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24/01/2010 13:24:09

Caros Amigos,

A nossa sociedade, envolvida que está numa tão grave crise social, global, dá-nos por defeito a possibilidade de tornar inteligíveis certos aspectos do comportamento.
Esta crise, património cultural que esta democracia podre tem cultivado, desfez os limites entre a racionalidade e o delírio. Desta forma, é por todos verificável que os efeitos de algumas coisas, apesar de na realidade serem nada, são o alimento teórico deste paradigma que persiste na ocorrência de fenómenos que qualificam os seus autores.
A multiplicidade de ensinamentos a retirar destas actuações, é de uma diversificação tão qualificativa, quanto é o ambiente intelectual conseguido pelos seus protagonistas.
Não são estes devaneios que alteram o nosso percurso. Tão pouco fazem alterar a forma de os entender.
Num espaço aberto e sem censura, é pois, natural que a cobardia dê lugar à restrição moral. É o produto deste liberalismo democrático e acima de tudo revela o íntimo amoral e intelectual reinante.

Obviamente lamentamos que sucedam casos que possam derivar em conflitos, como os de utilização do bom-nome das pessoas, como aconteceu com o "rato" que se subscreveu com o nome do Senhor Prof. Pedro Fernandes uma mensagem que não foi de autoria dele.

Caminharemos!

Um abraço a todos,

João Gomes




João Gomes- Lisboa TOPO

24/01/2010 12:37:03

Sr Dr. Antonio Oliveira Salazar foi e sera o unico Português e Chefe de estado que melhor entendeu Portugal e os Portugueses...

R.Ribeiro- Porto TOPO

24/01/2010 11:52:31

Existe uma mensagem que não fui eu que escrevi ao Sr. João Asseiceiro..

Acho de uma desonestidade tremenda e gostava de saber quem o fez, para termos uma conversa, ou então para agir judicialmente contra quem escreve no meu nome..

EU SOU SALAZARISTA, SEMPRE FUI E SEREI..
Um bem haja..

Professor Pedro Fernandes- Fatima TOPO

23/01/2010 19:30:39

Salazar foi o Obreiro da Pátria, sem dúvida, mas os portugueses Traídos de Angola, Moçambique,Timor foram os construtores de um PORTUGAL MAIOR!

Carlos Eduardo- Sesimbra TOPO

23/01/2010 10:08:12

«A Nação é para nós sobretudo uma entidade moral». É uma frase que retirei deste maravilhoso site.
Será que Salazar se referia a Portugal?
Pobre Nação. Pobre Portugal. Entidade moral, precisa-se.
Não gostava de morrer sem ver outra vez o país nos carris.
Salazar amigo o povo está contigo.

Avelino Fonseca e Costa- Lisboa TOPO

22/01/2010 19:19:16

As qualidades e os defeitos fazem parte dos seres humanos. Ao se apontar um dedo a alguém, estão dois sempre apontados a si próprio. Varrer o lixo, e devolver a testada - pura e simplesmente à procedência, é compatível com a defesa que faço dos processos eleitorais promovidos quando existia a Acção Nacional Popular, não endeusando os posteriores. Recentrar a figura de Salazar como a única figura que interessa neste site, é uma boa opção estratégica.

Joao Asseiceiro- Torres Novas TOPO

22/01/2010 15:48:19

Sr António Conceição, parabens pelos seus 82 anos. Subscrevo tudo o que disse. Só acrescento que Salazar foi benévolo para com os seus inimigos. Devia ter dado a todos bilhetes só de ida.

Raul Santos- Setúbal TOPO

22/01/2010 15:28:57

EVOLUÇÃO DA PIDE/DGS:

Artigo 1º:
"(...) organismo de polícia judiciária dependente do Ministério do Interior, ao qual cabem, quanto ao objecto da sua competência, os mesmos poderes e funções que a lei confere à polícia judiciária".
Artigo 2º
"(...) [atribuição de ] funções administrativas e funções de repressão e de prevenção criminal".
Anteriormente (desde o período da Ditadura Militar):
Decreto nº 12.972, de 16 de Dezembro de 1926 - Criação de uma Polícia geral de informações de carácter secreto.
Decreto nº 15.195, de 17 de Março de 1928: Criação da Polícia de Informação.
1931: extinção da polícia anterior e criação da Polícia Internacional Portuguesa.
1933: mudança de nome para Polícia de Defesa Política e Social.
Foi extinta neste mesmo ano, passando depois a denominar-se Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE).
1945 - PIDE - Decreto-Lei 35.046, de 22 de Outubro de 1945 - Instituição da Polícia Internacional e de Defesa do Estado.
1969 - Nova denominação: Direcção-Geral de Segurança.

Como se verifica A PIDE NÃO FOI CRIADA POR SALAZAR. Foi sendo a alteração doutras polícias e que hoje terá outro nome (tem, não tem?). Parece que em todos os países há necessidade de ter uma polícia de Defesa do Estado.
Isto quer dizer que PIDE é apenas uma marca como é o Kodak. Por hábito todas as máquinas fotográficas são "Kodak's" e todas as polícias de defesa (em Portugal) são "PIDE's" ou "DGS's" ou "PVDE's" ou Serviços de Informação e Segurança.
Algum país pode viver sem polícia? Como é que queriam que Salazar governasse tanto tempo com aqueles abutres todos de volta dele? Tinha que os ter na ordem. Acham estranho ter que existir Peniche, o Tarrafal e outras colónias balneares?
Viva SALAZAR que tanto ainda podes ensinar aos nossos políticos (eles andam de volta da cartilha, mas não sabem ler).

Obs: Com 82 anos tenho muito orgulho de ter servido o regime. Ai que diferença....

António da Conceição- Lisboa TOPO

22/01/2010 14:54:05

Pequeno apontamento sobre o Portugal de outrora:

MOÇAMBIQUE
Tudo ou nada! Em 1 de Julho de 1970, oito mil homens do Exército, Força Aérea e Marinha, além de Grupos Especiais, iniciavam a Operação Nó Górdio contra as bases do planalto dos Macondes onde se encontravam disseminados 2500 guerrilheiros sob o mando de Samora Machel.
Na que foi a maior operação levada a cabo na Guerra em África, o general Kaúlza de Arriaga visava eliminar as bases inimigas e as “áreas libertadas” e restabelecer a liberdade de acção das forças portuguesas em Moçambique. Caso obtivesse a vitória, poderia concentrar-se na evolução política da região e de Portugal.

ANGOLA
Em 1968, o leste de Angola via-se exposto às incursões dos três movimentos de independência. Para defender as populações esparsas num território de cerca de 700.000 km2 existiam pouco mais de 4 batalhões. Os generais Costa Gomes e Bettencourt Rodrigues em 1970 vão transformar o tipo de operações e os resultados. A manobra é definida por forma a incluir operações militares e um plano de desenvolvimento para satisfazer as necessidades básicas das populações. Os efectivos são reforçados até 12 batalhões, com tropas comando, 2 esquadrões a cavalo, meios aéreos, pára-quedistas, unidades de fuzileiros navais e tropas auxiliares, até perfazerem 21.500 homens. Em inícios de 1974, o FNLA e o MPLA tinham sido expulsos do leste enquanto complexos acordos com a UNITA neutralizavam o movimento de Jonas Savimbi. Sob o comando do general Bettencourt Rodrigues, a reorganizada unidade de comando proporcionou às Forças Armadas Portuguesas em Angola uma vitória militar na Zona Leste.

GUINÉ
A luta travada na Guiné entre Forças Armadas Portuguesas e os guerrilheiros do PAIGC, apesar de não registar muitas acções militares com expressão significativa, é geralmente recordada com a mais dura de quantas se travaram no antigo ultramar português. Neste contexto, o heliassalto em Cafal-Cafine e a demorada e complexa acção naval, terrestre e aérea montada para libertar Guidaje, fornecem, na diversidade da sua concepção, duas imagens expressivas da intensidade dos combates e dos sacrifícios exigidos aos soldados portugueses.Na Operação Ciclone II, em Fevereiro de 1968, um comboio fluvial de rotina serviu de isco ao lançamento de duas companhias de pára-quedistas sobre uma unidade do PAIGC instalada em abrigos preparados, tendo as tropas portuguesas iniciado um combate de aniquilamento do bigrupo inimigo.





António da Conceição- Lisboa TOPO

22/01/2010 12:20:13

O regime do Dr. Salazar assentava, entre outros pilares, no do Trabalho. Quem produzia com honestidade e seriedade, quem à Nação dava o seu contributo com trabalho sério, honesto e responsável, estava protegido.

Isto trazia segurança ao Povo Português.

Um bom e correcto desempenho policial produz segurança contra a delinquência. Mas extensivamente, e muitas vezes é esquecido, uma legislação correctamente aplicada em todas as áreas da sua abrangência é fundamental para contributo na segurança e bem-estar alargado dos cidadãos.

Um trabalhador sério, responsável e honesto, comummente presta bons serviços ao País durante os 40 ou 50 anos que trabalha. No decurso de todos esses anos, e por muito que se empenhe para que o trabalho corra bem, em algum dia inevitavelmente cometerá um erro, ou terá uma distracção.

Hoje, se esse trabalhador errar, mesmo que o erro não seja muito grave, mas porque se perdeu o bom-senso característico dos tempos do Dr. Salazar, facilmente lhe surgirá quem, exigindo chorudas indemnizações, ou, apresentando uma queixa-crime, vê nesse erro uma forma ganhar dinheiro fácil.

Fica então a sensação, contrariamente ao que sucedia nos tempos do Dr. Salazar, que trabalhar, pelos risco que apresenta, não compensa ... e que melhor mesmo é obter formas alternativas de rendimento que não sejam as provenientes do Trabalho. Ao fim e ao cabo um qualquer delinquente, apanhado pela polícia, não entra na prisão, ou se lá está é por pouco tempo. Mas, num momento de menos sorte, um qualquer cidadão honesto e exemplar vê o seu nome a arrastar-se pela lama, podendo mesmo vir a ser preso ao fim de 20, 30, ou 40 anos de trabalho irrepreensível.

O Trabalho, deixou de ser valorizado, pois torna-se cada vez mais arriscado trabalhar, e importante mesmo é ganhar dinheiro fácil. O bom trabalhador deixou de se sentir protegido. E, meus amigos, não percebo como é que uma Sociedade, um País, uma Nação, pode saudavelmente edificar-se se os seus bons trabalhadores se sentem desmotivados.

O Dr. Salazar, brilhantemente, soube definir e defender as áreas prioritárias para o progresso de Portugal. O Dr. Salazar defendia quem tinha que ser defendido.

Viva Portugal ! Viva Salazar !

António Marques- Lisboa TOPO

22/01/2010 10:05:47

O insulto nunca fez parte do discurso de Salazar. Foi a vantagem do estado novo. O insulto era punido. As ideias eram discutidas e havia na Assembleia Nacional homens de todas as tendências. E eram ouvidos nunca foram presos pela Pide. Chamava-se democracia orgânica. Agora estes politeiros trouxeram a democracia de encher os bolsos. Isto não é um insulto é reconhecer uma qualidade que eles têm.

Horácio A. Mendes- Lisboa TOPO

22/01/2010 09:56:30

Compreendo tudo aquilo que dizem, mas hoje em dia ninguém saberia aquilo que Salazar faria ou deixava de fazer. A mim parece-me, pela evolução do consolado Salazar, que hoje teríamos eleições livres porque o país estava a evoluir para uma democracia real. E democracia significa que o povo é quem manda, não são os políticos. E para mandar tem que saber mandar. O povo elege os políticos para eles governarem não é para se demitirem. Quem pode governar bem em 4 anos? Ninguém. Só é possível governar a 15 anos de poder no mínimo. Venha lá quem vier com a conversa que vier.
Viva SALAZAR.

Raul Santos- Setúbal TOPO

22/01/2010 09:47:56

A única forma de intervir é participar. Na política, nos empregos, em casa, nas Freguesias, nas Câmaras, nos sindicatos, e mostrar a nossa posição. Fugir é dar o ouro ao bandido.
Salazar nunca fugiu à raia. Enfrentou e estabeleceu eleições livres no principio até perceber que a reacção era maquiavélica e depois restringiu as eleições só a quem sabia de política.

Sousa e Silva - Lisboa TOPO

22/01/2010 09:41:42

Sem querer arrastar esta discussão dos "tachos"; "falta de caracter, frontalidade, honestidade e corencia", etc……
Sem me tornar advogado de ninguém, penso que é legítimo num país sem rei nem roque, beneficiar das regalias que todos beneficiam. Ou então onde vamos buscar o nosso sustento? Vivendo num país qualquer, os cidadãos têm o direito à cidadania e participar na vida política. Se estamos de acordo ou não é outra questão. O importante é participar para quando for a altura dar a volta e pôr tudo no sítio. Eu não tenho partido, tenho votado num de direita e não deixo de ser contra as eleições. Penso que participar é uma medida inteligente e beneficiar do que a democracia dá é a forma de viver sem ter que emigrar.
Em todas as profissões, quem vive num país qualquer está a ser cúmplice da política desse país ou então deve desempregar-se para não beneficiar a democracia e passar à clandestinidade.
Desculpem esta intromissão mas é da discussão que nasce a luz.

Telmo Gaspar- Leiria TOPO

21/01/2010 19:21:34

Sou mais um leitor do Sr.João Asseiceiro, mas há alguns pormenores que me escapam a sua falta de caracter, frontalidade, honestidade e corencia.
1° Condena os ditos "tachos" que a democracia dá a alguns correligionários e ele próprio já confessou que recebe uma reforma desde os seus 52 anos.
2° Diz-se um Salazarista assumido, mas já concorreu por listas do CDS/PP para uma autarquia.
Afinal Sr.João é ou não a favor do sistema democratico de eleições livres?
Em que ficamos Sr.João?

Professor Pedro Fernandes- Fátima TOPO

21/01/2010 16:19:47

A Polícia Internacional e de Defesa do Estado, está bem dissecada neste site. Àcerca do assunto, tenho um posicionamento pessoal simples: Era um órgao do Estado com ligaçoes internacionais coordenadas com a INTERPOL, uma entre as polícias do genero sediadas nos demais Países do Mundo Livre, que garantiram a segurança total durante décadas. Tinha também uma função de segurança interna, articulada com a PSP, GNR e PJ ... e sejámos sérios, a PIDE / DGS prestou relevantes serviços em Portugal Continental, Insular e Ultramarino, e neste caso à PIDE se deve a salvaguarda da vida de milhoes de portugueses (de todas as raças e religioes) que nessa época - ou trabalhavam com sucesso nos actuais Países Lusófonos, ou neles cumpriam o serviço militar - pois apesar de ser uma Polícia eminentemente civil, a sua eficácia e operacionalidade, justificam bem o reconhecimento por parte do Estado Português da verdade concreta e objectiva que citei. Aliás, é com naturalidade (passada a deriva marxista leninista - Salazar afinal tinha razão) que muitos desses agentes operacionais são hoje respeitados interlocutores com os dirigentes e povo anónimo dessas jovens Nações. Não vem a propósito, mas no caso concreto de Moçambique, foi de imediato criada a SNASP - uma polícia política que executava, torturava, e saneava em massa, tanto os opositores da Frelimo como até muitos dos seus fundadores, tais como Lázaro Kavandame, o Padre Gwengere, Uria Simango e tantos outros. Isto para dizer, qual é o Estado que não tem o seu sistema de segurança ? Felismente a SNASP acabou e hoje em Moçambique a Polícia da República de Moçambique é uma Polícia que desempenha as funçoes que em Portugal desempenham as nossas Polícias que funcionam infelizmente sem qualquer coordenação entre si. Enfim, pensemos é no futuro, aproveitando o conhecimento do muito de bom e de mau (neste caso para nao se praticarem os mesmos erros) que ocorreu até 1974

Joao Asseiceiro- Torres Novas TOPO

21/01/2010 14:04:53

Boa tarde!!
Gosto imenso das questões lançadas pelo Sr. Miguel António. O que o senhor quer provar, é que neste momento vivemos melhor que no tempo do Estado Novo e que afinal a revolução foi boa e trouxe mais valias ao País. Pois bem. O que leu, aprendeu, falou com pessoas, estudou na escola e o que exerce neste momento como profissão deve-lhe dar um especial gosto em tentar denegrir a imagem de tão ilustre Estadista.
Caso o Senhor tenha resposta, por favor elucide-me destas questões:
1- O que é afinal uma policia?
2- Para que serve?
3- Qual a sua função?
4- O porquê de haver tanta criminalidade no País?
5- Porque é que neste momento os policias não têm um seguro que os proteja e á familia de tão arriscada profissão?
6- Porque é que neste momento a verba de um policia se resume a uns meros 5 a 6 euros para comprar fardamento?
7- De que vale neste momento prender um ladrão, se no momento seguinte, está cá fora?
...

No tempo do estado novo havia este conflito??
Se neste momento existe uma policia assassina? O Senhor está esquecido que vivemos em Portugal, não na ALEMANHA NAZI..

Muitos livros são escritos.. Então pelo bloco de esquerda..uiuiui.. E lá existem alguns historiadores.. Lá eles contam que o bicho papão existe, e talvez digam que foi Salazar e expliquem que a PIDE era uma policia assassina, tipo FBI, CIA, SIS, Guardia Civil.. Boa a vida deles, festas do avante, drogas, ...
MAS NÃO FALAM DO KGB, POLICIA CHINESA,...

Gosto muito das suas intervenções..

Um bem haja amigo Miguel..

Viva Salazar..

Professor Pedro Fernandes- Fatima TOPO

21/01/2010 12:29:38

Os “ismos”
O “ismo” que o Dr. Salazar utilizou, salvou o país da bancarrota. Livrou Portugal da guerra. Recuperou-nos o orgulho de sermos portuguêses. Qual foi esse “ismo” não importa. Desde que não fossem os “ismos” que pretendiam derrubar o Estado Novo, implantando os Gulags. Desde que não fossem “ismos” que destruíssem a Paz a Tranquilidade e o Progresso a que o “ismo” do D. Salazar levou a Nação. Esses “ismos” destruidores e aviltantes, o Dr. Salazar combateu-os, mas surgiram com o famigerado “25 de Abril”, em que um punhado de traidores, para reclamarem interesses de classe, destruíram a dignidade, o prestigio e a independência dos portugueses.

Artur Silva -- Santarém

Artur Silva- Santarém TOPO

21/01/2010 11:48:49

Estou a ver que há muita gente a ler as mensagens, mas nem todas escrevem. Pode parecer estranho, mas de tudo o que já li aqui e oiço dizer cá fora, gostava que alguém me diga afinal o que foi a PIDE. Foi uma polícia assassina ou não? Aos dias de hoje há equivalência à PIDE?

Miguel António- Guimarães TOPO

21/01/2010 11:32:19

Caro Amigo, Sr. Jaime Pinto,

De facto, com o corporativismo, o Estado português conseguiu uma homogeneidade no tratamento de toda a actividade que à Nação interessava. É meu entender, que na interpretação de outros sistemas políticos, que os há, este é pelo conceito doutrinário que interpreta, e que se aplicou durante o Estado Novo, e que muita falta faria ainda hoje, a nações como Portugal, onde os recursos são limitadíssimos, e que evitaria que os recursos que chegaram até nós, depois de Abril, por via do peditório à Europa, tivessem desaparecido sem que o país deles tirasse absoluto proveito. É ao liberalismo que a democracia permite, que torna atractivo este expediente político. É por fazer recair a responsabilidade de tudo em ninguém, que o expediente democrático é preferido em detrimento do rigor.
Não se trata de "carimbos". Apenas de exercer o controlo de forma que o que é de todos, seja utilizado em benefício de todos … sem desvios.
Mas é preciso termos cuidado quando falamos em corporativismo de forma avulsa. Hoje existe mais do que nunca um sistema corporativista de cariz global. Só que é um corporativismo de favorecimento.
Uma das funções do corporativismo, é a de estabelecer o equilíbrio entre o que se pede e o que se pode dar. É em tudo, ter presente o rigor de forma que os países possam evoluir sem confrontos sociais nem ilusões. Quando acontece o contrário, as sociedades desorganizam-se, perde-se a noção do razoável, e salve-se quem puder. É o caso português actual.
Não concordo que o corporativismo tenha "tido influência no desfecho do estado novo". O Estado Novo, terminou por volta de 1968. Segue-se um período que deu corpo a uma "Comissão Liquidatária" do Estado Novo, até 1974, formado por meia dúzia de liberais sem capacidade governativa, e por fim estes mesmos, são eles que avalizam o período anárquico que se vive até hoje.
As elações entre um e outro período, podem sem margem de erro ser retiradas, porque os números não enganam. Quanto mais a paz social, a educação, a justiça ………

Um abraço,
João Gomes

João Gomes- Lisboa TOPO

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Música de fundo: "PILGRIM'S CHORUS", from "TANNHÄUSER OPERA", Author RICHARD WAGNER
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