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28/08/2009 16:47:30


O AMBIENTE DE SALAZAR
(casa do ministro das Finanças)
Uma casa modesta,despretensiosa,sem esconderijos,sem alçapões,sem um desvão;um escritório,sem antecâmara;uma secretária;um fato modesto;um casaco...sem carteira!!!
Essa casa,na rua do Funchal,não seria mais simples e mais modesta,se ele fosse um comunista praticante,que vale mais,para o povo,no exemplo raro,do que todas as palavras ao vento,do que todas as promessas!!!
A porta abre-se e estamos logo sem outras portas,sem reposteiros misteriosos e cenográficos,no escritório modesto,modestíssimo,do ministro das Finanças.Um divã anónimo,cheio de almofadas singelas;uma pilha de dossiers,num móvel frágil,que se assemelha à torre de Pisa;uma estante,com livros de consulta,e três molduras,apenas:a imagem do Sagrado Coração de Jesus,o célebre soneto de Plantin,"Le bonheur de ce monde",e o retrato,simpático,de uma senhora idosa!Ao centro do escritório exíguo,com a cadeira de costas voltada para a janela,a secretária do Dr.Salazar,sua oficina limpa e cuidada,onde há dois ou três processos,que estão sendo folheados,que estão em obras...Sentado à secretária,substituindo o aquecimento ou o modesto fogão a petróleo,por uma simples manta,que nem sequer é muito espessa,o Dr.Salazar,que guarda,também,o seu sobretudo,nas horas de trabalho,para se defender do frio!

(residência oficial de S.Bento)

Em Lisboa,vive em três pequenas divisões,que ele próprio mobilou,fechando,nos armários, os serviços,solenes,de mesa,comprando copos e talheres a seu gosto,recusando,em parte,e deste modo, todas as vantagens inerentes ao cargo e ao seu prestígio!!!
Atravessando os caminhos do jardim,ladeados por árvores altas que escondem os muros,não há ninguém que não pense ser esta a casa de um filósofo,de um meditativo,de um ser...solitário!...Tudo à volta é silêncio!!!(cont.)

Maria Celeste Amado de Oliveira- Miratejo-Corroios TOPO

26/08/2009 22:03:53

A presença da polícia na Quinta da Princesa do Seixal leva a batalhas campais.
Troca de tiros, cocktails Molotov, viaturas e contentores do lixo incendiados é já normal neste bairro.
A circulação livre pelo país não existe ao contrário do que acontecia em Angola antes do famigerado 25ª.
A polícia só pela força do número e das armas consegue entrar em alguns locais do território português.
Peço desculpa por me referir a notícias que todos tem conhecimento através dos jornais e televisões.
Mas pretendo apenas manifestar a minha opinião.
Para dizer que já não precisamos enviar os nossos militares para o Afeganistão, afinal os talibans estão cá dentro.
Já agora, que regressem os militares da GNR que em Timor estão a ser agredidos.
Tareia por tareia pelo menos em Portugal tem a vantagem de estarem no próprio país.
No mínimo, sempre terão o apoio da família.
É este o Portugal que nos foi imposto pela força das armas de Salgueiro Maia e respectivos camaradas.

Artur Silva – Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

25/08/2009 16:00:19

Agradeço a disponibilidade sobre a minha informação da Senhora Dª Cristina da Nóbrega, quero dizer que estou de acordo que os seus artigos se encontrem nos links certos, o que é escrito neste livro de visitas só vem desprestigiar este grande site.
O livro de visitas serve e só pelos meus conhecimentos nestas coisas de internet para deixar a nossa opinião sobre o site, e uma opinião reduzida sobre Salazar, chama-se a isso deixar assinatura, o mesmo serve no diz respeito aos blogs, este grande site não pode ser transformado num jornal de parede do bairro.

Jorge Santos- Coimbra TOPO

24/08/2009 18:29:07

Aproveito a oportunidade para informar que abandono o Livro de Visitas, os meus artigos passam a constar e só no Link Novidades e Artigos. Já o fiz algumas vezes voltando ao Livro de Visitas a pedido de alguns amigos, mas na realidade a essência deste grandioso site está nos seus Links, os meus artigos quer seja pelas dimensões quer seja pela informação, coadunam-se mais com a essência do site "SALAZAR O Obreiro da Pátria".

À vossa consideração,
Com os meus cumprimentos.

À memória de Salazar, pela Nação, pela verdade.

Cristina da Nóbrega

Cristina da Nóbrega- - TOPO

24/08/2009 18:09:33

Mensagem endereçada a dois estudantes por coincidência de Coimbra, cidade dos estudantes sendo uma das 10 mais antigas da Europa, por onde passaram alguns dos grandes e valorosos homens da história de Portugal, dos mais importantes.

A Jorge Santos, confirmo a sua interpretação sobre os brancos de segunda ser a referência aos brancos da segunda geração já nascidos em Angola, ou seja os brancos nascidos na metrópole a viverem em Angola eram considerados os brancos de primeira geração, os seus filhos já angolanos eram os brancos de segunda geração, brancos nascidos em Angola. Isto nos anos 1913.

Sobre outro assunto quando escreve que algumas coisas postas se podem ler no jornal, espero e estou certa que sim, que leia toda a informação histórica, que consta nos links do site "SALAZAR O Obreiro da Pátria".

________

Ao senhor Gonçalo Godinho não fique alarmado, não existe motivo para isso, existem professores grandiosos com altíssimas qualificações autênticas inteligências em todas as áreas do ensino seja universitário ou outros, deveria de existir mais cuidado quando pretendem falar sem conhecimento, sobre uma classe ao qual devemos reverência e gratidão para não deslustrar a honra dos grandes mestres, nem desprestigiar a classe, nem tão pouco o ensino.

Como exemplo entre muitos: o Ex.mo Senhor Prof. Dr. Gaspar Carlos de Antunes e Albuquerque Dias historiador, investigador e escritor, que por sinal lê a informação que consta nos links do site e todos os Artigos do Link com o mesmo nome.

Para não citar o nomes de muitos mais, ilustres professores.

Cristina da Nóbrega

Cristina da Nóbrega- - TOPO

24/08/2009 10:54:22

Bom dia.
Sou estudante e neste site tenho aprendido lições de história que nunca as aprenderia noutro lugar, desculpem-me a verdade todas elas de uma Senhora e também do senhor Artur Silva, outras informações que aqui são postas também se podem ler nos jornais.
Segundo entendi na mensagem histórica, mais uma, vinda da D° Cristina da Nóbrega, gostaria de saber se a minha interpretação é correcta os brancos de segunda eram a qualificação como brancos da segunda geração estarei correcto?
Obrigado

Jorge Santos- Coimbra TOPO

23/08/2009 23:26:34


Caro Gonçalo Godinho

Vim,neste momento, ao "nosso" site,e estive a ler,atentamente,a sua breve mensagemNoto que está perturbado,como futuro aluno de História,com o facto de ,eventualmente,o poderem enganar com a descrição que farão sobre o Estado Novo e sobre a personalidade que é emblemática deste site!
Permita-me,por isso,e sem querer ferir a sua susceptibilidade,que o aconselhe,assim como já fiz com a Andreia Cardoso,do Porto,e lhe dê,de certa forma,a melhor maneira de chegar às respostas,cujas perguntas porá aos seus professores,ou até a si próprio:em 1º. lugar,um professor que seja um verdadeiro PROFESSOR de HISTÓRIA,responder-lhe-á SEMPRE de uma forma apartidária,dando-lhe ELEMENTOS APARTIDÁRIOS,INFORMAÇÕES APARTIDÁRIAS,SÉRIAS,CREDÍVEIS,para que o Gonçalo consiga,por sua vez,fazer um raciocínio correcto e não criar dúvidas no seu espírito,entende?
Um verdadeiro professor de História tem que ser uma pessoa séria,porque está,nas suas aulas,a lidar com várias sensibilidades,raciocínios,formas de pensar,únicas,variadas e pessoais.Costuma-se,até dizer,em gíria vulgar:"cada cabeça...sua sentença!
Um verdadeiro professor de História tem de ser apartidário,sob pena de baralhar os alunos!Um verdadeiro professor de História nunca deve pôr em evidência o seu pensamento político,sob pena de não poder ensinar História,na sua essência!E repare,Gonçalo,que é uma disciplina fascinante,digo-lhe eu,que tive dois licenciados,nessa matéria,em casa!!!
Resumindo,Gonçalo:não se alarme com a situação,saiba pôr,sempre,de uma forma muito clara,as perguntas aos seus professores,ouça atentamente,tire apontamentos,não se deixe levar por "partidarites",e,finalmente, RACIOCINE você próprio,sòzinho,sem influências,e,enfim,poderá,sempre,depois,confrontar as ideias,mas,neste aspecto,seja,sempre,você próprio!!!
Desculpe-me,mas a minha veia solidária tem,sempre,uma palavra a dizer,no seu caso,ou em casos parecidos,porque você,a Andreia,e muitos milhares de colegas,serão,no futuro,a geração deste país!Obrigada pela sua atenção,e espero ter-lhe sido útil,com as ideias que,aqui,lhe deixo!boa noite!!!

Maria Celeste Amado de Oliveira- Miratejo - Corroios TOPO

23/08/2009 21:24:10

Fico alarmado ao constatar num depoimento aqui feito,que a Historia ensinada nas universidades nao e a correcta.E como,futuro estudante de Historia,mais alarmado fico com o que me vao ensinar!Mas decerto nao me vao enganar,pois partilharei aqui todas as barbaridades.Quero tambem deixar claro que foi uma honra e um prazer eterno,poder estar ao serviço da Naçao no monumento aos Combatentes do Ultramar em Lisboa nestes ultimos 90dias!Viva Salazar,viva Portugal!

Gonçalo Godinho- Coimbra TOPO

23/08/2009 19:35:43

Quando venho ao site "SALAZAR O Obreiro da Pátria", com artigos seja no Livro de Visitas ou nos seus arquivos específicos como Artigos sobre a história da Nação e sobre Salazar, preso sempre como exigência o rigor da verdade pela informação e só pela verdade, caso contrário, não perderia tempo "precioso" a escrever os artigos, mas passou-me a informação de não especificar que "DER SPIEGEL" é um "MAGAZINE".

Neste caso tenho por força das circunstâncias, esclarecer que o artigo com o título "ENTREVISTA A UM APÁTRIDA", DER SPIEGEL, é um MAGAZINE como é da mesma forma o SUNDAY TIMES MAGAZINE, e não um jornal, nem nunca foi um jornal.
É que entre um Jornal e um MAGAZINE existe uma grande diferença, como em todas as coisas, caso contrário não estariamos a denunciar essas diferenças entre o Estado Novo de Salazar, o Homem que foi Salazar e estes salteadores ignorantes do tesouro de Portugal, a Nação que foi Portugal, e esta Rês-pública dos democratas.

Pela verdade, por Salazar, pela Nação.

Cristina da Nóbrega

Cristina da Nóbrega- - TOPO

23/08/2009 16:22:31



A irresponsabilidade dos irresponsáveis

Refiro-me,hoje,à tragédia que se abateu,em pleno Algarve,sobre 5 famílias,uma delas completamente destruída(morreram todos os elementos),e emque as autoridades responsáveis já arranjaram todos os bodes expiatórios para "sacudir a água do capote":já disseram que a culpa tinha sido do sismo de 3ª.feira,depois disseram que a culpa tinha sido da erosão,das águas do mar,etc.,etc,e pasme-se:em vez de cumprirem o seu dever,no que diz respeito a quem ficou sem os seus entes queridos,e dar-lhes todo o apoio e solidariedade,preocupam-se com os índices do turismo(se desce ou sobe)para a região!!!
Definitivamente,vivemos num país que é,efectivamente,uma bandalheira,governados por loucos e inconscientes,que põem os seus interesses pessoais à frente dos reais interesses do povo!!!
Num país decente,nunca se teria deixado as coisas chegarem a este ponto,porque as falésias,na sua maior parte,quanto mais a água do mar as corrói,mais se vão desgastando.Naquele caso específico,vê-se,perfeitament,pelas imagens que passaram nas televisões,que o que havia de se ter feito era,justamente,deitar abaixo a parte que se encontra quase a caír!!!Mas não...com culpas dali e dacolá,sismo para esquerda,sismo para a direita,o mar enrola na areia,e quem se lixa,neste caso,não é o mexilhão,somos todos nós,que temos de assistir,todos os dias,por isto ou por aquilo,a uma desresponsabilização que brada aos céus!!!Quem os "topa" bem é o Dr.Alberto João Jardim,e não só,já há mais a "topar"!!!
Vamos lá a ver se nos conseguiremos ver livres desta escumalha!
Ai,Salazar,Salazar,depois de ti,foi,efectivamente,o caos:o "sítio" está completamente podre!!!

Maria Celeste Amado de Oliveira- Miratejo - Corroios TOPO

22/08/2009 21:09:17

Para a futura historiadora Andreia Cardoso.

Como estudante de história sabe que a história é feita de acontecimentos, datas, qualificações, nomes, discursos carismáticos, como futura historiadora tem como obrigação a procura e a investigação sobre história saber ler e interpretar as escritas; as qualificações, as datas, as palavras, os acontecimentos.
Como futura historiadora tem como obrigação de saber interpretar na forma correcta o significado dessas escritas.

Na sua mensagem prevê-se que atribui responsabilidades a Salazar sobre o Ultramar neste caso Angola.

Para que o seu espírito e conhecimentos de futura historiadora não siga por caminhos ambíguos, vou esclarecê-la sobre os parágrafos que referem Angola.

Vem a propósito da sua referência quanto aos brancos de segunda e outros.

Retirei da sua mensagem os parágrafos aos quais vou esclarecer:

1°- Sabiam que diziam que o ultramar eram províncias portuguesas mais o escudo não era o mesmo?

Resp: É uma realidade o escudo português era diferente do escudo angolano, terá como boa e aplicada estudante de história de procurar imparcialmente os motivos da razão dessa diferença, que ao contrário daquilo que muitos pensam, a diferença consistia numa mais valia de estrutura para a economia angolana sobre as exportações dos seus produtos, ficando o dinheiro na província de Angola revertendo para o seu desenvolvimento.

2°- Sabiam que nos bilhetes de identidade dos brancos nas cidos nessas “províncias” constavam como branco de segunda?

Resp: Sobressai aqui a palavra províncias entre comas!
Sobre branco de segunda pela forma como expõe esta questão dá uma qualquer conexão descriminatória, não era a realidade, era simplesmente uma forma para estabelecer uma diferença entre os brancos nascidos na metrópole e os brancos nascidos em Angola, esta qualificação surgiu na própria província de Angola, ou melhor em Luanda na Liga Nacional Africana, originada em 1929-30 da Liga Angolana, fundada em 1912, e a ANANGOLA, originada na mesma data do Grêmio Africano, formado em 1913.

Enquanto a primeira era associação preferencialmente de negros, com alguns mestiços, a ANANGOLA de mulatos (mestiços) e brancos de segunda (nascidos em Angola) daí para qualificar quem eram os brancos angolanos.


3°-Sabiam que Agostinho Neto falor várias vezes com Salazar para uma autodeterminação para Angola e este recusou?

Resp: Sobre as reuniões entre Salazar e Agostinho Neto, Salazar teve sempre presente uma autodeterminação aos povos de Angola havia que preparar quadros e as condições necessárias que garantissem a ordem, a paz e a liberdade a todos, brancos, negros e mestiços.

E o senhor Agostinho Neto não era o homem indicado para garantir essas condições necessárias pelo seu compromisso à União-Soviética, ( como se veio a confirmar). Salazar disse a Agostinho Neto a seguinte frase:

“Vocês têm muita pressa, para assunto tão delicado e sério”.

A pressa deles não era o povo esse vivia bem, era a ugência e a pressão que a satânica União-Soviética exercia sobre estes deslumbrados negros com os bolsos cheios de rublos, ou dólares.

Para melhor esclarecimento deixo-lhe uma informação sobre o fundador e presidente do MPLA, que ao contrário que leigos pensam não foi Agostinho Neto, o fundador desse movimento, o seu fundador e presidente foi Viriato Francisco da Cruz nasceu em Porto Amboim, foi o fundadores do MPLA e o primeiro presidente, passou depois a secretário-geral. Em 1970 esteve em Pequim (era maoísta).

Os chineses receberam-no de braços abertos, mas Viriato Francisco da Cruz tinha elaborado um relatório que criou um mal-entendido com consequências dramáticas para ele e para toda a sua família. No relatório afirmava que os países africanos, inclusivamente os mais desenvolvidos, não estavam preparados para uma revolução socialista-comunista.

Uma vez que Viriato da Cruz recusava mudar de opinião e de elaborar outro mais conveniente de acordo com as linhas maoísta , uma vez que o relório elaborado atentava directamente contra a doutrina maoísta de revolução em África, os chineses verificaram que Viriato se distanciava das suas teses e, retiveram-no primeiro como refém, passando depois a prisioneiro. Os últimos anos da vida de Viriato da Cruz foram dramáticos de grande sofrimento. Acabou por morrer à fome, à sede e de torturas, em 1973, numa masmorra de Pequim.

Agostinho Neto foi obrigado a embarcar para Moscovo a 08-09-1979 a 10-09-1979, de Moscovo é anunciada a sua morte, posso garantir-lhe que Agostinho Neto encontrava-se de saúde e para intervenção cirúrgica nunca a faria em Moscovo, a sua filha Irene Neto já anunciou públicamente que o pai não morreu de causa natural.

Agostinho Neto pelo caos em que Angola foi mergulhada pela saída dos brancos, pretendia que os mesmos regressassem para Angola, a União-Soviética nunca iria consentir o regresso dos brancos portugueses e preparou o cenário há sua melhor e conveniente forma a morte de Agostinho Neto que por sua vez este mandou executar o negro favorito dos soviéticos Nito Alves, e levar ao poder o negro Eduardo dos Santos casado com uma soviética.

O mesmo destino estava previsto para o Ministro da Defesa de Angola Henrique Teles Carreira, mais conhecido por Iko Carreira, um grande amigo da minha família destituído do cargo e enviado para Argélia como embaixador, faleceu numa clínica em Paris no ano 2000.

4°- Sabiam que Angola poderia estar muito mais desenvolvida, era um país riquíssimo com grandes potencialidades e o governo central de Lisboa não o permitia por recear perdas para os ricos e poderosos daqui?

Resp: Angola tinha 6 milhões de habitantes em 1975 e era o maior produtor mundial de diamantes, até essa data Angola basiava-se principalmente na exportação dos seus produtos agricolas, a sua riqueza encontrava-se só um terço explorada: É muito rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui jazidas de cobre, manganésio, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. Em 1971, foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia

Em 1961, o café era o principal pilar económico de Angola e a província era dos maiores produtores mundiais de café. A economia de Angola até 1974 caracterizava-se por ser predominantemente agrícola, sendo o café a sua cultura principal a que se seguiam a cana do açúcar e o sisal, milho, óleo de coco, de amendoim e de girassol, algodão, tabaco, borracha, batata, arroz, cacau e frutas como a banana, o ananás, as madeiras nobres e exóticas da floresta do Maiombe Cabinda. Na agro-pecuária, predominava o gado bovino, caprino e suíno. Merecem destaque, também, a produção de cerveja, cimento, madeira e a refinação de petróleo.

Entre as indústrias destacavam-se principalmente as produções de cimento, celulose, aço, sabão, pneus, fertilizantes e conservas de peixe.
O parque fabril era alimentado por cinco estações hidroeléctricas, cujo potencial energético era superior ao consumo.

A rede ferroviária de Angola compunha-se de linhas que ligavam o litoral ao interior, a mais importante das quais era o caminho-de-ferro de Benguela, que fazia a ligação com as linhas de Catanga, na fronteira com o Zaire.

Os transportes rodoviários eram assegurados pela empresa de autocarros Eva.
Os portos mais movimentados eram os de Luanda, Benguela, Lobito, Moçâmedes e Cabinda.
O aeroporto de Luanda era a central das linhas aéreas, mas havia ligações em avionetas a outras cidades, vilas e fazendas.

Kissinger admite o grave erro em Angola.

No seu livro "Anos de Renovação", Kissinger dedica um capítulo à crise ocorrida em 1976.
No livro de memórias, deste ex-secretário de Estado dos EUA.
Foi curioso constatar que em nenhuma ocasião Henry Kissinger mostrou alguma preocupação, respeito e consideração pela aspiração dos angolanos nas vésperas da independência.

A leitura da reportagem sobre a participação dos EUA no conflito angolano me permite fazer algumas constatações:

São meias confissões dos crimes cometidos em Angola à causa do 25 de Abril, comunistas, cubanos e americanos até 1978. Os extratos do livro do Henry Kissinger são meias confissões da aventura Yankee em Angola.

Os americanos negam pecar, não cometer erros, não violar direitos humanos e dos povos, e respeitar o direito internacional.

Os americanos têm no seu estado, o único que por este planeta tem o seu ministério dos negócios estrangeiros, o Departamento de Estado, a passar muito mais tempo a gerar e gerir conflitos, que o seu próprio estado através da sua central de inteligência CIA, fomenta e alimenta, fabricam-lhes a fome para os alimentar com armas.

Os americanos são iguais a si mesmos... fazem as guerras negam energicamente o seu envolvimento quando as coisas correm mal... os culpados, os monstros, os diabos são sempre os outros... eles surgem e ressurgem como como pacificadores, medianeiros hábeis e experimentados... mas com negociações seculares, com meias soluções, e meias pazes...

Os americanos são iguais a si mesmos... acabam por confessar, com meias confissões à esquerda e à direita... desde que pelo menos um quarto de século tenha passado...

Tudo isto após de se terem abafado aspirações e de se ter sacrificado vidas de gerações inteiras.
A historia recorda as confissões de experimentações macabras sobre seres humanos nos EUA.

Depois da satânica União-Soviética nenhum Império dominou tanto o mundo inteiro como os EUA pelo poder, pelas guerras, pela economia, pela política.

Termino com duas afirmações sobre um lápis azul, desde o dia 25 de Abril de 1974 até aos dias actuais o lápis é vermelho como convém aos prosélitos do comunismo – socialismo.

E sobre ser estudante de história.
Pode ser estudante de uma qualquer matéria, mas de história com a certeza absoluta que não o é.

Cristina da Nóbrega

Cristina da Nóbrega- - TOPO

22/08/2009 18:33:59


DITADOR?DITADURA?

(cont.)"Chamaram-lhe Ditador,mas o filósofo encolheu os ombros,perante esse epíteto!Para quem o admirava,Salazar era,não só um filósofo,como um grande homem de Estado,e,também um dos mais hábeis e subtis homens públicos da História moderna!
Portugal teve,em 1946,a oportunidade de se ver livre de Salazar,se quisesse,mas surgiram partidos que,sem um programa,apenas caluniaram o governo,e,depois,percebendo que o país não quereria nenhum deles,não propuseram candidato algum!Consequentemente,Salazar e os seus partidários foram reeleitos sem oposição,não porque se tivesse proibido a oposição,mas porque essa mesma oposição não teve a coragem de passar por um verdadeiro repúdio nas eleições!!!
Um país que tem a sua Constituição plebiscitada,um Presidente eleito,e reeleito duas vezes,uma Assembleia Nacional eleita por 67% dos cidadãos recenseados,é,apenas,uma democracia onde a lei se faz para ser cumprida;onde cada um tem e usa da liberdade que a lei confere,mas não a que a sua vaidade reclama!!!
A palavra "fascismo",de que tanto se abusava em França,é,em Portugal,deslocada e ridícula!O Governo não tem nada de comum com casos que,assim,se estigmatizaram:nada de desfiles de barço estendido,de insígnias agressivas,de organizações paramilitares,a mocidade não se encontrava enquadrada,armada,excitada,contra quem quer que seja;qualquer que seja o nome que se queira dar ao regime de Salazar,a que uns chama paternal,e outros,autoritário ou ditatorial,ninguém pode nega o alto sentido de serviço nacional que animava o seu arquitecto,austero e inflexível de aparência,mas,no íntimo,profundamente espiritual!
Portugal soube alcançar um difícil equilíbrio constitucional entre os direitos individuais e a razão suprema da comunidade,entre as liberdades do indivíduo e a vontade férrea de um homem,místico extraordinário da poítica,disposto a fazer o milagre de ressuscitar a sua pátria que,em 1927,se encontrava no caos,na ruína, e na ignomínia,a dois passos do seu desaparecimento.Era absurdo alcunhar de fascista o regime português,contudo,as opiniões dvidiam-se...
A firme atitude de Salazar não deveria ser classificada de ditatorial porque todo o governo tinha,a seu cargo,a legitimidade do poder,sendo que,lutas fratricidas enfraqueceriam o Estado,num momento crucial de respeito pela ordem pública!!!
Certos estrangeiros,por não saberem pesar os seus termos ou por ignorância do verdadeiro estado das coisas,em Portugal,falavam de um ditador...mas este vocábulo é completamente impróprio:ditador é todo aquele que se impõe pela força,e Salazar impôs-se pelo génio!Portugal viveu,de facto,sob um regime de autoridade,mas era uma autoridade aceite pelo povo,porque este sabia que essa autoridade era necessária para a salvação da Pátria.
A história provará até que ponto o regime agiu,acertadamente,ao reprimir as paixões políticas,e ao desenvolver as possibilidades de trabalho da nação!
Sob o governo de Salazar,Portugal recuperou a estabilidade financeira,e,mais importante,a confiança em si próprio.Em compensação,teve que esquecer alguns dos prazeres da liberdade política e aceitar um regime de disciplina e auto-restrições.
Portugal dedicou-se ao trabalho,e,até 25.04.74.foi um oásis de paz,prosperidade e bem-estar e-o que é mais surpreendente-de liberdade!!!(fim)

COMENTÁRIO PESSOAL:Claro está que tudo o que aqui fica registado,não poderá ser compreendido por uns quantos "comunistóides" que utilizam todos os subterfúgios para não dizerem qual a sua cor política,para melhor servirem os interesses de Moscovo...mas o facto é que o "terrível ditador" de Portugal não tem,na sua consciência,um único acto de violência,uma morte,uma prisão por divergências políticas!

Maria Celeste Amado de Oliveira- Miratejo - Corroios TOPO

22/08/2009 16:59:23

Peço desculpa pelas várias gralhas do texto e rectifico: Faro e Pedras Rubras.

Machado Cordeiro- Mogadouro TOPO

22/08/2009 12:02:50

Cara Andreia, Como estudante de História devia ter direito a ser informada por professores honestos que lhe transmitissem a verdadeira realidade da época que não é comparável com a actual.
Para sua informação, tudo o que descreve foi o que Salazar encontrou quando os "herois" da 1ª Républica foram corridos do governo.
Quando em 1928 Salazar tomou conta do Ministério das Finanças, Portugal estava em banca rota. Os emprestimos tentados nas instâncias internacionais ou mesmo junto de aliada Inglaterra, para além de incomportáveis eram uma humilhação para o País a que Salazar não permitiu sobmeté-lo.
Ou me engano muito, ou muito em breve estaremos na mesma situação de há 81 anos.
Quando se reconheceu que, em dois anos, o Ministro das Finanças, sem recorrer a quaisquer empréstimos, tinha conseguido equilibrar as finanças do País, ninguém duvidou da sua capacidade para a chefia do governo.
Ainda que Portugal não tenha estado em gerra até 1961, o que é facto é que o governo Portugês teve que sofrer, indirectamente as consequências da guerra cívil espanhola e da II grande guerra.
Com todas estas adversidades, partindo quase de zero em infra-estruturas no fim da década de 60 Portugal dispunha da rede de estradas alcatroada que, existia aquando da entrada de Portugal na CEE.
Uma rede de caminhos de ferrro que foi desmentelada recentemente.
Para electrificar o País construiram-se mais de uma centena da barragens.
Construiram-se os milhares de Escolas, de todos os graus de ensino, que a actual ministra mandou encerrar.
O mesmo aconteceu com os hospitais de Santa Maria, de São João, Distritais, concelhios, transformados em centros de saude que o anterior ministro mandou fechar.
Em que tempo se fundou a TAP e se construiu o aeroporto de lisboa, o de pedra rubas, o de farro, as bases aéreas, o metro de Lisboa, a Siderurgia Nacional as refinarias, os portos de mar, as pontes, entre as principais a da Arrábida, a do Pêncil do Tejo. Tudo con dinheiro contado, sem emprestimos nem esmolas da UE.
Por falar em UE. Sabia que Portugal tal como entrou na NATO, na ONU, na EFTA e em outros organismos internacionais, também foi convidado para integrar a CEE, e recusou, para não ter que aceitar as condições que lhe eram impostas.
Se quer aprender alguma coisa de História de Portugal, adquira a História de Portugal do Professor Joaquim Veríssimo Serrão.

Aceite os meus cumprimentos.

Machado Cordeiro


Machado Cordeiro- Mogadouro TOPO

22/08/2009 10:48:33

Carissima Andreia Cardoso.
Como pode ver a sua mensagem passou no lápis azul!
Obviamente que sabia disso tudo, ou sabemos disso tudo.
Mas por exemplo o que sei, e pelos visto a menina não sabe, é da criminalidade que hoje existe e sem qualquer problemas da parte de quem os pratica ou tem de quem os julga, e sem estar com demagogias, portanto hoje realmente temos quase tudo, relacionado sobre o que menciona, mas pelos vistos, esqueceu-se de mencionar a república das "bananas" que hoje assistimos.
Cumprimentos

José Carlos Marques Mendes- Guimarães TOPO

22/08/2009 00:17:55


Não é muito comum fazer isto,mas,se me permitem,vou dar,aqui,resposta pública,a Andreia Cardoso, que tece algumas considerações a uma minha mensagem,sobre Salazar,ainda durante a guerra mundial,e onde dissertei algumas ideias dignas de serem lidas pelo auditório deste site!

Andreia Cardoso,parece-me jovem,penso,também,que se dirige a mim,com a carta que deixou neste espaço,mas sabe que as opiniões sobre Salazar,são múltiplas,variadas e discutíveis.Contudo,e como,efectivamente, me parece que se dirige a mim,vou tentar rebater os pontos da sua carta,e,sobretudo,demonstrar-lhe que não sou nem estúpida nem ignorante,posso agitar é algumas águas,que outras pessoas não engolem...sabe,isso dá-me um certo prazer!!!
1º. ponto:Diz a menina que,no tempo de Salazar,não tínhamos as melhores estradas da Europa!É hoje que as temos??Indique-me os sítios onde elas existem,porque eu...desconheço!
2º. ponto:"A luz eléctrica só chegava às cidades do litoral"-Mas,não se esqueça que,em pleno séc. XXI,muitas aldeias não têm saneamento,algumas,nem água canalizada,ou electricidade,ainda!
3º. ponto:"Os doentes eram transportados em carros de bois,a 20 e 30 km de distância,aos hospitais das cidades mais próximas"-mas eu digo-lhe que,hoje,a maior parte dos hospitais,centros de saúde,e maternidades fecharam,sendo que a maior parte das pessoas utiliza,não os carros de bois,mas transportes adequados,morre a caminho dos poucos hospitais que ainda existem,e a maior parte dos bébés nasce sem,sequer,ter chegado à maternidade mais próxima,e,se por acaso,estiver na fronteira,vai nascer a Espanha,vindo de lá com uma mais-valia:a dupla nacionalidade!!!
3º. ponto:"revolução industrial,mundial,muito forte,e Portugal estagnou no tempo"-mas não se esqueça que,no tempo de Salazar também tínhamos muitas minas de diversos minérios,hoje(há largos anos)desactivadas, as quais lançaram,no desemprego e na miséria,largas centenas de trabalhadores,que faziam da actividade o seu principal ganha-pão,tudo em prol de uma Europa da qual dependemos,da água ao sal,só porque essa dependência é sinónimo de um país na linha da frente!Quem paga?
4º. ponto:"muitos portugueses não iam à escola,por vergonha de irem descalços"-olhe,Andreia,tal como em Lisboa,penso que assim acontecerá no Porto,nunca se viu tanto sem-abrigo,tanto drogado e tanto pobre nas nossas ruas!!!Aliás,a este propósito,pode tomar nota de uma frase emblemática e que encerra uma grande verdade:"Andava preocupado porque não tinha sapatos,até que encontrei alguém que não tinha pés"!Quem era mais infeliz?Responda...se souber!
5º ponto:"as nossas crianças não comem sardinhas,por falta de carne"-você,aqui,enganou-se,disse "não comem",querendo dizer "comem",e eu pergunto:Qual o alimento mais saudável:as sardinhas ou a carne?
6º. ponto:Quanto ao vestir e calçar,das nossas criancinhas,eu,pessoalmente,dei muita coisa que,posteriormente,vim a encontrar no lixo,sinal de que as pessoas,às vezes,não precisam de nada,porque...já têm tudo!!!
7º. ponto:Quanto ao Ultramar,ponto que daria pano para mangas,o escudo não era o mesmo,havia portugueses de primeira e segunda,mas Salazar nunca deixaria,atrás de si,uma tal "descolonização exemplar,que só teve paralelo com o Holocausto,com milhões de pretos e brancos,assassinados,vítimas,na sua maioria,de uma morte horrível,enterrados vivos,etc,etc,sendo que este etc encerra uma vergonha histórica,da qual,um dia,haveremos de conhecer os "beneficiados"!Sabe que já morreram mais pretos,brancos,mestiços,desde 25 de Abril,do que em 13 anos de guerra colonial?(a propósito deste tem,aconselho-a a ler uma carta que se encontra aqui,neste mesmo site,que contém uma entrevista dada por Mário Soares a um jornal alemão,em que este diz coisas interessantíssimas,e onde a Andreia vai aprender quais as personalidades dos traidores que ocuparam a cadeira de Salazar!Leia,mas com toda a atenção,e falamos depois!!!
8º. ponto:Diz que Agostinho Neto falou,várias vezes,com Salazar,para uma autodeterminação,em relação a Angola,e este sempre recusou...sabe que Salazar não gostava de regimes comunistas,aliás,dizia,com alguma frequência que não queria que Portugal fosse um regime comunista,porque um regime assim não interessava ao povo,e,por outro lado,entendia que as populações desses territórios não estavam preparadas para essa transição,daí a recusa!Aliás,sabia que Agostinho Neto era um traidor e um malandro,talvez um pouco mais flexível que J.Eduardo dos Santos,o qual,em pleno regime democrático,adia as eleições há 35 anos,já matou a maior parte dos seus adversários políticos,e continua a dizer,alegremente:"Daqui não saio,daqui ninguém me tira"!Acha Angola um regime democrático?É que,se lhe disseram isso,mentiram-lhe,Andreia!!!
9º.ponto:"Angola poderia estar mais desenvolvida,mas o gov.central não permitiu,com medo dos ricos de cá e de lá"-mas nós fomos obrigados a abandonar as nossas províncias ultramarinas,a partir de 25 de Abril!De há 35 anos a esta parte,porque não se desenvolveu Angola?Não sabe??Eu respondo:é porque,no governo angolano,estão os capangas,traidores e gatunos que Mário Soares lá pôs,e que lhe têm enchido os bolsos de largos milhões,sabe,enquanto os portugueses continuam a "apanhar bonés"!!!"Eles" comem tudo e não deixam nada,por isso Saç
lazar,no túmulo,corará,de vergonha,ao ver a bandalheira que meia dúzia de traidores e gatunos transformaram o "sítio!
Portanto,Andreia,eu,quando venho aqui,escrevo,exponho os meus pontos de vista,que sujeito aos comentários(ou não).No entanto,não me tome por "estúpida" ou "ignorante",adjectivos que não fazem parte da minha personalidade.Sabe,é que eu,ao contrário da maior parte dos seus amigos e colegas(se é jovem)sei a tabuada,sei ler e escrever,sei,se calhar,aquilo que a Andreia não sabe,percebe?
Por último,digo-lhe que não há ninguém,suficientemente esclarecido a quem eu me possa dirigir,em termos de ficar conhecedora do que se passou,documento-me,isso sim,com todo o tipo de leituras,que me possam trazer mais-valias,mas nunca "embarcando" no que me querem dizer,ou seja:ouço,leio,e depois ponho a minha cabeça a "funcionar",que é essa a sua função:raciocinar!!!
Não defendo ninguém,político ou não,mas devo dizer-lhe que,se com Salazar estávamos mal,hoje estamos muito pior,porque o regime que nos impuseram,a 25 de Abril,roubou as 800 toneladas de ouro que Salazar tinha no Banco de Portugal,e que eram as reservas do país(ai não sabia?),exactamente,800 toneladas,que serviriam,de forma séria,para dar o tal "empurrão"de que Portugal precisava!Contudo,se não foi com Salazar,também sem ele não foi,porque nunca mais se soube dessas reservas de ouro.A Andreia é que pode perguntar,a quem de direito,onde pára o ouro!!!Eu,como já sei...mas não digo!!!Só mais uma coisa,Andreia:não me diga que a menina também é de esquerda??!Sabe,é que agora é moda!!!Boa noite.

Maria Celeste Amado de Oliveira- Miratejo - Corroios TOPO

21/08/2009 17:36:17


(cont.) A NEUTRALIDADE PORTUGUESA

Portugal era um país feliz,devido,em boa parte,á total e escrupulosa neutralidade do seu governo,cujo dirigente,Oliveira Salazar,tinha seguido um caminho recto e honroso,políticamente falando!
Nenhum britânico,amigo de Portugal,poria objecções às máximas de Salazar sobre a manutenção da neutralidade de Portugal,sem prejuízo da aliança anglo-portuguesa,da sua independência,integridade,progresso evolutivo,a que ele chamaria "revolucionário".Contudo,essa neutralidade não era,apenas,uma declaração oficial,mas estava no desejo e sentimento de todo o povo!
Os meios adoptados para garantir a eficácia do embargo-a suspensão total da produção de volfrâmio-afastam a possibilidade de exportações ilegais,e,este acordo,juntamente com as facilidades concedidas nos Açores,era um serviço prestado ao aliado de 600 anos,ao qual sempre se mostrou fiel.
Em 1945,quando os Portugueses entregaram,às missões aliadas,todas as propriedades oficiais do governo alemão,foram encontrados muitos documentos reveladores,alguns dos quais seriam profusamente examinados,com tal rapidez,que se evitou que os alemães,para além de os destruirem,gastassem avultadas somas de dinheiro.
Salazar enumerou,no seu discurso de 23 de Fevereiro de 1946,alguns serviços que Portugal prestou aos aliados ocidentais:cedência de bases e de tonelagem comercial e ajuda puramente económica.Foi por estes favores prestados a um dos beligerantes que Portugal mereceu ter um lugar entre os «neutros colaboracionistas»evitando ser classificado entre os espectadores passivos,cuja neutralidade foi,pelo próprio Salazar,chamada "egoísta e estéril".
Cedeu os Açores à defesa da América,nunca deixou de ser a vanguarda da segurança brasileira,na Europa e na África;preparou 100.000 homens para combater e morrer na longínqua Oceânia,solidarizando-se com o Brasil,expôs-se a entrar,em duelo desigual,com as panteras blindadas do maior,melhor e mais poderoso exército de todos os tempos,e expôs-se,também a sentir,na carne das suas cidades,as garras que tornaram arruinada e mendiga a pobre e desgraçada Europa!
Portugal,na última guerra mundial,não escondeu a sua simpatia pela causa dos Aliados,pondo,assim,em risco,a sorte que esperava os pequenos países que recusaram submeter-se a Hitler.A Suiça e Portugal permaneceram,ambos,fora do conflito;por milagre...para aqueles que acreditam em milagres;graças à inteligência,bom-senso e clarividência dos seus Chefes,dizem os que preferem pensar lògicamente!!!(cont.)

Maria Celeste Amado de Oliveira- Miratejo - Corroios TOPO

21/08/2009 17:15:24

Sei que esta mensagem não irá passar ao lápis azul, mas é uma vergonha o que por vezes aqui escrevem, principalmente de quem não tem noção alguma sobre a realidade e vem para aqui escrever só para passar tempo.
Tenho lido aqui óptimos artigos, que me têm sido de grande utilidade, como estudante universitária de história, verdadeira informação sobre o Estado Novo, sobre o ultramar, os acontecimentos pós 25 de Abril nesse mesmo ultramar, e no país, sobre Salazar, de pessoas conhecedoras e cultas isso nota-se à distância, é-nos transmitida até na forma da informação e das suas escritas.
Sei também que as coisas não estão bem, poderiam estar bem melhores, se conhecermos as realidades de outros países desta Europa e olhando aos dinheiros recebidos dessa mesma Europa, mas se tivermos em conta que estamos mais voltados para África do que para a Europa, até que não estamos muito mal como país pobre, dentro dos países pobres.
Mas por vezes vêm aqui a este sítio escrever autênticas pedradas do charco, Portugal no tempo de Salazar tinha as melhores estradas da Europa!? Santa ignorância!!!, ou estupidez? sabiam que a luz eléctrica só chegava às cidades do litoral? Sabiam que os doentes eram transportados em carros de bois das aldeias aos hospitais das cidades mais próximas, muitas delas a 20 ou 30 km de distância? Sabiam que existiu uma revolução industrial forte em todos os países da Europa e Portugal estagnou no tempo antes da segunda guerra mundial? Sabiam que muitos portugueses não iam à escola por vergonha de terem que ir descalços? Conheço muitos deles hoje autodidactas que falam sobre o motivo de irem à escola só na primeira semana, e não são comunistas deixo desde já esta informação, sendo vítimas de descriminação, exclusão social e gozo recusavam-se a frequentar as escolas.
Sabiam que todas as casas da baixa do Porto nunca tiveram saneamento os sistemas de canalizações e esgotos?
Sabiam que só existam estradas nacionais a ligar Porto, Coimbra, Lisboa e pouco mais?
Sabem que hoje as nossas crianças não comem sardinhas por falta de carne? Sabiam que hoje as nossas crianças não deixam de ir às escolas por vergonha de não terem que calçar? Sabiam que hoje as nossas crianças não andam com o rabo à mostra por não terem roupas para vestir?
Sabiam que diziam que o ultramar eram províncias portuguesas mais o escudo não era o mesmo?
Sabiam que nos bilhetes de identidade dos brancos nas cidos nessas “províncias” constavam como branco de segunda?
Sabiam que Agostinho Neto falor várias vezes com Salazar para uma autodeterminação para Angola e este recusou?
Sabiam que Angola poderia estar muito mais desenvolvida, era um país riquíssimo com grandes potencialidades e o governo central de Lisboa não o permitia por recear perdas para os ricos e poderosos daqui?
Mas esta das boas e melhores estradas serve como anedota.
Tenham paciência que queiram escrever sobre a realidade deste país e os acontecimentos que o marcaram é uma coisa, mas que queiram vir aqui meter os dedos pelos olhos dentro de quem vê, aqui já é outra coisa. Esta senhora que penso ter idade suficiente para saber e ter vivido essa realidade, senão sabe que se informe primeiro com quem de direito.

Andreia Cardoso- Porto TOPO

20/08/2009 23:48:02


PORTUGAL,LUGAR DE PAZ

Era,sempre,interessante e instrutivo,(por vezes,também repousante),nos dias terríveis que se viviam,debruçarmo-nos sobre um país em paz,oásis de calma e de ardente labor,perdido num mundo,tomado de loucura1(5/6/44).
Portugal era o exemplo prático,para a Europa seguir na sua ânsia de paz e liberdade!(1946)
O clima político era tão atraente para os aristocráticos viajantes como o seu céu e o seu sol!(1948).Oliveira Salazar,o homem forte,ascético e talhado em aço,que governava Portugal há mais de uma década,tinha convertido,há muito,a sua pequena república num mar político de completa calmaria(1948).
Citando Phyllis Jenkins:"É uma mudança apetecida vermo-nos livres das lutas de classes e da atmosfera de ódio que prevalece na França de hoje!"(este jornalista,na sua viagem para Portugal,passou por território francês).
O pequeno Portugal possuía o último Império do mundo,em que não há conflitos,um milhão de milhas quadradas,respeitadas pela guerra,prósperas no após-guerra!
As condições económicas eram boas,a moeda era forte,e havia uma reserva de dólares adequada.Para se compreender toda a profundidade da subversão de valores do mundo ocidental,o aniquilamento de todas as nossas velhas concepções,basta este pormenor:a moeda portuguesa podia ser cotada na bolsa mais importante do Velho Continente,ao passo que o orgulhoso esterlino,se afrontasse uma prova semelhante,encontrar-se-ia na posição de invendável,ou veria perdida a convencional relação (de 1 para 4)com o dólar.
A carreira de uma moeda,salva por um asceta,era fenómeno incrível naqueles tempos de bancarrotas,bastante mais morais que financeiras!O mesmo Estado,ao qual,em 1928,nenhum banco do mundo queria emprestar fosse o que fosse,passaria a ser credor das maiores potências.
Portugal tinha,já na altura,a melhor rede de estradas da Europa,tinha modernizado,também,os portos marítimos,que eram do mais moderno para a época,e a prova mais evidente da modernização da aviação era o magnífico aeroporto de Lisboa!
A um visitante,chegado de um país onde a austeridade era palavra de ordem,Portugal era um país tão luxuoso como a Bélgica,e os portugueses pareciam comprar mesmo quando o não podiam fazer!!!
O Presidente do Conselho realizaria uma obra de renovação prodigiosa:antes da sua subida ao poder,o país estava muito pobre e desprovido de tudo.Porém,não assegurando,imediatamente,o desafogo completo,tornou a existência suportável à maior parte dos seus compatriotas.
Apenas a Suiça se encontrava á frente do Portugal de Salazar,no que se referia a equilíbrio económico e felicidade do povo.Portugal tornou-se,de facto,e entre os países da Europa,um sinónimo de prosperidade!!!
Será verdade que a Europa acaba nos Pirinéus?Será,ainda,válida esta fórmula?A quem,na altura,visitava Portugal e Espanha,o contrário é que parecia verdadeiro,porque,alguns dos aspectos e traços da velha Europa só eram visíveis depois de transpostos os Pirinéus.
"É urgente acabar com as despesas excessivas,cuja utilidade é muito contestável!Sigamos o exemplo de Portugal,e empreguemos os nossos recursos e as nossas receitas em trabalhos produtivos e na reconstrução do país...só o trabalho produtivo pode salvar o nosso velho continente"(citação do "Journal de Bruges et de la Province/Bélgica).(continua)

Maria Celeste Amado de Oliveira- Miratejo - Corroios TOPO

20/08/2009 21:30:50

POLÍCIAS AGREDIDOS OBRIGADOS A PAGAR CUSTAS

Informou a comunicação social, (dn.sapo), em 19 do corrente, que em 2004, dois agentes da PSP da divisão de transito da Amadora, foram agredidos fisicamente e verbalmente, quando pretendiam repor a ordem pública numa desordem envolvendo vários indivíduos.

Os agressores foram acusados por crime contra a autoridade e acabaram condenados em tribunal. Mas como apresentaram um atestado de pobreza livraram-se de pagar uma indemnização cível pelos danos físicos e morais causados aos agredidos. Os polícias, embora nada tenham recebido, foram agora notificados pelo tribunal para pagar as custas do processo judicial: cerca de 400 euros cada um. O despacho chegou-lhes às mãos a 28 de Julho e nem queriam acreditar.
Agredidos em serviço e ainda pagam ao Estado.

Esta é a “democracia” que nos foi imposta pela força das armas de Salgueiro Maia e seus camaradas.

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
«Salazar - O Obreiro da Pátria» - Marca Nacional (registada) nº 484579
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