador de Santa Comba foi inevitável. O inquilino da Casa Branca chegou a propor ao ditador a completa independência das colónias, sob a fórmula da autodeterminação, mas Salazar recusou liminarmente a proposta. Inaugurando um novo estilo, Kennedy privilegiou sempre os contactos directos com os movimentos de libertação, que apesar da desconfiança correspondiam aos acenos de simpatia norte-americanos.

«Salazar tinha traçado a política externa portuguesa, tornando-se prisioneiro das suas opções políticas. Tendo assumido o poder quando Portugal tinha fronteiras imperiais respeitadas internacionalmente e motivo de orgulho para os portugueses, incluindo intelectuais e políticos de oposição ao regime, Salazar empenhou-se em defender essas fronteiras sem fazer concessões, consciente de que se tratava de uma política nacional, legítima e julgada exequível, e convencido de que a menor cedência teria efeitos em cadeia que seriam incontroláveis e irreparáveis», observa o embaixador João Hall Themido no seu livro de memórias.

Na lógica radical do ditador, a defesa intransigente das colónias portuguesas, «cobiçadas pela URSS através dos seus peões no terreno», os movimentos nacionalistas de libertação, deveria ser encarada pelos países capitalistas como causa sua. Estava mesmo convencido - assegura Hall Themido - que o mundo ocidental «acabaria por reconhecer as vantagens de poder contar com um espaço territorial português de incontestável valor estratégico, mesmo que discordasse do regime existente em Lisboa e da política colonial prosseguida».

Enquanto Franco Nogueira, encarregue de aplicar no terreno as suas orientações pessoais e directas, procurava construir um argumentário coerente - manipulando como podia a memória histórica e os documentos oficiais das próprias Nações Unidas -, Salazar apostava forte no agravamento da Guerra Fria. Era a fobia do comunismo, encarado como ameaça séria não apenas pelo regime do Estado Novo mas também pelas potências ocidentais. Na esperança de que fosse tudo uma questão de tempo, o ditador enfrentava com grande convicção e com muita firmeza as adversidades, tanto a nível interno como no plano internacional.

A 4 de Fevereiro de 1961 rebentara a rebelião em Angola, com o assalto às prisões de Luanda onde se encontravam presos activistas e dirigentes da resistência nacionalista. A Argélia tornara-se já independente e 17 outros Estados do continente africano também. Mas a questão colonial continuava a ser o mito e a obsessão do salazarismo.

O ano começou da pior maneira para Salazar, com o assalto ao paquete «Santa Maria», logo em Janeiro, numa operação comandada por Henrique Galvão, que contribui fortemente para desacreditar o regime a nível internacional. A 15 de Março, o Norte de Angola é sacudido por ataques terroristas e dias depois os Estados Unidos, seguindo uma orientação de John Kennedy, eleito dois meses antes, votam no Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resolução contra Portugal. Segue-se a decisão do Congresso norte-americano de decretar um embargo à venda de armas a Portugal. O ditador sente-se traído pelo «amigo americano» mas assume directamente o comando das operações. «Se é precisa uma explicação para o facto de assumir a pasta da Defesa Nacional, mesmo antes da remodelação do Governo que se verificará a seguir, a explicação pode concretizar-se numa palavra, e essa é Angola», diz, num célebre discurso, difundido por todos os meios de informação .

Internamente, a situação complica-se também bastante: a 13 de Abril, o general Botelho Moniz, ministro do Exército, lidera uma tentativa de golpe de Estado, que fracassou; em Novembro um avião da TAP é desviado, em pleno voo, por um grupo de opositores liderado por Hermínio da Palma Inácio, que depois lança «panfletos subversivos» sobre Lisboa; e a 31 de Dezembro dá-se o «Golpe de Beja», uma nova tentativa (também falhada) de derrubar Salazar, durante a qual o general Humberto Delgado entra e sai clandestinamente de Portugal.

O golpe de Botelho Moniz, um homem de direita, visava precisamente a procura de uma solução negociada para o problema colonial, no pressuposto de que a guerra era uma opção sem saída. O conspirador contava com o apoio dos comandos militares e o discreto incentivo dos americanos, com quem contactava directamente nas reunião da NATO. Mas cometeu uma ingenuidade de última hora, ao pressionar Américo Thomaz para demitir Salazar, acabando por ser por ele denunciado e colocado em prisão domiciliária. É no rescaldo desse processo que Salazar, em jeito de resposta, profere a célebre frase: «Para Angola, rapidamente e em força».

O «Golpe de Beja», que não passou afinal de um assalto mal sucedido ao quartel daquela cidade alentejana, durante o qual foi morto o secretário de Estado do Exército, foi liderado por um grupo de militares e civis que incluía os capitães Varela Gomes e Eugénio Oliveira, que foram presos, e Manuel Serra, Fernando Piteira Santos e Ramos da Costa, que tiveram que fugir clandestinamente do país.

O documento encontrado no Arquivo Salazar contraria em toda a linha tudo quanto Franco Nogueira disse e escreveu sobre o assunto, antes e depois do 25 de Abril, alterando profundamente a imagem de total intransigência que dele retém a História. Esse facto constitui, por si só, um elemento de grande perturbação para os homens do regime que com ele partilharam missões. Adriano Moreira, o ministro do Ultramar - que reconhece de imediato a caligrafia de Salazar e a «maldita caneta com o aparo já gasto», que dificultava a decifração -, diz que o documento nunca lhe foi mostrado.

O ex-presidente do CDS sublinha, sem arriscar qualquer comentário, o facto de não figurar na obra supostamente minuciosa de Franco Nogueira, «nem referência ao documento nem apontamento de que esta política tenha sido por ele sugerida ou assumida». Mas evoca uma recordação capaz de ajudar a decifrar o mistério: «O dr. Salazar, que raras vezes reunia o Conselho de Ministros, mantinha uma relação bilateral com cada um dos ministros, a quem fazia muitas vezes notar que saber secreto é poder, não partilhando com outros as reflexões feitas a dois». Poderá estar aí a explicação para o secretismo.

O general Silvino Silvério Marques, na altura governado de Cabo Verde, contactado também pelo Expresso, confessa-se igualmente estupefacto. «Falei muitas vezes com ele e custa-me muito a acreditar que tenha feito uma proposta dessas. A ser verdade, é uma viragem completa na sua actuação política.»

De Angola - onde o MPLA, a FNLA e a UNITA contam com a cumplicidade dos países vizinhos (Congo-Brazzavile, Zaire e Zâmbia, onde possuíam bases) e o apoio mais ou menos discreto da URSS e da China (a que se juntam mais tarde os EUA, confiantes em Holden Roberto) -, o rastilho independentista estende-se à Guine. É a fase em que Kennedy manda oferecer a Salazar apoio ao desenvolvimento económico e social das colónias, a troco de abertura à negociação. Paralelamente, Amílcar Cabral, o fundador do PAIGC e seu primeiro presidente, (que em Dezembro de 1960 participara com outros líderes nacionalistas numa conferência de Imprensa em Londres contra o colonialismo português), escreve em Outubro de 1961 uma «Carta Aberta» a Salazar. O ditador despreza uma iniciativa e outra. E /CW>Chega depois a vez de Moçambique, onde os combates começam a 25 de Setembro de 1964. Kennedy tinha sido assassinado há quase um ano, a 22 de Novembro de 1963, e na Casa Branca estava agora Lyndon B. Johnson. Mas «Lisboa estava informada da ajuda secreta americana à Frelimo de Eduardo Mondlane e à FNLA de Holden Roberto, além de conhecer o apoio dispensado pela CIA aos missionários que em Angola desenvolviam actividade hostil à política portuguesa. Salazar pensaria ainda que uma reforma profunda da vida do país podia levar à queda do regime político que construíra», recorda o embaixador Hall Themudo. O ditador avalia como imprevisíveis, nos planos nacional e externo, as consequências de uma cedência. E resiste uma vez mais.

Com as três frentes de guerra em crescendo, o ano de 1965 surge também particularmente difícil para o regime. Num momento em que Ian Smith declara a independência unilateral da Rodésia, a PIDE assassina perto de Badajoz o general Humberto Delgado, e «Luanda», de Luandino Vieira (então a cumprir no Tarrafal uma pena de 14 anos de prisão por «actividades subversivas contra a segurança do Estado»), ganha o Grande Prémio da Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores.

O regime abre uma grande brecha, mas não entra ainda em agonia. A guerra, em vez de isolar o ditador dá-lhe novo alento, com a exploração manipulada da teoria da vitimização. O grande problema decorria da posição hostil dos Estados Unidos, que perturbava a política externa portuguesa, toda ela centrada no problema colonial. Numa entrevista concedida em Abril de 1966 ao «Chicago Tribune», Salazar manda um recado directo ao Presidente Johnson: «As dificuldades com o Governo (americano) vêm apenas deste, ante o facto de a Nação portuguesa ser constituída por parcelas dispersas em vários continentes, julgar ser-lhe lícito aplicar-nos o estatuto de aliados numa parte do território e o de inimigos noutra.»

Enquanto se mantém no poder, Salazar não dá o mínimo sinal de cedência em relação à questão colonial, que irá deixar como herança fatal ao seu sucessor, Marcello Caetano. Nem Franco Nogueira, que só abandona a pasta após a morte política do ditador, em 1968, fará qualquer referência à «solução» recusada. Falecido em Março de 1993, com 75 anos, o diplomata manteve-se fiel até ao fim ao pacto de silêncio.

* Investigação de Luísa Amaral

Publicado no Expresso, em 31.08.2002

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Vidal Castro

Vidal Castro- France TOPO

13/02/2009 22:52:57

Pedro Fernandes, quando se dirige à minha pessoa, como se a minha opinião possa servir de mais valia ou ser útil, que lhe poderei dizer que não seja, que não só tenho o dever de o apoiar, como de o incentivar no seu empenho na defesa da Pátria (o que nos resta da Nação) e na divulgação da verdade sobre António Oliveira Salazar o único Estadista que existiu em Portugal, sério, honrado e verdadeiramente político.

É urgente que os portugueses voltem a sentir o amor por Portugal, é urgente que os portugueses voltem a sentir a sua identidade com a Nação, é urgente que os portugueses ermejam da inércia para onde foram atirados (temos andado todos às escuras)!, é uma opinião séria e sincera como contributo para, no meio desta crise, emergirmos para uma sociedade melhor.

Com os meus cumprimentos, e força o país precisa de todos.

Cristina da Nóbrega- - TOPO

13/02/2009 19:28:24

Boa noite a todos os presentes.. Se soubessem o papel que tenho tido ao defender a nossa Pátria e o nosso Estadista perante todos os outros... Mas tem sido um trabalho importante.. Tenho divulgado e tenho falado para muitos jovens aprenderem o que realmente era Salazar e não a maior parte dos absurdos que por aí ouvimos.. Temos de fazer ressurgir a União Nacional.. Peço-vos a ajuda.. A todos vós.. Que pensa disto Ex.m(a) Senhora Cristina da Nóbrega??

Pedro Fernandes- Fatima TOPO

13/02/2009 19:17:56

Miguel Pereira: Sim, tenho feito por estudar e aprofundar os meus conhecimentos, já tenho ouvido opiniões menos boas, até mesmo certas pessoas ao estarem diante do meu interesse pelo estudo e pela obra do Dr. Salazar chamaram-me de Salazarista e até mesmo de Saudosista...enfim, não como podem querer passar uma borracha em tantos anos de história, ja tenho dito e penso que existe mais gente com a minha opinião, o Dr Salazar foi o homem mais inteligente da História de Portugal!

Salazar foi sem a menor dúvida o Maior Homem de toda a História de Portugal

Bem hajam

Ana Filipa Almeida- Porto TOPO

13/02/2009 19:02:36

O Nuno pergunta para quando um movimento cívico tendo por orientação os principios do Dr Salazar?Não sei,não é fácil,ninguém se conhece,cada um está no seu canto...Julgo que teremos uma ocasião,na reunião comemorativa dos 120 anos do nascimento do Dr Salazar,uma vez que estaremos juntos.Deviamos pensar nisso.A propósito, vêm aí eleições e já me decidi pelo voto nulo,que me parece ser a melhor forma de rejeitar este "esgoto" em que se tornou a nossa politica partidária;porque não,e a partir deste sítio, passarmos palavra para todos os que por aqui navegamos,termos um sentido de voto semelhante?Seria fantástico que nas próximas eleições,a percentagem de votos nulos fosse superior a 50%.Acreditem que tal bastaria para acabar com esta "palhaçada".

Miguel pereira- Porto TOPO

13/02/2009 14:35:34

Neste pobre aquém-mar, onde navegar deixou de ser preciso e o viver passou a ser sobreviver.

As pedras fundamentais à justiça são todos os portugueses que lutam pela verdade com os seus testemunhos, é necessário que todas as pessoas de bem reponham as verdades dos factos e os testemunhos da verdade, é um dever que se testemunhe Salazar e a Nação.

Revelar as verdades contra os crimes e as mentiras, cujo objectivo tem sido e só, para ocultar a canalha e os seus nefastos crimes.

António Oliveira Salazar deixou a sua função ao serviço da Nação no ano 1968, faleceu e foi a sepultar quatro anos antes da tropilha comunista levar há prática o grave crime de Lesa-Pátria contra a Nação e contra os portugueses, servindo este para, e só, benefício e defesa dos seus interesses e a sua bestialidade.

Torna-se inadmissível que a pretexto desses interesses e objectivos, usem
Salazar como "bode expiatório" pela imoralidade de que não se pode defender. Isto é reles é, imoral...

A coberto das graves mentiras, têm preservado-se nos poderes do país há longos trinta e quatro anos, para essas situações de usufruto usam os subterfúgios que ultrapassa a inteligência de muitos e a dignidade de todos.

Mais inadmissível se torna quando um punhado de ignorantes menosprezam a inteligência e os testemunhos de alguns milhões de portugueses, que viveram nessa mesma Nação, que conviveram com Salazar de perto ou há distância, pessoalmente ou pelo desempenho das suas funções profissionais em todas as áreas da vida e de toda a sociedade, que viviam como cidadãos honestos, repeitáveis, zelosos cumpridores do civismo e da ordem e do trabalho.

Inventaram as mentiras mais inimagináveis, à polícia de proteção e defesa do Estado PIDE (DGS). A polícia tem por função a proteção, a ordem, o respeito, e a integridade de uma Nação e, o bem estar dos seus cidadãos, o seu dever é proteger de qualquer criminoso e, esses existiam, como foi verificado com o famigerado golpe de Lesa-Pátria, pela destruição da Nação, do seu património e os assassinatos levados há prática a todos os portugueses das suas províncias.

A Canalha não pode julgar um todo por aquilo que eles são, existem milhões de pessoas inteligentes.

A Nação foi desmembrada das suas províncias, pela força das armas, por guerras ferozes levadas e estimuladas pela andrajosos da tropilha comunista, foram assassinados mais de um milhão de portugueses nas províncias de Portugal, nada foi respeitando, as vontades dos povos ou as suas participações, através de um referendo, a Nação foi negociada por devassos apátridas, corruptos da sociedade e criminosos que enriqueceram servindo-se do golpe de Lesa-Pátria, dos roubos, das usurpações dos bens de civis e, do património da Nação.

Saiu mais um barómetro sobre sinais da chamada compra do poder, ou corrupção. Desta vez vem da Grã-Bretanha. Entre a grave corrupção, os crimes diários de sangue, os assaltos à mão armada, as máfias, os gangs e a entrada de clandestinos mantendo as portas e as janelas abertas, sem medo dos resfriados, porque apostaram nos anticorpos identitários.

Por outras palavras, temos a corrupção feita à imagem e semelhança daqueles que se governam à custa do país voltando este para o caos colectivo e, que disfarçamos com o presente "voyeurismo" mediático sobre as pontas visíveis do "iceberg", as que as polícias e os magistrados conseguem processar, entre "furacões" e "apitos dourados" e "casas pias". Se calhar, o principal culpado pela corrupção é o próprio sistema educativo, das famílias e das escolas, quando não consegue dar formação de autonomia aos indivíduos, quando desnormativiza aquilo que deveria ser o não mal-educado. Se calhar está em todos nós.

Porque não queremos assumir aquela cultura demoliberal, segundo a qual o Estado está acima do cidadão, mas o homem, acima do Estado.

Porque se a política é a ciência dos actos do homem enquanto cidadão, enquanto membro da república, da "polis", ou do Estado, e a economia, a ciência dos actos do homem enquanto membro de uma entidade económica ("oikos" em grego, "domus", em latim), já a moral é a ciência dos actos do homem enquanto "indiviso".
Por nós, entre o beatério hipócrita e o revolucionarismo frustrado, e a utopia dos "amanhãs que cantam", pouco valor damos à moral e à ordem do pensarmos pela nossa própria cabeça, para vivermos como pensamos, sem pensarmos, depois, como, com coerência, iremos viver. Ao enredar-nos em colectivismos de seita, e as ilusões socialista-comunistas, não conseguimos passar das regras individuais à urgente subversão pela justiça. E desprezamos a educação pelos exemplos de vida, o respeito pela palavra dada e o tribunal do remorso.

Ainda não actualizámos a velha tríade liberdadeira do liberalismo político, do liberalismo moral e do liberalismo económico. Se tivemos, outrora e agora, algum liberalismo democrático, bem como o lastro da evangélica democracia da sociedade civil. O Estado são os "eles", os donos do poder e os ministros que querem tê-lo sido, bem como os outros partidocratas, dos eurocratas aos autarcas.

O Estado não é "polis", não é "respublica"...
Falta também um núcleo duro de liberalismo moral. Logo, a eficácia do liberalismo económico é quase mesa pé de galo, pois ele foi importado a retalho, continuando sem economia de mercado, com muito devorismo e feudais "gentlemen's agreements", para a conquista do proteccionismo do estadão, mas sem concorrência salutar e efectiva entre os agentes económicos.

E o lastro de colectivismo de seita, bem demonstrado pela aliança entre os ditos progressitas e os ditos socialistas-comunistas, gerou aquele vanguardismo dos que procuram monopolizar o caminho e a verdade para o além, ou assumir-se como o sol da terra deste pobre aquém-mar, onde navegar deixou de ser preciso e o viver passou a ser sobreviver.

Há Memória de Salazar

Cristina da Nóbrega- - TOPO

13/02/2009 11:16:05

Não sei de quem é. Que importa?! É poesia, tem mensagem e é o retrato deste Portugal de carcassa podre... é o retrato de uma nacionalidade morta. Haverão defuntos que nos julgam mortos!...


"Duzentos capitães! Não os das caravelas,
Não os heróis das descobertas e conquistas,
A Cruz de Cristo erguida sobre as velas
Como um altar
Que os nossos marinheiros levavam pelo mar
À terra inteira!
(Ó esfera armilar,
Que fazes hoje tu nessa bandeira?)

Ó marujos do sonho e da aventura
Ó soldados da nossa antiga glória,
Por vós o Tejo chora,
Por vós, pôs luto a nossa HISTÓRIA!

Duzentos capitães! não os d' outrora...
Duzentos capitães destes d' agora,
(Pobres inconscientes!)
Levando hilares, ufanos e contentes
A Pátria à sepultura
Sem sequer se mostrarem compungidos
Como é dever dos soldados vencidos.

Soldados que sem serem batidos
Abandonaram terras, armas e bandeiras,
Populações inteiras,
Pretos, brancos, mestiços
(Milagre português da nossa raça)
Ao extermínio feroz da populaça.

Ó capitães traidores dum grande ideal
Que tendo herdado um Portugal
Longínquo e ilimitado como o mar
Cuja bandeira, a tremular,
Assinalava o infinito português
Sob a imensidade do céu,
Legais a vossos filhos um Portugal pigmeu,
Um Portugal em miniatura,
Um Portugal de escravos
Enterrado num caixão d' apodrecidos cravos!

Ó tristes capitães ufanos da derrota,
Ó herdeiros anões de Aljubarrota
Para vossa vergonha e maldição
Vossos filhos mais tarde ocultarão
Os vossos apelidos d' ignomínia...
Ó bastardos duma raça d' heróis,
Para vossa punição,
Vossos filhos morrerão
Espanhóis!"

Maria do Carmo de Resende- Lisboa TOPO

11/02/2009 22:42:25

Que satisfaçâo este regresso,Obrigada à Da. Cristina da Nòbrega por regressar ao Obreiro da Pàtria,os seus grandes conhecimentos da Grande Naçâo Portuguesa,e do nosso Grande Estadista Oliveira Salazar fazem falta aqui neste grande Site, a Senhora é a Grande pedra que faltava aqui nos alicerces deste Site,bém haja,força para continuar,e como diz um ditado português,os câes ladram e a caravana passa,và em frente.
Viva Portugal,Viva Salazar.
A bém da Naçâo
Vidal Castro

Vidal Castro- France TOPO

11/02/2009 21:39:44

Queria deixar aqui escrito que Salazar nao foi um homem tirano e opressivo, mas sim um homem serio que fazia aquilo que julgava certo.Governou sempre em prologo na nação e transmitia valores que hoje em dia são completamente postos de lado.
Por isso estou aqui a afirmar que o DR. ANTONIO DE OLIVEIRA SALAZAR foi o melhor dirigente que esta nação teve.VIVA OS PORTUGUESES!VIVA A PATRIA!VIVA SALAZAR!

Duarte- BRAGA TOPO

11/02/2009 18:40:52

Ana Filipa Almeida:Gostei do que escreveu;o melhor que pode fazer é ler,estudar,analisar o enorme acervo documental que tem à sua disposição neste sitio.Forme a sua opinião,pense,faça o seu juizo e divulgue.Não há que ter medo de manifestarmos as nossas convicções e de uma coisa eu tenho a certeza o nome do Dr Salazar e a sua acção têm sido vergonhosamente maltratados.

Miguel Pereira- Porto TOPO

11/02/2009 17:44:35

Olá a todos!

Sou uma jovem de apenas 19 anos, venho visitar com regularidade este vosso site e é com muito agrado que leio o seu conteúdo, muito rico. Descobri este site por mero acaso, ano passado, andava eu no 12ºano quando me foi proposto realizar um trabalho sobre a obra do Dr.Oliveira Salazar, desde entao interesso-me em saber sempre mais acerca da sua vida.
Esperei com alguma vontade a exibição da série que passou na Sic, " A vida privada de Salazar", acho que a foi demasiado vulgarizada a vida de um Homem com tanta história e importância para Portugal, penso que vulgarizaram de mais a sua vida no lugar de a enaltecerem e elevarem!

Esta é apenas a minha humilde e simples opinião!

Bem haja para todos

Ana Filipa Almeida- Porto TOPO

11/02/2009 17:44:28

Para quando um movimento cívico tendo por orientação os príncipios de AOS ?
Não há que ter vergonha em afirmar-mo-nos SALAZARISTAS, pois em Espanha os Franquistas assumem-se com orgulho.
Portugal precisa de paz, sossego, e gente que trabalhe, como era antes do 25 do A.
A democracia só trouxe instabilidade, insegurança, e poder aos "patos-bravos".
Viva Portugal Viva Salazar.

Nuno- Sintra TOPO

11/02/2009 15:53:41

Temos que vêr o lado positivo, do que a Canalha nos vai oferecendo gratuitamente.

Nada existe de pior, do que o esquecimento de alguém, depois da sua morte, é o pior esquecimento que pode existir é nunca mais se falar ou discutir os nossos ente-queridos depois da sua morte.

Falar de Salazar, discutir Salazar contribui para que ele se mantenha vivo entre todos os portugueses e, isso, é o mais importante e o que conta.

É melhor que falem mal, do que nunca falem.

Aos medíocres que tentam interpretar a figura de Salazar e as mulheres que amou, como qualquer homem, a esses e essas nas suas medíocres representações que ficam muito longe das realidades, quereriam eles e elas terem na realidade o fascínio a classe, a distinção, a inteligência, a dignidade, a honestidade e a nobreza de educação do maior Estadista que Portugal teve.

Quanto a elas!... Essas... Dariam tudo para poderem ter estado na pele das mulheres que Salazar amou, mas, estas ficam-se e só pela medíocre e decadente representação teatral, do faz de conta que ...

Há Memória de Salazar


Cristina da Nóbrega- . TOPO

10/02/2009 23:38:44

Tenho 32 anos, já nasci depois do 25 de Abril. Mas por tudo aquilo que leio sobre o Estado Novo, sinto que, mais do que nunca, seria necessário aparecer um novo Drº Oliveira Salazar.

Viva Portugal, viva Salazar

cristina- cascais TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
«Salazar - O Obreiro da Pátria» - Marca Nacional (registada) nº 484579
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