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15/02/2017 12:09:42 Os presos referidos actuavam no Continente . No Ultramar haveriam outros mas também em número insignificante. Após o 25 de Abril foram presas mais de 2600 pessoas da estrutura do Estado Novo em Portugal Continental , sem falar nas perseguições, exonerações, saneamentos e outras medidas que levaram á morte, á guerra, á fuga e á expropriação dos bens de milhões de Portugueses .
14/02/2017 18:17:08 Em África, terão sido presos em maior número, julgo. Uma vez serem territórios maiores, desde o início da guerra. Angola 4 de Fevereiro 1961, Moçambique 25 Setembro 1964 e Guiné 23 de Janeiro 1963. Ou os números apontados na mensagem do senhor José Ferreira já incluem presos que vieram de lá?
14/02/2017 16:01:01 PRESOS POLÍTICOS EM 25 DE ABRIL DE 1974 Em 25 de Abril de 1974 havia SOMENTE 113 presos políticos em Portugal. O livro com o título "25 de Abril" da autoria de Cesário Borga e outros jornalistas, editado em Maio de 1974 por "Casaviva Editora Limitada" Av. João Crisóstomo, 66-2.0 Esq. em Lisboa, refere o nome dos cidadãos que saíram de Caxias e de Peniche.
SAÍRAM DA PRISÃO DE CAXIAS: 1. Hermlnio da Palma Inácio, 2. José Manuel Tengarrinha, 3. Maria Helena Vidal, 4. Marcos Rolo Antunes, 5. Mário Ventura Henriques, 6. Nuno Teotónio Pereira, 7. Figueiredo Filipe, 8. António Luis Cotri, 9. José Alberto Costa Carvalho, 1o. Mateus Branco, 11. Fernando Pinheiro Correia, 12. Maria Helena Neves, 13. Vitor Manuel Caetano Dias, 14. Joaquim Gorjão Duarte, 15. José Manuel Martins Estima, 16. Pedro Mendes Fernandes Rodrigues Filipe, 17. Orlando Bernardino Gonçalves, 18. José Pereira Fernandes, 19. Noriberto Vilaverde lsaac, 20. Manuel Luis Judas, 21. Albano Pedro Gonçalves Lima, 22. Vitor Serra Lopes, 23. José Rebelo dos Reis Lamego, 24. Carlos Manuel Simões Manso, 25. Horácio Crespo Pedrosa Faustino, 26. António Pinheiro Monteiro, 27. Maria Elvira Barreira Ferreira Marli, 28. Armando Mendes, 29. Liliana de São José Teles Palhinhas, 30. António Manso Pinheiro, 31. João Duarte Pereira, 32. Eugénio Manuel Ruivo, 33. Maria Rosa Pereira Marques Penim Redondo, 34. Fernando José Penim Redondo, 35. Fernando Domingos Sanches, 36. Manuel Gomes Serrano, 37. Ezequiel de Castro e Silva, 38. Carlos Manuel Oliveira Santos, 39. José Adelino da Conceição Duarte, 40. Acácia Farajono Justo, 41. Rafael dos Santos Galego, 42. Ramiro Antunes Raimundo, 43. Margarida Alpoim Aranha, 44. Luís Manuel Vitor dos Santos Moita, 45. Maria Vitor Moita, Manuel Policarpo Guerreiro, 46. Maria Fernanda Dãmaso de Almeida M. de Figueiredo, 47. Manuel Martins Felizardo, 48. João Filipe Brás Frade, 49. Joaquim Brandão Osório de Castro, 50. Fernando da Piedade Carvalho, 51. Carlos Alberto da Silva Coutinho, 52. Maria de Fátima Pereira Bastos, 53. Maria Rodrigues Morgado, 54. Carlos Biló Pereira,
55. Fernando Nunes Pereira, 56. Ernesto Carlos da Conceição Pereira, 57. Antônio Manuel, 58. Gomes Da Rocha, 59. Antônio Vieira Pinto, 60. José Casimira Martins Ribeiro, 61. Henrique Manuel P. Sanches, 62. Mário Abrantes da Silva, 63. José Oliveira da Silva, 64. Amado Jesus Ventura Silva, 65. Manuel José Coelho Abraços, 66. Manuel dos Santos Guerreiro, 67. Maria Manuela Soares Gil, 68. Luis Filipe Rodrigues Guerra, 69. João Boitout de Resende, 70. Alvaro Monteiro Rodrigues Pato, 71. Ramiro Gregório Amendoeira, 72. Vitor Manuel Jesus Rodrigues, 73. Abel Henriques Ferreira, 74. Ivo Bravo Brainovic, 75. José Alves Tavares Magro, 76. Antônio Dias Lourenço, 77. Rogério Dias de Carvalho 78. Miguel Camilo. Os últimos quatro encontravam-se internados na Prisão Hospital de Caxias. SAÍRAM AO MESMO TEMPO DO FORTE DE PENICHE: 1. Francisco Manuel Rodrigues, 2. Rui d'Espinay, 3. João Pulido Valente, 4. João Eurico Bernardo Fernandes, 5. José Brasido Palma, 6. Carlos Cardoso Gonçalves, 7. Licinio Pereira da Silva, 8. Raul Domingues Caixinhas, 9. Antônio Cândido Coutinho, 1O. Rui Benigno Paulo da Cnuz, 11. José Manuel Caneira lglésias, 12. Sebastião Lima Rego, 13. Carlos Antônio Gonçalves Tomás, 14. Rui Teives Henriques, 15. Pedro Campos Alves, 16. Luis Filipe Fraga da Silva, 17. Luis Miguel Vilã, 18. João Pedro Mendes da Ponte, 19. João Duarte de Carvalho, 20. Antonio Metelo Perez, 21. Nelson Rosário dos Anjos, 22. Carlos Saraiva da Costa, 23. Ângelo Veloso, 24. Dinis Miranda, 25. Manuel Pedro, 26. Antônio Gervásio, 27. Manuel Drago, 28. Carlos Domingues Soares da Costa, 29. Horácio Rufino, 30. José Pedro Correia Soares, 31. Filipe Viegas Aleixo, 32. Francisco Manuel Cardoso Braga Viegas, 33. José Simões de Sousa, 34. Garcia Neto e 35. Joaquim Duarte. Total de Presos: 78 + 35 = 113
Esta é a lista dos opositores , traidores e terroristas que existiam numa população de 8,5 milhões de Continentais!!!!0 Estado Novo foi realmente muito "faxista", o que fariam Staline ou Hitler a estes revolucionários de pacotilha???
14/02/2017 15:11:59 Registo a referência positiva (ainda que com reservas) de Artur Silva à entrevista que que dei a conhecer. E uma vez que este site se destina à divulgação e à memória do ex-Presidente do Conselho, lembro que a Coimbra editora reeditou recentemente (2015) as obras completas do Dr. Oliveira Salazar. Pena é que não tenha incluído o volume de entrevistas (1960-1966). A reedição (com índice analítico) pode ser encomendada aqui:
http://www.livrariajuridica.com/ins_product.aspx?MENU_LEFT_ID_CLASSE=184&SUB_NAV_ID_CLASS=598&SUB_NAV_ID_OBJ=42877
13/02/2017 23:13:14 Senhor Carlos Luz. O vídeo que nos recomenda, realmente merece ser visto, principalmente pelos que não conhecem a Verdade sobre o Doutor Salazar. Só é pena que o professor Alberto Buela interrompesse constantemente o Dr. Marcos Pinho de Escobar. Mas merece toda a nossa atenção. Agradecido Artur Silva -- Santarém
08/02/2017 21:53:25 Regozijo-me pelo reaparecer deste site. Recordo com alegria, que muita matéria para os trabalhos do secundário, foram conseguidos aqui. Não desistam, porque outros poderão precisar deste apoio. Não sendo devoto da causa, sou apoiante da seriedade que Salazar demonstrou desde o primeiro dia. E arrisco a dizer, que se algum erro cometeu, fê-lo convicto que o fez em defesa do país. Só um homem com ele, coseguiria pôr Portugal no trilho novamente. Safou-nos dos horrores da segunda guerra. Conseguiria safar-nos dos horrores da terceira guerra que já está no terreno. Obrigado.
07/02/2017 20:43:19 Caros visitantes e simpatizantes deste site: Chamo a vossa atenção para esta interessante entrevista, decorrida no programa "DISENSO", sobre Filosofia e Metapolítica (Argentina), em que o Professor Alberto Buela entrevista o Dr. Marcos Pinho de Escobar, estudioso da vida e obra do ex-Presidente Oliveira Salazar.
https://www.youtube.com/watch?v=YzFNlpr1NmQ
07/02/2017 20:36:47 A propósito da vida e obra do ex-Presidente Salazar, chamo a atenção para esta extraordinária comunicação do Pe. Alfredo Saenz, jesuíta argentino. Convido todos a ouvirem até ao fim, que vale a pena!
https://www.youtube.com/watch?v=rPaLFXPm2v8
05/02/2017 01:41:19 A minha gratidão pela reabertura deste espaço intemporal.
01/02/2017 20:33:59 O PROGRESSIVO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS MELHOR DIZENDO. A BANCARROTA.
DÍVIDA PÚBLICA AUMENTOU 9,5 MIL MILHÕES DE EUROS EM 2016 Noticia de 01.02.2017 às 12:00, em: https://www.dinheirovivo.pt/economia/divida-publica-aumentou-95-mil-milhoes-de-euros-em-2016/?utm_source=Push&utm_medium=WebApp Contribuintes devem assim um total de 241,1 mil milhões de euros aos bancos e aos credores oficiais da troika, indica o Banco de Portugal. E eu contribuinte a pensar que não tinha dividas! Artur Silva – Santarém
28/01/2017 12:31:18 Quando um governo está refém da multidão para legislar, perde toda a autoridade, porque ou governa, porque tem um programa ou anda a reboque a apagar fogos e inventar remendos. Em democracia, as vozes são muitas, e as nozes têm que chegar para todos. No Estado Novo, também existiam representantes das classes trabalhadoras. Aliás, era condição absoluta, no programa das corporações. Mas o governo, exercia uma política que satisfazia as duas partes, patrões e empregados. Gogernava. O descontentamente que existia, tinha como base a infiltração de agentes vermelhos, que prometiam o que não tinham nem podiam dar, mas deslumbravam os menos esclarecidos. Salazar teria deixado um país ainda maior, se não tivesse que repartir o orçamento com medidas de defesa destes provocadores e mais tarde com a guerra movida em África, abertamente pelo comunismo internacional e simuladamente pelos Estados Unidos. Ainda assim, Salazar deixou um país mais rico e a crescer.
26/01/2017 18:51:21 Exm.ª Senhora Dona Maria Eugénia Branco. Aprecio e agradeço os temas que neste sitio tem inserido. Julgo que seguidamente irá postar a Parte IV sobre a (Pide/Dgs) conforme o texto que consta em: http://portugaldevassado.blogs.sapo.pt/ Caso não saiba, informo-a que o texto está cheio de mentiras. Foi a organização policial PVDE/PIDE (Policia de Vigilância e Defesa do Estado, mais tarde Policia Internacional e de Defesa do Estado), quem protegeu o Doutor Salazar e lhe permitiu governar, salvando-nos da bancarrota e livrando-nos das guerras de Espanha e da II Grande Guerra, e simultaneamente promovendo o desenvolvimento do país. Esta grandiosa tarefa só seria possível com o país em paz. Os opositores ao Estado Novo, alguns só porque o Doutor Salazar não lhes deu os “tachos” que pretendiam e ainda os traidores pagos por serviços de inteligência estrangeiros e a grande força que os comunistas tinham na altura, apoiados pela temida KGB, não podiam perturbar a tranquilidade que o Doutor Salazar precisava para conduzir Portugal no caminho do progresso, como aconteceu. Concerteza que todas as policias, tem em muitas ocasiões de usar formas mais “musculadas” e a PIDE quando necessário também o fazia. Mas com métodos muito longe do que os nossos inimigos propagam. A PIDE não comia criancinhas ao pequeno almoço. Álvaro Cunhal morreu de velho o mesmo acontecendo a Mário Soares, e a muitos outros. Alguns ainda estão vivos, como Manuel Alegre e muitos mais. A história ensina-nos que os vencedores humilham os vencidos para se vangloriarem. É a norma. Mas a PVDE, mais tarde PIDE, conseguiu manter o Doutor Salazar no poder durante quatro décadas, dando-lhe o Tempo e a Segurança que lhe permitiu salvar o país e desenvolvê-lo, conservando o nosso Ultramar. Herança dos nossos egrégios avós que Norton de Matos, Quintão Meireles e tantos outros opositores a Salazar também defenderam. O Doutor Salazar, com a sua inteligência, patriotismo e muito saber, ainda nos deixou os cofres cheios de dinheiro e 865,936 toneladas de ouro. Quanto ao Ultramar, no programa inicial do MFA estava escrito que iria ser feito um referendo sobre o que queriam as populações desses territórios. Há quem tenha defendido e defenda a nossa retirada dessas províncias. Assim, entendo, que quem apoiou e apoia o abandono do Ultramar Português, também concorda que devemos entregar aos mouros, o Algarve, o Alentejo, Lisboa, Santarém, indo pelo menos até perto de Coimbra. Eles já cá estavam há cerca de 800 anos. Seguindo essa teoria os americanos teriam de entregar a América aos índios. E os exemplos nunca mais paravam. A PIDE mesmo com poucos recursos cumpriu e o famigerado 25 de Abril não foi novidade. Só faltava saber o dia exacto, o que nem os militares sabiam. Poucos minutos após Salgueiro Maia ter saído de Santarém a sede da polícia em Lisboa foi informada via telefone e por telegrafia. A partir daí o assunto era com governo e as altas chefias militares. A PIDE não era uma força militar nem militarizada. Os militares é que tinham os tanques e os canhões. Os melhores cumprimentos Artur Silva -- Santarém
26/01/2017 11:10:12 De uma coisa ficamos certos. Para além de Estadista, Home sério, honesto e todas as qualidades que um Ser Humano pode, tanto quanto possível, agregar, Salazar, não enveredou por caminhos nebulosos. Vejamos então, o que vem a público. Mas há mais:
- Felismina de Oliveira - Júlia Perestrelo - Maria Laura - Mercedes Feijó - Christine Garnier
Foi humano!
25/01/2017 23:35:20 «O Sr.Prof.Oliveira Salazar, ao longo de mais de trinta anos, é uma vida inteiramente sacrificada em proveito do país, e desconhecendo completamente todos os prazeres da vida, é um homem excepcional que não aparece, infelizmente, ao menos, uma vez em cada século, mas aparece raramente ao longo de todos os séculos.» - in Seara Nova, Maio 1965
25/01/2017 23:26:45 O dia em que Portugal perdeu a sua identidade:
O DIA EM QUE O DN CONTOU: Ao meio-dia de 27 de julho de 1970, uma hora depois de ter sido oficialmente anunciada a morte de António Oliveira Salazar, o DN publicava uma edição especial sobre o ex-primeiro–ministro de Portugal, onde se destaca uma biografia onde a vida do homem e do País quase se confundem. Desde essa segunda-feira até ao dia do funeral, na quinta-feira, o jornal dedica dezenas de páginas ao acontecimento, em muitas das quais apenas existem fotografias.
“A notícia já não surpreendeu o País. Durante quase dois anos o Presidente Salazar lutou contra a morte. A doença gravíssima que o prostrou deparou com a resistência invulgar do grande português. Mas esta manhã esgotavam-se todos os recursos da medicina e deixou de pulsar o coração de um dos maiores portugueses da nossa história”, afirmava o Diário de Notícias na primeira página da sua edição especial de 27 de julho de 1970, dia da morte de Oliveira Salazar. Salazar, na sequência da queda que sofrera a 3 de agosto de 1968 no Forte de Santo António do Estoril – e que esconde a toda a gente – é objeto de uma intervenção cirúrgica mais de um mês depois. Tarde de mais. A 27 de setembro, Salazar é afastado do Governo, sem disso dar conta. Aliás, tudo foi feito para que o político que governou durante quatro décadas não percebesse que já nada podia fazer pelo País, que as decisões já não lhe pertenciam. Agora, ocupava a sua cadeira aquele que muitos consideravam o seu delfim: o professor Marcello Caetano. A morte de Salazar, portanto, não surpreendeu ninguém. Era uma notícia esperada. Talvez por isso, uma hora após ser conhecida oficialmente a morte do ex-primeiro-ministro, o DN colocava nas bancas uma edição especial que tem como título de capa “Portugal está de Luto/Morreu o Presidente Salazar” e em pós-título afirma-se que “Esta manhã, às 9e 15 deixou de viver um dos mais ínclitos portugueses da História de Portugal”. Estava dado o mote. De facto, todos os textos sobre a morte e o funeral de Salazar, sobre a sua vida e ação, são escritos num tom de tal modo apologético, só compreensível pela época que então se vivia. Depois, é dada aos leitores uma cronologia do que aconteceu naquela manhã em São Bento, cujos “dois grandes portões verdes da residência começaram a abrir-se, quase de minuto a minuto, a partir das 09.30. Até ao princípio da tarde, o pequeno parque interior, de acesso à porta da casa, iria estar permanentemente pejado de automóveis”.
Conta o DN que todos os responsáveis compareceram perante os restos mortais de Salazar, exceção feita ao chefe de Estado, Américo Tomás, que se encontrava de visita a África e se fez representar nesse dia pela filha e pelos netos. Nas seis páginas interiores, que têm todas como título principal “A vida de Salazar na vida do País”, é dada aos leitores uma biografia política do ex-governante, onde a vida do homem se confunde com a do País e vice-versa. Todas as páginas são ilustradas com fotografias de momentos da vida do político, e duas páginas apenas contêm fotografias. No dia seguinte – 28 de julho -, o DN anuncia na sua capa que 15 das suas 32 páginas são dedicadas ao “falecimento de Salazar”. E que no dia seguinte haverá um editorial de Augusto de Castro com o título “Quarenta anos de história falarão por ele”. Na capa ainda duas fotografias de Salazar: uma sentado à sua secretária de trabalho e outra em câmara ardente. Ainda com chamada de primeira página, a declaração de Marcello Caetano sobre Salazar: “ Vigiou noites intermináveis , silenciosamente, sem que o povo adivinhasse sequer os perigos que corria.” E o início de um artigo de Paulo Cunha, intitulado “Príncipe Perfeito”, em que Salazar é comparado ao rei D. João II. É ainda noticiada na capa a trasladação dos restos mortais de Salazar de São Bento para os Jerónimos e que o funeral se realiza na quinta-feira (30 de julho) para o cemitério de Santa Comba Dão. Nesse dia, dia de luto nacional, “estarão encerrados todos os estabelecimentos públicos e suspensos os espectáculos” mas “o serviço de exames não será interrompido”. Nas páginas interiores dava-se conta da “tristeza nacional” pela morte de Salazar e dos inúmeros telegramas de condolências que chegavam do estrangeiro, entre eles o de Isabel II de Inglaterra e do Generalíssimo Franco de Espanha. E do Papa Paulo VI, entre muitos outros. No dia 29 de junho, na capa surge um longo e já anunciado editorial – três colunas a toda a altura da página.É exaustiva a cobertura do velório de dois dias nos Jerónimos e do funeral. Mais de cem mil pessoas, afirma-se, terão passado junto à urna de Salazar. No dia 31, o DN relata a última viagem de Salazar – dos Jerónimos até àsua terra natal onde, “como havia manifestado em vida”, foi sepultado em campa rasa junto dos seus pais. Uma viagem acompanhada por milhares de pessoas, onde não faltou a emoção, principalmente de todos aqueles que nasceram e cresceram ouvindo o nome de Salazar, e como ele foi capaz de nos manter “fora de duas guerras, a de Espanha para onde nos queriam arrastar e a II Guerra Mundial”. É também nesse dia que surgem na capa do DN os nomes dos jornalistas responsáveis pelas reportagens – Adelino Alves, João Salvado, Carlos Pinto Coelho e Carlos Pina. As fotografias que nesses dias encheram o jornal foram de Alberto Santos e Acácio Franco. LUMENA RAPOSO
24/01/2017 23:32:52 Parte lll – Do ponto de vista, social Salazar, não agradou a todos, é um facto, mas era um político de imagem transparente e a maioria dos portugueses era seu apoiante e admirador. É prova desse apoio, as enormes multidões de homens e mulheres que enchiam a praça do Comércio para o ver e aplaudir, quado fazia os seus discursos. Aqueles que dizem mal dele e põem em causa o seu Governo deviam lembrar-se que mesmo havendo ‘fome e miséria’ (como dizem) foi nesta ocasião de ‘miséria’, que os seus pais ou avôs amealharam dinheiro e compraram os bens de que hoje se gozam… Talvez se não fossem os seus familiares, no tempo da dita ‘’fome e miséria’’ a amealhar e comprar esses bens, por exemplo, uma casa, provavelmente muitos tinha vivido numa ‘barraca’ e dificilmente (sobretudo agora) arranjariam dinheiro para a comprar. Há que raciocinar e não fazer juízos errados de um passado, pessoas e factos que não conheceram! Quando falarem de Salazar deviam ter em conta que foi graças a ele, à época, c/a sua inteligência e coragem, que salvou os portugueses de morrer à fome e horrores das guerras… por isso, deviam ajoelhar-se – e no dia do aniversário da sua morte – seria justo prestarem-lhe 1 minuto de silêncio em sua homenagem. No meu entender, por defeitos que tivesse (ninguém é perfeito), merece toda a nossa admiração e respeito. (Que se calem as más-línguas!) Outro dos fatores de relevo de Salazar foi a questão escolar e a criação de infraestruturas e organismos de previdência e solidariedade social. A par das chamadas ‘casas do povo’ (mais ligadas ao setor agrícola), foi criada a ‘Caixa de Previdência social’ para fins de solidariedade e pensões de velhice, que abrangia todas as classes sociais e cujo desconto ‘x%’ salarial, passou a obrigatório em 1965. Para o desenvolvimento escolar, Salazar mandou construir escolas em todas as cidades, vilas, aldeias, montes e até nas minas… Todos tinham direito à escola (ricos e pobres) mas o ensino não era obrigatório e muitas crianças, por razões de interesse familiar, viram-se impossibilitadas do frequentar! Os pais obrigavam os filhos (ainda crianças) a trabalhar – no Alentejo, alguns c/apenas 8/9 anos de idade já andavam atrás de um rebanho de ovelhas ou vara de porcos… No entanto, a maioria das pessoas andou na escola, fez o ensino primário (4ª classe) e sentindo-se preparados escolarmente a nível de leitura/escrita/matemática, deixavam a escola e dedicavam-se à aprendizagem de ‘ofícios’ (profissões) que muito contribuíram para o desenvolvimento rural, industrial e comercial. Outros (sem exclusões sociais) prosseguiam os seus estudos e ingressavam nos liceus, escolas comerciais/industriais e universidades, adquirindo outras habilitações e especializações mais técnicas e científicas, que lhes permitiu alcançar outros patamares mais elevados e bem remunerados no mercado de trabalho… Contrariamente ao que dizem os políticos dos pós 25/abril/74 e alguns ignorantes de hoje, no tempo de Salazar, muito embora alguns alunos se ficassem pela 4ª classe, não eram por isso analfabetos, antes pelo contrário, eram autênticos sábios - o ensino (logo na primária) era de alta qualidade - e só era analfabeto quem queria ou aqueles que os próprios pais impossibilitavam de frequentar a escola. (…)
24/01/2017 22:16:25 Obrigado Senhor João Gomes. O Senhor prometeu e cumpriu como era de esperar. A reabertura deste sitio tem interesse a nível nacional, mesmo para os não Salazaristas, porque aqui impera a Verdade. Reitero o agradecimento que tenho a certeza ser a opinião geral. Artur Silva – Santarém
23/01/2017 22:34:09 O bom filho à casa volta. É com enorme alegria, que hoje ao tentar aceder ao Obreiro, verifico que está novamente no activo. Salazar merece esta homenagem.
22/01/2017 18:58:28 A Obra de Salazar não se fica por aqui:
1) Bairro Social do Arco do Cego 2) Bairro Social da Madre de Deus 3) Bairro Social da Encarnação 4) Bairro Social de Caselas 5) Bairros para Polícias 6) Bairro de Alvalade 7) Aeroporto Internacional da Portela 8) Instituto Superior Técnico 9) Cidade Universitária de Lisboa 10) Biblioteca Nacional 11) Instituto Nacional de Estatística 12) Laboratório Nacional de Engenharia Civil 13) Metropolitano de Lisboa 14) Ponte Salazar 15) Captação e encanamento das águas do Alviela (comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques) 16) Plantação do Parque florestal de Monsanto 17) Estádio Nacional do Jamor 18) Estádio 28 de Maio 19) Auto estrada da Costa do Estoril 20) Hospital Escolar de Santa Maria 21) Instituto Ricardo Jorge 22) Instituto de Oncologia 23) Hospital Egas Moniz 24) Assistência Nacional aos Tuberculosos o que permitiu a obrigatoriedade do rastreio anual às populações estudantil, do Comércio e da Função Pública 25) Eletrificação da linha do Estoril 26) Exposição do Mundo Português que permitiu a criação da Praça do Império, hoje Sala de visitas de Lisboa. 27) Monumento aos Descobrimentos 28) Regularização da Estrada Marginal Lisboa-Cascais. 29) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão 30) Criação da Radiotelevisão Portuguesa incluindo a instalação das respectivas antenas retransmissoras necessárias para cobrir todo o território continental 31) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP) 32) Nova Casa da Moeda (no Arco do Cego)
Espalhadas pelo País e Ilhas Adjacentes:
33) Várias Escolas do Magistério Primário. 34) Escolas primárias do Plano dos Centenários em quase todas as Freguesias do País. 35) Liceus Normais em todas as capitais de Distrito. 36) Escolas Comerciais e Industriais espalhadas de Norte a Sul do País 37) Cidade Universitária de Coimbra (Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral e o reordenamento urbano envolvente) 38) Hospital de S. João no Porto 39) Laboratório de Física e Engenharia Nuclear (na Bobadela – Sacavém) para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação, tornando Portugal no 35º país do Mundo (à época) a dispor de tão moderno equipamento científico. 40) Ponte da Arrábida 41) Ponte Marechal Carmona 42) Construção dos grandes aproveitamentos hidroeléctricos com dezenas de grandes Barragens (por exemplo Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere e Tejo). 43) Construção de várias barragens para regadio e recreio, nomeadamente nas Beiras (como, por exemplo, na Vila de Soure)e por todo o Alentejo. 44) Melhoria geral de toda a rede Rodoviária Nacional. 45) Melhoria geral da Rede Ferroviária e modernização geral das viaturas do Caminho de Ferro. 46) Melhoria, ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional, Estações de Correios e Telecomunicações em geral. 47) Bases aéreas (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc.) 48) Base naval da Marinha (Alfeite) 49) Navio hospital “Gil Eanes” de apoio à Frota Bacalhoeira 50) Criação das Casas do Povo 51) Criação das Casas dos Pescadores 52) Construção e beneficiação de muitos e diversos Hospitais, (damos como ex. o Hospital Rovisco Pais (Leprosaria) na Tocha (com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha) aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito e o Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid (próximo de Coimbra) com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha, só para citar dois). 53) Plano de colonização interna que permitiu grandes desenvolvimentos agrários em vários pontos quase desabitados do País como, por exemplo, Pegões. 54) Construção de dezenas de Palácios da Justiça e remodelação de muitos Tribunais 55) Construção e remodelação de diversos Edifícios Prisionais e Prisões-escola 56) Construção da Central Termoelétrica do Carregado 57) Criação dos “Livros únicos” para o Ensino Primário e Secundário, o que proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época 58) Criação das Pousadas de Portugal espalhadas por todo o Território 59) Criação da FNAT 60) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA 61) Instituição da ADSE 62) Acolhimento fraterno e seguro a inúmeros refugiados de guerra dos quais se destaca o Sr. Caloust Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento, doou a Fundação com o seu nome, que tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses nos mais diversos ramos do Saber e da Arte.
E o resto do País e Províncias Ultramarinas?
(para memória futura)
21/01/2017 20:05:31 Nota da Presidência do Conselho de 5 de Junho de 1951, a propósito da sucessão presidencial, por morte do marechal Carmona, após 25 anos de governação na Presidência da República: … A morte do Marechal Carmona criou certamente um vazio difícil de preencher. O sentimento público tão geral e profundo, se foi a exteriorização excepcional de pesar pelo desaparecimento do homem e de elevado apreço pelo Chefe do Estado, traduziu também, a meu ver, séria preocupação pelo futuro da ordem de coisas que sob a sua direcção se criou. Esta preocupação é o facto político de maior relevo a ter presente nestas considerações. Não é o momento para esboçar o retrato do Presidente nem a mim me caberá fazê-lo. Evoco apenas da minha observação pessoal o que mais importa à compreensão dos factos – o exemplo e a lição. A nota dominante é que o exercício da Presidência não foi senão a projecção das virtudes da vida privada nos negócios do Estado. O povo tomou-o pela singeleza e afabilidade do trato, a bondade inata, a gentileza do porte, a desafectação total, o desprendimento dos interesses e das situações, a elegância das atitudes morais. Em ninguém se viu mais perfeita essa difícil e rara conciliação da humanidade na pessoa e da dignidade no poder. Tão frágil que a brisa ameaçava tombá-lo, tão forte que uma revolução o não podia subverter – nele claramente se via a imensa força dessa coisa delicada e inacessível que nos homens se chama a consciência. Sem mais experiência que a de breve e desagradável passagem pelo Governo e pelo antigo Parlamento, nem outra preparação que a que lhe advinha dos estudos militares e especialmente da história e da estratégia, tão afim da arte política no seu próprio penso como no consenso geral, deu as provas máximas de chefia pela prudência, a inteira consagração ao dever, o sentido do possível, a firmeza nas posições fundamentais. Naturalmente sujeito à interpretação vária dos factos e dos homens, refugiava-se na independência do seu próprio juízo e, achado o rumo, seguia-o até ao fim. Segui-lo-ia em quaisquer circunstâncias, as mais adversas, porque o dever para com a Nação não comportava para ele atenuantes no seu absoluto. E no entanto eram redutíveis a muito pouco os princípios norteadores da sua actuação, afinal recomendáveis urbi et orbi: na administração, a economia e a honestidade; no governo, a supremacia do interesse nacional; na política, a verdade e a justiça acima das conveniências; na sociedade, a benevolência para com todos, a caridade para com os fracos e desprotegidos da sorte. Com esta couraça moral, a força do poder só podia traduzir-se em acrescida realização do bem comum. (Discursos, volume 5º , pág. 12, 13 e 14).
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